domingo, 10 de abril de 2011

INICIADOS B: Faltou o golo...

SC Beira-Mar, 0 - SC Paivense, 0
(0-0, ao intervalo)

Num jogo sem grande intensidade competitiva (o fim da manhã de sábado trouxe muito calor ao relvado secundário do estádio Mário Duarte), sobretudo na primeira parte, mas com um domínio quase completo, em termos de posse de bola, por parte da equipa do Beira-Mar, que criou ainda as melhores oportunidades de golo e desenvolveu um futebol mais ligado entre sectores, os auri-negros têm razões para não estarem completamente satisfeitos com o nulo cedido frente ao Paivense, que quase não incomodou o tranquilo mas muito atento Diogo, que teve uma manhã descansada.
Edmundo Ferreira fez alinhar os seguintes jogadores:
Diogo (gr); Miguel, Nuno Silva, Ricardo Mango e Bruno (Nuno Aparício, int); João Neves (cap), Nuno Regêncio (André, int) e Rui Ladeiro; Rafa (Lâne, 51'), Manú (João Gonçalves, 53') e Luís Miguel (Marcos Franco, int).
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr) e Gi.
A primeira parte foi jogada a um ritmo muito pausado, mas com a bola quase sempre no meio campo da equipa de Castelo de Paiva, que apresentava, à excepção do seu guarda-redes, uma linha defensiva de elevada estatura. Foi preciso esperar 17 minutos para que houvesse perigo junto das balizas e, ainda assim, só através de um lance de bola parada. Nuno Regêncio bate um livre sobre a direita ao segundo poste e João Neves falha a finalização na pequena área. O "capitão" aveirense, no minuto seguinte e também na sequência de mais um lance de bola parada (canto na esquerda), volta a não acertar com a baliza.
A iniciativa continuou a pertencer à equipa da casa que, aos 24', desenvolve um bonito lance de futebol, numa transição rápida pelo corredor esquerdo, com Luís Miguel a centrar a bola, que sobra para a entrada da área, onde Regêncio aplica um forte pontapé, que sai, contudo, sem a direcção desejada.
O Paivense, em termos ofensivos, praticamente não existiu e só aos 27' criou o seu primeiro e único lance de perigo para a baliza de Diogo, através de uma incursão do defesa esquerdo  Pedro Nunes, que aplicou um forte pontapé, já dentro da área, que saiu, felizmente, para fora. As equipas não recolheriam aos balneários sem que Rafa, aos 30', numa boa iniciativa, ameaçasse de novo a baliza forasteira, aplicando um forte pontapé de fora da área que, pela sua espontaneidade, quase surpreendia o guardião João Moreira, que viu a bola rasar o travessão.
Na segunda parte, o Beira-Mar teve uma entrada forte, a que não foram alheias as alterações produzidas na equipa pelo técnico aveirense, e os recém-entrados André e Marcos têm, nos dois primeiros minutos da etapa complementar, duas boas ocasiões para inaugurar o marcador. O jogo era praticamente de sentido único (Diogo não fez uma defesa digna do nome nos segundos 35 minutos) e, aos 45', surge a mais flagrante oportunidade para o Beira-Mar chegar ao golo. Marcos é lançado na esquerda, ganha em velocidade e cruza ao segundo poste, onde aparece Rafa a cabecear para a baliza, com Manú a preparar-se para confirmar a finalização, mas um defesa paivense safa a bola sobre a linha fatal, evitando um golo que já se gritava e que não aconteceu de uma maneira incrível.
Pouco depois, aos 48', numa transição feita em superioridade numérica, esta vantagem não foi aproveitada pelos auri-negros, que, de uma forma algo ingénua, perderam o lance por fora-de-jogo de André.
O Beira-Mar insistia, mas os lances de perigo foram rareando mais, e só aos 65', após uma boa jogada de João Neves pelo flanco esquerdo, que proporcionou um remate, ainda que fraco, ao bem posicionado André, o Beira-Mar voltou a acercar-se com perigo da baliza adversária.
O árbitro da partida, que realizou um trabalho sóbrio, terminaria pouco depois a partida, que mostrou, mais uma vez, uma equipa do Beira-Mar que tem bons princípios de jogo assimilados, que funciona muito bem como um colectivo, mas à qual falta maior poder de "fogo" no último terço do terreno.
Tudo bem, faltou apenas um golo...

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