SC Beira-Mar, 1 - CF Repesenses, 1
(1-0, ao intervalo)
Um lance infeliz, aos 51', que resultou num autogolo do guardião Diogo Nogueira, esteve na origem do empate cedido esta manhã em casa pela equipa de juvenis do SC Beira-Mar, que não segurou a vantagem dada pelo golo de André Santos, ainda na primeira parte. Num jogo que foi pautado pelo equilíbrio durante grande período da partida, mormente no primeiro tempo, os auri-negros justificariam o triunfo pelo que fizeram sobretudo após perderem a vantagem no marcador, pelo que fica um amargo na boca pelos dois pontos perdidos.
Num relvado sob os efeitos da chuva caída em Aveiro e no estádio Mário Duarte nestes últimos dias, o SC Beira-Mar apresentou-se com:
Diogo (gr); Rafa (Manu, 70'), Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves (cap), Nuno Regêncio (André Gonçalves, 56') e André Santos; João Gonçalves (Nuno Aparício, 14'), Lane e Rui Ladeiro.
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr) e Marcos Franco.
Numa primeira parte não muito bem jogada e em que as equipas se equilibraram, o excelente golo de André Santos, aos 32', obtido através de um remate de fora da área, rasteiro e bem colocado, a culminar uma boa jogada de entendimento no ataque do Beira-Mar, foi uma autêntica pedrada no charco de uns 40 minutos em que não houve grandes ocasiões para marcar.
O segundo tempo foi mais movimentado, dispondo o Beira-Mar, logo nos minutos iniciais (42' e 43'), de duas boas ocasiões para dilatar a vantagem, ambas com o "capitão" João Neves como protagonista.
A estes lances respondeu o Repesenses, também com duas situações de grande perigo, a primeira aos 47', no seguimento da marcação de um livre lateral em que, após uma defesa incompleta de Diogo, a recarga saiu ao lado, e a segunda aos 49', num "balão" de muito longe que quase surpreendia o guardião aveirense, que teve de se aplicar para desviar para canto. E, pouco depois, chegou o empate, de uma forma absolutamente inesperada pela inoperância que o lance parecia ter. Na marcação de um livre, a meio do meio-campo do Beira-Mar, a bola sai directamente para as mãos de Diogo, que a agarra sem dificuldade mas que, inexplicavelmente, a deixa cair para dentro da baliza.
A equipa do Beira-Mar uniu-se em torno desta infelicidade e partiu para uma última meia hora de bom nível e em que justificou plenamente ter chegado a um triunfo que acabou por fugir. É verdade que o Repesenses, aos 54', num cruzamento da esquerda em que falhou a emenda à boca da baliza, ainda ameaçou adiantar-se no marcador, mas até ao final o domínio pertenceu sempre aos comandados de Zé Maria Almeida.
Rafa, aos 63', André Santos, aos 74' e Lane, aos 77', dispuseram de três flagrantes oportunidades pra desempatar a partida, mas a igualdade viria a persistir com algum sabor a injustiça. Esta ainda poderia ter sido maior se, já em período de compensação, Diogo, com uma excelente defesa, não tivesse negado o segundo golo a um jogador do Repesenses que lhe surgiu na cara. Também André Santos, a culminar a partida, esteve na frente do guardião de Repeses, que segurou o empate até final com uma defesa ao remate do "10" auri-negro.
A arbitragem esteve num nível irregular, sobretudo no capítulo disciplinar, ficando ainda dúvidas numa eventual grande penalidade a favor do Beira-Mar, num lance ocorrido aos 62'.
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domingo, 10 de novembro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
JUVENIS A: Um balde de água fria
SC Beira-Mar, 1 - AC Marinhense, 2
(1-1, ao intervalo)
Literalmente! Para além da chuva copiosa que começou a cair a pouco tempo do final do jogo desta manhã no Mário Duarte, a nossa equipa de juvenis, a um minuto do final do tempo regulamentar, viu o Marinhense chegar fortuitamente à vitória, através de um golo que enregelou completamente jogadores e adeptos.
O resultado é injusto, não porque a formação de Zé Maria Almeida tenha realizado uma exibição de encher o olho, mas porque foi a equipa que mais procurou a vitória, diante de um adversário bem organizado, que jogou no contra-golpe e que teve a sorte do jogo pelo seu lado.
A partida até começou bem para as nossas cores, tendo os auri-negros ganhado vantagem logo aos 2'. Aproveitando uma falta ganha no corredor direito, André Santos bateu o respectivo livre de uma forma larga, surgindo Bruno Matos ao segundo poste a rematar de primeira para a baliza, com a bola a entrar lentamente depois da defesa incompleta do guardião da Marinha Grande.
Não durou muito esta vantagem, já que o Marinhense, aos 5', chegou ao empate, em jogada de contra-ataque pela esquerda e finalização em zona frontal.
Este início frenético não teve, porém, continuidade, tendo o jogo acalmado e passado a ser jogado de uma forma repartida mas sem que qualquer uma das equipas tenha criado novas situações de golo. O lance que agitou mais este equilíbrio foi um remate de Bruno, aos 32', que o guarda-redes da capital vidreira defendeu.
O início da segunda parte foi mais forte por parte do Beira-Mar, ainda que o Marinhense, que deu permanentemente a iniciativa do jogo aos donos da casa, estivesse sempre à espreita. O jogo ganhou velocidade e as oportunidades de golo surgiram. Foi o Beira-Mar, por duas vezes e ambas por André, que esteve primeiro a ponto de ganhar vantagem no marcador. Aos 59', após uma jogada e centro rasteiro da esquerda de Rui Ladeiro, André recebeu de costas para a baliza e rematou à meia-volta para uma defesa feliz do guardião contrário. Aos 65', o criativo aveirense chega ligeiramente atrasado a uma emenda à boca da baliza, fruto de um lançamento longo de Bruno Matos.
E numa altura em que os nossos rapazes davam tudo para chegar à vitória, ainda que mostrassem já alguma debilidade física e falta de discernimento, o Marinhense ameaçou com o golo, aos 78', num "chapéu" falhado pelo seu jogador nº 20 (bom executante), que ganhou uma bola de ressalto e ficou na cara de João Pedro. Foi como que o aviso para o que chegaria no minuto seguinte, o definitivo e cruel 1-2 resultado de um cruzamento feliz do lado esquerdo que sobrevoou o guarda-redes aveirense e terminou dentro da baliza. Castigo demasiado!
A arbitragem realizou no geral um bom trabalho, mas deixou passar em claro uma grande penalidade a favor do Beira-Mar ainda no primeiro tempo.
O técnico aveirense fez alinhar:
João Pedro (gr); Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Rui Ladeiro (Marcos Franco, 74') e André Santos; Rafa (João Gonçalves, 68'), Lane e Nuno Regêncio (Nuno Aparício, 59').
Suplentes não utilizados: Diogo (gr) e Manu.
(1-1, ao intervalo)
Literalmente! Para além da chuva copiosa que começou a cair a pouco tempo do final do jogo desta manhã no Mário Duarte, a nossa equipa de juvenis, a um minuto do final do tempo regulamentar, viu o Marinhense chegar fortuitamente à vitória, através de um golo que enregelou completamente jogadores e adeptos.
O resultado é injusto, não porque a formação de Zé Maria Almeida tenha realizado uma exibição de encher o olho, mas porque foi a equipa que mais procurou a vitória, diante de um adversário bem organizado, que jogou no contra-golpe e que teve a sorte do jogo pelo seu lado.
A partida até começou bem para as nossas cores, tendo os auri-negros ganhado vantagem logo aos 2'. Aproveitando uma falta ganha no corredor direito, André Santos bateu o respectivo livre de uma forma larga, surgindo Bruno Matos ao segundo poste a rematar de primeira para a baliza, com a bola a entrar lentamente depois da defesa incompleta do guardião da Marinha Grande.
Não durou muito esta vantagem, já que o Marinhense, aos 5', chegou ao empate, em jogada de contra-ataque pela esquerda e finalização em zona frontal.
Este início frenético não teve, porém, continuidade, tendo o jogo acalmado e passado a ser jogado de uma forma repartida mas sem que qualquer uma das equipas tenha criado novas situações de golo. O lance que agitou mais este equilíbrio foi um remate de Bruno, aos 32', que o guarda-redes da capital vidreira defendeu.
O início da segunda parte foi mais forte por parte do Beira-Mar, ainda que o Marinhense, que deu permanentemente a iniciativa do jogo aos donos da casa, estivesse sempre à espreita. O jogo ganhou velocidade e as oportunidades de golo surgiram. Foi o Beira-Mar, por duas vezes e ambas por André, que esteve primeiro a ponto de ganhar vantagem no marcador. Aos 59', após uma jogada e centro rasteiro da esquerda de Rui Ladeiro, André recebeu de costas para a baliza e rematou à meia-volta para uma defesa feliz do guardião contrário. Aos 65', o criativo aveirense chega ligeiramente atrasado a uma emenda à boca da baliza, fruto de um lançamento longo de Bruno Matos.
E numa altura em que os nossos rapazes davam tudo para chegar à vitória, ainda que mostrassem já alguma debilidade física e falta de discernimento, o Marinhense ameaçou com o golo, aos 78', num "chapéu" falhado pelo seu jogador nº 20 (bom executante), que ganhou uma bola de ressalto e ficou na cara de João Pedro. Foi como que o aviso para o que chegaria no minuto seguinte, o definitivo e cruel 1-2 resultado de um cruzamento feliz do lado esquerdo que sobrevoou o guarda-redes aveirense e terminou dentro da baliza. Castigo demasiado!
A arbitragem realizou no geral um bom trabalho, mas deixou passar em claro uma grande penalidade a favor do Beira-Mar ainda no primeiro tempo.
O técnico aveirense fez alinhar:
João Pedro (gr); Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Rui Ladeiro (Marcos Franco, 74') e André Santos; Rafa (João Gonçalves, 68'), Lane e Nuno Regêncio (Nuno Aparício, 59').
Suplentes não utilizados: Diogo (gr) e Manu.
domingo, 22 de setembro de 2013
JUVENIS A: "Hat-trick" de Lane
(3-0, ao intervalo)
Três golos do avançado auri-negro Lane, todos obtidos no primeiro tempo, deram esta manhã, no Mário Duarte, uma saborosa e importante vitória à equipa de juvenis do Beira-Mar, que bateu claramente a Académica de Coimbra, por 3-1, num jogo do campeonato nacional em que os aveirenses justificaram plenamente a vitória.
O triunfo da formação orientada por Zé Maria Almeida assentou numa primeira parte de altíssimo nível, com um futebol intenso e de uma qualidade que chegou ao melhor patamar já alcançado esta temporada. Nuns primeiros 40' em que importa salientar a força do colectivo, a figura que simbolizou a superioridade auri-negra foi Lane, autor de 3 golos (12' 14' e 37'), dos quais se destaca o segundo, de excelente execução técnica.
No segundo tempo, os conimbricenses ainda reduziram cedo para 3-1, mas os nossos jovens souberam gerir bem a vantagem, suster a vontade adversária e, em contra-ataque, poderiam mesmo ter voltado a facturar.
Foi uma vitória extremamente importante, já que não deixou cavar ainda mais o fosso que existe entre as duas equipas da frente (Leiria e Académica) e o Beira-Mar, que continua na 3ª posição da série C.
Ficam para a história os nomes dos protagonistas desta magnífica vitória:
Diogo (gr); Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Rui Ladeiro, Nuno Regêncio e André Santos; Rafa e Lane.
Jogaram ainda: Marcos Franco, Nuno Aparício e João Gonçalves.
Três golos do avançado auri-negro Lane, todos obtidos no primeiro tempo, deram esta manhã, no Mário Duarte, uma saborosa e importante vitória à equipa de juvenis do Beira-Mar, que bateu claramente a Académica de Coimbra, por 3-1, num jogo do campeonato nacional em que os aveirenses justificaram plenamente a vitória.
O triunfo da formação orientada por Zé Maria Almeida assentou numa primeira parte de altíssimo nível, com um futebol intenso e de uma qualidade que chegou ao melhor patamar já alcançado esta temporada. Nuns primeiros 40' em que importa salientar a força do colectivo, a figura que simbolizou a superioridade auri-negra foi Lane, autor de 3 golos (12' 14' e 37'), dos quais se destaca o segundo, de excelente execução técnica.
No segundo tempo, os conimbricenses ainda reduziram cedo para 3-1, mas os nossos jovens souberam gerir bem a vantagem, suster a vontade adversária e, em contra-ataque, poderiam mesmo ter voltado a facturar.
Foi uma vitória extremamente importante, já que não deixou cavar ainda mais o fosso que existe entre as duas equipas da frente (Leiria e Académica) e o Beira-Mar, que continua na 3ª posição da série C.
Ficam para a história os nomes dos protagonistas desta magnífica vitória:
Diogo (gr); Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Rui Ladeiro, Nuno Regêncio e André Santos; Rafa e Lane.
Jogaram ainda: Marcos Franco, Nuno Aparício e João Gonçalves.
domingo, 15 de setembro de 2013
JUVENIS A: Sempre atrás do prejuízo
Académico Viseu FC, 2 - SC Beira-Mar, 2
(1-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar voltou a não conseguir ganhar, ao seu terceiro jogo fora de portas, empatando novamente em Viseu, frente ao Académico, depois de já o ter feito com o Repesenses e de ter sido derrotada tangencialmente em Leiria. Ainda assim, o 2-2 do resultado não deixa de constituir a soma de mais um ponto ao pecúlio auri-negro, mas naquele mesmo campo União de Leiria e Académica já haviam vencido de forma convincente, pelo que fica a questão se se tratou de um ponto ganho ou de 2 pontos perdidos pela formação orientada por Zé Maria Almeida.
O Académico de Viseu chegou ao intervalo a vencer por 1-0, fruto de um golo obtido aos 20' na sequência de uma bola parada, mas o Beira-Mar, que iniciou o segundo tempo de uma forma mais convincente, haveria de chegar à igualdade por Bruno Matos, que colocou o resultado em 1-1 aos 50'.
A equipa da casa adiantar-se-ia de novo no marcador aos 60' e, mais uma vez perto do final, André Santos evitou a derrota para a sua equipa e apontou o golo do 2-2 final quando faltavam apenas 3 minutos para os 80 regulamentares.
O Beira-Mar alinhou com:
Diogo (gr), Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Nuno Regêncio e Rui Ladeiro; Rafa, João Gonçalves e André Santos.
Entraram: Nuno Aparício, Marcos e Manu.
(1-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar voltou a não conseguir ganhar, ao seu terceiro jogo fora de portas, empatando novamente em Viseu, frente ao Académico, depois de já o ter feito com o Repesenses e de ter sido derrotada tangencialmente em Leiria. Ainda assim, o 2-2 do resultado não deixa de constituir a soma de mais um ponto ao pecúlio auri-negro, mas naquele mesmo campo União de Leiria e Académica já haviam vencido de forma convincente, pelo que fica a questão se se tratou de um ponto ganho ou de 2 pontos perdidos pela formação orientada por Zé Maria Almeida.
O Académico de Viseu chegou ao intervalo a vencer por 1-0, fruto de um golo obtido aos 20' na sequência de uma bola parada, mas o Beira-Mar, que iniciou o segundo tempo de uma forma mais convincente, haveria de chegar à igualdade por Bruno Matos, que colocou o resultado em 1-1 aos 50'.
