segunda-feira, 29 de novembro de 2010

INICIADOS A: Bruno Ribeiro resolveu!

SC Beira-Mar, 1 - SC Covilhã, 0
(0-0, ao intervalo)

A equipa de iniciados do SC Beira-Mar conheceu, na manhã de domingo, inesperadas dificuldades para levar de vencida um adversário que, apesar de se encontrar na parte baixa da tabela classificativa, não perdia há 5 jornadas consecutivas. A vitória é inteiramente justa, mas o Sporting da Covilhã dificultou ao máximo a tarefa dos aveirenses, que não tendo realizado uma exibição ao nível do que são capazes, só conseguiram materializar o seu maior ascendente no jogo com um excelente golo, obtido já no decorrer da segunda parte, aos 48', por Bruno Ribeiro, que foi a figura desta partida.
Numa manhã fria, mas com muito sol, a equipa do SC Beira-Mar, neste jogo orientada por João Amaral, apresentou-se com:
Canha (gr); Bruno Reis (Sousa, int), Ricardo Pinto, Ricardo Esteves (Fábio, int) e Filipe Melo; Tiago Ramalho (cap), Sérgio (Lucas, 47') e Hugo Custódio; Steven (Nuno Abreu, 53'), João Miguel (Aurélio, int) e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Pedro Rafael (gr) e Yusuf.
A primeira parte foi inteiramente dominada pela equipa da casa, que só tem de queixar-se de si mesma para ter chegado ao intervalo com um nulo no marcador, tantas foram as oportunidades de golo criadas e não aproveitadas. A entrada do Beira-Mar foi forte e teve uns primeiros 20 minutos de razoável nível, mandando no jogo e criando situações de ataque pelos dois flancos, através da subida dos laterais. As primeiras situações de perigo surgiram por Hugo Custódio, primeiro num remate que saiu ao lado e, depois, com o guarda-redes covilhanense a opor-se com uma boa defesa à tentativa do criativo aveirense, após cruzamento de Filipe Melo e simulação de João Miguel, que deixou passar a bola. Steven, em jogada individual, conseguiu furar a defesa serrana mas, com o ângulo já muito fechado, acabou por rematar ao lado. Também João Miguel esteve perto do golo, mas o seu cabeceamento saiu por cima, não dando o melhor seguimento a mais um cruzamento de Filipe Melo. A procura do golo continuava e, aos 22', Hugo Custódio, que tal como a equipa não esteve ao nível a que nos habituou, tem nos pés soberana ocasião para inaugurar o marcador, mas o seu remate, descaído sobre a esquerda e só com a oposição do guarda-redes do Sporting serrano, leva a bola às malhas laterais.
A partir deste lance, a qualidade do nosso jogo foi baixando de nível, tornando-se pachorrento e mesmo mal jogado, aproveitando o nosso adversário para, esporadicamente, chegar junto da nossa área, ainda que o melhor conseguido tenha sido a conquista de um livre lateral e dois pontapés de canto.
O Beira-Mar voltou a entrar melhor na segunda parte, tendo Aurélio dado o primeiro aviso com um remate forte por cima da barra. Pouco depois, o mesmo jogador assiste Hugo Custódio, na zona da meia-lua, para um remate forte que levava o selo de golo, que não foi carimbado porque um defesa covilhanense substituiu o seu guardião e safou sobre a linha de golo. Foi o prenúncio para o golo, que chegaria aos 48', por Bruno Ribeiro, através de um remate de ressaca, forte e colocado, desferido da meia-lua, que não deu qualquer hipótese de defesa ao guarda-redes do Covilhã, que não teve, desta vez, ninguém que o ajudasse a impedir o 1-0.
Alcançada a vantagem, a equipa do Beira-Mar poderia ter chegado a novo golo, mas Steven, em jogada pela direita, rematou mais uma vez torto e também Fábio, de cabeça, atirou por cima após a marcação de um pontapé de canto. À medida que o tempo de jogo ia avançando, a qualidade do futebol dos auri-negros ia baixando, com a equipa aveirense a recuar inexplicavelmente no terreno, talvez na defesa inconsciente de um resultado que era escasso e face às dificuldades encontradas para chegar ao golo da tranquilidade. Apesar de continuar a a ter mais posse de bola, a equipa do Beira-Mar não conseguia fazer a diferença no último terço do terreno, falhando sempre no passe decisivo.
Pelo contrário, a equipa adversária ia aumentando os seus níveis de confiança e acreditou que poderia chegar ao golo do empate. A verdade é que pairou, até final, a incerteza no resultado, pois uma vantagem tangencial não dá segurança a ninguém. E, perto do final, o Sporting da Covilhã dispôs mesmo daquela que seria a sua melhor oportunidade em todo o jogo, quando, na sequência de um canto, um jogador serrano rematou para a baliza, com Canha batido, tendo o golo sido evitado por Ricardo Pinto, em cima da linha fatal.
Em resumo, o Beira-Mar ganhou mais 3 pontos, num jogo interessante, nem sempre bem jogado, perante um adversário que evoluiu bastante desde o jogo da primeira volta, em 12 de Setembro, ganho confortavelmente, por 1-5, pelos aveirenses. Ao contrário do Covilhã, a equipa auri-negra tem denotado alguma quebra, que acaba por ser normal face ao planeamento feito para a época. Enquanto que há equipas que fazem um percurso ascendente, começando mal e melhorando ao longo da época, o Beira-Mar entrou forte no campeonato, passa agora por uma fase de algum sub-rendimento, esperando-se a inversão desta tendência, por forma a acabar a 1ª fase e iniciar a 2ª (onde esperamos estar) outra vez na máxima força.
A arbitragem do Sr. António Nogueira, da AF Porto, com alguns pequenos lapsos, pode considerar-se globalmente positiva.

Balanço da jornada: Juniores não perdem há quase dois meses!

Com a vitória alcançada em Espinho, a equipa de juniores do SC Beira-Mar elevou para 8 a série de jogos consecutivos que leva sem perder, merecendo, por esse facto, as honras da jornada. Com um saldo de 8 vitórias, 1 empate e 1 derrota, o fim-de-semana da Academia não trouxe grandes surpresas, embora o empate dos juvenis em casa e a derrota, no campeonato distrital, dos juniores B, sejam resultados que ninguém quereria obter no lançamento dos respectivos jogos.
Imperturbáveis continuam as equipas de infantis A e benjamins B que somaram mais 3 vitórias nesta jornada, mantendo o impressionante registo de 100 por cento de triunfos.
Veja agora o quadro completo dos resultados alcançados pelas nossas equipas:

COMENTÁRIO
JUNIORES: Foi em 2 de Outubro que a equipa de António Luís perdeu pela última vez, na sua deslocação a São João da Madeira. A partir daí, 8 jogos realizados sem perder, mantendo bem vivas e legítimas as pretensões a um difícil lugar de acesso à luta pela subida, na 2ª fase do campeonato nacional da 2ª divisão. Não era fácil a deslocação a Espinho, como comprova o resultado tangencial de 1-2, mas o obstáculo foi contornado e o 3º lugar ficou agora a uma distância mais curta (2 pontos).
No campeonato distrital, também se adivinhava muito difícil a visita ao Recreio de Águeda, onde uma vitória poderia relançar a luta por um lugar de acesso à série dos primeiros. Num jogo que conseguimos equilibrar, a vitória pendeu, contudo, para os donos do terreno (1-0), deixando os auri-negros numa situação que já não dá muitas esperanças em atingir o 5º lugar, agora a 9 pontos de distância. Resta continuar a lutar nos próximos jogos, na dignificação do emblema e na procura de melhorar a qualidade do futebol praticado, quer individual, quer colectivamente.
JUVENIS: Um "tiro no pé", é o que pode representar o empate (1-1) cedido em casa frente ao Académico de Viseu, um jogo em que era absolutamente necessário ganhar, sob risco da equipa de Aguinaldo Melo ver reduzida ao mínimo a sua margem para errar em jogos futuros. Os auri-negros mantêm-se, ainda, acima da "linha de água", mas o 7º lugar salvador é agora repartido pontualmente com a Oliveirense, prevendo-se uma luta acesa entre estas duas equipas do mesmo distrito.
INICIADOS: Esta semana, as honras da jornada vão para a equipa B, que tinha um jogo de primordial importância com um seu adversário directo na luta pelo acesso à série dos primeiros, na 2ª fase do campeonato distrital da 1ª divisão. A vitória caseira, por 2-0, sobre o Águeda, originou uma troca de lugares na classificação, com os auri-negros a ascenderem ao desejado 5º lugar, ultrapassando os bairradinos, sobre os quais têm, agora, 1 ponto de vantagem.
No campeonato nacional, a equipa de Alberto Raínho e João Amaral cumpriu os requisitos mínimos e venceu tangencialmente, por 1-0, o Sporting da Covilhã, num jogo em que os serranos mostraram em Aveiro as razões dos melhores resultados obtidos nas últimas jornadas e que os fizeram sair da zona de despromoção.
INFANTIS A: Começam a não ser notícia os êxitos das equipas deste escalão, que, semana após semana, nos vão habituando a vitórias e mais vitórias. Nesta jornada, os 0-4 em Oiã e os 10-0 obtidos em casa frente ao Valonguense, são mais dois exemplos de um percurso imaculado dos nossos sub-13 no campeonato distrital.
INFANTIS B: Os co-líderes da série E tinham um jogo extremamente fácil nesta jornada, onde defrontavam o último classificado, não sendo de esperar outra coisa que não fosse uma vitória do Beira-Mar por muitos golos. 20-0 foi o resultado final, face à simpática equipa do N.E.G.E., que não ofereceu, com efeito, qualquer tipo de resistência perante a superioridade aveirense.
BENJAMINS A: Apenas um jogo foi realizado neste escalão, com o Beira-Mar a receber e a vencer, naturalmente, o Eixense, por 4-0, não constituindo o resultado qualquer espécie de surpresa.
BENJAMINS B: Também nos sub-10 só houve um jogo nesta jornada (a outra equipa folgou), ganho, como já se aguardava, pela equipa do Beira-Mar. Os líderes da série F recebiam o Mourisquense e fizeram valer o estatuto de comandantes para se imporem por categóricos 5-1.

JUVENIS: Golos, precisam-se!

