(1-0, ao intervalo)
Os aveirenses apresentaram-se com:
Hugo (gr); Bruno Reis (Bruno Lopes, 73'), Miguel Campos, Fábio e Filipe Melo; André Silva, Bernardo Subtil (Ricardo Pinto, 73') e Pedro Aparício (cap); Lucas, Diogo Castor e Bento Cortesão (Tiago Ramalho, 60').
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr) e Gui Ramos.
Passado este período, o Leixões começou a ganhar ascendente e ameaçou com a vantagem aos 23', na melhor ocasião de golo até então. O nº 9 Onieka surge em posição isolada face a Hugo, mas falha o remate e perde soberana oportunidade para abrir o marcador. Também aos 26', mais uma vez na sequência de um lançamento lateral, os matosinhenses estiveram perto do golo, com a bola a ficar à disposição de um jogador do Leixões que rematou para uma defesa de recurso de Hugo, ressaltando a bola para o poste e, depois, aliviada para canto. No seguimento do mesmo, e dando sequência a esta fase de maior assédio da formação da casa, Filipe Machado fez o 1-0.
O Beira-Mar até reagiu muito bem à desvantagem e, aos 29', após uma jogada do ataque aveirense pelo flanco esquerdo, Bernardo Subtil acorre ao cruzamento e remata de pronto no coração da área, com a bola a ir embater caprichosamente no poste direito da baliza matosinhense. Pertenceria, no entanto, a Onieka a derradeira situação de perigo antes do descanso, quando, aos 40', recebeu na área de costas para a baliza e rematou à meia-volta, fazendo sair a bola muito perto do poste.
A entrada para o segundo tempo foi desastrosa para as pretensões auri-negras que sofreram o 2-0 antes de se esgotar o primeiro minuto, num aproveitamento por parte de Onieka de um desentendimento entre Hugo e um seu colega. O mesmo jogador, aos 48', poderia ter elevado a contagem, mas o seu cabeceamento, na sequência de um livre lateral, foi devolvido pelo travessão.
Após esta entrada apática, os aveirenses ainda tentaram voltar a entrar no jogo, tendo ficado na retina um remate forte de Bernardo Subtil, desferido de fora da área aos 58', que fez a bola passar muito perto do poste.
E foi neste melhor período do Beira-Mar no segundo tempo que, aos 68', surgiu o 3-0 que arrumou em definitivo com o jogo. O árbitro da partida, o bracarense Sr. Luciano Maia, que esteve de um modo geral bem, assinalou uma grande penalidade muito contestada pelos responsáveis aveirenses e Chico, encarregado da marcação, não se fez rogado e ampliou a vantagem.
Foi um rude golpe no ânimo dos jovens beiramarenses, que viram ainda Pedro Santos apontar o 4-0, aos 77', na sequência de uma série de ressaltos e bolas no ar na área aveirense. Até final, nota para mais uma bola na barra da baliza de Hugo, já em período de compensação e para a justiça da vitória dos matosinhenses, num jogo em que a nossa equipa não esteve nos melhores dias.
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