A equipa da casa adiantar-se-ia de novo no marcador aos 60' e, mais uma vez perto do final, André Santos evitou a derrota para a sua equipa e apontou o golo do 2-2 final quando faltavam apenas 3 minutos para os 80 regulamentares.
O Beira-Mar alinhou com:
Diogo (gr), Bruno Matos, Ramon, Guga e Ricardo Mango; João Neves, Nuno Regêncio e Rui Ladeiro; Rafa, João Gonçalves e André Santos.
Entraram: Nuno Aparício, Marcos e Manu.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
JUVENIS A: Auri-negros sofrem a primeira derrota
UD Leiria, 2 - SC Beira-Mar, 1
(1-0, ao intervalo)
Ao cabo de 3 jornadas disputadas e após um empate e uma vitória, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar sofreu ontem, em Leiria, a primeira derrota no campeonato nacional, frente a um adversário que segue na liderança e que conta por triunfos todos os encontros já realizados.
A derrota tangencial, por 2-1, é, de certo modo, injusta para a formação comandada por Zé Maria Almeida, que discutiu sempre o jogo com o seu opositor e merecia ter saído pontuada da cidade do Lis.
A primeira parte foi equilibrada, de resto como todo o encontro, valendo um golo madrugador dos leirienses, obtido logo aos 2' na sequência da marcação de um pontapé de canto, para desequilibrar o resultado ao intervalo a favor dos da casa.
No segundo tempo, foi também por via de um lance idêntico que os aveirenses chegaram à igualdade, com Bruno Matos a finalizar o pontapé de canto que esteve na origem do golo.
Não tiveram muito tempo os auri-negros para festejar, já que, imediatamente a seguir, uma falha defensiva permite aos visitados passarem de novo para a frente do marcador. Este golo revelar-se-ia decisivo, pois até final do jogo e apesar das tentativas, o resultado não mais sofreu alteração.
O Beira-Mar apresentou:
Diogo (gr); Bruno Matos, João Neves, Ramon e Ricardo Mango; Nuno Aparício, Nuno Regêncio, Rui Ladeiro e Rafa; André Santos e Lane.
Jogaram ainda: Marcos Franco, Manu e Miguel Morgado.
(1-0, ao intervalo)
Ao cabo de 3 jornadas disputadas e após um empate e uma vitória, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar sofreu ontem, em Leiria, a primeira derrota no campeonato nacional, frente a um adversário que segue na liderança e que conta por triunfos todos os encontros já realizados.
A derrota tangencial, por 2-1, é, de certo modo, injusta para a formação comandada por Zé Maria Almeida, que discutiu sempre o jogo com o seu opositor e merecia ter saído pontuada da cidade do Lis.
A primeira parte foi equilibrada, de resto como todo o encontro, valendo um golo madrugador dos leirienses, obtido logo aos 2' na sequência da marcação de um pontapé de canto, para desequilibrar o resultado ao intervalo a favor dos da casa.
No segundo tempo, foi também por via de um lance idêntico que os aveirenses chegaram à igualdade, com Bruno Matos a finalizar o pontapé de canto que esteve na origem do golo.
Não tiveram muito tempo os auri-negros para festejar, já que, imediatamente a seguir, uma falha defensiva permite aos visitados passarem de novo para a frente do marcador. Este golo revelar-se-ia decisivo, pois até final do jogo e apesar das tentativas, o resultado não mais sofreu alteração.
O Beira-Mar apresentou:
Diogo (gr); Bruno Matos, João Neves, Ramon e Ricardo Mango; Nuno Aparício, Nuno Regêncio, Rui Ladeiro e Rafa; André Santos e Lane.
Jogaram ainda: Marcos Franco, Manu e Miguel Morgado.
domingo, 25 de agosto de 2013
JUVENIS A: Vitória clara e "perfumada"
SC Beira-Mar, 3 - Anadia FC, 0
(2-0, ao intervalo)
No jogo de apresentação perante o seu público no campeonato nacional da categoria, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar bateu de uma forma inequívoca o Anadia, como atestam os 3-0 do resultado final. A vitória auri-negra não sofre contestação e, para além dos 3 pontos conquistados nesta 2ª jornada da prova, a formação de Zé Maria Almeida apresentou um futebol agradável, de qualidade, deixando excelentes indicações quanto ao futuro.
O triunfo beiramarense começou a ser construído bem cedo, tendo João Gonçalves aberto o marcador ainda não estavam esgotados 2' de jogo, concluindo com um desvio certeiro um passe a rasgar de Regêncio que o deixou na cara do guardião contrário. O 2-0 não tardou muito e surgiu na sequência de um livre lateral apontado por Nuno Regêncio e que levou a bola ao poste, com Lane a confirmar o golo na recarga de uma forma bem fácil.
Os bairradinos, equipa que mostrava também ser uma equipa que gosta de ter bola, tentaram reagir, mas o Beira-Mar foi anulando bem as tentativas forasteiras e foram mesmo os donos do terreno que ameaçaram com novo golo, através de remates de fora da área de Nuno Regêncio, aos 14' e 17', que saíram à figura do guarda-redes contrário. O mesmo jogador, aos 21', na marcação de um livre frontal, voltou a ficar perto de elevar a contagem
Por esta altura já o futebol dos auri-negros exalava um perfume que ficava perto da nota artística máxima. A bola entrava facilmente entre linhas e, deste modo, eram gizadas excelentes jogadas de combinação que só pecaram no último passe. Os bairradinos só aos 32' causaram algum perigo, numa jogada em que Diogo teve de sair da baliza e não foi lesto a despachar a bola.
O segundo tempo iniciou-se praticamente com o 3-0, que surgiu aos 44', por André Santos, após uma boa jogada de entendimento finalizada na cara do guardião bairradino. O jogo ficou praticamente sentenciado e a partir daqui o Beira-Mar controlou sempre a partida, tendo mesmo podido ampliar a vantagem por Lane, aos 59', quando rematou isolado rente ao poste direito da baliza da equipa do "trevo".
Apenas nos 10 minutos finais o Anadia conseguiu chegar com perigo à baliza defendida por Diogo e, em duas ocasiões (76' e 77'), poderia mesmo ter feito o tento de honra. No primeiro lance, em contra-ataque, o jogador nº 10 rematou com perigo para fora e, no segundo, foi Diogo a evitar o pior naquela que foi a sua intervenção mais arrojada em todo o encontro, negando o golo ao nº 17 que lhe surgiu isolado.
Vitória justa da equipa que evidenciou maior maturidade, num jogo fácil de dirigir mas com vários erros, alguns graves, da equipa de arbitragem, sem dúvida a pior das 3 que esta manhã pisaram o relvado do Estádio Mário Duarte.
O técnico Zé Maria Almeida apresentou:
Diogo (gr); Rafa, Ramon, João Neves (cap) e Ricardo Mango; Rui Ladeiro (Guga, 79'), Nuno Aparício, Nuno Regêncio e André Santos (Bruno Matos, 69'); João Gonçalves (Manu, 60') e Lane.
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Tiago Amaral, Miguel Morgado e Tiago Goulart.
(2-0, ao intervalo)
No jogo de apresentação perante o seu público no campeonato nacional da categoria, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar bateu de uma forma inequívoca o Anadia, como atestam os 3-0 do resultado final. A vitória auri-negra não sofre contestação e, para além dos 3 pontos conquistados nesta 2ª jornada da prova, a formação de Zé Maria Almeida apresentou um futebol agradável, de qualidade, deixando excelentes indicações quanto ao futuro.
O triunfo beiramarense começou a ser construído bem cedo, tendo João Gonçalves aberto o marcador ainda não estavam esgotados 2' de jogo, concluindo com um desvio certeiro um passe a rasgar de Regêncio que o deixou na cara do guardião contrário. O 2-0 não tardou muito e surgiu na sequência de um livre lateral apontado por Nuno Regêncio e que levou a bola ao poste, com Lane a confirmar o golo na recarga de uma forma bem fácil.
Os bairradinos, equipa que mostrava também ser uma equipa que gosta de ter bola, tentaram reagir, mas o Beira-Mar foi anulando bem as tentativas forasteiras e foram mesmo os donos do terreno que ameaçaram com novo golo, através de remates de fora da área de Nuno Regêncio, aos 14' e 17', que saíram à figura do guarda-redes contrário. O mesmo jogador, aos 21', na marcação de um livre frontal, voltou a ficar perto de elevar a contagem
Por esta altura já o futebol dos auri-negros exalava um perfume que ficava perto da nota artística máxima. A bola entrava facilmente entre linhas e, deste modo, eram gizadas excelentes jogadas de combinação que só pecaram no último passe. Os bairradinos só aos 32' causaram algum perigo, numa jogada em que Diogo teve de sair da baliza e não foi lesto a despachar a bola.
O segundo tempo iniciou-se praticamente com o 3-0, que surgiu aos 44', por André Santos, após uma boa jogada de entendimento finalizada na cara do guardião bairradino. O jogo ficou praticamente sentenciado e a partir daqui o Beira-Mar controlou sempre a partida, tendo mesmo podido ampliar a vantagem por Lane, aos 59', quando rematou isolado rente ao poste direito da baliza da equipa do "trevo".
Apenas nos 10 minutos finais o Anadia conseguiu chegar com perigo à baliza defendida por Diogo e, em duas ocasiões (76' e 77'), poderia mesmo ter feito o tento de honra. No primeiro lance, em contra-ataque, o jogador nº 10 rematou com perigo para fora e, no segundo, foi Diogo a evitar o pior naquela que foi a sua intervenção mais arrojada em todo o encontro, negando o golo ao nº 17 que lhe surgiu isolado.
Vitória justa da equipa que evidenciou maior maturidade, num jogo fácil de dirigir mas com vários erros, alguns graves, da equipa de arbitragem, sem dúvida a pior das 3 que esta manhã pisaram o relvado do Estádio Mário Duarte.
O técnico Zé Maria Almeida apresentou:
Diogo (gr); Rafa, Ramon, João Neves (cap) e Ricardo Mango; Rui Ladeiro (Guga, 79'), Nuno Aparício, Nuno Regêncio e André Santos (Bruno Matos, 69'); João Gonçalves (Manu, 60') e Lane.
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Tiago Amaral, Miguel Morgado e Tiago Goulart.
domingo, 18 de agosto de 2013
JUVENIS A: Sub-17 auri-negros também empatam no arranque do campeonato nacional
CF Repesenses, 2 - SC Beira-Mar, 2
(1-1, ao intervalo)
Iniciou-se hoje a 1ª fase do campeonato nacional de juvenis e a equipa do Beira-Mar, este ano orientada por Zé Maria Almeida e à semelhança do que ontem acontecera com os juniores, estreou-se também com um empate, este a 2 golos, obtido na deslocação a Repeses, arredores de Viseu.
Os auri-negros estiveram sempre em desvantagem, tendo Lane sido o autor do primeiro golo dos aveirenses, que empatou a partida a 1-1, resultado com que as equipas regressaram aos balneários.
No segundo tempo, os locais voltaram a adiantar-se, tendo sido André Santos o autor do 2-2 final e que teve como consequência uma repartição de pontos entre os grupos em confronto.
Na próxima jornada, a disputar no próximo domingo, o SC Beira-Mar recebe o vizinho Anadia.
(1-1, ao intervalo)
Iniciou-se hoje a 1ª fase do campeonato nacional de juvenis e a equipa do Beira-Mar, este ano orientada por Zé Maria Almeida e à semelhança do que ontem acontecera com os juniores, estreou-se também com um empate, este a 2 golos, obtido na deslocação a Repeses, arredores de Viseu.
Os auri-negros estiveram sempre em desvantagem, tendo Lane sido o autor do primeiro golo dos aveirenses, que empatou a partida a 1-1, resultado com que as equipas regressaram aos balneários.
No segundo tempo, os locais voltaram a adiantar-se, tendo sido André Santos o autor do 2-2 final e que teve como consequência uma repartição de pontos entre os grupos em confronto.
Na próxima jornada, a disputar no próximo domingo, o SC Beira-Mar recebe o vizinho Anadia.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Sorteios: Juniores e juvenis conheceram calendários nacionais
O auditório Manuel Quaresma foi, esta 3ª feira, o palco dos sorteios da 1ª fase dos campeonatos nacionais de juvenis e de juniores da 1ª divisão, provas onde o SC Beira-Mar irá participar a partir do fim-de-semana de 17 e 18 do próximo mês de Agosto.
Os calendários relativos à 1ª volta ficaram assim definidos:
JUNIORES (Zona Norte)
1ª Jornada: 17-08-2013 - SC Beira-Mar - Varzim SC
2ª Jornada: 21-08-2013 - FC Vizela - SC Beira-Mar
3ª Jornada: 24-08-2013 - Rio Ave FC - SC Beira-Mar
4ª Jornada: 31-08-2013 - SC Beira-Mar - FC Paços Ferreira
5ª Jornada: 04-09-2013 - A Académica C - SC Beira-Mar
6ª Jornada: 07-09-2013 - SC Beira-Mar - Leixões SC
7ª Jornada: 14-09-2013 - GD Chaves - SC Beira-Mar
8ª Jornada: 21-09-2013 - SC Beira-Mar - UD Oliveirense
9ª Jornada: 28-09-2013 - SC Braga - SC Beira-Mar
10ª Jornada: 05-10-2013- SC Beira-Mar - FC Porto
11ª Jornada: 20-10-2013- Vitória SC (Guimarães) - SC Beira-Mar
A 1ª fase termina a 25 de Janeiro de 2014 e transitam para a 2ª fase, que apurará o campeão, os 4 primeiros classificados. As restantes 8 equipas disputarão a 2 voltas uma fase de manutenção/descida, para onde transportam os pontos adquiridos na 1ª fase. Descem à 2ª divisão os últimos 3 classificados.
JUVENIS (Série C)
1ª Jornada: 18-08-2013 - CF Repesenses - SC Beira-Mar
2ª Jornada: 25-08-2013 - SC Beira-Mar - Anadia FC
3ª Jornada: 01-09-2013 - UD Leiria - SC Beira-Mar
4ª Jornada: 08-09-2013 - SC Beira-Mar - SC Covilhã
5ª Jornada: 15-09-2013 - Académico Viseu FC - SC Beira-Mar
6ª Jornada: 22-09-2013 - SC Beira-Mar - A Académica C
7ª Jornada: 20-10-2013 - SC Beira-Mar - AC Marinhense
8ª Jornada: 27-10-2013 - A Naval 1º Maio - SC Beira-Mar
9ª Jornada: 03-11-2013- SC Beira-Mar - Núcleo DS (Guarda)
A 1ª fase desta prova tem o seu final marcado para 12 de Janeiro de 2014 e serão apuradas para a 2ª fase (este campeonato tem 3 fases para o apuramento de campeão) os 2 primeiros classificados de cada uma das 5 séries. As restantes 8 equipas disputarão, a 2 voltas, uma 2ª fase de manutenção/descida com os pontos amealhados na 1ª fase.