SC Beira-Mar, 1 - Académico Viseu FC, 1
(1-0, ao intervalo)

Pela segunda semana consecutiva, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu pontos na luta com dois adversários directos e em condições em tudo semelhantes, não conseguindo, em ambos os jogos, manter a vantagem alcançada no marcador e acabando por deixar os seus adversários chegar ao empate através da marcação de grandes penalidades. Foi assim há oito dias em Oliveira de Azeméis e o "filme" voltou a repetir-se ontem, no Estádio Mário Duarte, na partida disputada frente ao Académico de Viseu. A partida com os viseenses deixa uma enorme amargura nos beiramarenses, que dispuseram de inúmeras situações flagrantes para terem resolvido o jogo a seu favor, podendo ter "matado" o jogo na primeira parte, quando venciam por 1-0, ou já depois de os academistas terem chegado ao 1-1, no período complementar. Em qualquer dos meios tempos, o segundo golo não surgiu e o resultado final acaba por castigar a ineficácia finalizadora dos aveirenses, premiando a bem organizada equipa do Académico de Viseu, que tem sido, neste campeonato, uma verdadeira "besta negra" do Beira-Mar (5 pontos "roubados"). A verdade é que se torna muito difícil ganhar jogos, falhando as oportunidades que a equipa aveirense tem falhado em várias ocasiões e disso os adversários não têm nenhuma culpa.
Para tornar ainda mais triste a fria manhã de domingo, e nisso os academistas estão irmanados connosco, há a lamentar um lance acidental entre Rafa e um jogador academista, que chocaram as cabeças com alguma violência, tendo havido necessidade de os transportar ao hospital de Aveiro, onde permaneceram longas horas em observação, provocando muita preocupação e ansiedade em quem viveu a situação de perto. Aos dois atletas, e permitam-nos uma palavra particular para o Rafa, desejamos uma rápida e completa recuperação. Força, aí campeões!
Foram os seguintes os atletas eleitos por Aguinaldo Melo para a partida com o Académico de Viseu:
Samuel (cap); João Rui, Manuel, João Rafael e Bruno Filipe; André Silva, Diogo M. Carvalho e Rafa (Rúben Marques, 50'); Marc, Ricardo Tavares (Tiago Gomes, 63') e Danny.
Suplentes não utilizados: Hugo (gr), Diogo H. Carvalho, Henrique, Balacó e João Valente.
O jogo começou, praticamente, com uma excelente ocasião para o Beira-Mar se adiantar no marcador, quando estavam decorridos apenas 2' de jogo, com o golo a ser negado pelo guardião academista Popó, que esteve em particular evidência nesta partida. Na sequência de uma boa circulação de bola por parte da equipa da casa, Bruno Filipe executa um bom cruzamento da esquerda, proporcionando a Marc um remate em arco que é superiormente defendido pelo guardião viseense para canto.
Este lance, contudo, não teve sequência e seguiu-se um longo período de equilíbrio, com a bola a ser jogada quase sempre longe das balizas. Via-se um Académico muito bem organizado no modo como defendia, dificultando a tarefa do Beira-Mar, que não conseguia fazer circular a bola com muito à-vontade, devido, em grande parte, a uma pressão ligeiramente alta exercida pela equipa viseense.
Só a partir do meio da primeira parte o Beira-Mar começou a exercer algum ascendente e isso depressa se traduziu em lances de perigo junto da baliza do Académico viseense. Aos 22', o Beira-Mar dispõe, na mesma jogada, de duas soberanas oportunidades para chegar ao golo, que só não aconteceu por autêntico "milagre". O lance é muito bem gizado pela direita do ataque aveirense, com Rafa a ir à linha e a cruzar para o meio, onde surge Marc a rematar à queima-roupa, para uma primeira defesa por instinto de Popó (impressionante!) e a esbanjar incrivelmente a recarga, atirando por cima da barra sem ninguém a defender os postes (inacreditável!).
Aos 25', nova oportunidade para os auri-negros, que finalmente criavam um caudal ofensivo capaz de fazer chegar a equipa ao golo. Rafa está outra vez na jogada, com o cruzamento a surgir, desta feita, do lado esquerdo, com um defesa viseense a desviar de cabeça para a sua baliza, fazendo a bola sair rente ao poste esquerdo. Estes avisos culminariam no golo inaugural, que surgiu aos 32', com Danny, do "meio-da-rua", a decidir-se por um pontapé directo à baliza, com a bola a descrever um arco pronunciado e a sobrevoar o guardião academista, que foi surpreendido pelo disparo e não conseguiu evitar o 1-0.
Este era o melhor período do Beira-Mar no jogo e os auri-negros, aproveitando a embalagem que o golo lhes dera, poderiam ter sentenciado a partida ainda antes do intervalo, tivessem os seus jogadores concretizado as oportunidades flagrantes que tiveram ao seu dispôr. Aos 37', na sequência de uma bela jogada de futebol colectivo, Ricardo Tavares faz um cruzamento da direita para a pequena área, proporcionando um cabeceamento a Marc que saiu ao lado. A primeira parte acabava com o Beira-Mar claramente por cima e, aos 38', mais uma defesa incrível de Popó (só visto!), negando por instinto o golo a Marc, que cabeceia na cara do guardião academista uma bola surgida de um cruzamento da esquerda de Danny.
A velha máxima do futebol - quem não marca arrisca-se a sofrer - haveria de aplicar-se logo no início da segunda parte, com o Académico a chegar à igualdade, aos 43', na transformação de uma grande penalidade indiscutível, mas cujo lance foi precedido de uma irregularidade não assinalada pelo árbitro, que não viu o jogador academista jogar a bola com a mão.
A equipa do Beira-Mar acusou o golo e passou a actuar de forma algo nervosa, situação que ainda mais se agravou com a saída, aos 50', de Rafa, vítima da lesão já referida. Estas ocorrências fizeram o Beira-Mar perder o fio condutor do jogo com que tinha acabado a primeira parte e Samuel, aos 58', negaria mesmo novo golo ao Académico, desviando para canto um remate cruzado da direita, desferido por um adversário que surgiu livre de marcação após cruzamento do lado contrário.
Este lance como que despertou a equipa da casa, que partiu, finalmente, em busca da vitória, que só não aconteceu devido à conjugação de uma série de factores que fazem parte de um jogo de futebol - guarda-redes em dia sim, avançados em dia não e a sorte que umas vezes protege uns e desampara outros. É disso exemplo o lance, aos 60', em que Marc recolhe a bola na área viseense e remata de pronto para uma defesa (mais uma) inacreditável do guarda-redes forasteiro, que nega mais um golo, defendendo com o pé para canto. Popó voltaria a ser o salvador da sua equipa, aos 67', quando Tiago Gomes, entrado minutos antes, lhe surgiu pela frente, com a bola controlada, ganhando este duelo o guardião academista, que faz mais uma defesa de recurso, quando o avançado auri-negro procurou desviar a bola para a baliza, negando, desta forma, um golo que já estava quase a ser festejado. Carregava o Beira-Mar e, aos 75', um cruzamento teleguiado de João Rui encontra Danny, solto no centro da área, com o extremo aveirense a elevar-se muito bem para um cabeceamento, feito sem oposição, que rasou o travessão. O manancial de oportunidades perdidas terminaria, aos 78', com a derradeira hipótese que os auri-negros tiveram para desfazer a igualdade. A jogada é excelente, pela esquerda, com Tiago Gomes a evitar vários adversários e a dar atrasado, tirando o guarda-redes da jogada, para Danny, que falha o golo à boca da baliza, com a bola a ser desviada para canto por um defesa viseense, passando milagrosamente a roçar o poste. Incrível!
Resultado lisonjeiro para o Académico de Viseu, que, sendo uma equipa que revelou alguma organização, teve em Popó o seu grande esteio e foi protegida pela "estrelinha" que é necessária para ganhar jogos, ou, pelo menos, para não os perder. Dois pontos foram quantos o Beira-Mar perdeu e, pior do que isso, só o drama vivido pelo Rafa e pelo seu colega de infortúnio viseense. Melhores dias virão.
Não temos sorte com os árbitros que nos apitam os jogos com o Académico de Viseu mas, deste facto, o clube viseense não tem qualquer responsabilidade. Com efeito, não gostámos da arbitragem do Sr. José Pedro Laranjeira, da AF Coimbra, ainda que não lhe imputemos directamente a responsabilidade pelo semi-desaire auri-negro. Mas a sua gritante dualidade de critérios (deixou seguir uma mão na bola de um jogador viseense no lance da grande penalidade e anulou, na segunda parte, um golo a Danny, alegando mão na bola do avançado aveirense), a penalização permanente do Beira-Mar em lances duvidosos e a falta de bom-senso nos 3 minutos que deu de compensação, quando o jogo esteve mais tempo parado só no lance em que os dois jogadores já referidos chocaram de cabeça, são motivos mais do que suficientes para lhe atribuirmos nota negativa e para desconfiarmos da sua neutralidade.

domingo, 28 de novembro de 2010

BENJAMINS A "A": Acordar só na segunda parte...

SC Beira-Mar "A", 4 - GD Eixense, 0
(0-0, ao intervalo)

Efectivamente a nossa equipa entrou apática no jogo e nada fez na primeira parte para justificar outro resultado que não o empate a zero. Ao invés, entrámos muito bem no segundo tempo e de imediato nos colocámos em vantagem no marcador. A partir daqui, mantivemos um ritmo elevado no jogo e nunca mais perdemos o controlo do mesmo, tendo conseguido marcar por mais trés vezes, acabando por obter uma vitória justa.
Estiveram neste jogo: Álvaro; Mário; Diogo Silva; Vieira; Rui; Samuel; Alain; Antonio Melo; Afonso; Tiago; Henrique e Miguel.
Marcaram:- Afonso (2); Melo e Henrique.

