segunda-feira, 5 de setembro de 2011

JUVENIS: Vitória com sofrimento desnecessário

SC Beira-Mar, 3 - Lusitano Vildemoinhos, 2
(1-1, ao intervalo)

A equipa de juvenis do SC Beira-Mar alcançou ontem a sua segunda vitória no campeonato nacional, batendo, no estádio Mário Duarte, a sua congénere do Lusitano FC, de Vildemoinhos, por um tangencial 3-2. A vitória pela diferença mínima da equipa auri-negra, que a obrigou a sofrer até ao derradeiro apito do árbitro, resulta da conjugação de vários factores, que começaram num enorme desaproveitamento de flagrantes oportunidades de golo criadas, passaram por alguma ansiedade revelada em diferentes fases do encontro e culminaram na concessão, uma vez mais, de facilidades ao adversário, resultantes de incompreensíveis erros defensivos.
Aguinaldo Melo apresentou a seguinte equipa:
Canha(gr); Diogo H. Carvalho, Gui, João Rafael e Bruno Filipe (Filipe Melo, 70'+3); Miguel, Pedro Aparício (cap) e Diogo M. Carvalho; Rúben Marques (Duílio, 59'), Ricardo Tavares e Henrique (Hugo Custódio, 70'+3).
Suplentes não utilizados: Hugo (gr), Sousa, Ricardo Pinto e Fábio.
Quando, logo aos 5' de jogo, depois de um começo algo incipiente, Ricardo Tavares colocou a sua equipa em vantagem, após uma jogada de insistência de Pedro Aparício, que serviu o 1-0 ao seu colega em "bandeja de prata", pensou-se que o mais difícil estava feito e que a equipa do SC Beira-Mar partiria para uma vitória tranquila. Esta ideia ainda mais se adensou, quando, no minuto seguinte, foi Ricardo Tavares a oferecer ao "capitão" auri-negro a hipótese do segundo golo aveirense, mas Pedro Aparício apenas proporcionou uma excelente defesa ao guardião viseense Tiago.
A verdade é que a história do jogo foi diferente e as equipas recolheriam aos balneários com uma igualdade (1-1) no marcador, resultado nada condizente com aquilo a que se assistiu no relvado principal do estádio Mário Duarte. Mas, no futebol, a eficácia é tudo e o Lusitano aproveitou a única oportunidade que teve nos primeiros 40' e igualou a partida, aos 14', resultado da marcação de um livre na zona intermediária, em que a defensiva aveirense concedeu imensas facilidades, permitindo um primeiro remate, que Canha ainda defendeu e consentindo, depois, a recarga vitoriosa.
Do lado auri-negro, o destaque ia para o desperdício verificado, com Pedro Aparício (aos 12'- remate ao poste e aos 38'), Rúben Marques (aos 14') e Ricardo Tavares (aos 27') a disporem de oportunidades mais do que suficientes para darem à sua equipa uma vantagem confortável.
O regresso após o descanso trouxe um cenário semelhante, com os auri-negros, que revelavam já alguma ansiedade, a desperdiçarem oportunidades para se adiantarem no marcador. Até que tudo, finalmente, parecia bem encaminhado para a vitória tranquila e desejada, quando, no espaço de 5 minutos (Henrique, aos 59' e Bruno Filipe, aos 64', na marcação de uma grande penalidade) colocaram o resultado num 3-1 favorável aos aveirenses.
Mas o "treme, treme" regressaria pouco depois, aos 69', com  a obtenção do 3-2 pela equipa do Lusitano, golo em que as facilidades defensivas, por banda dos auri-negros, foram ainda mais gritantes do que as concedidas no golo do empate, colocando a nu lacunas no modo como são encarados os lances de bola parada.
Apesar da superioridade da equipa da casa, a diferença mínima no marcador fez acreditar quem estava em desvantagem e acrescentou algum nervosismo e ansiedade a quem estava na frente, pelo que os minutos finais foram de alguma incerteza no marcador, que poderia teria sido perfeitamente evitada.
Acabou por ganhar a melhor equipa, que somou a sua segunda vitória consecutiva, nas vésperas de mais uma jornada importante, em Santa Maria da Feira.

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