Os calendários relativos à 1ª volta ficaram assim definidos:
JUNIORES (Zona Norte)
1ª Jornada: 17-08-2013 - SC Beira-Mar - Varzim SC
2ª Jornada: 21-08-2013 - FC Vizela - SC Beira-Mar
3ª Jornada: 24-08-2013 - Rio Ave FC - SC Beira-Mar
4ª Jornada: 31-08-2013 - SC Beira-Mar - FC Paços Ferreira
5ª Jornada: 04-09-2013 - A Académica C - SC Beira-Mar
6ª Jornada: 07-09-2013 - SC Beira-Mar - Leixões SC
7ª Jornada: 14-09-2013 - GD Chaves - SC Beira-Mar
8ª Jornada: 21-09-2013 - SC Beira-Mar - UD Oliveirense
9ª Jornada: 28-09-2013 - SC Braga - SC Beira-Mar
10ª Jornada: 05-10-2013- SC Beira-Mar - FC Porto
11ª Jornada: 20-10-2013- Vitória SC (Guimarães) - SC Beira-Mar
A 1ª fase termina a 25 de Janeiro de 2014 e transitam para a 2ª fase, que apurará o campeão, os 4 primeiros classificados. As restantes 8 equipas disputarão a 2 voltas uma fase de manutenção/descida, para onde transportam os pontos adquiridos na 1ª fase. Descem à 2ª divisão os últimos 3 classificados.
JUVENIS (Série C)
1ª Jornada: 18-08-2013 - CF Repesenses - SC Beira-Mar
2ª Jornada: 25-08-2013 - SC Beira-Mar - Anadia FC
3ª Jornada: 01-09-2013 - UD Leiria - SC Beira-Mar
4ª Jornada: 08-09-2013 - SC Beira-Mar - SC Covilhã
5ª Jornada: 15-09-2013 - Académico Viseu FC - SC Beira-Mar
6ª Jornada: 22-09-2013 - SC Beira-Mar - A Académica C
7ª Jornada: 20-10-2013 - SC Beira-Mar - AC Marinhense
8ª Jornada: 27-10-2013 - A Naval 1º Maio - SC Beira-Mar
9ª Jornada: 03-11-2013- SC Beira-Mar - Núcleo DS (Guarda)
A 1ª fase desta prova tem o seu final marcado para 12 de Janeiro de 2014 e serão apuradas para a 2ª fase (este campeonato tem 3 fases para o apuramento de campeão) os 2 primeiros classificados de cada uma das 5 séries. As restantes 8 equipas disputarão, a 2 voltas, uma 2ª fase de manutenção/descida com os pontos amealhados na 1ª fase.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
JUVENIS A: Período de compensação foi fatal
SC Beira-Mar, 1 - Padroense FC, 2
(1-1, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar viu-se batida ontem de manhã, por tangencial 1-2, frente à formação do Padroense (equipa B do FC Porto), com o golo da vitória dos forasteiros a chegar numa altura em que já todos esperavam pelo apito final do árbitro do encontro. A equipa de Aguinaldo Melo não merecia tamanha crueldade, já que se bateu muito bem frente a um adversário de valor reconhecido, mas que só nos 20 minutos iniciais do jogo foi claramente superior. O empate teria sido um justo prémio para os aurinegros, que se viram derrotados mum momento da partida em que também procuravam a vitória.
Sob uma excelente arbitragem do Sr. António Alves, da AF Vila Real, o SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Sousa (Ricardo Mango, 73'), Ramon, Ricardo Pinto (cap) e Bruno Reis; Miguel Campos, Lucas e Tiago Ramalho; Balseiro, Steven (Chico, 69') e Miguel Oliveira (Marcos Franco, 58').
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Ricardo Esteves, Rui Santana e Nuno Abreu.
O Padroense entrou muito bem no jogo e exibiu uns primeiros 20 minutos de excelente qualidade, controlando totalmente a partida através de uma segura posse e circulação de bola. A baliza de Canha passava, por isso, por alguns sobressaltos e aos 7' o golo esteve à vista na sequência de um cruzamento da esquerda que apanhou o ex-auri-negro João Gonçalo solto ao segundo poste, valendo aos aveirenses o remate por cima.
A supremacia visitante daria, contudo, os seus frutos e ninguém ficou surpreendido com a chegado do 0-1, estavam decorridos 10' de jogo. O autor do golo inaugural foi Varejão, o excelente médio-defensivo da formação do Padrão da Légua, que aproveitou bem o espaço aberto no corredor central para penetrar e rematar com êxito já dentro da área, fora do alcance do guardião Canha.
Continuando a exibir o seu bom futebol, a equipa orientada por Bino poderia ter ampliado a vantagem, aos 17', quando um lançamento longo isolou o nº 7 Mesquita, que foi muito rápido a ganhar a vantagem mas acabou por rematar por alto na cara de Canha.
O Beira-Mar viria a equilibrar a partida na segunda metade da etapa inicial e a melhoria de produção dos comandados de Aguinaldo Melo resultaria na obtenção da igualdade, um excelente golo de Miguel Oliveira, obtido aos 26', na sequência de uma bom lance gizado pela esquerda, tendo uma tabela com um colega deixado o luso-canadiano na cara do guarda-redes Nico, que nada pôde fazer para evitar o 1-1.
O segundo tempo foi muito mais repartido e a primeira equipa a criar perigo foi mesmo o Beira-Mar, aos 45', com Steven a ser isolado por um excelente passe de Miguel Campos, mas a ver o seu remate, desferido do flanco direito, passar rente ao poste.
Com os aveirenses a jogarem abertamente, procurando chegar à vitória, abriam-se também alguns espaços para as transições rápidas do adversário e, aos 64', numa jogada de contra-ataque, o recém-entrado Leandro esteve muito perto do golo, rematando já dentro da área mas por alto. No minuto seguinte foi Mesquita que imitou o seu colega e falhou igualmente o alvo.
Mas a partida continuava aberta, com ambas as equipas a procurarem chegar à vitória e, aos 78', foi o Beira-Mar que cheirou o golo, na sequência da marcação de um pontapé de canto em que o cabeceamento de Ramon saiu à figura do guardião Nico.
E quando se pensava que o desfecho resultaria numa justa divisão de pontos, já em período de compensações, o Padroense acabaria por ser mais feliz e chegou à vitória, após um trabalho na direita de João Gonçalo que cruzou para uma finalização de Mesquita à boca da baliza.
Sendo no futebol a justiça feita com golos, tem de se aceitar o triunfo visitante, mas a repartição de pontos estaria mais de acordo com a produção das 2 equipas, sobretudo no segundo tempo.
(1-1, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar viu-se batida ontem de manhã, por tangencial 1-2, frente à formação do Padroense (equipa B do FC Porto), com o golo da vitória dos forasteiros a chegar numa altura em que já todos esperavam pelo apito final do árbitro do encontro. A equipa de Aguinaldo Melo não merecia tamanha crueldade, já que se bateu muito bem frente a um adversário de valor reconhecido, mas que só nos 20 minutos iniciais do jogo foi claramente superior. O empate teria sido um justo prémio para os aurinegros, que se viram derrotados mum momento da partida em que também procuravam a vitória.
Sob uma excelente arbitragem do Sr. António Alves, da AF Vila Real, o SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Sousa (Ricardo Mango, 73'), Ramon, Ricardo Pinto (cap) e Bruno Reis; Miguel Campos, Lucas e Tiago Ramalho; Balseiro, Steven (Chico, 69') e Miguel Oliveira (Marcos Franco, 58').
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Ricardo Esteves, Rui Santana e Nuno Abreu.
O Padroense entrou muito bem no jogo e exibiu uns primeiros 20 minutos de excelente qualidade, controlando totalmente a partida através de uma segura posse e circulação de bola. A baliza de Canha passava, por isso, por alguns sobressaltos e aos 7' o golo esteve à vista na sequência de um cruzamento da esquerda que apanhou o ex-auri-negro João Gonçalo solto ao segundo poste, valendo aos aveirenses o remate por cima.
A supremacia visitante daria, contudo, os seus frutos e ninguém ficou surpreendido com a chegado do 0-1, estavam decorridos 10' de jogo. O autor do golo inaugural foi Varejão, o excelente médio-defensivo da formação do Padrão da Légua, que aproveitou bem o espaço aberto no corredor central para penetrar e rematar com êxito já dentro da área, fora do alcance do guardião Canha.
Continuando a exibir o seu bom futebol, a equipa orientada por Bino poderia ter ampliado a vantagem, aos 17', quando um lançamento longo isolou o nº 7 Mesquita, que foi muito rápido a ganhar a vantagem mas acabou por rematar por alto na cara de Canha.
O Beira-Mar viria a equilibrar a partida na segunda metade da etapa inicial e a melhoria de produção dos comandados de Aguinaldo Melo resultaria na obtenção da igualdade, um excelente golo de Miguel Oliveira, obtido aos 26', na sequência de uma bom lance gizado pela esquerda, tendo uma tabela com um colega deixado o luso-canadiano na cara do guarda-redes Nico, que nada pôde fazer para evitar o 1-1.
O segundo tempo foi muito mais repartido e a primeira equipa a criar perigo foi mesmo o Beira-Mar, aos 45', com Steven a ser isolado por um excelente passe de Miguel Campos, mas a ver o seu remate, desferido do flanco direito, passar rente ao poste.
Com os aveirenses a jogarem abertamente, procurando chegar à vitória, abriam-se também alguns espaços para as transições rápidas do adversário e, aos 64', numa jogada de contra-ataque, o recém-entrado Leandro esteve muito perto do golo, rematando já dentro da área mas por alto. No minuto seguinte foi Mesquita que imitou o seu colega e falhou igualmente o alvo.
Mas a partida continuava aberta, com ambas as equipas a procurarem chegar à vitória e, aos 78', foi o Beira-Mar que cheirou o golo, na sequência da marcação de um pontapé de canto em que o cabeceamento de Ramon saiu à figura do guardião Nico.
E quando se pensava que o desfecho resultaria numa justa divisão de pontos, já em período de compensações, o Padroense acabaria por ser mais feliz e chegou à vitória, após um trabalho na direita de João Gonçalo que cruzou para uma finalização de Mesquita à boca da baliza.
Sendo no futebol a justiça feita com golos, tem de se aceitar o triunfo visitante, mas a repartição de pontos estaria mais de acordo com a produção das 2 equipas, sobretudo no segundo tempo.
domingo, 10 de março de 2013
JUVENIS A: Resistência auri-negra só aguentou a primeira parte
SC Beira-Mar, 0 - FC Porto, 6
(0-0, ao intervalo)
Depois de ter chegado com um nulo ao intervalo e de ter neutralizado durante os primeiros 40 minutos, com maior ou menor dificuldade e alguma pontinha de fortuna, a forte formação do FC Porto, nada faria prever a hecatombe dos auri-negros no segundo tempo, que resultou numa vitória folgada dos azuis-e-brancos por 6 golos sem resposta. Mais do que a derrota, desfecho que era mais ou menos esperado por todos, foi notória a fragilidade demonstrada pelos aveirenses após cederem o primeiro golo, desorganizando-se por completo e permitindo facilidades ao seu adversário, que chegou algumas vezes à zona de finalização em situações de 3 contra 1. Foram 6 mas poderiam ter sido mais, já que cada jogada de ataque do FC Porto no segundo tempo ou terminava em golo ou em oportunidade desperdiçada.
E a primeira parte até tinha sido uma boa demonstração de organização defensiva por parte da formação orientada por Aguinaldo Melo! É certo que o domínio do jogo sempre pertenceu ao FC Porto, mas tiveram sempre pela frente uma equipa que lhes fez forte oposição, nunca deixando de tentar também a sua sorte. O guardião Canha esteve também em evidência e, com boas intervenções aos 3', 8' e 17', foi mantendo as suas redes invioladas. Balseiro, numa jogada de contra-ataque, aos 17', também tinha tido uma boa chance, quando surgiu solto na direita, com espaço para chegar à baliza, mas pecou por ter adiantado em demasia a bola. Ribeiro, aos 22', num contra-ataque por si conduzido, tentou a sua sorte de fora da área e quase era feliz, pois viu a bola rasar o ferro da baliza do guardião portista. Até ao intervalo, mais 2 lances com bastante perigo para o último reduto aveirense, com o avançado Shuster a cabecear rente ao poste, aos 27', e com o irrequieto nº 11 a receber um cruzamento da direita, a dominar e a rematar de pronto para um desvio providencial para canto.
O segundo tempo começou praticamente com a obtenção do primeiro golo dos jovens "dragões", que logo no primeiro minuto fizeram o 0-1, pelo seu "capitão" e nº 10, na sequência de um canto bem trabalhado e que surpreendeu os aveirenses.
A partir deste momento a equipa do Beira-Mar desagregou-se e passou a conceder facilidades que não se podem dar a ninguém, muito menos a um adversário forte como é o FC Porto. Foi assim que, aos 47', perante uma enorme passividade local, o nº 11 recebeu um passe directo do seu guarda-redes e fez o 0-2, para Shuster, 2 minutos volvidos, se isolar, ladear Canha e atirar para o 0-3.
Até final, a história do jogo é a história dos restantes golos (66', 74' e 77') que fizeram o 0-6 final e de algumas flagrantes oportunidades para dilatar ainda mais o marcador (52', 53', 58', 64', 73' e 79').
A imagem que fica é sempre a última, e a equipa de juvenis do SC Beira-Mar apagou a boa impressão deixada até ao intervalo e acabou por fazer sobressair a palidez da sua exibição no segundo tempo. Mas o adversário também não era do seu campeonato e esta derrota não pode, de modo algum, deixar marcas no estado anímico do grupo, que já fez coisas maravilhosas esta época.
Sob uma boa arbitragem do SR. Daniel Cardoso, da AF Aveiro, o Beira-Mar apresentou-se no estádio Mário Duarte com:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango (Miguel Oliveira, 59'); Miguel Campos, Lucas (André Santos, 51') e Tiago Ramalho; Balseiro, Steven (Jorge Rodrigues, 47') e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana, Nuno Abreu e Chico.
(0-0, ao intervalo)
O segundo tempo começou praticamente com a obtenção do primeiro golo dos jovens "dragões", que logo no primeiro minuto fizeram o 0-1, pelo seu "capitão" e nº 10, na sequência de um canto bem trabalhado e que surpreendeu os aveirenses.
A partir deste momento a equipa do Beira-Mar desagregou-se e passou a conceder facilidades que não se podem dar a ninguém, muito menos a um adversário forte como é o FC Porto. Foi assim que, aos 47', perante uma enorme passividade local, o nº 11 recebeu um passe directo do seu guarda-redes e fez o 0-2, para Shuster, 2 minutos volvidos, se isolar, ladear Canha e atirar para o 0-3.
Até final, a história do jogo é a história dos restantes golos (66', 74' e 77') que fizeram o 0-6 final e de algumas flagrantes oportunidades para dilatar ainda mais o marcador (52', 53', 58', 64', 73' e 79').
A imagem que fica é sempre a última, e a equipa de juvenis do SC Beira-Mar apagou a boa impressão deixada até ao intervalo e acabou por fazer sobressair a palidez da sua exibição no segundo tempo. Mas o adversário também não era do seu campeonato e esta derrota não pode, de modo algum, deixar marcas no estado anímico do grupo, que já fez coisas maravilhosas esta época.