BENJAMINS B "B": Reviravolta na 2ª parte afasta susto

SC Beira-Mar "B", 5 - UD Mourisquense, 1
(1-1, ao intervalo)

A equipa de Benjamins B do Beira-Mar continua a somar por vitórias todos os jogos realizados até ao momento depois de ontem ter derrotado o Mourisquense, por 5-1, na jornada de abertura da segunda volta do campeonato distrital da Associação de Futebol de Aveiro. Apesar dos números confortáveis, a vitória só se viria a confirmar na segunda parte, perante um adversário aguerrido, que aproveitou a velocidade dos seus jogadores mais adiantados para colocar alguns problemas à equipa auri-negra. As maiores dificuldades foram sentidas na primeira parte, período em que o Beira-Mar se apresentou algo desconcentrado e sem rigor nas marcações. Depois de ameaçar numa grande penalidade desperdiçada, o Mourisquense adiantou-se mesmo no marcador e foi só perto do fim da etapa inicial que a formação aveirense chegou à igualdade. O intervalo acabou por fazer muito bem aos nossos meninos que reentraram em campo com outra postura, sem permitir veleidades aos jogadores mais perigosos da equipa de Mourisca do Vouga. Mais rigoroso nas marcações e apostando num futebol colectivo, o Beira-Mar empurrou a equipa do Mourisquense para o seu meio-campo, assumiu as rédeas do jogo e partiu para a conquista de uma vitória tranquila. Os golos foram surgindo com naturalidade, como consequência lógica do reforço dos níveis de concentração e de atitude da jovem equipa auri-negra que, assim, somou mais um triunfo que reforça a sua condição de líder da prova.

O Beira-Mar alinhou de início com:
João Luís, Bruno Duarte, Pipe, Tiago Gomes (cap), Gonçalo, Kiko e João Baptista.
Na primeira parte jogaram ainda: António, Tiago Pinheiro, Gonças, Pedro António e António.
Na segunda parte, o Beira Mar entrou com:
Lourenço, Gonças, Pipe, Gonçalo, Pedro António, António e João Baptista.
Jogaram ainda: Tiago Pinheiro, Kiko, Tiago Gomes e Bruno Duarte.
Golos: António (2), Gonçalo, Pipe e Pedro António.

INFANTIS B: Vitória com atraso do árbitro e dos golos…!

SC Beira-Mar, 20 - N.E.G.E., 0
(10-0, ao intervalo)

Num jogo que se antevia ser um treino activo e com um desfecho de mais uma goleada para os aveirenses, conseguimos marcar 20 golos (10 em cada parte), contudo, ficaram muitos mais por alcançar, pois o colectivo nunca funcionou verdadeiramente e só a espaços se produziu bom futebol, apesar das muitas fragilidades do adversário a quem na 1ª volta se havia ganho por 26-0 e num terreno pelado.
A destacar os 6 golos marcados pelo João Bernardo, alguns de belo efeito e os 4 apontados pelo Fábio, bem como as raras defesas que os nossos guarda-redes tiveram que realizar durante todo o jogo, embora na 2ª parte tivessem tido um pouco mais de trabalho.
Jogo no campo do Seminário, que começou com algum atraso em virtude da chegada tardia da "equipa" de arbitragem, que era composta por um único árbitro e teve como auxiliar o prof. António Luís.
Participaram na equipa do SC Beira-Mar, por ordem numérica, os seguintes jogadores: 2-Daniel; 6-Diogo; 8-Rui; 9-João Bernardo (cap.); 10-Tomás; 11-Peralta; 12-Bruno; 15-Pina; 16-Kikas; 17-Júnior; 20-Fábio e 24-David.
Os misters Teles, Pedro e João, apresentaram de início: David (GR), Daniel, Diogo, Tomás, Peralta, Pina e Júnior.
Jogaram ainda na 1ª parte: Fábio, Kikas, João Bernardo (cap) e Rui.
Na 1ª parte marcaram os seguintes jogadores: Júnior - 2 (5’ e 12’); João Bernardo - 2 (18’ e 19’); Rui - 2 (27’ e 29’); Diogo (3’); Pina (10’); Fábio (25’) e Kikas (26’).
Na 2ª parte, iniciaram a partida: David (GR), Diogo, Rui, João Bernardo, Kikas, Júnior e Fábio.
Entraram ainda na 2ª parte: Peralta, Pina, Tomás, Daniel e Bruno (GR).
No 2º período do jogo, os marcadores de serviço foram: João Bernardo - 4 (17’, 18’, 21’ e 28’); Fábio - 3 (5’, 8’ e 11’); Diogo - 2 (1’ e 7’) e Daniel (24’).
Numa manhã de sábado muito frioenta, ficam os 20 golos marcados, contudo é preciso “treinar” com outro empenho para alcançar os objectivos finais!

sábado, 27 de novembro de 2010

INFANTIS A "A": De vitória em vitória...

SC Beira-Mar "A", 10 - AD Valonguense, 0
(5-0, ao intervalo)

Num jogo em que o adversário apenas na segunda parte conseguiu chegar à baliza do Beira-Mar, a equipa auri-negra venceu folgadamente a AD Valonguense, por 10-0, com 5 golos obtidos em cada meio tempo, cumprindo mais um marco no caminho que a há-de levar à série dos primeiros.
No Campo do Seminário, a equipa do SC Beira-Mar apresentou neste jogo os seguintes atletas:
Pouseiro (gr) (Henrique, na 2ª parte); Leo (cap) e Miguel Morgado; Miguel Anjos, Gil e Gonçalo; Adriel.
Ainda jogaram: Vítor Hugo, Marcelo, André e João Claro (infantil B).
Cedo a equipa da casa deu mostras de ser claramente superior ao seu opositor e a coroar a sua melhor entrada, logo aos 2', Adriel coloca o Beira-Mar em vantagem, fazendo o 1-0. O jogo era praticamente de um só sentido e já depois de terem perdido algumas boas ocasiões para ampliar o marcador, nomeadamente através de Adriel, o Beira-Mar elevou para 2-0, aos 7', por Miguel Anjos, que surgiu isolado pela direita e não perdoou à saída do guarda-redes. O mesmo jogador, aos 9', viu o guardião do Valonguense negar-lhe mais um golo, com uma grande defesa, mas o 3-0 acabaria mesmo por chegar, no minuto seguinte, na sequência de uma excelente jogada de ataque dos auri-negros, com um passe a rasgar de Miguel Morgado a colocar Gonçalo isolado, sobre a esquerda, com o extremo beiramarense a fazer o golo com um indefensável remate forte e cruzado.
Com uma margem já bem confortável no marcador, os pupilos de Ricardo Pinheiro partiram para uma fase do jogo em que construíam e desperdiçavam oportunidades de golo quase à média de uma por minuto. Gil, em posição frontal, aos 12', a passe de Miguel Morgado e Adriel, aos 15', completamente sozinho na área, rematam à figura do guarda-redes do Valonguense. Miguel Morgado, aos 16', com um remate cruzado que saiu ao lado e novamente Adriel, aos 17', ao deixar fugir a bola, quando isolado por soberbo passe de Vítor Hugo, também não teriam melhor sorte e enjeitariam igualmente situações para aumentar o "score".
O 4-0 só chegaria mesmo, aos 21', por Marcelo, à boca da baliza, após um canto marcado ao segundo poste, com assistência de cabeça de Adriel. No minuto seguinte o Beira-Mar fechou a contagem da 1ª parte e faria o 5-0, aquele que foi talvez o melhor golo da tarde. Gil faz uma das suas aberturas teleguiadas, na direita, onde surgiu Vítor Hugo a desferir um colocado e potente remate, que não deu qualquer hipótese de defesa ao excelente guarda-redes forasteiro. Grande golo!
Até ao descanso, referência ainda para um remate de fora da área de Marcelo, aos 28', após uma boa jogada colectiva, com a oposição do guardião contrário, que defendeu muito bem e para mais uma "bomba" de Vítor Hugo, outra vez da direita, com a bola, desta vez, a roçar o poste. Nota também para o primeiro canto conquistado pelo Valonguense em cima do apito para o intervalo e para o facto dos visitantes não terem feito nenhum remate à baliza neste período, que foi de descanso para o Paulo Pouseiro.
Na segunda parte, ainda que os resultados práticos tenham sido os mesmos (mais 5 golos sem resposta para o Beira-Mar), a equipa do Valonguense acercou-se mais da baliza dos aveirenses, agora à guarda de Henrique e, logo no primeiro minuto do período complementar, fez o seu primeiro remate e conquistou mais um canto. Apesar desta melhoria na performance adversária, continuava a ser o Beira-Mar a ter o domínio e o controlo do jogo, com Gonçalo a responder de imediato e a pôr mais uma vez à prova o guarda-redes de Valongo, que defendeu o seu remate com muita classe. Os visitantes, no entanto, estavam mais atrevidos e, pouco depois, aos 32', criam mesmo a sua primeira oportunidade para atenuar a diferença no marcador. Neste início de parada e resposta, coube a Adriel, aos 33', ter mais uma ocasião para marcar de novo, mas mais uma vez o extraordinário guarda-redes contrário se opôs com uma excelente defesa. Este aparente equilíbrio no início do segundo período seria desfeito, aos 34', com o 6-0, obtido por Miguel Anjos numa recarga efectuada com um golpe de cabeça. Este golo embalou de novo os auri-negros para uma boa produção atacante e Adriel, aos 35', isola-se mas atira com estrondo à barra. Miguel Anjos, aos 36', também desperdiçaria uma boa oportunidade, quando foi isolado por um passe a rasgar de Gil, optando pelo remate pronto, que o guarda-redes defendeu mais uma vez, quando tinha margem para ter progredido e finalizado com maior certeza. Aos 37', após um lançamento de Henrique, Adriel ganha a posição ao defesa, fica na cara do guarda-redes, mas o seu "chapéu" sai ligeiramente alto. Era o prenúncio para o 7-0, que chegaria aos 39', num golo fácil de Adriel, obtido à boca da baliza, mas com o mérito a ir todo para Gonçalo, que, depois de se ter apercebido do adiantamento do guardião contrário, remata de longe ao poste, recupera ainda a bola e oferece o golo ao seu colega de equipa, que se limita a encostar. No minuto seguinte, Adriel perde oportunidade flagrante para fazer "hat-trick", surgindo isolado na cara do guarda-redes, com tempo para tudo, mas alguma displicência permite a defesa para canto do guarda-redes do Valonguense. Na marcação do pontapé de canto, o goleador aveirense redime-se da falha anterior e, com uma entrada fulgurante de cabeça, fixa o resultado em 8-0.
Henrique, aos 42', teria oportunidade de fazer aquilo que não foi proporcionado a Pouseiro durante a primeira parte, e executa uma excelente defesa, mantendo invioláveis as suas redes na sequência da marcação de um livre frontal. A resposta viria por Gonçalo, aos 44', num golo de excelente execução técnica, surgindo solto na esquerda, a passe de Adriel, e "picando" a bola sobre o guarda-redes para o 9-0.
O jogo, a partir daqui, decaiu bastante de qualidade e o resultado definitivo de 10-0 viria a ser fixado já bem perto do final, aos 59', através do oportuno André. Vítor Hugo, aos 60', com mais um potente remate, ainda proporcionaria uma grande defesa ao recém-entrado guardião suplente do Valonguense, mas o resultado não sofreria mais alterações.
O resultado diz quase tudo, a superioridade da equipa do Beira-Mar foi evidente, nem precisou de uma exibição ao nível dos seus melhores dias para chegar à goleada e valeu à simpática e briosa equipa do Valonguense a excelente actuação do seu guardião, que tem , efectivamente, "pinta" de guarda-redes, para evitar males maiores.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Agenda fim-de-semana: Novos testes importantes para juniores e juvenis

