SC Espinho. 0 - SC Beira-Mar, 2 (0-2, ao intervalo)
Depois da vitória moralizadora de há oito dias em casa frente ao Arouca, os iniciados B deslocaram-se hoje de manhã a Espinho para defrontar o Sporting Clube local, tentando dar continuidade ao êxito então alcançado e procurar melhorar a sua posição na tabela classificativa.
A equipa alinhou com:
Hugo; Diogo Carvalho (Zazu, 61'), João Rafael, Manuel e Filipe; Miguel, Iuri (Tiaguinho, ao intervalo), Pedro Aparício (cap.) (Balacó, ao intervalo) e Rafa; Henrique (Renato, ao intervalo) e Tiago (Timóteo, 63').
Suplentes não utilizados: André (GR) e Vítor.
A vitória do Beira-Mar não sofre qualquer contestação, foi inteiramente merecida e assentou numa estratégia que privilegiou uma estrutura defensiva assente num bloco muito forte e no aproveitamento da velocidade dos nossos homens mais adiantados.
A equipa aveirense entrou a mandar no jogo e rapidamente conquistou dois cantos que, não tendo tido quaisquer consequências práticas, atiraram o adversário para o seu reduto defensivo.
A primeira oportunidade de golo surgiu de imediato, logo aos 4', com Tiago a ganhar posição frente ao guarda-redes Adolfo mas a ver o seu remate ser desviado para canto. Este "pressing" em todo o campo deu resultados pouco depois, aos 6', com Henrique a finalizar superiormente uma jogada iniciada em Iuri e que Tiago assistiu para o 0-1.
Este resultado poderia ter sido ampliado aos 13', quando, na sequência de mais uma boa jogada da nossa equipa, Henrique é derrubado na área de rigor mas a grande penalidade ficou por assinalar.
Com o Espinho mantido sempre longe da nossa baliza, onde nunca chegava com a bola controlada, esperava-se mais o ampliar da vantagem do que o empate. E isso realmente veio a acontecer, aos 22', num golo muito semelhante na finalização ao primeiro, sendo o protagonista principal Tiago, que deu o melhor seguimento a uma boa assistência de Rafa e fez o 0-2.
Estava feito o resultado final ainda que faltasse imenso tempo para jogar. A verdade é que o Espinho nunca foi capaz de contrariar a nossa bem organizada estrutura defensiva, a nossa equipa manteve sempre o adversário longe da zona de perigo e, durante todo o jogo, Hugo foi pouco mais que um espectador atento. Pelo nosso lado, tínhamos a vantagem no marcador e com a saída de Henrique, por lesão, ao intervalo, o nosso poder de fogo, na frente, baixou também um pouco. Havia que fazer a gestão do esforço e do resultado e fizemo-lo na perfeição, não havendo a registar, durante todo o jogo uma só ocasião de golo para a equipa local. Mesmo com uma 2ª parte menos perigosa da nossa parte em termos ofensivos, se um golo houvesse neste período do jogo ele teria que acontecer na baliza dos "tigres" da Costa Verde.
Vitória justa duma equipa que chegou a Espinho para ganhar, mandou no jogo, mostrou ser mais forte e intransponível defensivamente e marcou dois excelentes golos.
Num jogo fácil de dirigir o árbitro complicou, muitas vezes, aquilo que era fácil. E ficou um "penalty" por marcar a nosso favor.
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