Sob uma boa arbitragem do SR. Daniel Cardoso, da AF Aveiro, o Beira-Mar apresentou-se no estádio Mário Duarte com:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango (Miguel Oliveira, 59'); Miguel Campos, Lucas (André Santos, 51') e Tiago Ramalho; Balseiro, Steven (Jorge Rodrigues, 47') e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana, Nuno Abreu e Chico.
domingo, 3 de março de 2013
JUVENIS A: O segredo estava no banco
SC Beira-Mar, 1 - Vitória SC (Guimarães), 0
(0-0, ao intervalo)
Ao fim de 5 jornadas da 2ª fase do campeonato nacional de juvenis, o Beira-Mar registou a primeira vitória ao bater esta manhã, no Estádio Mário Duarte, em Aveiro, a formação do Vitória de Guimarães, com o golo solitário da partida a ser obtido já na fase final do encontro. No lance decisivo estiveram 2 atletas lançados pelo técnico Aguinaldo Melo no decorrer do segundo tempo. Miguel Oliveira trabalhou e cruzou da direita, para Jorge Rodrigues, com um extraordinário cabeceamento na zona frontal à baliza, dar os primeiros 3 pontos à equipa auri-negra.
A primeira parte foi de maior posse de bola dos vitorianos, com uma boa resposta dos aveirenses em termos de organização defensiva. Pese embora a maior iniciativa dos forasteiros, só a meio do primeiro tempo criaram algum perigo para as redes defendidas por Canha, que regressou à baliza após cumprir o seu jogo de castigo. Aos 18' a bola foi mesmo ao poste esquerdo da baliza auri-negra e, aos 21', o perigo voltou a rondar o último reduto aveirense, que foi apanhado descompensado numa transição rápida dos vimaranenses, valendo uma intervenção do "capitão" Ramalho que, com um corte providencial, gorou os intentos do nº 11 adversário, que apareceu a rematar solto na esquerda.
A grande oportunidade do Beira-Mar nos primeiros 40 minutos surgiu já perto do final (38'), num lance em que o guardião do Vitória saiu de entre os postes, situação que Miguel Campos tentou aproveitar num balão de muito longe. A direcção não foi a melhor, mas a recuperação de Balseiro permitiu ainda uma segunda tentativa, frustrada por uma intervenção do guarda-redes vitoriano que, entretanto, tinha retomado a sua posição entre os postes.
A entrada do Vitória de Guimarães no segundo tempo foi muito forte, tendo, aos 43' e 45', disposto de 2 flagrantes oportunidades para inaugurar o marcador. Na primeira o nº 9 falha escandalosamente entre os postes e, na segunda, valeram os bons reflexos de Canha, que defende o cabeceamento de um adversário com uma sapatada providencial.
Com a procura afincada do golo, nem sempre da forma mais discernida, o Vitória de Guimarães passou a expor-se mais em termos defensivos e, com as alterações operadas no xadrez auri-negro por parte de Aguinaldo Melo, o Beira-Mar começou a chegar mais vezes e com maior perigo à baliza contrária. Até ao final do jogo pertenceram à equipa da casa as grandes oportunidades para marcar. Aos 58', Ribeiro recebe um lançamento ao segundo poste, evita o adversário, mas remata à figura do guardião contrário. Aos 61', numa boa combinação entre Ribeiro e Ramalho, este último isola-se mas remata sem direcção. Os auri-negros ameaçavam com maior insistência e, aos 73', foi a vez de Balseiro tentar com um remate de meia-distância que rasou o travessão. O mesmo jogador, aos 76', agora numa enorme ocasião para marcar, permite a defesa com o pé ao guarda-redes do Vitória, que nada pode fazer, aos 79', para evitar o 1-0 decisivo apontado por Jorge Rodrigues, de cabeça, a cruzamento de Miguel Oliveira.
Pela ponta final dos auri-negros em termos ofensivos e pela extraordinária organização defensiva evidenciada ao longo de todo o jogo, fruto de uma aplicação e concentração extremas, os 3 pontos assentam bem à equipa orientada por Aguinaldo Melo, mas se o jogo tivesse acabado empatado também não seria injusto.
Com uma boa arbitragem do Sr. João Henriques, da AF Coimbra, o Beira-Mar contou com:
Canha (gr); Bruno Reis, Tiago Ramalho (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango; Miguel Campos, André Santos (Miguel Oliveira, 66') e Lucas (Fábio, 50'); Balseiro, Steven (Jorge Rodrigues, 58') e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Nuno Abreu, Rui Santana e Chico.
(0-0, ao intervalo)
A grande oportunidade do Beira-Mar nos primeiros 40 minutos surgiu já perto do final (38'), num lance em que o guardião do Vitória saiu de entre os postes, situação que Miguel Campos tentou aproveitar num balão de muito longe. A direcção não foi a melhor, mas a recuperação de Balseiro permitiu ainda uma segunda tentativa, frustrada por uma intervenção do guarda-redes vitoriano que, entretanto, tinha retomado a sua posição entre os postes.
A entrada do Vitória de Guimarães no segundo tempo foi muito forte, tendo, aos 43' e 45', disposto de 2 flagrantes oportunidades para inaugurar o marcador. Na primeira o nº 9 falha escandalosamente entre os postes e, na segunda, valeram os bons reflexos de Canha, que defende o cabeceamento de um adversário com uma sapatada providencial.
Com a procura afincada do golo, nem sempre da forma mais discernida, o Vitória de Guimarães passou a expor-se mais em termos defensivos e, com as alterações operadas no xadrez auri-negro por parte de Aguinaldo Melo, o Beira-Mar começou a chegar mais vezes e com maior perigo à baliza contrária. Até ao final do jogo pertenceram à equipa da casa as grandes oportunidades para marcar. Aos 58', Ribeiro recebe um lançamento ao segundo poste, evita o adversário, mas remata à figura do guardião contrário. Aos 61', numa boa combinação entre Ribeiro e Ramalho, este último isola-se mas remata sem direcção. Os auri-negros ameaçavam com maior insistência e, aos 73', foi a vez de Balseiro tentar com um remate de meia-distância que rasou o travessão. O mesmo jogador, aos 76', agora numa enorme ocasião para marcar, permite a defesa com o pé ao guarda-redes do Vitória, que nada pode fazer, aos 79', para evitar o 1-0 decisivo apontado por Jorge Rodrigues, de cabeça, a cruzamento de Miguel Oliveira.
Pela ponta final dos auri-negros em termos ofensivos e pela extraordinária organização defensiva evidenciada ao longo de todo o jogo, fruto de uma aplicação e concentração extremas, os 3 pontos assentam bem à equipa orientada por Aguinaldo Melo, mas se o jogo tivesse acabado empatado também não seria injusto.
Com uma boa arbitragem do Sr. João Henriques, da AF Coimbra, o Beira-Mar contou com:
Canha (gr); Bruno Reis, Tiago Ramalho (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango; Miguel Campos, André Santos (Miguel Oliveira, 66') e Lucas (Fábio, 50'); Balseiro, Steven (Jorge Rodrigues, 58') e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Nuno Abreu, Rui Santana e Chico.
domingo, 27 de janeiro de 2013
JUVENIS A: Não houve surpresa...
FC Porto, 3 - SC Beira-Mar, 0
(1-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu, com alguma naturalidade, na jornada de arranque da 2ª fase do campeonato nacional, saindo derrotada do Centro de Treinos e Formação Desportiva do Olival, em Gaia, por 3-0, frente a um FC Porto que não se deixou surpreender e impôs a lei do mais forte.
Os auri-negros deram excelente réplica, sobretudo na primeira parte, tendo-lhes pertencido mesmo a primeira ocasião de golo da partida. Na verdade, aos 19', e estando-se a assistir com normalidade a um maior ascendente dos azuis-e-brancos, que detinham uma maior mas inconsequente posse de bola, Balseiro esteve a ponto de marcar, após uma arrancada pelo lado direito que terminou num remate cruzado, desviado por um defesa para canto. A equipa de Aguinaldo Melo foi adiando o golo dos portistas, que ameaçaram seriamente pela primeira vez aos 24', na sequência da marcação de um pontapé de canto, com a bola a sair por cima. Era o aviso para o 1-0, que surgiria 2 minutos depois, numa jogada pelo lado esquerdo que culminou num cruzamento, com o marcador do FC Porto a rodar e a rematar colocado para o fundo da baliza.
No segundo tempo, e com um terreno muito exigente em termos físicos, dada a chuva que se fez sentir, os "dragões" acentuaram o seu domínio e, no espaço de 5 minutos (48' e 53'), sentenciaram a partida. O segundo e terceiro golos resultam de remates cruzados da direita, sendo que no 2-0 a bola desvia num defesa aveirense e trai Canha.
Apesar da desvantagem, os aveirenses não baixaram os braços, tendo Lane, aos 68', tido uma boa oportunidade para fazer o tento de honra para a sua equipa, mas o seu remate descaído sobre a direita tem a oposição segura do guardião da casa. Antes de terminar o jogo, aos 72', tempo ainda para uma brilhante defesa de Canha, que evita a goleada injusta, desviando para canto, com um oportuno golpe de rins, uma tentativa de "chapéu" de um adversário isolado.
Foram protagonistas deste jogo, pelo lado do SC Beira-Mar:
Canha (gr); Miguel Campos, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Bruno Reis; Lucas, Tiago Ramalho e André Santos (Bruno Ribeiro); Miguel Oliveira (Lane), Steven e Balseiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Ricardo Esteves, Nuno Abreu, Ricardo Mango e Chico.
(1-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu, com alguma naturalidade, na jornada de arranque da 2ª fase do campeonato nacional, saindo derrotada do Centro de Treinos e Formação Desportiva do Olival, em Gaia, por 3-0, frente a um FC Porto que não se deixou surpreender e impôs a lei do mais forte.
Os auri-negros deram excelente réplica, sobretudo na primeira parte, tendo-lhes pertencido mesmo a primeira ocasião de golo da partida. Na verdade, aos 19', e estando-se a assistir com normalidade a um maior ascendente dos azuis-e-brancos, que detinham uma maior mas inconsequente posse de bola, Balseiro esteve a ponto de marcar, após uma arrancada pelo lado direito que terminou num remate cruzado, desviado por um defesa para canto. A equipa de Aguinaldo Melo foi adiando o golo dos portistas, que ameaçaram seriamente pela primeira vez aos 24', na sequência da marcação de um pontapé de canto, com a bola a sair por cima. Era o aviso para o 1-0, que surgiria 2 minutos depois, numa jogada pelo lado esquerdo que culminou num cruzamento, com o marcador do FC Porto a rodar e a rematar colocado para o fundo da baliza.
No segundo tempo, e com um terreno muito exigente em termos físicos, dada a chuva que se fez sentir, os "dragões" acentuaram o seu domínio e, no espaço de 5 minutos (48' e 53'), sentenciaram a partida. O segundo e terceiro golos resultam de remates cruzados da direita, sendo que no 2-0 a bola desvia num defesa aveirense e trai Canha.
Apesar da desvantagem, os aveirenses não baixaram os braços, tendo Lane, aos 68', tido uma boa oportunidade para fazer o tento de honra para a sua equipa, mas o seu remate descaído sobre a direita tem a oposição segura do guardião da casa. Antes de terminar o jogo, aos 72', tempo ainda para uma brilhante defesa de Canha, que evita a goleada injusta, desviando para canto, com um oportuno golpe de rins, uma tentativa de "chapéu" de um adversário isolado.
Foram protagonistas deste jogo, pelo lado do SC Beira-Mar:
Canha (gr); Miguel Campos, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Bruno Reis; Lucas, Tiago Ramalho e André Santos (Bruno Ribeiro); Miguel Oliveira (Lane), Steven e Balseiro.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Ricardo Esteves, Nuno Abreu, Ricardo Mango e Chico.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Sorteio 2ª fase campeonato nacional de juvenis: FC Porto para começar!
Acabou de se realizar há pouco (12h00), na sede da FPF, em Lisboa, o sorteio relativo à 2ª fase do campeonato nacional de juvenis, prova para a qual a nossa equipa se qualificou, meritoriamente, pela primmeira vez. Integrados na série A, um grupo muito forte de candidatos, os auri-negros deslocam-se na 1ª jornada ao Olival, começando esta fase diante do super-favorito FC Porto, um crónico pretendente ao título de campeão nacional.
Disputada por 12 equipas, divididas em 2 séries de 6, esta fase apurará os 2primeiros classificados de cada uma das séries para uma 3ª e definitiva fase que apurará o campeão nacional sub-17.
Com início marcado para o próximo dia 27 de Janeiro, o calendário da 2ª fase da formação orientada por Aguinaldo Melo será o seguinte:
1ª Jornada: 27-01-2013 - FC Porto - SC Beira-Mar
2ª Jornada: 02-02-2013 - SC Beira-Mar - SC Braga
3ª Jornada: 17-02-2013 - SC Beira-Mar - A Académica C
4ª Jornada: 24-02-2013 - Padroense FC - SC Beira-Mar
5ª Jornada: 03-03-2013 - SC Beira-Mar - Vitória SC (Guimarães)
6ª Jornada: 10-03-2013 - SC Beira-Mar - FC Porto
7ª Jornada: 07-04-2013 - SC Braga - SC Beira-Mar
8ª Jornada: 14-04-2013 - A Académica C - SC Beira-Mar
9ª Jornada: 21-04-2013 - SC Beira-Mar - Padroense FC
10ª Jornada: 25-04-2013 - Vitória SC (Guimarães) - SC Beira-Mar
Para consulta completa do sorteio, consulte o site da Federação.
A todo o grupo de trabalho endereçamos os nossos votos de uma prestação que dignifique, mais uma vez, o nome do nosso clube.
Disputada por 12 equipas, divididas em 2 séries de 6, esta fase apurará os 2primeiros classificados de cada uma das séries para uma 3ª e definitiva fase que apurará o campeão nacional sub-17.
Com início marcado para o próximo dia 27 de Janeiro, o calendário da 2ª fase da formação orientada por Aguinaldo Melo será o seguinte:
1ª Jornada: 27-01-2013 - FC Porto - SC Beira-Mar
2ª Jornada: 02-02-2013 - SC Beira-Mar - SC Braga
3ª Jornada: 17-02-2013 - SC Beira-Mar - A Académica C
4ª Jornada: 24-02-2013 - Padroense FC - SC Beira-Mar
5ª Jornada: 03-03-2013 - SC Beira-Mar - Vitória SC (Guimarães)
6ª Jornada: 10-03-2013 - SC Beira-Mar - FC Porto
7ª Jornada: 07-04-2013 - SC Braga - SC Beira-Mar
8ª Jornada: 14-04-2013 - A Académica C - SC Beira-Mar
9ª Jornada: 21-04-2013 - SC Beira-Mar - Padroense FC
10ª Jornada: 25-04-2013 - Vitória SC (Guimarães) - SC Beira-Mar
Para consulta completa do sorteio, consulte o site da Federação.
A todo o grupo de trabalho endereçamos os nossos votos de uma prestação que dignifique, mais uma vez, o nome do nosso clube.
domingo, 13 de janeiro de 2013
JUVENIS A: Apuramento histórico!