Numa jornada aparentemente tranquila para as equipas dos escalões de futebol de 7, é nos jogos da variante de 11 que se concentram as principais atenções do próximo fim-de-semana, em especial nos compromissos que juniores e juvenis vão cumprir nas respectivas provas nacionais que disputam. Quer a deslocação dos sub-19 a Espinho, quer a recepção dos comandados de Aguinaldo Melo ao Académico de Viseu, correspondem a partidas onde se joga muito do futuro de ambas as equipas em termos da prossecução dos seus objectivos. Também nas provas distritais, juniores e iniciados, curiosamente defrontando o mesmo adversário (Recreio de Águeda), disputam jogos onde estará em causa muito daquilo que poderá ser a sua participação na 2ª fase da prova - série dos primeiros ou série dos últimos.
Segue o quadro completo de jogos onde, para além dos encontros a disputar nos próximos sábado e domingo, constam também as partidas que juniores e juvenis têm marcadas para o feriado da próxima quarta-feira, dia 1 de Dezembro, jogos igualmente de extrema importância, tendo em conta a fase crucial que os respectivos campeonatos nacionais estão a atravessar.


Análise prévia da jornada

JUNIORES A: A equipa do Beira-Mar, que não perde há 7 jornadas consecutivas, inicia a 2ª volta do campeonato com uma deslocação a Espinho, adversário que perdeu tangencialmente (1-0) na primeira volta, na visita ao "Mário Duarte". É muito importante que esta série invicta dos auri-negros se prolongue e, se possível, que isso aconteça com uma vitória, mas o desafio será muito mais difícil do que a posição classificativa (antepenúltimo lugar) dos "tigres" da Costa Verde deixa transparecer. Será necessária uma actuação dos auri-negros ao seu melhor nível para que o regresso a Aveiro seja feito com os 3 pontos na bagagem.
Aparentemente mais fácil será o jogo do feriado de 1 de Dezembro, quarta-feira, dia em que também se realizará uma jornada do nacional da 2ª divisão. Mas convém ter presente que o Cinfães, penúltimo classificado da prova, impôs-nos um empate no jogo da primeira volta e poderá querer repetir a "graça" na visita a Aveiro.
JUNIORES B: Afundada num tristonho 9º lugar da classificação e a 6 pontos da chamada "linha de água", não tem tarefa fácil a equipa de juniores do SC Beira-Mar na próxima jornada do campeonato distrital, com uma deslocação ao sempre complicado terreno do Recreio de Águeda, equipa que segue actualmente no 4º lugar da prova, mas que não está ainda a salvo de um qualquer percalço. Que até poderia acontecer no jogo de sábado, já que uma vitória dos aveirenses, difícil mas não impossível, encurtaria a distância entre as duas equipas para apenas 3 pontos e voltaria a deixar tudo em aberto.
JUVENIS: Também os sub-17 têm uma jornada dupla marcada para domingo e quarta-feira. Numa altura em que o campeonato nacional entrou numa fase decisiva (faltam 8 jogos para o final da 1ª fase), a equipa do Beira-Mar enfrenta 2 adversários que se encontram atrás de si na classificação, pelo que deverá aproveitar estas oportunidades para somar mais alguns pontos, o mesmo é dizer, somar vitórias. Académico de Viseu, em Aveiro, e Vigor Mocidade, em Coimbra, são, no entanto, rivais que espreitam ainda uma oportunidade para se chegar aos lugares de fuga à despromoção, pelo que os jogos serão de grau de dificuldade elevado e o êxito só acontecerá se todos estiverem unidos em torno do mesmo objectivo - ganhar.
INICIADOS A: A equipa de Alberto Raínho tem, no Estádio Mário Duarte, um jogo em que se apresenta claramente como favorita, defrontando um adversário a quem bateu, no jogo da 1ª volta, na Covilhã, por claros 1-5 e que está em posições de luta pela fuga à despromoção às provas distritais. Mas atenção, o Sporting serrano, depois de 8 derrotas consecutivas nos primeiros 8 jogos do campeonato, não perde há 5 jornadas consecutivas, tendo obtido todos os 13 pontos que amealhou até agora precisamente nestes jogos. É, pois, de desconfiar deste adversário, que deverá estar muito diferente daquele que os aveirenses encontraram na 1ª volta. Como costuma dizer-se, cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém...
INICIADOS B: O embate entre Beira-Mar e Águeda, marcado para o relvado secundário do Estádio Mário Duarte, é um jogo de muita importância para as duas equipas, que se encontram separadas na classificação por apenas 2 pontos e que lutam, ombro a ombro, por um 5º lugar que dá acesso à série dos primeiros na 2ª fase da prova. De momento, são os bairradinos que dispõem dessa vantagem, mas os comandados de Edmundo Ferreira terão, neste jogo, soberana oportunidade para inverterem as posições, pelo que se pede uma vitória auri-negra.
INFANTIS A: Dizer que as equipas sub-13 do SC Beira-Mar têm realizado um passeio nesta fase da prova é, sem dúvida, uma expressão exagerada, mas que a sua superioridade, traduzida em 100 por cento de vitórias, tem sido incontestada, isso já é uma realidade. E assim deve continuar na próxima jornada, com Valonguense, de visita ao Campo do Seminário, e Oiã, anfitrião dos auri-negros, a nos parecerem incapazes de contrariar o favoritismo das equipas aveirenses.
INFANTIS B: Um jogo tranquilo é o que espera a equipa de Pedro e João Teles no próximo sábado, antes dos embates que se afiguram como decisivos nesta série, no que ao apuramento para a série dos primeiros diz respeito. Mas, para já, o jogo com o N.E.G.E., último classificado sem qualquer ponto conquistado e já com 122 golos sofridos (média superior a 15 golos por jogo), funcionará como um treino activo e irá traduzir-se, restam poucas dúvidas, em mais uma goleada para os aveirenses.
BENJAMINS A: Só uma das equipas deste escalão competirá (série G) neste início de 2ª volta e este facto, porventura, reforçará ainda mais o favoritismo do Beira-Mar na recepção ao Eixense, adversário a quem já batemos, na primeira volta, por folgados 0-6. Espera-se mais uma vitória auri-negra, com maior ou menor dificuldade.
BENJAMINS B: Também nos sub-10, uma das equipas folgará nesta jornada, pelo que só na série F os auri-negros estarão em acção. E o que se disse para o jogo dos benjamins A, aplica-se ao jogo dos benjamins B, que recebem o Mourisquense e deverão fazer valer o seu estatuto de líderes para repetirem a vitória alcançada na 1ª volta, na Mourisca, ainda que os números (1-12) possam ser difíceis de igualar.
TRAQUINAS A: A equipa de Daniel Esteves e Luís Malta estará de folga nesta jornada, mas os 5 pontos de avanço que tem para o segundo classificado vai permitir-lhe, mesmo não jogando, manter o estatuto de comandante no final do próximo fim-de-semana.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Balanço da jornada: Infantis B colam-se ao Avanca no comando da classificação

Fim-de-semana globalmente positivo para as equipas da Academia, tendo sido obtidas 8 vitórias, 2 empates e 2 derrotas nos 12 jogos disputados pelas nossas equipas. O futebol de 7 teve uma jornada 100 por cento vitoriosa, com triunfos em todos os 7 jogos realizados. Já o futebol de 11 contou com uma prestação menos conseguida, apenas com os iniciados A a saírem vitoriosos do seu confronto. Mas, se os empates obtidos pelos juniores e, sobretudo, pelos juvenis, nos respectivos campeonatos nacionais, podem considerar-se resultados minimamente positivos, já as derrotas de juniores e iniciados, nas provas distritais, foram bastante penalizadoras para as aspirações de ambas as equipas.
Destaque para a equipa de infantis B, que aproveitou a derrota do líder da sua série para se colar ao Avanca no comando da classificação. Uma nota ainda para os benjamins B, cujas equipas terminaram a 1ª volta do campeonato distrital apenas com vitórias no currículo, feito que os infantis A já tinham registado.
Veja agora em detalhe todos os resultados desta jornada:


COMENTÁRIO

JUNIORES: Um empate em casa, normalmente, não é considerado um bom resultado, sobretudo se a equipa que o cede tem pretensões a uma boa classificação na prova que disputa. Mas, se o adversário for uma equipa da mesma igualha, com os mesmos objectivos e que demonstre valor, os critérios podem ser revistos e aceitar-se com naturalidade a divisão de pontos. É o que se nos afigura dizer sobre o empate, 1-1, entre Beira-Mar e Candal, resultado que, não satisfazendo por completo as pretensões da equipa de António Luís, não deve ser motivo de grande frustração, sobretudo quando os auri-negros somaram o seu sétimo jogo consecutivo sem perder no campeonato nacional.
A prestação na prova distrital foi, essa sim, desastrosa e a derrota caseira face ao Anadia, por 0-3, fez a equipa do Beira-Mar dar um passo atrás na luta pelo apuramento para a série dos primeiros, que agora se tornou mais difícil, ainda que permaneçam em disputa 21 pontos.
JUVENIS: A deslocação a Oliveira de Azeméis revestia-se de enorme importância para a equipa sub-17 do SC Beira-Mar, pois a vantagem de apenas 2 pontos com que se partia relativamente ao nosso adversário era extremamente curta e perigosa, uma vez que, em caso de derrota dos aveirenses, estes seriam ultrapassados pela Oliveirense e cairiam numa zona crítica da classificação, tendo em vista a permanência na prova nacional. Soaram as campainhas de alarme e a equipa respondeu bem, arrancando um empate que, tendo em conta as limitações com que a equipa foi construída, foi muito meritório, demonstrando os atletas que participaram neste jogo estar à altura das responsabilidades.
INICIADOS: Vitória esperada, para o campeonato nacional, sobre o São Romão, por 3-0, com a equipa auri-negra a manter o 2º lugar na série C, mas agora com uma vantagem de 10 pontos sobre o 3º classificado, margem que começa a ser significativa e de difícil recuperação nos 9 jogos que faltam, pelo que a preparação para a 2ª fase estará perto de se iniciar.
Já para o campeonato distrital e após 5 jogos consecutivos sem perder, a equipa de Edmundo Ferreira voltou a conhecer o sabor da derrota, em Oliveira de Azeméis, onde perdeu tangencialmente por 1-0, resultado que interrompeu a recuperação que a equipa do Beira-Mar vinha fazendo na tabela classificativa, caindo, de novo, para um 6º lugar que fica fora dos objectivos pretendidos para esta 1ª fase. Nada que o próximo jogo não possa resolver...
INFANTIS A: As equipas deste escalão cumpriram os objectivos para esta jornada e venceram facilmente os seus jogos, que também não se previam muito complicados. A vitória em Eixo, por 0-6 e a goleada, por 16-0, na recepção ao Vista Alegre, mantêm as equipas auri-negras com um registo 100 por cento vitorioso, que faz delas as líderes incontestadas das respectivas séries.
INFANTIS B: Aproveitando a derrota do Avanca nesta jornada e cumprindo com a obrigação de ganhar na sua deslocação a Estarreja, de onde regressou com uma vitória folgada, por 0-12, a equipa dos irmãos Pedro e João Teles colou-se ao líder da classificação da série E, partilhando agora o 1º lugar em igualdade pontual com os avancanenses. Com o 3º classificado (Taboeira) a apenas 3 pontos e o 4º (Gafanha) a 6, o acesso à série dos primeiros está ao rubro e promete acesa luta.
BENJAMINS A: Também os sub-11 contribuíram para o fim-de-semana de domínio absoluto das equipas auri-negras no futebol de 7 e venceram os 2 jogos que tinham agendados. Com alguma dificuldade em Cacia, onde o Estrela Azul deu boa réplica, ainda assim insuficiente para evitar o triunfo do Beira-Mar por equilibrados 2-4; facilmente na recepção ao Barroca, tendo o Campo do Seminário sido o palco da robusta vitória da equipa de João Paulo, que permitiu a manutenção, durante mais uma semana, do 1º lugar da classificação da série H.
BENJAMINS B: Apenas uma das equipas esteve em competição nesta jornada, mas o jogo em questão valeu por dois. No confronto entre Beira-Mar e Gafanha, discutia-se a liderança na série E, com as duas equipas a repartirem o comando, com o mesmo número de pontos, à partida para este jogo. A vitória sorriu aos comandados de Paulo Martins e Jorge Vinagre, mas os números do resultado (3-2) evidenciam bem o equilíbrio entre os dois rivais e justificam as posições na tabela.
TRAQUINAS A: O líder da série E tinha, à partida, um jogo acessível nesta jornada e a vitória por 6-0, obtida sobre o Cucujães, no Campo do Seminário, confirmou os prognósticos e permitiu ao Beira-Mar consolidar o comando da classificação, beneficiando ainda do empate entre Gafanha e Taboeira, que fez aumentar para 5 pontos a vantagem sobre o 2º classificado.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

JUVENIS: Empate em jogo de alta tensão

UD Oliveirense, 1 - SC Beira-Mar, 1
(1-1, ao intervalo)

Oliveirense e Beira-Mar protagonizaram ontem, em Oliveira de Azeméis, um jogo muito intenso, nem sempre bem jogado, mas onde a emoção e o empenho de todos os atletas estiveram sempre presentes, do primeiro ao último minuto. Separadas por apenas 2 pontos na tabela classificativa da série B do campeonato nacional de juvenis e em zona crítica no que à despromoção diz respeito, ambas as formações tinham consciência da importância de um bom resultado neste jogo e essa responsabilidade foi transportada para dentro das quatro linhas, traduzindo-se numa aplicação a fundo de todos os intervenientes, que disputaram cada lance como se fosse o último. A outra face da moeda foi a perda de clarividência e o discernimento necessário para dar ao jogo a qualidade que não teve e que os protagonistas eram capazes de mostrar, libertos da pressão a que foram sujeitos.
O resultado acaba por se aceitar, a derrota para qualquer das equipas seria um castigo demasiado severo face à entrega ao jogo que os atletas evidenciaram, mas quer Oliveirense, quer Beira-Mar, recordarão os momentos que tiveram, capazes de ter dado outro rumo aos acontecimentos.
Foi uma equipa do Beira-Mar dizimada por doenças e lesões, a somar ainda a um castigo, que se apresentou no sintético principal do complexo da Oliveirense, sendo de referir a presença de 11 atletas de primeiro ano nos 17 convocados, dos quais 6 foram titulares, acabando a equipa por estar com 8 desses elementos em campo. Para este jogo de crucial importância, Aguinaldo Melo elegeu os seguintes jogadores, que tão boa conta deram de si:
Samuel (gr); João Rui, Guilherme, João Rafael e Bruno Filipe; André Silva, Balacó (cap) (Diogo M. Carvalho, int) e Rafa; Ricardo Tavares (Tiago Gomes, 74'), Marc (Henrique, 66') e Danny.
Suplentes não utilizados: Hugo (gr), Rúben Marques e João Valente.
Se a Oliveirense entrava em campo em superioridade no que ao capítulo físico-atlético dizia respeito, foi ao Beira-Mar que pertenceu a primeira oportunidade de golo, estavam decorridos apenas 2' de jogo, numa boa iniciativa de Ricardo Tavares, na direita, com um cruzamento para a zona de finalização onde, nem Marc, nem Danny foram lestos a dar o último toque.
Aos 10', o Sr. Carlos Taveira, árbitro do encontro, da AF Aveiro, dá início ao festival de cartões com que "coloriu" a equipa do Beira-Mar (7 amarelos e 1 vermelho, por acumulação), num lance em que Samuel, após hesitação sua e de João Rafael, sai da sua área para pôr cobro a um lançamento em profundidade, com o solicitado jogador da Oliveirense a chegar primeiro à bola, atirando-a contra o corpo do guardião aveirense. O juiz da partida marcou falta e, na nossa opinião, errou duas vezes: primeiro porque a intervenção de Samuel não foi com as mãos e, depois, se o tivesse sido, a cor do cartão teria de ser diferente. Na marcação do livre, Samuel desvia a bola para a barra, mas o lance teve uma maior importância porque condicionou o trabalho do árbitro para o resto do jogo, sempre muito severo para com os jogadores auri-negros, passando a sofrer uma grande pressão, dentro e fora das quatro linhas, com reflexo nas suas decisões.
Para piorar as coisas, do ponto de vista dos ânimos oliveirenses alterados, o Beira-Mar abriria o marcador, no minuto seguinte, com Samuel a repor rapidamente a bola em jogo e a isolar Marc, que ganha em velocidade ao seu marcador, isola-se e, após uma primeira tentativa falhada, emenda e faz o 0-1 à segunda.
A equipa da casa reagiu ao golo, mas o melhor que conseguia, perante uma bem organizada equipa do Beira-Mar, tonificada pelo golo, era a conquista de alguns pontapés de canto, na sequência dos quais, num deles, aos 21', surge um cabeceamento na área de um jogador oliveirense, livre de marcação, que levou a bola até às mãos de Samuel.
A equipa de Aguinaldo Melo, depois de suster este ímpeto de reacção ao golo, equilibrou as operações e passou a jogar mais perto da baliza contrária. Foi assim que, aos 24', Marc, em jogada individual, remata de fora da área, fazendo passar a bola não muito longe do alvo. O mesmo jogador, aos 28', inicia uma boa jogada pela esquerda, trocando com Danny, que endossa para a entrada da área, onde surgiu André Silva a rematar rasteiro, com a bola a roçar o poste esquerdo da baliza defendida por Leandro Sá.
O jogo estava intenso, emotivo, as paixões levadas ao rubro em cada lance mais disputado (Gui e André Silva já tinham sido, entretanto, também "amarelados") e, com o aproximar do final do primeiro tempo, a Oliveirense fez um "forcing" para restabelecer a igualdade no marcador. Aos 34', valeu uma intervenção arrojada de Samuel, opondo-se com êxito a uma entrada pelo meio de um jogador da casa, que lhe surgiu pela frente, ao oferecer o corpo à bola, evitando um golo que já era festejado antecipadamente. A resistência aveirense durou apenas mais um minuto, já que, aos 35', o árbitro da partida considera faltosa uma intervenção de João Rui (que viu o 4º amarelo para o Beira-Mar neste jogo) sobre um adversário, dentro da área e não teve dúvidas, perante os veementes e prontos protestos oliveirenses, ouvidos dentro e fora das 4 linhas, em assinalar a marca da grande penalidade. Vítor, indiferente às razões dos aveirenses, aproveitou para colocar o marcador em 1-1, ainda que Samuel tenha adivinhado o lado para o qual a bola foi enviada.
Animados pelo golo, os jogadores da casa galvanizaram-se, baralhando, por momentos, o equilíbrio defensivo dos auri-negros. Foi assim que, antes do apito para o descanso, a Oliveirense, por duas vezes, esteve à beira de consumar a "cambalhota" no marcador. Aos 39', na marcação de um livre frontal, a bola bate na barreira e quase trai Samuel, para, no minuto 40 e na sequência da melhor jogada da Oliveirense em todo o encontro, a equipa da casa desperdiçar uma oportunidade flagrante para chegar ao golo. O lance inicia-se no meio-campo, com sucessivas e rápidas trocas de bola, sempre em progressão pelo lado direito, ficando a equipa do Beira-Mar descompensada no lado contrário, para onde foi colocada a bola, rematada violentamente por cima da barra, quando o jogador interveniente (o criativo nº. 17), apenas com Samuel pela frente, tinha tudo para mandar a sua equipa em vantagem para os balneários.
A sorte que a equipa do Beira-Mar teve ao findar o primeiro tempo, acabou por ser desbaratada logo no primeiro minuto da segunda parte, quando, após lançamento lateral de João Rui, no enfiamento da grande área oliveirense, Marc, solicitado de cabeça por Danny, rodopia dentro da grande área e fica na cara de Leandro, contra o corpo do qual desfere um remate, que bem poderia ter estado na origem de mais um golo para a turma aveirense.
Este lance como que foi o mote para a segunda parte, com ambas as equipas empenhadas em chegar à vitória, ainda que, em termos de oportunidades, tivessem pertencido ao Beira-Mar as melhores e mais flagrantes. Da muita luta e entrega de todos os atletas, resultou apenas, aos 55', novo lance de perigo junto de uma das balizas, com Ricardo Tavares a cruzar, da direita, para o segundo poste, onde Diogo Carvalho chegou um tudo-nada atrasado. Nota para mais 2 cartões amarelos mostrados a Rafa e a Danny, aos 56' e 58', que colocaram a contabilidade em 6-0 "a favor" do Beira-Mar, mostrando claramente que o Sr. Carlos Taveira estava a sentir, em demasia, o ambiente criado. Como é possível, num jogo bem disputado, mas sempre com lealdade e "fair-play", mostrar a uma equipa 6 cartões, que passariam a 7 pouco depois, e à outra rigorosamente nenhum? Não é verdade que tivesse estado sobre o terreno de jogo uma equipa indisciplinada e outra rainha da correcção. Todos os atletas foram briosos, dignos uns dos outros, a diferença esteve no critério (ou melhor, na falta dele) do Sr. Carlos Taveira, que sentiu em demasia o calor que envolveu a partida, especialmente a partir do lance com Samuel, aos 10' de jogo.
Até que chegámos ao minuto 70, momento do jogo que nada alterou, em termos de resultado final, mas que poderia ter originado rumos completamente diferentes à partida. Nesse instante, e na mesma jogada, o Beira-Mar, por 3 vezes, esteve muito perto de desempatar a partida, com Henrique (duas vezes) e Danny a estarem muito perto do golo, negado pelos defesas oliveirenses, que salvaram os dois últimos remates (de cabeça, por Henrique e com o pé, por Danny) em cima da linha fatal, depois de bola ter já ultrapassado o guardião Leandro Sá. Não deu golo para o Beira-Mar e, na transição para o contra-ataque da Oliveirense, Gui comete falta na zona do meio-campo, vê o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. Foram 10' de inferioridade numérica, que levaram a equipa de Aguinaldo Melo a cerrar fileiras, passando Danny (extremo/avançado) a jogar no lugar de defesa central, num sinal de que a equipa, neste jogo, estava disposta a tudo para honrar os seus pergaminhos. E, apesar do ânimo final que esta situação transmitiu à equipa da Oliveirense, o Beira-Mar defendeu-se sempre muito bem e não permitiu sequer que qualquer situação de perigo tivesse sido construída pelo seu adversário.
Chegava ao fim um daqueles jogos em que os atletas gostam de participar, com todos a saírem de cabeça bem erguida, cientes de que tinham lutado até aos limites pelo seu emblema. O pior foi mesmo o árbitro, que até nos pareceu não ser mau tecnicamente, mas que se deixou influenciar pelo ambiente, condicionando os jogadores do Beira-Mar com a amostragem de cartões, num jogo que não o justificou.

