domingo, 15 de dezembro de 2013

JUNIORES A: Derrota pesada

Leixões SC, 4 - SC Beira-Mar, 0
(1-0, ao intervalo)

A equipa de juniores do SC Beira-Mar saiu esta tarde do Complexo Desportivo de Leça da Palmeira vergada ao peso da maior derrota sofrida até agora no campeonato nacional da 1ª divisão, caindo aos pés do Leixões por esclarecedores 4-0 após 3 partidas consecutivas sem perder. Os auri-negros ainda discutiram o jogo durante grande parte do primeiro tempo, mas uma sucessão de erros abriu caminho à vitória dos matosinhenses, que justificaram bem os 3 pontos alcançados.
Os aveirenses apresentaram-se com:
Hugo (gr); Bruno Reis (Bruno Lopes, 73'), Miguel Campos, Fábio e Filipe Melo; André Silva, Bernardo Subtil (Ricardo Pinto, 73') e Pedro Aparício (cap); Lucas, Diogo Castor e Bento Cortesão (Tiago Ramalho, 60').
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr) e Gui Ramos.
A primeira parte teve uns primeiros 20 minutos de equilíbrio, com ambas as equipas na procura da vantagem, que poderia ter acontecido para os auri-negros logo aos 5', na sequência de uma boa jogada pela direita, com Bruno Reis a cruzar para um cabeceamento em zona frontal de Castor que saiu à figura do guardião Nuno. Os da casa responderam pouco depois, aos 7', num lance que se repetiria ao longo da partida e que causou estragos na defensiva aveirense. Lançamento longo da linha lateral, a bola a sobrar para Miguel Ângelo, que rematou forte, dentro da área, sendo a bola desviada para canto pela muralha de pernas que encontrou à sua frente.
Passado este período, o Leixões começou a ganhar ascendente e ameaçou com a vantagem aos 23', na melhor ocasião de golo até então. O nº 9 Onieka surge em posição isolada face a Hugo, mas falha o remate e perde soberana oportunidade para abrir o marcador. Também aos 26', mais uma vez na sequência de um lançamento lateral, os matosinhenses estiveram perto do golo, com a bola a ficar à disposição de um jogador do Leixões que rematou para uma defesa de recurso de Hugo, ressaltando a bola para o poste e, depois, aliviada para canto. No seguimento do mesmo, e dando sequência a esta fase de maior assédio da formação da casa, Filipe Machado fez o 1-0.
O Beira-Mar até reagiu muito bem à desvantagem e, aos 29', após uma jogada do ataque aveirense pelo flanco esquerdo, Bernardo Subtil acorre ao cruzamento e remata de pronto no coração da área, com a bola a ir embater caprichosamente no poste direito da baliza matosinhense. Pertenceria, no entanto, a Onieka a derradeira situação de perigo antes do descanso, quando, aos 40', recebeu na área de costas para a baliza e rematou à meia-volta, fazendo sair a bola muito perto do poste.
A entrada para o segundo tempo foi desastrosa para as pretensões auri-negras que sofreram o 2-0 antes de se esgotar o primeiro minuto, num aproveitamento por parte de Onieka de um desentendimento entre Hugo e um seu colega. O mesmo jogador, aos 48', poderia ter elevado a contagem, mas o seu cabeceamento, na sequência de um livre lateral, foi devolvido pelo travessão.
Após esta entrada apática, os aveirenses ainda tentaram voltar a entrar no jogo, tendo ficado na retina um remate forte de Bernardo Subtil, desferido de fora da área aos 58', que fez a bola passar muito perto do poste.
E foi neste melhor período do Beira-Mar no segundo tempo que, aos 68', surgiu o 3-0 que arrumou em definitivo com o jogo. O árbitro da partida, o bracarense Sr. Luciano Maia, que esteve de um modo geral bem, assinalou uma grande penalidade muito contestada pelos responsáveis aveirenses e Chico, encarregado da marcação, não se fez rogado e ampliou a vantagem.
Foi um rude golpe no ânimo dos jovens beiramarenses, que viram ainda Pedro Santos apontar o 4-0, aos 77', na sequência de uma série de ressaltos e bolas no ar na área aveirense. Até final, nota para mais uma bola na barra da baliza de Hugo, já em período de compensação e para a justiça da vitória dos matosinhenses, num jogo em que a nossa equipa não esteve nos melhores dias.

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