SC Beira-Mar, 2 - AC Marinhense, 1
(0-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis qualificou-se hoje para a fase de apuramento do campeão nacional da categoria, ao bater, por um tangencial mas suficiente 2-1, o Marinhense, o outro candidato à 2ª vaga da série C e que partia para este jogo com 3 pontos de vantagem sobre a formação auri-negra. Foi a primeira vez, nos moldes em que actualmente a prova é disputada, que o clube aveirense atingiu esta fase da prova, pelo que é de enaltecer o feito conseguido pelos comandados de Aguinaldo Melo.
Para atacar este difícil objectivo, o Beira-Mar apresentou-se com:
Canha (gr); Miguel Campos, Fábio, Ricardo Pinto e Bruno Reis; Lucas, Tiago Ramalho, André Santos (Miguel Oliveira, 70') e Hugo Custódio (Steven, int); Balseiro e Bruno Ribeiro (Lane, 64').
Suplentes não utilizados: Luís Matos (gr), Chico, Nuno Abreu e Ricardo Mango.
Num jogo de tão grande responsabilidade, os atletas de ambas as equipas sentiram bem esse peso no início da partida, jogando com muitas cautelas, nervos e também com muitos passes errados. Disto resultava um futebol de muita luta, para o que também contribuía o pesado estado do relvado do estádio Mário Duarte.
A equipa do Marinhense, que se mostrava à partida muito forte fisicamente e que se viria ainda a revelar dotada de bons argumentos técnicos, foi a primeira a criar perigo, podendo ter chegado ao golo aos 10', com o avançado nº 9 (excelente jogador!) a ganhar no corpo a corpo a Miguel Campos dentro da área e a desviar da saída de Canha, valendo que a bola roçou o poste esquerdo da baliza.
Ultrapassada esta fase, o Beira-Mar, a quem só a vitória interessava, começou a fazer mais pela vida e Lucas, aos 19', tem uma bela incursão, entra na área, mas é desarmado mesmo no momento da finalização. Também Bruno Ribeiro, num forte remate desferido de meia-distância, aos 21', viu o guardião da Marinha Grande deixar fugir a bola, que passou caprichosamente a um palmo do poste. Mas a grande oportunidade dos auri-negros surgiria aos 25', numa jogada de contra-ataque pela direita em que Bruno Ribeiro coloca a bola na área, onde surge Tiago Ramalho a finalizar na cara do guarda-redes, que fez a "mancha" e defendeu o remate do médio aveirense.
Até ao final do 1º tempo, destaque apenas para mais um lance de perigo, ocorrido aos 29' junto à baliza à guarda de Canha, novamente com o nº 9 na jogada, recebendo de costas e rematando à meia-volta muito perto do poste direito. O nulo ao intervalo aceitava-se, tendo em conta o equilíbrio verificado.
No segundo tempo não havia tempo a perder e a verdade é que a boa entrada dos aveirenses resultaria, logo aos 47', no 1-0, golo obtido por Balseiro e que colocava os auri-negros dentro do seu objectivo. Mas não duraria muito a alegria dos aveirenses, pois no minuto seguinte, na sequência da marcação de um pontapé de canto, aproveitando uma segunda bola, o central nº 3 forasteiro igualaria de novo a partida.
Foi um balde de água fria que, ainda assim, não esmoreceu o ânimo dos comandados de Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira, e André, aos 51', com um remate forte de longe, faz a bola passar muito perto do poste direito da baliza adversária. Foi o ensaio para o 2-1, que aconteceria aos 54', novamente por Balseiro, que bisou numa recarga a uma primeira defesa do guarda-redes da cidade vidreira, que defendeu como pôde um disparo de André Santos desferido na sua cara após insistência de Steven.
Claro que o Marinhense reagiu a este resultado, que já não lhes interessava, e a verdade é que, aos 62', após uma jogada pela direita com passe atrasado, o nº 9 (sempre ele!) dispõe de uma flagrante oportunidade para empatar o jogo, mas o seu remate é desviado para canto pela defesa aveirense. Que susto!
Até final, os auri-negros tiveram de aguentar a pressão do adversário, a quem já faltava também o discernimento e alguma capacidade física e anímica. Fizeram-no muito bem, nunca dando oportunidade para que o seu rival, que também lutou sempre, pudesse marcar.
Foi uma vitória inteiramente justa da equipa do Beira-Mar, num jogo em que o Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, teve um critério largo, deixando sempre jogar e não estragando, com isso, o espectáculo. Considerando o seu trabalho, em termos globais, bom, achamos, no entanto, que esse seu critério foi levado longe de mais, não assinalando uma grande penalidade a favor do Beira-Mar (mão na bola, aos 37') e outra, quiçá como compensação, pouco depois, a favor dos forasteiros (eventual derrube).
Parabéns a todo o grupo dos juvenis, neste dia em que escreveram uma página dourada no futebol da formação do SC Beira-Mar. Agora, que venha a 2ª fase!
(0-0, ao intervalo)
A equipa de juvenis qualificou-se hoje para a fase de apuramento do campeão nacional da categoria, ao bater, por um tangencial mas suficiente 2-1, o Marinhense, o outro candidato à 2ª vaga da série C e que partia para este jogo com 3 pontos de vantagem sobre a formação auri-negra. Foi a primeira vez, nos moldes em que actualmente a prova é disputada, que o clube aveirense atingiu esta fase da prova, pelo que é de enaltecer o feito conseguido pelos comandados de Aguinaldo Melo.
Para atacar este difícil objectivo, o Beira-Mar apresentou-se com:
Canha (gr); Miguel Campos, Fábio, Ricardo Pinto e Bruno Reis; Lucas, Tiago Ramalho, André Santos (Miguel Oliveira, 70') e Hugo Custódio (Steven, int); Balseiro e Bruno Ribeiro (Lane, 64').
Suplentes não utilizados: Luís Matos (gr), Chico, Nuno Abreu e Ricardo Mango.
Num jogo de tão grande responsabilidade, os atletas de ambas as equipas sentiram bem esse peso no início da partida, jogando com muitas cautelas, nervos e também com muitos passes errados. Disto resultava um futebol de muita luta, para o que também contribuía o pesado estado do relvado do estádio Mário Duarte.
A equipa do Marinhense, que se mostrava à partida muito forte fisicamente e que se viria ainda a revelar dotada de bons argumentos técnicos, foi a primeira a criar perigo, podendo ter chegado ao golo aos 10', com o avançado nº 9 (excelente jogador!) a ganhar no corpo a corpo a Miguel Campos dentro da área e a desviar da saída de Canha, valendo que a bola roçou o poste esquerdo da baliza.
Ultrapassada esta fase, o Beira-Mar, a quem só a vitória interessava, começou a fazer mais pela vida e Lucas, aos 19', tem uma bela incursão, entra na área, mas é desarmado mesmo no momento da finalização. Também Bruno Ribeiro, num forte remate desferido de meia-distância, aos 21', viu o guardião da Marinha Grande deixar fugir a bola, que passou caprichosamente a um palmo do poste. Mas a grande oportunidade dos auri-negros surgiria aos 25', numa jogada de contra-ataque pela direita em que Bruno Ribeiro coloca a bola na área, onde surge Tiago Ramalho a finalizar na cara do guarda-redes, que fez a "mancha" e defendeu o remate do médio aveirense.
Até ao final do 1º tempo, destaque apenas para mais um lance de perigo, ocorrido aos 29' junto à baliza à guarda de Canha, novamente com o nº 9 na jogada, recebendo de costas e rematando à meia-volta muito perto do poste direito. O nulo ao intervalo aceitava-se, tendo em conta o equilíbrio verificado.
No segundo tempo não havia tempo a perder e a verdade é que a boa entrada dos aveirenses resultaria, logo aos 47', no 1-0, golo obtido por Balseiro e que colocava os auri-negros dentro do seu objectivo. Mas não duraria muito a alegria dos aveirenses, pois no minuto seguinte, na sequência da marcação de um pontapé de canto, aproveitando uma segunda bola, o central nº 3 forasteiro igualaria de novo a partida.
Foi um balde de água fria que, ainda assim, não esmoreceu o ânimo dos comandados de Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira, e André, aos 51', com um remate forte de longe, faz a bola passar muito perto do poste direito da baliza adversária. Foi o ensaio para o 2-1, que aconteceria aos 54', novamente por Balseiro, que bisou numa recarga a uma primeira defesa do guarda-redes da cidade vidreira, que defendeu como pôde um disparo de André Santos desferido na sua cara após insistência de Steven.
Claro que o Marinhense reagiu a este resultado, que já não lhes interessava, e a verdade é que, aos 62', após uma jogada pela direita com passe atrasado, o nº 9 (sempre ele!) dispõe de uma flagrante oportunidade para empatar o jogo, mas o seu remate é desviado para canto pela defesa aveirense. Que susto!
Até final, os auri-negros tiveram de aguentar a pressão do adversário, a quem já faltava também o discernimento e alguma capacidade física e anímica. Fizeram-no muito bem, nunca dando oportunidade para que o seu rival, que também lutou sempre, pudesse marcar.
Foi uma vitória inteiramente justa da equipa do Beira-Mar, num jogo em que o Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, teve um critério largo, deixando sempre jogar e não estragando, com isso, o espectáculo. Considerando o seu trabalho, em termos globais, bom, achamos, no entanto, que esse seu critério foi levado longe de mais, não assinalando uma grande penalidade a favor do Beira-Mar (mão na bola, aos 37') e outra, quiçá como compensação, pouco depois, a favor dos forasteiros (eventual derrube).
Parabéns a todo o grupo dos juvenis, neste dia em que escreveram uma página dourada no futebol da formação do SC Beira-Mar. Agora, que venha a 2ª fase!
domingo, 6 de janeiro de 2013
JUVENIS A: Feridos... mas não abatidos!
AD Sanjoanense, 5 - SC Beira-Mar, 0
(3-0, ao intervalo)
Num jogo em que estava "obrigado" a ganhar de modo a não hipotecar as possibilidades de se qualificar para a fase de apuramento do campeão nacional de juvenis, objectivo assumido desde o início da época e que, ao longo da mesma, sempre esteve em linha de vista, o Beira-Mar saiu goleado de São João da Madeira, afundando-se nuns surpreendentes 5-0! Os danos da derrota só não assumiram efeitos definitivamente desastrosos porque, ainda se lambiam as feridas de tão pesado desaire, chegaram notícias amenizadoras da Marinha Grande, resultantes do empate entre Marinhense e Repesenses que entregou de bandeja nova e fundada esperança para os auri-negros resolverem o problema na última jornada, quando receberem a formação da cidade capital do vidro. Moribundos, sim, acabados, não!
O início do jogo esteve longe de fazer prever este desfecho tão desnivelado quanto inesperado, até porque, logo aos 2', Tiago Ramalho remata de cabeça à trave e fica muito perto de colocar a sua equipa em vantagem. Mas depois de, numa jogada de contra-ataque, aos 12' um jogador isolado da Sanjoanense ter permitido uma grande defesa a Canha, que desviou para canto, os donos do terreno viriam mesmo a inaugurar o marcador, aos 18', aproveitando um livre directo assinalado no limite da grande área aveirense, que foi executado de forma que não deu qualquer hipótese de defesa ao guardião beiramarense.
O Beira-Mar ainda tentou reagir após o 1-0, mas já a primeira parte caminhava para o seu final quando uma rajada de mais 2 golos da Sanjoanense (35' e 40') acabou em definitivo com a capacidade de reacção da equipa orientada por Aguinaldo Melo.
Ainda assim, se alguma coisa de diferente pudesse vir a acontecer na segunda parte, os "deuses" nada quiseram com os auri-negros e a trave voltou a negar, aos 60', o golo a Ramalho que, à meia-volta, voltou a rematar ao ferro. O castigo seria ainda mais severo, fruto de mais 2 golos obtidos para a Sanjoanense (70' e 76'), que conferiram ao score final contornos de uma goleada em que poucos ou nenhuns apostariam à partida.
Agora, há que digerir o resultado, agarrar forças no facto de estarem dependentes apenas de si próprios para atingirem o objectivo por que têm lutado durante toda a época, recuperarem bem e prepararem-se melhor durante a semana e, na final de domingo, procurar a glória no jogo com o Marinhense. Nada está ainda perdido!
O Beira-Mar alinhou com:
Canha (gr); Bruno Reis, Ricardo Pinto, Miguel Campos e Ricardo Mango (Miguel Oliveira, 37') (Chico, 71'); Tiago Ramalho (cap), Lucas e Balseiro; Bruno Ribeiro (Hugo Custódio, 65'), Lane e Steven.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Nuno Abreu, André Santos e Rui Santana.
(3-0, ao intervalo)
Num jogo em que estava "obrigado" a ganhar de modo a não hipotecar as possibilidades de se qualificar para a fase de apuramento do campeão nacional de juvenis, objectivo assumido desde o início da época e que, ao longo da mesma, sempre esteve em linha de vista, o Beira-Mar saiu goleado de São João da Madeira, afundando-se nuns surpreendentes 5-0! Os danos da derrota só não assumiram efeitos definitivamente desastrosos porque, ainda se lambiam as feridas de tão pesado desaire, chegaram notícias amenizadoras da Marinha Grande, resultantes do empate entre Marinhense e Repesenses que entregou de bandeja nova e fundada esperança para os auri-negros resolverem o problema na última jornada, quando receberem a formação da cidade capital do vidro. Moribundos, sim, acabados, não!
O início do jogo esteve longe de fazer prever este desfecho tão desnivelado quanto inesperado, até porque, logo aos 2', Tiago Ramalho remata de cabeça à trave e fica muito perto de colocar a sua equipa em vantagem. Mas depois de, numa jogada de contra-ataque, aos 12' um jogador isolado da Sanjoanense ter permitido uma grande defesa a Canha, que desviou para canto, os donos do terreno viriam mesmo a inaugurar o marcador, aos 18', aproveitando um livre directo assinalado no limite da grande área aveirense, que foi executado de forma que não deu qualquer hipótese de defesa ao guardião beiramarense.
O Beira-Mar ainda tentou reagir após o 1-0, mas já a primeira parte caminhava para o seu final quando uma rajada de mais 2 golos da Sanjoanense (35' e 40') acabou em definitivo com a capacidade de reacção da equipa orientada por Aguinaldo Melo.
Ainda assim, se alguma coisa de diferente pudesse vir a acontecer na segunda parte, os "deuses" nada quiseram com os auri-negros e a trave voltou a negar, aos 60', o golo a Ramalho que, à meia-volta, voltou a rematar ao ferro. O castigo seria ainda mais severo, fruto de mais 2 golos obtidos para a Sanjoanense (70' e 76'), que conferiram ao score final contornos de uma goleada em que poucos ou nenhuns apostariam à partida.
Agora, há que digerir o resultado, agarrar forças no facto de estarem dependentes apenas de si próprios para atingirem o objectivo por que têm lutado durante toda a época, recuperarem bem e prepararem-se melhor durante a semana e, na final de domingo, procurar a glória no jogo com o Marinhense. Nada está ainda perdido!
O Beira-Mar alinhou com:
Canha (gr); Bruno Reis, Ricardo Pinto, Miguel Campos e Ricardo Mango (Miguel Oliveira, 37') (Chico, 71'); Tiago Ramalho (cap), Lucas e Balseiro; Bruno Ribeiro (Hugo Custódio, 65'), Lane e Steven.