BENJAMINS A "B": O resultado diz tudo...

SC Beira-Mar, 11 - ARC Barroca, 0
(3-0, ao intervalo)

Foi um jogo com sentido único, contra um adversário que tentou valorizar o jogo, mas que nunca conseguiu criar problemas à defesa da nossa equipa. A primeira parte foi jogada de forma apressada, o que retirou descernimento aos nossos jogadores, que não conseguiram realizar jogadas que permitissem uma finalização fácil. Corrigimos na segunda parte e então conseguimos dar uma boa imagem do nosso futebol, acabando por fazer algumas boas jogadas que terminaram em golo.
Estiveram neste jogo: Álvaro; Rui (cap); Rafa; Mário; Alain; Afonso; Miguel; Henrique; Filipe Ferreira (Pipe) e João Batista.
Marcaram: Henrique (4); João Batista (4); Rui (2); Alain.
Nota: Agradecimento especial ao Filipe Gonçalves, Simão Ribeiro, Filipe Ferreira (Pipe), João Batista e ao treinador Paulo Martins, do escalão de benjamins B, que nos acompanharam nestes dois jogos e que tão boa colaboração prestaram.

BENJAMINS A "A": Sofrer por culpa própria...

C Estrela Azul, 2 - SC Beira-Mar, 4
(1-2, ao intervalo)

Com uma boa entrada no jogo, a nossa equipa chegou facilmente ao 0-2, o que criou algum deslumbramento nos jogadores, originando uma pequena reacção do adversário, que, fruto de um erro nosso, conseguiu reduzir para 1-2, resultado com que se atingiu o intervalo.
Na segunda parte continuámos a dominar o jogo, sem no entanto concretizar em golo as oportunidades que fomos criando. Com mais um erro primário oferecemos o golo do empate ao adversário, golo esse que fez despertar a nossa equipa que, com uma pressão mais intensa, acabaria por fazer mais dois golos na parte final do jogo.
A vitória não sofre contestação, mas há que evitar as desconcentrações que podem custar caro à nossa equipa.
Estiveram neste jogo : Francisco; Diogo (cap.); Vieira; Melo; Guilherme; João Figueira; Tiago; Mateus; Samuel; Simão Ribeiro e Filipe Gonçalves.
Marcaram: Tiago (2); Guilherme e João Figueira.

JUNIORES A: Prémio e castigo

SC Beira-Mar, 1 - CD Candal, 1
(0-1, ao intervalo)

As equipas de juniores do Beira-Mar e do Candal, candidatas a um lugar na 2ª fase do campeonato nacional da 2ª divisão, para disputa da subida de escalão, irmanadas à partida para este jogo no 4º lugar da classificação da série B, defrontaram-se na tarde do último sábado, no Estádio Mário Duarte, terminando a partida com uma divisão de pontos que acaba por ser, ao mesmo tempo, um prémio e um castigo para as duas formações. O prémio é o ponto conquistado por ambos, fruto do labor desenvolvido durante o jogo pelos dois conjuntos, que procuraram sempre, sobretudo depois do resultado estar no 1-1 que seria final, chegar à vitória e aos 3 pontos. O castigo resulta dos 2 pontos perdidos, que penalizam a ineficácia demonstrada na hora da finalização, contabilizando ambas as equipas (mais a aveirense) ocasiões suficientes para chegar à vitória. Por tudo isto, o resultado acaba por se aceitar, ainda que, se um vencedor tivesse que haver, ele seria a formação treinada pelo professor António Luís.
O SC Beira-Mar apresentou-se com:
Diogo Lopes (gr); Berna (Paulo Sousa, 86'), Lobo, Renato e Bryan; Ricardo Castro, André Aranha e Filipe Vieira; Ibrahima (Cassamá, 70'), André Vaz (cap) e Sérgio Chipelo (Sílvio, 40').
Suplentes não utilizados: Cirineu (gr) e Granja.
O jogo mostrou, desde logo, estar-se em presença de duas boas equipas, mas foi o Beira-Mar que começou melhor e que deu os primeiros avisos, tendo o primeiro remate perigoso surgido, aos 11', através de Filipe Vieira, que atirou forte, mas por alto, aproveitando uma bola que sobrou para o lado esquerdo, após uma jogada de ataque aveirense, pelo lado contrário, que culminou num cruzamento de Berna para a área. Os auri-negros continuaram por cima e, aos 13', mais uma jogada pelo corredor direito, muito activo neste início de jogo, com um centro atrasado para Aranha, que remata sem deixar cair, mas pega mal na bola, que sobe em demasia. Ainda neste período de ascendente auri-negro, aos 15', Filipe Vieira está muito perto do golo, mas o seu pontapé de ressaca, desferido de fora da área, passa muito perto do poste.
E foi contra todas as expectativas, contra aquilo a que se costuma designar "corrente" do jogo, que os forasteiros chegaram à vantagem. A jogada é de contra-ataque puro, com uma abertura a rasgar na direita, muito bem aproveitada pelo jogador nº. 9 do Candal (excelente executante), que se isolou e, de ângulo fechado, "picou" a bola sobre Diogo Lopes, que lhe saiu ao caminho, anichando-a nas redes, num golo de belo efeito que colocou o marcador num imerecido 0-1.
O Beira-Mar sentiu o golo e abanou um pouco, como prova um lance, aos 20', em que se verificou uma hesitação na saída da baliza de Diogo Lopes, após um lançamento em profundidade, quase se deixando antecipar pelo jogador 11 do Candal que, por pouco, não conseguiu executar o "chapéu". Os auri-negros tinham caído, efectivamente, de produção e, nesta fase do jogo, era o Candal a equipa mais perigosa e a que melhor ligava o jogo, mostrando a tranquilidade que o golo de vantagem lhe conferira. Como corolário do que acabámos de escrever, aos 23', os gaienses estão muito perto do segundo, desta feita com o jogador nº.10 como protagonista desta boa oportunidade de golo, que resulta de uma bola ganha já dentro da grande área aveirense e termina com um remate desferido com o pé esquerdo, após evitar um adversário, que passa não muito longe do travessão da baliza defendida por Diogo.
Só aos 33' e através de uma iniciativa individual de Chipelo, o Beira-Mar conseguiu responder, quebrando a hegemonia temporária da equipa do Candal, no entanto, o extremo aveirense, após ter evitado dois adversários, em jogada pela esquerda, faz o remate já de ângulo muito fechado, proporcionando uma defesa para canto do guardião forasteiro. A primeira parte terminaria já com o Beira-Mar instalado na área do Candal, numa procura afincada do empate, que poderia ter acontecido em dois lances, já na ponta final deste período. Em cima do minuto 45 e a culminar uma boa jogada de envolvimento da equipa auri-negra, que circula a bola desde a direita até à esquerda, acabando por chegar a Ibrahima, que falha a finalização. Ainda mais flagrante foi a ocasião já em período de compensação, com o guarda-redes do Candal a negar o golo do empate com uma defesa "in-extremis" para canto, após um pontapé de ressaca desferido mesmo à entrada da área. Na sequência do canto, a bola só por milagre volta a não a entrar, com os "deuses" a protegerem o último reduto gaiense.
Se o Beira-Mar tinha acabado o primeiro tempo sufocando a extrema defesa do Candal, o período complementar principiou com um lance que poderia ter marcado o resto do desafio. Ainda não se tinha esgotado o primeiro minuto da segunda parte, quando uma falha clamorosa de Renato (acontece aos melhores) no eixo da defesa, permite ao perigoso nº. 9 do Candal isolar-se, mas, de uma forma incrível, o jogador da equipa de Vila Nova de Gaia perde o segundo golo, fazendo passar a bola milagrosamente rente ao poste direito da baliza do guardião Diogo, que nada poderia fazer.
Refeitos deste susto, os auri-negros tentavam o que tinham de fazer, isto é, chegar ao golo do empate. E, aos 52', foi a vez dos aveirenses falharem, inacreditavelmente, esse desiderato. O lance é todo construído por André Aranha, pelo lado esquerdo, numa soberba iniciativa individual em que passa por todos os adversários que lhe surgiram ao caminho, acabando por dar atrasado para a boca da baliza, para uma finalização que se adivinhava simples, mas nem Ibrahima (meu Deus!), nem Filipe Vieira conseguiram fazer o mais fácil.
O Candal já se tinha revelado uma equipa muito perigosa nas transições rápidas e, aos 63', mostraram mais uma vez isso mesmo, com o nº. 9, sempre ele, a ser servido na esquerda, de onde desfere um remate cruzado, que causa alguns arrepios, tão perto a bola passou do poste mais distante. Mas a perdida mais escandalosa aconteceria no minuto seguinte, aos 64', sendo Ibrahima, de novo, o seu protagonista. O lance começa na marcação de um pontapé de canto e de uma segunda bola centrada por André Aranha para a boca da baliza, onde o perdulário-mor deste jogo não consegue acertar na bola de modo a colocá-la para lá da linha, entre os postes. Mas estava escrito que o Beira-Mar chegaria ao empate. Na sequência do lance, a bola vai de novo para canto e André Vaz, na sua marcação, do lado esquerdo, faz o 1-1 num pontapé directo, que contou com alguma colaboração do infeliz guardião do Candal.
O Candal reagiu ao golo do empate e o jogo tornou-se mais movimentado, passando as equipas a terem mais espaços para chegar às balizas, com ambas a mostrarem vontade de lutar pela vitória. E não foi por falta de oportunidades de golo até final que qualquer delas não o conseguiu, ainda que as mais flagrantes tivessem pertencido aos jogadores da casa. Mas foram os visitantes, aos 76', que primeiro estiveram à beira de quebrar a igualdade, quando um cruzamento da direita encontra o omnipresente nº. 9 ao segundo poste, correspondendo com um cabeceamento que passa por cima da baliza de Diogo. Respondeu o Beira-Mar, aos 79', numa jogada de contra-ataque, por Cassamá, que se isola, mas perde tempo na preparação e acaba por rematar ao lado, já com oposição.
O jogo estava louco, a vitória poderia pender para qualquer dos lados e a oportunidade seguinte pertenceu ao Candal. Estavam decorridos 81', os gaienses desenvolveram uma boa jogada pelo corredor direito, de onde cruzaram para a área, para uma boa recepção, desta vez do nº. 10 que, bem enquadrado com a baliza e sem oposição, remata para as mãos de Diogo. Aos 85', o mesmo jogador, volta a causar calafrios à equipa da casa, depois de ser lançado na esquerda e ficar isolado, na sequência de um contra-ataque da sua equipa, mas o seu remate felizmente é interceptado no último momento e não chega à baliza de Diogo Lopes. A estas oportunidades responderam os comandados de António Luís com uma jogada de Sílvio, aos 88', em que o veloz extremo aveirense fica isolado, embrulhando-se inexplicavelmente com a bola e não aproveitando a soberana ocasião, que teve sequência, também enjeitada pelo recém-entrado Paulo Sousa. No minuto seguinte, aos 89', Filipe Vieira coloca a bola milimetricamente na área, solicitando outra vez Paulinho, que domina e remata de pronto, à meia-volta, fazendo passar a bola muito perto do poste. A última oportunidade pertenceria ao Candal, já em período de compensação, no seguimento de nova jogada pela direita, com o cruzamento atrasado, que trazia muito "veneno" a não ter ninguém enquadrado com a bola para a finalização.
O jogo chegaria ao final e se o resultado não pode ser considerado muito bom, na perspectiva do Beira-Mar, até porque poderia muito bem ter chegado à vitória, acaba por ter de se aceitar, também porque o adversário, com um pouco mais de felicidade, poderia ter causado mal maior.
A arbitragem do Sr. Luís Coelho, da AF Coimbra, não pode ter nota positiva apenas porque foi desastradamente (des) auxiliado pelo seu assistente do lado da bancada poente, que cortou 3 jogadas de perigo iminente ao ataque auri-negro, por alegadas situações de fora-de-jogo, que só ele conseguiu descortinar.

