domingo, 13 de janeiro de 2013

JUVENIS A: Apuramento histórico!

SC Beira-Mar, 2 - AC Marinhense, 1
(0-0, ao intervalo)

A equipa de juvenis qualificou-se hoje para a fase de apuramento do campeão nacional da categoria, ao bater, por um tangencial mas suficiente 2-1, o Marinhense, o outro candidato à 2ª vaga da série C e que partia para este jogo com 3 pontos de vantagem sobre a formação auri-negra. Foi a primeira vez, nos moldes em que actualmente a prova é disputada, que o clube aveirense atingiu esta fase da prova, pelo que é de enaltecer o feito conseguido pelos comandados de Aguinaldo Melo.
Para atacar este difícil objectivo, o Beira-Mar apresentou-se com:
Canha (gr); Miguel Campos, Fábio, Ricardo Pinto e Bruno Reis; Lucas, Tiago Ramalho, André Santos (Miguel Oliveira, 70') e Hugo Custódio (Steven, int); Balseiro e Bruno Ribeiro (Lane, 64').
Suplentes não utilizados: Luís Matos (gr), Chico, Nuno Abreu e Ricardo Mango.
Num jogo de tão grande responsabilidade, os atletas de ambas as equipas sentiram bem esse peso no início da partida, jogando com muitas cautelas, nervos e também com muitos passes errados. Disto resultava um futebol de muita luta, para o que também contribuía o pesado estado do relvado do estádio Mário Duarte.
A equipa do Marinhense, que se mostrava à partida muito forte fisicamente e que se viria ainda a revelar dotada de bons argumentos técnicos, foi a primeira a criar perigo, podendo ter chegado ao golo aos 10', com o avançado nº 9 (excelente jogador!) a ganhar no corpo a corpo a Miguel Campos dentro da área e a desviar da saída de Canha, valendo que a bola roçou o poste esquerdo da baliza.
Ultrapassada esta fase, o Beira-Mar, a quem só a vitória interessava, começou a fazer mais pela vida e Lucas, aos 19', tem uma bela incursão, entra na área, mas é desarmado mesmo no momento da finalização. Também Bruno Ribeiro, num forte remate desferido de meia-distância, aos 21', viu o guardião da Marinha Grande deixar fugir a bola, que passou caprichosamente a um palmo do poste. Mas a grande oportunidade dos auri-negros surgiria aos 25', numa jogada de contra-ataque pela direita em que Bruno Ribeiro coloca a bola na área, onde surge Tiago Ramalho a finalizar na cara do guarda-redes, que fez a "mancha" e defendeu o remate do médio aveirense.
Até ao final do 1º tempo, destaque apenas para mais um lance de perigo, ocorrido aos 29' junto à baliza à guarda de Canha, novamente com o nº 9 na jogada, recebendo de costas e rematando à meia-volta muito perto do poste direito. O nulo ao intervalo aceitava-se, tendo em conta o equilíbrio verificado.
No segundo tempo não havia tempo a perder e a verdade é que a boa entrada dos aveirenses resultaria, logo aos 47', no 1-0, golo obtido por Balseiro e que colocava os auri-negros dentro do seu objectivo. Mas não duraria muito a alegria dos aveirenses, pois no minuto seguinte, na sequência da marcação de um pontapé de canto, aproveitando uma segunda bola, o central nº 3 forasteiro igualaria de novo a partida.
Foi um balde de água fria que, ainda assim, não esmoreceu o ânimo dos comandados de Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira, e André, aos 51', com um remate forte de longe, faz a bola passar muito perto do poste direito da baliza adversária. Foi o ensaio para o 2-1, que aconteceria aos 54', novamente por Balseiro, que bisou numa recarga a uma primeira defesa do guarda-redes da cidade vidreira, que defendeu como pôde um disparo de André Santos desferido na sua cara após insistência de Steven.
Claro que o Marinhense reagiu a este resultado, que já não lhes interessava, e a verdade é que, aos 62', após uma jogada pela direita com passe atrasado, o nº 9 (sempre ele!) dispõe de uma flagrante oportunidade para empatar o jogo, mas o seu remate é desviado para canto pela defesa aveirense. Que susto!
Até final, os auri-negros tiveram de aguentar a pressão do adversário, a quem já faltava também o discernimento e alguma capacidade física e anímica. Fizeram-no muito bem, nunca dando oportunidade para que o seu rival, que também lutou sempre, pudesse marcar.
Foi uma vitória inteiramente justa da equipa do Beira-Mar, num jogo em que o Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, teve um critério largo, deixando sempre jogar e não estragando, com isso, o espectáculo. Considerando o seu trabalho, em termos globais, bom, achamos, no entanto, que esse seu critério foi levado longe de mais, não assinalando uma grande penalidade a favor do Beira-Mar (mão na bola, aos 37') e outra, quiçá como compensação, pouco depois, a favor dos forasteiros (eventual derrube).
Parabéns a todo o grupo dos juvenis, neste dia em que escreveram uma página dourada no futebol da formação do SC Beira-Mar. Agora, que venha a 2ª fase!

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