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Nuno Abreu, André Santos e Rui Santana.
sábado, 22 de dezembro de 2012
JUVENIS A: Uma chuva de golos!
SC Beira-Mar, 7 - Eléctrico FC (Ponte de Sôr), 3
(4-0, ao intervalo)
Naquela que foi a sua última partida oficial do ano de 2012, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar goleou o Eléctrico de Ponte de Sôr, por 7-3, mantendo-se na corrida à qualificação para o apuramento do campeão na 2ª fase do campeonato nacional de juvenis.
O jogo foi resolvido numa primeira parte bem conseguida pelos comandados de Aguinaldo Melo, perante um adversário claramente inferior mas que aproveitou o relaxamento aurinegro com o avolumar do resultado para, na etapa complementar, cometer a proeza de obter 3 golos em pleno Mário Duarte.
O SC Beira-Mar apresentou-se, num relvado difícil mas ainda assim capaz de deixar jogar, com:
Luís (gr); Bruno Reis, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango; Miguel Campos (Nuno Abreu, int), Lucas (Steven, 58'), Tiago Ramalho e Hugo Custódio (Lane, 58'); Balseiro e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Canha (gr).
Os aveirenses entraram no jogo dispostos a cedo resolver o desfecho a seu favor e Balseiro, logo aos 3', na ressaca de um pontapé de canto, desfere violento remate de fora da área que proporcionou ao guardião alentejano uma excelente estirada e defesa pela linha de fundo. Aos 7', no seguimento de uma boa jogada pela direita que culminou com um cruzamento ao segundo poste, foi Tiago Ramalho a aparecer a finalizar com um remate à barra.
Este ataque continuado dos aurinegros acabaria, naturalmente, por se traduzir em vantagem no marcador, estavam decorridos 11' de jogo. Em mais uma boa jogada pela direita, Bruno Reis penetrou na área e rematou cruzado, permitindo ao guarda-redes um desvio insuficiente para evitar que Bruno Ribeiro surgisse do lado contrário a finalizar, de ângulo bastante apertado, para o já merecido 1-0.
O Eléctrico ainda esboçou uma reacção no minuto seguinte, com um remate que levou algum perigo à baliza hoje defendida por Luís, mas na resposta Bruno Ribeiro pôs cobro às veleidades forasteiras e elevou para 2-0, com um excelente remate após uma transição rápida.
Seguiu-se o 3-0, aos 21', obtido por Hugo Custódio após jogada de Mango pela esquerda e, aos 24', Bruno Ribeiro, na cara do guardião contrário, após jogada de contra-ataque, rematou a roçar o poste, perdendo uma soberana ocasião para dilatar o marcador e a sua conta pessoal.
Se dúvidas ainda houvesse quanto ao vencedor, Balseiro desfê-las, aos 37', chegando ao 4-0 numa jogada de combinação pela direita com Bruno Reis, que terminou com um mortífero remate desferido de ângulo já algo apertado. As equipas não recolheriam aos balneários sem que Luís fizesse a defesa da manhã, desviando um perigoso com uma soberba defesa para canto.
Na segunda parte, quiçá adormecidos à sombra do resultado, os aurinegros entraram com menor intensidade, menor rigor, e disso se aproveitou a turma alentejana, que se revelou muito rematadora nos primeiros minutos. Daí que, aos 43', 44' e 55', o Eléctrico, fruto de remates que levaram algum perigo às redes de Luís, pudesse ter encurtado distâncias.
Sem deslumbrar e escapando incólume a esta fase inicial, o Beira-Mar, num contra-ataque rápido, com Balseiro bem aberto na direita a receber e a cruzar rasteiro para Bruno Ribeiro encostar à boca da baliza deserta, chegaria ao 5-0, entrando no caminho das goleadas "gordas". Tudo assim o indicava quando, aos 62', depois de um primeiro remate de Mango à barra, na sequência de um livre de Ribeiro, a bola sobrou para Balseiro, que aproveitou para bisar e colocar o marcador em 6-0.
No entanto, os visitantes não baixaram os braços e, no minuto seguinte, aproveitando uma bola perdida na área após a marcação de um livre, reduziram para 6-1. Pensou-se que este seria o seu tento de honra mas, com o jogo partido e muita falta de rigor táctico, pouco depois, aos 66' e numa boa jogada de contra-ataque, o Eléctrico estava a marcar de novo.
Este 6-2 poderia ter sido desfeito, aos 68', numa grande oportunidade criada por Bruno Reis, a cujo cruzamento, que passou em frente da baliza desguarnecida, não chegaram nem Lane, nem Steven. Mas o 7-2 aconteceria mesmo, aos 69', por Lane após boa jogada de Balseiro pela direita, tendo ainda o Eléctrico, aos 74', na marcação de uma grande penalidade desnecessariamente cometida por Luís, fixado o resultado final num pouco usual 7-3.
A arbitragem cometeu alguns erros na avaliação do fora-de-jogo, tendo mesmo anulado mal um golo a Ramalho (15'), mas com a diferença verificada no marcador esses erros acabaram por não ter grande significado.
(4-0, ao intervalo)
Naquela que foi a sua última partida oficial do ano de 2012, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar goleou o Eléctrico de Ponte de Sôr, por 7-3, mantendo-se na corrida à qualificação para o apuramento do campeão na 2ª fase do campeonato nacional de juvenis.
O jogo foi resolvido numa primeira parte bem conseguida pelos comandados de Aguinaldo Melo, perante um adversário claramente inferior mas que aproveitou o relaxamento aurinegro com o avolumar do resultado para, na etapa complementar, cometer a proeza de obter 3 golos em pleno Mário Duarte.
O SC Beira-Mar apresentou-se, num relvado difícil mas ainda assim capaz de deixar jogar, com:
Luís (gr); Bruno Reis, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango; Miguel Campos (Nuno Abreu, int), Lucas (Steven, 58'), Tiago Ramalho e Hugo Custódio (Lane, 58'); Balseiro e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Canha (gr).
Os aveirenses entraram no jogo dispostos a cedo resolver o desfecho a seu favor e Balseiro, logo aos 3', na ressaca de um pontapé de canto, desfere violento remate de fora da área que proporcionou ao guardião alentejano uma excelente estirada e defesa pela linha de fundo. Aos 7', no seguimento de uma boa jogada pela direita que culminou com um cruzamento ao segundo poste, foi Tiago Ramalho a aparecer a finalizar com um remate à barra.
Este ataque continuado dos aurinegros acabaria, naturalmente, por se traduzir em vantagem no marcador, estavam decorridos 11' de jogo. Em mais uma boa jogada pela direita, Bruno Reis penetrou na área e rematou cruzado, permitindo ao guarda-redes um desvio insuficiente para evitar que Bruno Ribeiro surgisse do lado contrário a finalizar, de ângulo bastante apertado, para o já merecido 1-0.
O Eléctrico ainda esboçou uma reacção no minuto seguinte, com um remate que levou algum perigo à baliza hoje defendida por Luís, mas na resposta Bruno Ribeiro pôs cobro às veleidades forasteiras e elevou para 2-0, com um excelente remate após uma transição rápida.
Seguiu-se o 3-0, aos 21', obtido por Hugo Custódio após jogada de Mango pela esquerda e, aos 24', Bruno Ribeiro, na cara do guardião contrário, após jogada de contra-ataque, rematou a roçar o poste, perdendo uma soberana ocasião para dilatar o marcador e a sua conta pessoal.
Se dúvidas ainda houvesse quanto ao vencedor, Balseiro desfê-las, aos 37', chegando ao 4-0 numa jogada de combinação pela direita com Bruno Reis, que terminou com um mortífero remate desferido de ângulo já algo apertado. As equipas não recolheriam aos balneários sem que Luís fizesse a defesa da manhã, desviando um perigoso com uma soberba defesa para canto.
Na segunda parte, quiçá adormecidos à sombra do resultado, os aurinegros entraram com menor intensidade, menor rigor, e disso se aproveitou a turma alentejana, que se revelou muito rematadora nos primeiros minutos. Daí que, aos 43', 44' e 55', o Eléctrico, fruto de remates que levaram algum perigo às redes de Luís, pudesse ter encurtado distâncias.
Sem deslumbrar e escapando incólume a esta fase inicial, o Beira-Mar, num contra-ataque rápido, com Balseiro bem aberto na direita a receber e a cruzar rasteiro para Bruno Ribeiro encostar à boca da baliza deserta, chegaria ao 5-0, entrando no caminho das goleadas "gordas". Tudo assim o indicava quando, aos 62', depois de um primeiro remate de Mango à barra, na sequência de um livre de Ribeiro, a bola sobrou para Balseiro, que aproveitou para bisar e colocar o marcador em 6-0.
No entanto, os visitantes não baixaram os braços e, no minuto seguinte, aproveitando uma bola perdida na área após a marcação de um livre, reduziram para 6-1. Pensou-se que este seria o seu tento de honra mas, com o jogo partido e muita falta de rigor táctico, pouco depois, aos 66' e numa boa jogada de contra-ataque, o Eléctrico estava a marcar de novo.
Este 6-2 poderia ter sido desfeito, aos 68', numa grande oportunidade criada por Bruno Reis, a cujo cruzamento, que passou em frente da baliza desguarnecida, não chegaram nem Lane, nem Steven. Mas o 7-2 aconteceria mesmo, aos 69', por Lane após boa jogada de Balseiro pela direita, tendo ainda o Eléctrico, aos 74', na marcação de uma grande penalidade desnecessariamente cometida por Luís, fixado o resultado final num pouco usual 7-3.
A arbitragem cometeu alguns erros na avaliação do fora-de-jogo, tendo mesmo anulado mal um golo a Ramalho (15'), mas com a diferença verificada no marcador esses erros acabaram por não ter grande significado.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
JUVENIS A: Tropeçar não é cair
SC Beira-Mar, 1 - CF Repesenses, 1
(0-1, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu hoje algum terreno para os seus mais directos adversários ma qualificação para a 2ª fase do campeonato nacional, ao ceder um empate (1-1) caseiro diante da formação do Repesenses. A formação viseense justificou bem o resultado e os aurinegros só mostraram a sua verdadeira "alma" depois de alcançarem o golo que ditou a igualdade final. Foi um tropeção, sem dúvida, mas nada está perdido para a equipa de Aguinaldo Melo, que pode reconquistar a posição perdida nas 3 jornadas finais do campeonato.
Tendo o estádio Mário Duarte como palco e sobre um relvado que, apesar da chuva, permitia uma boa circulação da bola, os aveirenses apresentaram-se com:
Canha (gr); Balseiro, Fábio, Ricardo Pinto (cap) e Bruno Reis; Miguel Campos, Tiago Ramalho, Lucas e Hugo Custódio (Lane, 31'); Bruno Ribeiro e Miguel Oliveira (Steven, 50').
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana, Nuno Abreu e Ricardo Mango.
O Beira-Mar entrou em campo muito nervoso, revelando uma ansiedade que era ditada pela responsabilidade com que esta partida era encarada e disso se ressentiu a sua prestação. Ainda assim pertenceu-lhe o primeiro remate com perigo, desferido por Miguel Oliveira e desviado para canto pelo guarda-redes, que defendeu com alguma dificuldade. Na sequência da marcação do canto, Ricardo Pinto, com um oportuno golpe de cabeça, proporciona mais uma grande intervenção do guardião de Repeses, que nega o primeiro ao Beira-Mar.
Mas foi o Repesenses que saiu na frente do marcador, ainda que o golo tivesse resultado de uma perda de bola à entrada da nossa grande área, prontamente aproveitada pelo nº 10 contrário, porventura o melhor jogador em campo, para chegar ao 0-1 com um pontapé colocado, que não deu qualquer hipótese de defesa a Canha. Grande golo!
Os aurinegros acusaram o golpe e, embora fossem tentando, não conseguiam construir jogadas com princípio, meio e fim, perdendo a bola com muita facilidade. Pelo contrário, o Repesenses apresentava um futebol de muito boa qualidade, mostrando um entrosamento a que não deve ser alheio o trabalho da formação do clube. Não admirou pois que, aos 16', numa jogada de contra-ataque, os visitantes voltassem a estar perto do golo, num remate em arco que levou muito perigo.
O Beira-Mar ainda respondeu, aos 24', numa transição em que Miguel Oliveira voltou a ensaiar o seu remate, defendido a 2 tempos pelo guardião viseense, que quase deixava fugir a bola para dentro da baliza. No entanto, era o Repesenses que, mostrando um melhor colectivo, dava mostras de poder chegar mais facilmente a novo golo. Isso quase aconteceu num lance, aos 26', iniciado na direita e que terminou com um desvio ao cruzamento, efectuado junto da baliza e que passou muito perto do poste contrário. Em nova contra-ofensiva, aos 30', o nº 11 do Repesenses surge em posição privilegiada para golo, mas é desarmado no momento do remate.
Apesar da nossa equipa poder ter chegado à igualdade, aos 37', na sequência de uma jogada individual de Lane, que optou por um remate condenado ao fracasso quando tinha Miguel Oliveira em melhor posição para finalizar, a vantagem com que os forasteiros chegaram ao intervalo era inteiramente justa e premiava a equipa que melhor tinha jogado colectivamente.
Apesar de ter continuado a acusar ansiedade em demasia, a prestação dos aurinegros melhorou no segundo tempo, com a equipa do Repesenses a não arriscar tanto no ataque e até a recorrer frequentemente ao anti-jogo. Pertenceu de novo ao Beira-Mar o primeiro remate, estavam decorridos 48', com Miguel Campos a tabelar com Lane e a disparar para as mãos do guarda-redes e Ricardo Pinto, aos 54', entrou sozinho na área mas perdeu tempo e uma clara oportunidade para fazer golo.
Era muito pouco para quem não podia perder este jogo, mas a insistência dos aveirenses, ainda que feita com pouca serenidade, haveria de resultar na igualdade. O 1-1 surgiu, aos 65', de um rasgo individual de Lucas, que a todos surpreendeu com o seu remate cruzado da direita, fazendo a bola bater no poste mais distante antes de se anichar nas redes.
Seguiu-se, então, o período de jogo em que o Beira-Mar mostrou verdadeiramente ambição para ganhar o jogo e em que se lhe reconheceu estatuto de candidato à qualificação para a 2ª fase. Na verdade, neste quarto-de-hora final, os comandados de Aguinaldo Melo mostraram mais do que na restante partida. Lane, aos 72', falha incrivelmente o desvio à boca da baliza, enviando para fora um cruzamento de "morte" de Steven e pouco depois, aos 75', na sequência de um livre na esquerda, Ricardo Pinto cabeceia solto ao segundo poste para as mãos do guarda-redes. No minuto seguinte foi Balseiro a rematar às malhas laterais, finalizando uma boa jogada de ataque da sua equipa e já em período de compensação, com o Beira-Mar a encostar finalmente o Repesenses "às cordas", Bruno Ribeiro tem um disparo cruzado que roça o poste mais distante, ficando muito perto de dar a vitória que todos ansiavam.
O resultado acaba por ser justo, mas fica a ideia, e apesar da qualidade mostrada pelo adversário dos aveirenses, que estes deram demasiado tempo de "avanço". A arbitragem do juiz aveirense, Sr. Diogo Santos, situou-se em bom nível.
