segunda-feira, 13 de maio de 2013

JUNIORES B: Muito vento trouxe chuva de golos

SC Alba, 3 - SC Beira-Mar, 4
(2-3, ao intervalo)

Em mais uma jornada do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão da AF Aveiro, a nossa equipa deslocou-se no passado sábado a Albergaria-a-Velha, onde, num jogo com muito vento e golos, derrotou a formação do Alba por tangencial 3-4, resultado que não espelha a diferença entre os 2 conjuntos, mormente durante os primeiros 45 minutos.
Os técnicos António Luís e João Paulo Vieira elegeram para esta partida os seguintes jogadores:
João Paulo (gr); Bruno Reis, Gui Ramos, Ricardo Pinto e Bruno Filipe; André Silva, Bernardo Subtil, Pedro Aparício (cap) (Carlos Barros, 53') e Diogo Castor; Balseiro (Henrique, 50') e Miguel Oliveira (Filipe Melo, 64').
Suplentes não utilizados: Hugo (gr), Diogo M. Carvalho, Junior Bangura e Lucas.
O Beira-Mar realizou uma primeira parte de bom nível, apesar de jogar contra o forte vento que se fazia sentir e de se ver em desvantagem no primeiro remate que o Alba desferiu à baliza de João Paulo. Com efeito, aos 15' de jogo, e após uma melhor entrada dos auri-negros, Duílio, na marcação de um, livre directo e ajudado pela força do vento, desferiu um potente e colocado remate que deu a vantagem de 1-0 à sua equipa.
Os aveirenses não acusaram o golpe e empataram por Balseiro no minuto seguinte, após uma iniciativa do "capitão" Pedro Aparício que cruzou da esquerda para uma entrada à ponta-de-lança do seu companheiro. O 1-1 apenas durou um minuto, com Miguel Oliveira, aos 17', a dar a volta ao marcador e a colocar a sua equipa em vantagem. A jogada do 1-2 começa na direita em Diogo Castor, que fez um cruzamento mortífero para o luso-canadiano fuzilar em plena área.
De repente, um jogo que parecia "embrulhado" e prejudicado pelo vento, "desatou-se" e trouxe mais emoção à partida. Com o Beira-Mar sempre melhor, a vantagem poderia ter sido aumentada aos 29', quando Balseiro recolhe na área um cruzamento da esquerda e, bem enquadrado com a baliza, remata para um corte providencial da defesa do Alba. Mas o 1-3 aconteceria mesmo, aos 35', numa grande jogada de envolvimento do ataque aveirense, entre Pedro Aparício, Balseiro e Diogo Castor, que finalizou com êxito na cara do guardião local.
Sem que nada o fizesse prever e conferindo ao resultado uma diferença nada condizente com a produção das duas equipas, o Alba reduziria para 2-3, aos 44', na sequência da marcação de um pontapé de canto.
Apesar de logo no início da segunda parte os auri-negros terem aumentado a vantagem para 2-4, num cabeceamento oportuno de André Silva, os segundos 45 minutos foram de nível bem inferior e, já depois de Miguel Oliveira, aos 58', ter perdido um bom ensejo, ao falhar a recepção, de dar uma maior tranquilidade à sua equipa, o Alba entraria novamente na partida ao encurtar para 3-4, aos 63', novamente na ressaca de um pontapé de canto.
E até final, pese embora as equipas jogarem agora sem grandes primores técnicos, ambas poderiam ter voltado a marcar. Primeiro foi Bruno Filipe, aos 74', que deu um pontapé na monotonia em que a partida tinha caído e, com uma boa iniciativa individual pela esquerda, rematou cruzado, fazendo a bola passar muito perto do poste mais distante. O Alba também perdeu uma grande oportunidade de golo, aos 81', após uma falha defensiva, valendo a boa intervenção de João Paulo, que evitou o empate, para pouco depois, aos 83', ser Henrique a dispor de uma boa ocasião para ampliar a vantagem da sua equipa. O seu remate, contudo, saiu à figura do guarda-redes.
Já depois da expulsão de André, que deixou os auri-negros reduzidos a 10 unidades quando estavam decorridos 84', o Alba, através do seu nº 11, voltou a falhar o empate na cara de João Paulo. Henrique, na resposta, em cima dos 90' regulamentares, novamente solto na direita, também enjeita uma grande oportunidade, rematando de primeira, mas por alto, um cruzamento do lado contrário.
Dentro do período de compensação, Filipe Melo ainda fez a bola esbarrar na barra e, na jogada seguinte, é o Alba que perde excelente oportunidade, através de um jogador isolado, para fazer o empate.
A vitória auri-negra foi justa, depois de uma primeira parte de bom nível, mas passou por dificuldades inesperadas no segundo tempo, tão inesperadas quanto desnecessárias.

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