domingo, 21 de novembro de 2010

BENJAMINS B "A": Fim da 1ª volta só com vitórias

SC Beira-Mar, 3 - GD Gafanha, 2
(3-0, ao intervalo)

Chegou ao fim a 1ª volta desta fase de apuramento do campeonato distrital e as duas equipas de Benjamins B, orientadas pelo Paulo Martins e pelo Jorge Vinagre, só conheceram, até agora, o agradável sabor das vitórias. Vão partir para a 2ª volta em 1º lugar nas duas séries o que lhes dá alguma vantagem, mas terão que continuar a trabalhar (treinar) mais e melhor, pois no caso de passarem à série dos primeiros, as dificuldades irão aumentar muito.
Para este jogo, que opunha as duas equipas apenas com vitórias e que repartiam o comando da série E, o Beira-Mar alinhou no inicio com:
Rafa (gr), Tiago Almeida, Renato, Rui Tiago, Pedro Reis, Berna (cap) e Samuel.
Também entrou o Alex, o Bruno Santos, o Diogo, o Luís Nunes e o Tiago Neves.
Beira-Mar e Gafanha apresentavam-se para este jogo com naturais aspirações à vitória e a assumir a liderança isolada deste grupo. Tivemos uma primeira parte muito bem jogada pelas duas equipas, com ascendente da equipa do Beira-Mar que, com um jogo bem apoiado, ganhou a batalha do miolo do terreno e empurrou, aos poucos, o Gafanha para o seu meio-campo. Esta equipa auri-negra mostrou que tem muita qualidade, saiu muitas vezes a jogar desde a sua área até junto da baliza contrária, sem que os jogadores adversários tocassem na bola. Boas trocas de bola e muita segurança demonstraram que, apesar de haver ainda muito trabalho a desenvolver, estão no bom caminho. O GD Gafanha também mostrou porque repartia o 1º lugar, com uma equipa muito bem organizada e alguns bons executantes, nunca facilitou a vida ao Beira-Mar.
As ocasiões de golo começaram a aparecer, mas sempre do lado do Beira-Mar, sendo por isso natural que o resultado até ao intervalo se tivesse alterado por três vezes. Dois golos de cabeça do Samuel e um do Rui Tiago fixaram o resultado da 1ª parte.
As alterações feitas na equipa durante este período não fizeram diminuir o ritmo, demonstrando que o plantel tem muitas e boas alternativas.
Para a 2ª parte, o treinador fez alinhar os seguintes atletas:
Rafa (gr), Tiago Almeida, Tiago Neves, Rui Tiago, Alex, Pedro Reis e Diogo.
Jogaram também: Samuel, Renato, Luís Nunes, Berna (cap) e Bruno Santos.
A segunda metade voltou a ter um começo equilibrado, com as duas equipas a tentarem chegar ao golo rapidamente. O Beira-Mar para ficar mais folgado e o Gafanha ainda com esperança em recuperar do resultado com que acabou a 1º parte.
O Gafanha passou a defender com mais agressividade e o árbitro também ajudou, ao deixar jogar sem marcar as faltas cometidas, saindo, neste aspecto, a equipa da casa sempre mais prejudicada.
Num dos lances a meio-campo, em que foi assinalada uma falta contra a nossa equipa, o GD Gafanha conseguiu reduzir para 3-1. Nada fazia prever que este golo poderia desestabilizar tanto a equipa auri-negra. De repente, alguns livres mal assinalados e uma grande penalidade a nosso favor, que ficou por assinalar, desorientaram alguns dos nossos atletas e deixaram outros com medo de disputar as bolas. Aproveitou-se desta situação o Gafanha, que conseguiu aparecer com mais frequência no nosso meio campo e criar desequilíbrios. Numa destas jogadas, e aproveitando-se duma falha de marcação, o Gafanha voltou a marcar e a colocar a diferença mínima no marcador. O Beira-Mar acabou o jogo a sofrer, sem necessidade, pois fomos sempre superiores no jogo e poderíamos tê-lo resolvido antes.
Vamos iniciar a 2ª volta sem ninguém acima de nós na classificação, mas ainda temos muito trabalho pela frente para nos apurarmos para a série dos primeiros, que é o objectivo dos Benjamins B. Para a semana, esta equipa descansa, mas a outra recebe o Mourisquense, no 1º jogo da segunda volta, que então se iniciará.

INICIADOS A: Valeram os 3 pontos

SC Beira-Mar, 3 - AD São Romão, 0
(2-0, ao intervalo)