(0-1, ao intervalo)
A equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu hoje algum terreno para os seus mais directos adversários ma qualificação para a 2ª fase do campeonato nacional, ao ceder um empate (1-1) caseiro diante da formação do Repesenses. A formação viseense justificou bem o resultado e os aurinegros só mostraram a sua verdadeira "alma" depois de alcançarem o golo que ditou a igualdade final. Foi um tropeção, sem dúvida, mas nada está perdido para a equipa de Aguinaldo Melo, que pode reconquistar a posição perdida nas 3 jornadas finais do campeonato.
Tendo o estádio Mário Duarte como palco e sobre um relvado que, apesar da chuva, permitia uma boa circulação da bola, os aveirenses apresentaram-se com:
Canha (gr); Balseiro, Fábio, Ricardo Pinto (cap) e Bruno Reis; Miguel Campos, Tiago Ramalho, Lucas e Hugo Custódio (Lane, 31'); Bruno Ribeiro e Miguel Oliveira (Steven, 50').
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana, Nuno Abreu e Ricardo Mango.
O Beira-Mar entrou em campo muito nervoso, revelando uma ansiedade que era ditada pela responsabilidade com que esta partida era encarada e disso se ressentiu a sua prestação. Ainda assim pertenceu-lhe o primeiro remate com perigo, desferido por Miguel Oliveira e desviado para canto pelo guarda-redes, que defendeu com alguma dificuldade. Na sequência da marcação do canto, Ricardo Pinto, com um oportuno golpe de cabeça, proporciona mais uma grande intervenção do guardião de Repeses, que nega o primeiro ao Beira-Mar.
Mas foi o Repesenses que saiu na frente do marcador, ainda que o golo tivesse resultado de uma perda de bola à entrada da nossa grande área, prontamente aproveitada pelo nº 10 contrário, porventura o melhor jogador em campo, para chegar ao 0-1 com um pontapé colocado, que não deu qualquer hipótese de defesa a Canha. Grande golo!
Os aurinegros acusaram o golpe e, embora fossem tentando, não conseguiam construir jogadas com princípio, meio e fim, perdendo a bola com muita facilidade. Pelo contrário, o Repesenses apresentava um futebol de muito boa qualidade, mostrando um entrosamento a que não deve ser alheio o trabalho da formação do clube. Não admirou pois que, aos 16', numa jogada de contra-ataque, os visitantes voltassem a estar perto do golo, num remate em arco que levou muito perigo.
O Beira-Mar ainda respondeu, aos 24', numa transição em que Miguel Oliveira voltou a ensaiar o seu remate, defendido a 2 tempos pelo guardião viseense, que quase deixava fugir a bola para dentro da baliza. No entanto, era o Repesenses que, mostrando um melhor colectivo, dava mostras de poder chegar mais facilmente a novo golo. Isso quase aconteceu num lance, aos 26', iniciado na direita e que terminou com um desvio ao cruzamento, efectuado junto da baliza e que passou muito perto do poste contrário. Em nova contra-ofensiva, aos 30', o nº 11 do Repesenses surge em posição privilegiada para golo, mas é desarmado no momento do remate.
Apesar da nossa equipa poder ter chegado à igualdade, aos 37', na sequência de uma jogada individual de Lane, que optou por um remate condenado ao fracasso quando tinha Miguel Oliveira em melhor posição para finalizar, a vantagem com que os forasteiros chegaram ao intervalo era inteiramente justa e premiava a equipa que melhor tinha jogado colectivamente.
Apesar de ter continuado a acusar ansiedade em demasia, a prestação dos aurinegros melhorou no segundo tempo, com a equipa do Repesenses a não arriscar tanto no ataque e até a recorrer frequentemente ao anti-jogo. Pertenceu de novo ao Beira-Mar o primeiro remate, estavam decorridos 48', com Miguel Campos a tabelar com Lane e a disparar para as mãos do guarda-redes e Ricardo Pinto, aos 54', entrou sozinho na área mas perdeu tempo e uma clara oportunidade para fazer golo.
Era muito pouco para quem não podia perder este jogo, mas a insistência dos aveirenses, ainda que feita com pouca serenidade, haveria de resultar na igualdade. O 1-1 surgiu, aos 65', de um rasgo individual de Lucas, que a todos surpreendeu com o seu remate cruzado da direita, fazendo a bola bater no poste mais distante antes de se anichar nas redes.
Seguiu-se, então, o período de jogo em que o Beira-Mar mostrou verdadeiramente ambição para ganhar o jogo e em que se lhe reconheceu estatuto de candidato à qualificação para a 2ª fase. Na verdade, neste quarto-de-hora final, os comandados de Aguinaldo Melo mostraram mais do que na restante partida. Lane, aos 72', falha incrivelmente o desvio à boca da baliza, enviando para fora um cruzamento de "morte" de Steven e pouco depois, aos 75', na sequência de um livre na esquerda, Ricardo Pinto cabeceia solto ao segundo poste para as mãos do guarda-redes. No minuto seguinte foi Balseiro a rematar às malhas laterais, finalizando uma boa jogada de ataque da sua equipa e já em período de compensação, com o Beira-Mar a encostar finalmente o Repesenses "às cordas", Bruno Ribeiro tem um disparo cruzado que roça o poste mais distante, ficando muito perto de dar a vitória que todos ansiavam.
O resultado acaba por ser justo, mas fica a ideia, e apesar da qualidade mostrada pelo adversário dos aveirenses, que estes deram demasiado tempo de "avanço". A arbitragem do juiz aveirense, Sr. Diogo Santos, situou-se em bom nível.
domingo, 2 de dezembro de 2012
JUVENIS A: Marcar cedo e cedo porfiar, dá vitória e 1º lugar!
SC Beira-Mar, 6 - CD Lousanense, 1
(3-0, ao intervalo)
Com uma goleada, de 6-1, que começou a ser construída ainda não se tinha esgotado o primeiro minuto de jogo, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar somou mais 3 pontos no campeonato nacional e deu, desta forma, mais um passo seguro na corrida à qualificação para a 2ª fase da referida prova. A 5 jornadas do fim da 1ª fase, os aurinegros voltaram a assumir a liderança da série C, facto que não pode deixar de ser motivador para encarar o difícil resto de campeonato que falta ainda disputar.
Com um sóbrio mas bom trabalho do Sr. Nuno Silva , árbitro da AF Viseu, o SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Ricardo Esteves (Steven, 48'), Fábio (cap), Ricardo Pinto e Bruno Reis; Miguel Campos (Nuno Abreu, 67'), Lucas, Tiago Ramalho e Bruno Ribeiro; Balseiro e Hugo Custódio (Manu, 56').
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana e Ricardo Mango.
Ainda os espectadores se acomodavam nos seus lugares e já a equipa da casa se colocava em vantagem. O 1-0 madrugador, obtido decorridos sensivelmente 45 segundos de jogo, teve origem numa boa jogada de ataque desenvolvida pela esquerda, iniciada e finalizada por Bruno Reis, que acorreu muito oportuno a uma recarga proporcionada por uma defesa incompleta do guardião contrário após um forte remate de Ribeiro, desferido à entrada da área.
Este golo como que atordoou a formação da Lousã, que não tinha mãos a medir para a avalanche ofensiva que os aurinegros desencadeavam. Tiago Ramalho, aos 3', esteve muito perto do segundo, o mesmo acontecendo a Custódio, aos 9', que disparou ao lado uma bola que sobrou na área no seguimento de jogada e cruzamento da direita.
O Lousanense, com as suas linhas muito recuadas, não pressionava alto e dava, deste modo, a iniciativa do jogo aos aveirenses que não se faziam rogados e chegavam sempre com muito perigo ao último terço contrário, como foi disso exemplo a jogada, aos 13', que terminou com um remate de Balseiro, solto na direita, que proporcionou uma defesa segura mas algo feliz do guardião lousanense.
O primeiro remate visitante ocorreu à passagem do quarto de hora de jogo, mas tratou-se da excepção à regra geral, que era a do domínio da casa. Por isso, foi com alguma justiça que, aos 18', em remate desferido da direita, Balseiro ampliou a vantagem para a sua equipa, após uma excelente combinação de ataque do Beira-Mar e de uma excelente abertura de Ribeiro.
Com um 2-0 mais condizente com a supremacia aurinegra, a formação orientada por Aguinaldo Melo, não deu tréguas e Hugo Custódio, reaparecido nesta partida após uma longa ausência, começou a dar nas vistas. Aos 25' e 28' viu o guarda-redes contrário negar-lhe o golo com duas magistrais intervenções, uma das quais em voo e, aos 27', após uma magnífica iniciativa individual, assistiu de "bandeja" Tiago Ramalho, que não festejou porque um defesa aliviou sobre a linha de golo, já com o guardião ultrapassado.
Jogo de um só sentido só poderia dar golos numa baliza, a do Lousanense, claro. O 3-0 surgiu na transformação de uma grande penalidade transformada por Balseiro e que puniu um evidente derrube a Lucas. Pertenceria, contudo, ao Lousanense a derradeira grande oportunidade de golo da etapa inicial, numa jogada de contra-ataque, aos 39', em Canha vê um adversário surgir-lhe isolado, negando-lhe o golo com uma bela estirada que desviou a bola para canto.
A boa primeira parte realizada pelo Beira-Mar, que fazia parecer escassos os números do marcador, deu mostras de ter continuidade no início do segundo tempo, com duas soberbas ocasiões de golo desperdiçadas nos 2 primeiros minutos. Ambos na cara do guarda-redes, Ribeiro, aos 41' e Balseiro, aos 42', não conseguem concretizar, com o primeiro a proporcionar mais uma boa defesa e o segundo a rematar sem direcção.
Apesar deste bom início a verdade é que o jogo no segundo tempo não foi tão bem jogado por parte do Beira-Mar que se deparou com um Lousanense mais afoito. A equipa da Lousã, provida de alguns bons jogadores em termos de qualidade técnica, esteve mesmo muito perto de reduzir, por duas vezes, aos 46', com Canha a intervir primeiro com uma grande defesa e, no seguimento da jogada, a ver a bola, rematada de fora da área, a embater caprichosamente na barra. Bruno Ribeiro também cabecearia à barra, aos 49', mas Canha teve de voltar a aplicar-se, aos 51', para suster um livre directo à entrada da sua área.
O jogo estava agora mais partido, com o Lousanense a arriscar mais e a conceder espaços que demoraram a ser aproveitados pelos aurinegros. Manu, aos 59', em jogada de contra-ataque pela direita, assiste no meio Steven, que falha o remate e o golo na cara do guarda-redes, situação remediada, aos 65', com a obtenção do 4-0 numa situação idêntica.
Com o jogo a caminhar para o seu final, os aveirenses voltaram a acertar a eficácia e chegaram ao 5-0, aos 78', outra vez por Steven, numa recarga fácil e ao 6-0, um magnífico "chapéu" de Tiago Ramalho após primorosa assistência de Bruno Ribeiro. Em cima dos 80' regulamentares, o Lousanense marcaria o seu tento de honra, que justificou, através de um remate forte e colocado de fora da área, que não deu qualquer hipótese de defesa a Canha e fixou o resultado final em 6-1.
(3-0, ao intervalo)
Com uma goleada, de 6-1, que começou a ser construída ainda não se tinha esgotado o primeiro minuto de jogo, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar somou mais 3 pontos no campeonato nacional e deu, desta forma, mais um passo seguro na corrida à qualificação para a 2ª fase da referida prova. A 5 jornadas do fim da 1ª fase, os aurinegros voltaram a assumir a liderança da série C, facto que não pode deixar de ser motivador para encarar o difícil resto de campeonato que falta ainda disputar.
Com um sóbrio mas bom trabalho do Sr. Nuno Silva , árbitro da AF Viseu, o SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Ricardo Esteves (Steven, 48'), Fábio (cap), Ricardo Pinto e Bruno Reis; Miguel Campos (Nuno Abreu, 67'), Lucas, Tiago Ramalho e Bruno Ribeiro; Balseiro e Hugo Custódio (Manu, 56').
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Rui Santana e Ricardo Mango.
Ainda os espectadores se acomodavam nos seus lugares e já a equipa da casa se colocava em vantagem. O 1-0 madrugador, obtido decorridos sensivelmente 45 segundos de jogo, teve origem numa boa jogada de ataque desenvolvida pela esquerda, iniciada e finalizada por Bruno Reis, que acorreu muito oportuno a uma recarga proporcionada por uma defesa incompleta do guardião contrário após um forte remate de Ribeiro, desferido à entrada da área.
Este golo como que atordoou a formação da Lousã, que não tinha mãos a medir para a avalanche ofensiva que os aurinegros desencadeavam. Tiago Ramalho, aos 3', esteve muito perto do segundo, o mesmo acontecendo a Custódio, aos 9', que disparou ao lado uma bola que sobrou na área no seguimento de jogada e cruzamento da direita.
O Lousanense, com as suas linhas muito recuadas, não pressionava alto e dava, deste modo, a iniciativa do jogo aos aveirenses que não se faziam rogados e chegavam sempre com muito perigo ao último terço contrário, como foi disso exemplo a jogada, aos 13', que terminou com um remate de Balseiro, solto na direita, que proporcionou uma defesa segura mas algo feliz do guardião lousanense.
O primeiro remate visitante ocorreu à passagem do quarto de hora de jogo, mas tratou-se da excepção à regra geral, que era a do domínio da casa. Por isso, foi com alguma justiça que, aos 18', em remate desferido da direita, Balseiro ampliou a vantagem para a sua equipa, após uma excelente combinação de ataque do Beira-Mar e de uma excelente abertura de Ribeiro.
Com um 2-0 mais condizente com a supremacia aurinegra, a formação orientada por Aguinaldo Melo, não deu tréguas e Hugo Custódio, reaparecido nesta partida após uma longa ausência, começou a dar nas vistas. Aos 25' e 28' viu o guarda-redes contrário negar-lhe o golo com duas magistrais intervenções, uma das quais em voo e, aos 27', após uma magnífica iniciativa individual, assistiu de "bandeja" Tiago Ramalho, que não festejou porque um defesa aliviou sobre a linha de golo, já com o guardião ultrapassado.
Jogo de um só sentido só poderia dar golos numa baliza, a do Lousanense, claro. O 3-0 surgiu na transformação de uma grande penalidade transformada por Balseiro e que puniu um evidente derrube a Lucas. Pertenceria, contudo, ao Lousanense a derradeira grande oportunidade de golo da etapa inicial, numa jogada de contra-ataque, aos 39', em Canha vê um adversário surgir-lhe isolado, negando-lhe o golo com uma bela estirada que desviou a bola para canto.
Apesar deste bom início a verdade é que o jogo no segundo tempo não foi tão bem jogado por parte do Beira-Mar que se deparou com um Lousanense mais afoito. A equipa da Lousã, provida de alguns bons jogadores em termos de qualidade técnica, esteve mesmo muito perto de reduzir, por duas vezes, aos 46', com Canha a intervir primeiro com uma grande defesa e, no seguimento da jogada, a ver a bola, rematada de fora da área, a embater caprichosamente na barra. Bruno Ribeiro também cabecearia à barra, aos 49', mas Canha teve de voltar a aplicar-se, aos 51', para suster um livre directo à entrada da sua área.
O jogo estava agora mais partido, com o Lousanense a arriscar mais e a conceder espaços que demoraram a ser aproveitados pelos aurinegros. Manu, aos 59', em jogada de contra-ataque pela direita, assiste no meio Steven, que falha o remate e o golo na cara do guarda-redes, situação remediada, aos 65', com a obtenção do 4-0 numa situação idêntica.
Com o jogo a caminhar para o seu final, os aveirenses voltaram a acertar a eficácia e chegaram ao 5-0, aos 78', outra vez por Steven, numa recarga fácil e ao 6-0, um magnífico "chapéu" de Tiago Ramalho após primorosa assistência de Bruno Ribeiro. Em cima dos 80' regulamentares, o Lousanense marcaria o seu tento de honra, que justificou, através de um remate forte e colocado de fora da área, que não deu qualquer hipótese de defesa a Canha e fixou o resultado final em 6-1.
domingo, 25 de novembro de 2012
JUVENIS A: Regresso às vitórias carimbado com goleada
D Castelo Branco, 2, SC Beira-Mar, 5
(0-3, ao intervalo)
Depois da derrota caseira sofrida na última jornada frente à Académica, era muito importante voltar às vitórias nesta longa deslocação até Castelo Branco, onde o Beira-Mar defrontou, na tarde deste domingo, o Desportivo local. E, fazendo jus ao favoritismo que lhe era atribuído, os aurinegros não deixaram os seus créditos por mãos alheias e arrecadaram, de uma forma categórica e que se revelaria tranquila, os 3 pontos em disputa, mantendo a vice-liderança da série C e a posição que permite a passagem à 2ª fase do campeonato nacional. Os números do resultado (2-5 a favor dos aveirenses) não deixa margem para dúvidas sobre a superioridade evidenciada em terras albicastrenses.
A primeira parte foi controlada pelo Beira-Mar que, no entanto, ainda sofreu antes de inaugurar o marcador. Oportunidades para isso não faltaram, mas Balseiro (22'), Ribeiro (24') e Miguel Oliveira (27') foram adiando a festa. No primeiro lance é o guarda-redes que nega o golo com uma boa defesa, enquanto que, nos outros dois, foi a pontaria que não foi a melhor.
Quando, aos 30', após cruzamento de Balseiro e amortecimento de Lucas para o remate vitorioso de Tiago Ramalho, desferido da meia-lua e que só parou no fundo das malhas da baliza do Desportivo, o Beira-Mar chegou ao 0-1, esta vantagem era mais do que merecida e só pecava por tardia e escassa.
Mas valeu a pena esperar já que, mesmo em cima do intervalo e no espaço de um minuto (39' e 40'), o Beira-Mar ampliaria para 0-3 e ia para os balneários com maior tranquilidade. O 0-2 foi obra de uma abertura de Bruno Ribeiro, que isolou Miguel Oliveira, com o luso-canadiano a não perdoar e o terceiro golo resultou de um cruzamento de Balseiro em que Bruno Ribeiro só teve de encostar.
No segundo tempo o filme do jogo não se alterou e Lucas, aos 49', elevaria para 0-4 com o médio aurinegro a marcar na pequena área após mais um cruzamento de Balseiro.
Aguinaldo Melo começou a mexer na equipa, mas foi o Desportivo que melhor aproveitou, reduzindo para 1-4, aos 58', na sequência de uma jogada de insistência que terminou com um remate cruzado que não deu qualquer hipótese a Canha.
Bruno Ribeiro desperdiçaria, aos 68', uma grande penalidade que castigou um derrube a Lane, mas, aos 70', um jogador da casa, só com Canha pela frente, também enjeitaria soberana oportunidade para encurtar distâncias e rematou muito por cima.
Com o jogo mais partido, Rui Santana, aos 78', aumentaria para 1-5, dando o melhor seguimento ao cruzamento do "rei" das assistências neste jogo (Balseiro), mas, em cima dos 80' regulamentares, o Desportivo ainda chegaria ao 2-5 final, através de um jogador que se isolou.
Na capital da Beira Baixa, Aguinaldo Melo apresentou a seguinte formação:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio, Ricardo Pinto (cap) e Ricardo Mango; Miguel Campos, Lucas (Sousa, 64') e Tiago Ramalho (Rui Santana, 75'); Balseiro, Bruno Ribeiro e Miguel Oliveira (Lane, 52').
Suplentes não utilizados: Dani (gr), Francisco e Ricardo Esteves.
(0-3, ao intervalo)
Depois da derrota caseira sofrida na última jornada frente à Académica, era muito importante voltar às vitórias nesta longa deslocação até Castelo Branco, onde o Beira-Mar defrontou, na tarde deste domingo, o Desportivo local. E, fazendo jus ao favoritismo que lhe era atribuído, os aurinegros não deixaram os seus créditos por mãos alheias e arrecadaram, de uma forma categórica e que se revelaria tranquila, os 3 pontos em disputa, mantendo a vice-liderança da série C e a posição que permite a passagem à 2ª fase do campeonato nacional. Os números do resultado (2-5 a favor dos aveirenses) não deixa margem para dúvidas sobre a superioridade evidenciada em terras albicastrenses.
A primeira parte foi controlada pelo Beira-Mar que, no entanto, ainda sofreu antes de inaugurar o marcador. Oportunidades para isso não faltaram, mas Balseiro (22'), Ribeiro (24') e Miguel Oliveira (27') foram adiando a festa. No primeiro lance é o guarda-redes que nega o golo com uma boa defesa, enquanto que, nos outros dois, foi a pontaria que não foi a melhor.
Quando, aos 30', após cruzamento de Balseiro e amortecimento de Lucas para o remate vitorioso de Tiago Ramalho, desferido da meia-lua e que só parou no fundo das malhas da baliza do Desportivo, o Beira-Mar chegou ao 0-1, esta vantagem era mais do que merecida e só pecava por tardia e escassa.
Mas valeu a pena esperar já que, mesmo em cima do intervalo e no espaço de um minuto (39' e 40'), o Beira-Mar ampliaria para 0-3 e ia para os balneários com maior tranquilidade. O 0-2 foi obra de uma abertura de Bruno Ribeiro, que isolou Miguel Oliveira, com o luso-canadiano a não perdoar e o terceiro golo resultou de um cruzamento de Balseiro em que Bruno Ribeiro só teve de encostar.
No segundo tempo o filme do jogo não se alterou e Lucas, aos 49', elevaria para 0-4 com o médio aurinegro a marcar na pequena área após mais um cruzamento de Balseiro.
Aguinaldo Melo começou a mexer na equipa, mas foi o Desportivo que melhor aproveitou, reduzindo para 1-4, aos 58', na sequência de uma jogada de insistência que terminou com um remate cruzado que não deu qualquer hipótese a Canha.
Bruno Ribeiro desperdiçaria, aos 68', uma grande penalidade que castigou um derrube a Lane, mas, aos 70', um jogador da casa, só com Canha pela frente, também enjeitaria soberana oportunidade para encurtar distâncias e rematou muito por cima.
Com o jogo mais partido, Rui Santana, aos 78', aumentaria para 1-5, dando o melhor seguimento ao cruzamento do "rei" das assistências neste jogo (Balseiro), mas, em cima dos 80' regulamentares, o Desportivo ainda chegaria ao 2-5 final, através de um jogador que se isolou.
Na capital da Beira Baixa, Aguinaldo Melo apresentou a seguinte formação:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio, Ricardo Pinto (cap) e Ricardo Mango; Miguel Campos, Lucas (Sousa, 64') e Tiago Ramalho (Rui Santana, 75'); Balseiro, Bruno Ribeiro e Miguel Oliveira (Lane, 52').
Suplentes não utilizados: Dani (gr), Francisco e Ricardo Esteves.
domingo, 18 de novembro de 2012
JUVENIS A: Jogo teve vencedor justo
SC Beira-Mar, 0 - A Académica C, 2
(0-1, ao intervalo)
Num jogo que poderia ter sido um passo decisivo rumo à qualificação para a 2º fase do campeonato nacional, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar deixou que a Académica, ao vir vencer ao estádio Mário Duarte por 0-2, relançasse a sua candidatura e deixasse a formação de Aguinaldo Melo, que se mantém na vice-liderança da série C, sem qualquer margem de erro a partir de agora.
A vitória dos estudantes é inteiramente justa, pois foi a equipa que, à excepção dos primeiros 10 minutos da partida, controlou melhor o jogo, mostrou maior sentido colectivo, praticou melhor futebol e dispôs de mais e melhores situações para marcar, diante de um Beira-Mar que realizou uma exibição muito pobre, usando e abusando de um futebol directo, sempre condenado ao fracasso.
Num relvado que se apresenta num estado que, para além de desgastante, impossibilita a prática de bom futebol, sob uma boa arbitragem do Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, a equipa do SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio, Ricardo Pinto e Ricardo Mango (Marcos Franco, int); Miguel Campos, Lucas, Tiago Ramalho (cap) (André Santos, 57') e Bruno Ribeiro (Steven, int); Balseiro e Miguel Oliveira.
Suplentes não utilizados: Dani (gr), Nuno Abreu, Ricardo Esteves e Sousa.
A primeira parte foi pouco pródiga em ocasiões de golo, com ambas as defesas a superiorizarem-se aos seus opositores, anulando toda e qualquer tentativa de chegar com perigo junto das balizas. A excepção foi um lance, ainda na parte inicial da partida, aos 8', quando Balseiro, num centro-remate da direita, obriga o guardião estudantil a uma defesa incompleta, não aproveitada por Miguel Oliveira, pouco lesto a fazer a recarga.
Da parte da Académica, que começou a ser mais incisiva a partir dos 10 minutos de jogo, o perigo chegava à baliza de Canha através de bolas paradas, sobretudo na sequência dos muitos cantos conquistados. O aviso chegou aos 13' e o golo aos 28', ainda assim como resultado de uma bola largada por Canha (o guardião aveirense queixou-de de ter sofrido uma carga) bem aproveitada pelos "estudantes para se adiantarem no marcador e chegar ao 0-1, resultado com que as equipas foram para intervalo.
O segundo tempo viria a confirmar a superioridade da equipa da Académica, ainda que, numa fase inicial, os conimbricenses continuassem apenas a incomodar Canha de bola parada, de que foram exemplos os lances perigosos que tiveram origem em 2 livres (46' e 55').
As alterações produzidas na formação aurinegra nada modificaram no modo de jogar da equipa do Beira-Mar, que, aos 60', viu a Académica desferir o golpe de "morte" com a obenção do 0-2, num remate forte e colocado, desferido de fora da área, que Canha não conseguiu suster apesar da boa estirada.
O jogo abriu mais a partir de então, mas disso melhor se aproveitou a equipa forasteira, que teve no ex-aurinegro Jorge Silva, aos 68', uma soberana ocasião para chegar ao terceiro golo, falhado de uma forma incrível, com a baliza completamente escancarada.
Para se ter uma ideia da fraca produção atacante dos aveirenses, o primeiro canto a favor seria apenas conquistado aos 74' e a melhor oportunidade para chegar ao golo a 2 minutos do final do tempo regulamentar. Foi protagonista Miguel Oliveira, que, servido por Marcos, aparece solto na esquerda, rematando já de ângulo muito apertado na cara do guardião contrário, que lhe negou o golo.
O árbitro deu 7 minutos de tempo de compensação, mas este período apenas serviu para confirmar a justiça da vitória da Briosa, que dispôs de mais 3 flagrantes oportunidades de golo, 2 delas falhadas de forma surpreendente em lances sucessivos e a última, quase em cima de derradeiro apito, a levar a bola a embater no poste.
(0-1, ao intervalo)
Num jogo que poderia ter sido um passo decisivo rumo à qualificação para a 2º fase do campeonato nacional, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar deixou que a Académica, ao vir vencer ao estádio Mário Duarte por 0-2, relançasse a sua candidatura e deixasse a formação de Aguinaldo Melo, que se mantém na vice-liderança da série C, sem qualquer margem de erro a partir de agora.
A vitória dos estudantes é inteiramente justa, pois foi a equipa que, à excepção dos primeiros 10 minutos da partida, controlou melhor o jogo, mostrou maior sentido colectivo, praticou melhor futebol e dispôs de mais e melhores situações para marcar, diante de um Beira-Mar que realizou uma exibição muito pobre, usando e abusando de um futebol directo, sempre condenado ao fracasso.
Num relvado que se apresenta num estado que, para além de desgastante, impossibilita a prática de bom futebol, sob uma boa arbitragem do Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, a equipa do SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio, Ricardo Pinto e Ricardo Mango (Marcos Franco, int); Miguel Campos, Lucas, Tiago Ramalho (cap) (André Santos, 57') e Bruno Ribeiro (Steven, int); Balseiro e Miguel Oliveira.
Suplentes não utilizados: Dani (gr), Nuno Abreu, Ricardo Esteves e Sousa.
A primeira parte foi pouco pródiga em ocasiões de golo, com ambas as defesas a superiorizarem-se aos seus opositores, anulando toda e qualquer tentativa de chegar com perigo junto das balizas. A excepção foi um lance, ainda na parte inicial da partida, aos 8', quando Balseiro, num centro-remate da direita, obriga o guardião estudantil a uma defesa incompleta, não aproveitada por Miguel Oliveira, pouco lesto a fazer a recarga.
Da parte da Académica, que começou a ser mais incisiva a partir dos 10 minutos de jogo, o perigo chegava à baliza de Canha através de bolas paradas, sobretudo na sequência dos muitos cantos conquistados. O aviso chegou aos 13' e o golo aos 28', ainda assim como resultado de uma bola largada por Canha (o guardião aveirense queixou-de de ter sofrido uma carga) bem aproveitada pelos "estudantes para se adiantarem no marcador e chegar ao 0-1, resultado com que as equipas foram para intervalo.
O segundo tempo viria a confirmar a superioridade da equipa da Académica, ainda que, numa fase inicial, os conimbricenses continuassem apenas a incomodar Canha de bola parada, de que foram exemplos os lances perigosos que tiveram origem em 2 livres (46' e 55').
As alterações produzidas na formação aurinegra nada modificaram no modo de jogar da equipa do Beira-Mar, que, aos 60', viu a Académica desferir o golpe de "morte" com a obenção do 0-2, num remate forte e colocado, desferido de fora da área, que Canha não conseguiu suster apesar da boa estirada.
O jogo abriu mais a partir de então, mas disso melhor se aproveitou a equipa forasteira, que teve no ex-aurinegro Jorge Silva, aos 68', uma soberana ocasião para chegar ao terceiro golo, falhado de uma forma incrível, com a baliza completamente escancarada.
Para se ter uma ideia da fraca produção atacante dos aveirenses, o primeiro canto a favor seria apenas conquistado aos 74' e a melhor oportunidade para chegar ao golo a 2 minutos do final do tempo regulamentar. Foi protagonista Miguel Oliveira, que, servido por Marcos, aparece solto na esquerda, rematando já de ângulo muito apertado na cara do guardião contrário, que lhe negou o golo.
O árbitro deu 7 minutos de tempo de compensação, mas este período apenas serviu para confirmar a justiça da vitória da Briosa, que dispôs de mais 3 flagrantes oportunidades de golo, 2 delas falhadas de forma surpreendente em lances sucessivos e a última, quase em cima de derradeiro apito, a levar a bola a embater no poste.
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