Foi uma má partida de futebol aquela a que se assistiu, hoje de manhã, no fustigado relvado do Estádio Mário Duarte que, apesar dos fortes aguaceiros caídos, se apresentava em condições que permitiam a prática do futebol, algo que o Beira-Mar não conseguiu. E falamos do Beira-Mar porque, olhando as posições das equipas na tabela classificativa, era a equipa auri-negra a que tinha maiores obrigações à entrada para este jogo Este começou aos repelões, jogado a baixa intensidade, ainda que com sentido único, diga-se em abono da verdade, o da baliza da equipa que veio das portas da Serra da Estrela.
O primeiro lance a causar algum perigo junto de uma das balizas pertenceu, naturalmente, à equipa da casa, aos 5’, na sequência da marcação de um canto, com o cabeceamento de Tiago Ramalho a passar ao lado. Só aos 12’, através de Steven, voltámos a criar mais perigo, mas o remate do goleador auri-negro saiu enrolado e permitiu a defesa fácil do guardião do São Romão.
Até que, aos 16’, o mesmo Steven, ao segundo poste, chega ao primeiro golo, com um disparo forte e colocado, correspondendo da melhor maneira a uma bola que sobrou após cruzamento de Filipe Melo.
Depois do 1-0, o guardião do São Romão agarra com as mãos um atraso de um colega seu, dando origem à marcação de um livre indirecto, na zona do penalti, um pouco descaído para a esquerda, mas, na cobrança, Hugo atirou contra a muralha defensiva formada pelos atletas serranos. Nova oportunidade, aos 25’, com Steven completamente isolado a levar a bola até à pequena área, acabando por fazer o mais difícil, que foi acertar com a bola no guarda-redes, que ficou entre os postes da sua baliza. Depois de ter ameaçado, aos 28’, com um remate fraco e ao lado, Bruno Ribeiro, no minuto seguinte, ensaia novo disparo, desta vez forte e colocado, fazendo um grande golo e colocando o marcador num mais tranquilo 2-0, resultado com que se atingiu o intervalo.
Na segunda parte, e ao contrário do sucedido na semana transacta, quando as substituições operadas durante o descanso ajudaram a equipa a transfigurar-se, neste jogo, as 3 alterações realizadas ao intervalo não modificaram nada a toada do jogo, sempre dominado por nós, é certo, mas nem sempre bem jogado e, a maior parte das vezes, diremos mesmo mal jogado.
De registar um remate de fora da área de Hugo Custódio, aos 42’, que erra o alvo, no que foi imitado, aos 45’, por Bruno Ribeiro. Ainda assim, o Beira-Mar chegaria ao 3-0, aos 50’, num lance bem aproveitado por Sérgio, que explora a passividade do guardião forasteiro, que não saiu a um cruzamento para a área, e faz, de cabeça, o golo que encerraria as contas desta partida.
Até final, destaque para mais 3 lances de perigo construídos pela equipa do Beira-Mar: no primeiro, o remate de Steven faz a bola passar muito perto do poste; depois, na sequência da marcação de um pontapé de canto, é Ricardo Pinto, ao segundo poste, a cabecear ao lado; finalmente, Hugo Custódio, após uma boa iniciativa individual, é desarmado no momento certo, quando se aprestava para apontar o quarto golo aveirense.
Num jogo que, em alguns momentos, chegou mesmo a ser aborrecido, valeram os 3 pontos conquistados e a boa arbitragem do Sr. Tiago Antunes, da AF Coimbra.
Evoluíram no relvado, por parte do SC Beira-Mar, os seguintes jogadores:
Pedro Rafael (gr); Yusuf, Ricardo Pinto, Fábio (cap) e Filipe Melo (Bruno Reis, 55’); Nuno Abreu (Lucas,int), Tiago Ramalho (Sérgio, int) e Hugo Custódio; Sousa (João Miguel, int), Steven e Bruno Ribeiro (Rui, 51’).
Suplentes não utilizados: Canha (gr) e Samuel.

INFANTIS B: Meia dúzia em cada parte!

CD Estarreja, 0 - SC Beira-Mar, 12
(0-6, ao intervalo)

A equipa de Infantis B (sub-12) obteve nova e incontestável vitória, por 12-0, na 1ª jornada da segunda volta e com a conjugação dos restantes resultados, reassumiu a liderança da sua série em igualdade pontual com o Avanca.
Jogo em Estarreja, num campo “sintético” que apresenta já muitas debilidades, onde participaram, na equipa do SC Beira-Mar, por ordem numérica, os seguintes jogadores: 1- Marcelo; 2-Daniel; 4-Adriano; 6-Diogo; 7-J. Claro; 8-Rui; 9-João Bernardo; 10-Tomás; 12-Bruno; 15-Pina; 16-Kikas e 20-Fábio.
Os misters Teles, Pedro e João, apresentaram de início:
Bruno (GR), Adriano, Daniel, Adriano, J. Claro (cap), Rui, Kikas e Fábio.
Jogaram ainda na 1ª parte: Diogo, João Bernardo, Pina e Tomás.
Após os 11-0, no jogo da 1ª volta, a equipa entrou “descontraída” em campo e, aos 2’, já vencia por 1-0.
O tento alcançado muito cedo permitiu que a equipa se desinibisse e, com a construção de jogadas de bom envolvimento colectivo, fosse conseguindo dilatar o marcador, embora devido a algumas “falhas”, nomeadamente ao nível do domínio de bola, tivessem ficado alguns golos por marcar.
Fica a curiosidade dos 6 golos alcançados no 1º período terem sido todos marcados por jogadores diferentes: 1-0, aos 2’, por Kikas; 2-0, aos 8’, por Rui; 3-0, aos 11’, por J. Claro; 4-0, aos 23’, por Tomás; 5-0, aos 25’, por Pina e 6-0, aos 28’, por Diogo.
Na 2ª parte, iniciaram a partida: Marcelo (GR), Adriano, Diogo, João Bernardo, Tomás, Pina e Fábio. Entraram ainda na 2ª parte: J. Claro, Daniel, Rui e Kikas.
No segundo tempo, a nossa equipa voltou a entrar bem em campo e marcou logo aos 3’, o que permitiu que fossem feitas algumas alterações no colectivo e testados novos posicionamentos em campo.
Apesar de algumas falhas de finalização, voltámos a marcar mais meia dúzia e conseguimos atingir a marca “redonda” da dúzia no final do jogo!
O evoluir do marcador na 2ª parte, foi o seguinte: Pina (33’), J. Bernardo (38’), Fábio (39’ e 45’), Rui (52’) e Tomás (56’).
A equipa de Infantis B partilha agora o 1º lugar do campeonato com o Avanca e tem, a partir de agora, tudo ao seu alcance para atingir um dos objectivos da época! Força equipa - vamos conseguir!

sábado, 20 de novembro de 2010

JUNIORES B: Bairradinos aproveitaram bem os erros aveirenses

SC Beira-Mar, 0 - Anadia FC, 3
(0-2, ao intervalo)

Os auri-negros deram esta manhã um passo atrás na luta pelos seus objectivos desta 1ª fase do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão, ao serem derrotados em casa, frente ao Anadia, por contundentes 0-3. Os bairradinos, que se colocaram na frente do marcador, por dois golos, antes de se ter esgotado o primeiro quarto de hora do jogo, souberam aproveitar bem as falhas dos aveirenses nesse período e limitaram-se, depois, a deixar passar o tempo para segurar essa vantagem, que o Beira-Mar nunca soube, verdadeiramente, contrariar.
O SC Beira-Mar apresentou-se, no Campo de Treinos do Estádio Mário Duarte, com a seguinte equipa:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho (Tiago Azevedo, int), Mika, Rui Santos (cap) e Wilson Rubio (Renato Silva, int); Francisco, Greno e João Meireles; Nélson, Waly e Pedro Ribeiro.
Ainda nenhuma das equipas justificava o que quer que fosse na partida e já o Anadia se adiantava no marcador, com um golo obtido, logo aos 3', num lance em que houve muita passividade no último reduto da equipa da casa, que não foi lesta a despachar a bola, aproveitando-se desta indecisão o ataque bairradino para chegar ao 0-1, através de um remate, não muito forte, desferido bem dentro da área.
O jogo continuou sem muitos motivos de interesse, com o Beira-Mar a ter muitas dificuldades em chegar à baliza contrária, fruto de uma batalha no meio-campo em que o Anadia se mostrava superior. A qualidade do futebol praticado era, de todas as formas, de nível abaixo do medianamente exigível e só mais uma falha dos aveirenses, aos 14', abanou com a modorra em que a partida estava mergulhada. O guarda-redes bairradino faz uma reposição de bola em jogo, que surpreende a defesa auri-negra e isola o avançado nº. 9, que ainda permite uma defesa a Hugo no seu primeiro remate, mas não perdoa à segunda e eleva para 0-2 na recarga. Dois erros, dois golos, grande eficácia do Anadia no aproveitamento das falhas do seu adversário.
O técnico aveirense, após o golo, procurando dar mais criatividade ao seu meio-campo, trocou Nélson com Greno, colocando o habitual e veloz extremo auri-negro na organização do jogo na zona do miolo do terreno. E houve algumas melhorias, que levaram à primeira situação de perigo criada por parte dos aveirenses. João Meireles penetra pelo meio, vindo de trás, e serve Waly, à entrada da área, que tem um bom pormenor, simulando o remate com o pé esquerdo, mas puxando a bola para o direito, desferindo um "fogacho" que fez passar a bola bem rente ao poste direito. Aos 32', Greno, já a jogar na frente, ganha um ressalto à entrada da área adversária, isola-se e remata cruzado, fazendo também a bola passar muito perto do poste mais distante.
O intervalo chegava com uma vantagem exagerada no marcador para o Anadia, cujo mérito fora o do saber aproveitar os erros contrários, mostrando uma eficácia na finalização na ordem dos 100 por cento.
A 2ª parte iniciou-se com dois lances, um para cada lado, que poderiam ter feito funcionar o marcador. O primeiro, aos 49', para o Beira-Mar, numa jogada de insistência de Nélson, com a bola a sobrar para Waly, que rematou à meia-volta para uma defesa de recurso, com o pé, do guardião do Anadia. Os bairradinos responderiam, aos 51', novamente no seguimento de mais um erro defensivo, com Hugo a falhar a intercepção de um pontapé efectuado pelo guarda-redes contrário, que deixou o nº. 9 em boa posição para bisar, mas o seu remate sai para fora, com a baliza escancarada.
Estes lances foram "sol" de pouca dura e o cinzentismo do jogo regressou novamente, com o técnico António Luís a mexer outra vez no seu "xadrez" (troca de posições de Mika com Francisco), procurando revitalizar a equipa e tirá-la da apatia. Mais uma vez a mudança mexeu com o "status-quo" instalado e Pedro, aos 66', faz uma diagonal da esquerda para dentro, rematando forte para defesa segura do guardião anadiense. Aos 73' é Tiago Azevedo que está muito perto do golo, salvo sobre a linha fatal por um defesa do Anadia, que desvia o remate do extremo aveirense, efectuado na recarga a uma bola afastada com os punhos pelo guarda-redes bairradino, após cruzamento da esquerda de Pedro.
O Anadia, agora com mais espaços para o contra-golpe, ameaçou oas 74', novamente através do seu nº. 9, com Hugo a fazer uma boa defesa para canto, desviando o remate do avançado "azul-e-branco", após boa jogada individual. O tempo ia escasseando para a recuperação, mas, ainda assim, Tiago Azevedo podia ter encurtado distâncias, aos 82', quando não aproveitou uma bola largada pelo guardião do Anadia, no único erro que cometeu na partida.
A estocada final seria dada, aos 86', numa jogada rápida de contra-ataque, em que o Anadia, aproveitando o adiantamento da equipa da casa, surge em superioridade numérica na zona de finalização e chega com facilidade ao 0-3, que desanimou por completo os jogadores auri-negros, incapazes de reagir mais até final.
Boa arbitragem da juíza da partida.