quinta-feira, 10 de junho de 2010

INFANTIS B: Campeões...no dia de Camões!

SC Beira-Mar, 7 - ADCR Oiã, 0
(4-0, ao intervalo)

O dia 10 de Junho é, como se sabe, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A partir de hoje passará a ser, também, o dia dos infantis B do SC Beira-Mar, campeões distritais da época 2009/2010!
Após a vitória de sábado passado, frente à Casa do Benfica em Estarreja, era praticamente um dado adquirido a conquista do título distrital da presente época, faltando, "apenas", a pequena "formalidade" de ganhar o último jogo, no qual se defrontava o "lanterna vermelha" da prova, com o Oiã a visitar o Campo do Seminário, contando por derrotas todos os jogos disputados. A equipa de Ricardo Pinheiro cumpriu a sua obrigação e fez o que já se esperava, isto é, somou os três decisivos pontos e arrecadou, para a montra de troféus do clube, mais um título de campeão no futebol de 7, feito que há muito não era conseguido.
Nem se pode dizer que tenha sido um jogo de encher o olho, apesar dos sete golos sem resposta, mas também não era isso que se esperava hoje. Em dia de festa anunciada, a ansiedade falou mais forte, a vontade de querer ganhar depressa, toldou o discernimento em muitos momentos, com o último passe, umas vezes, ou a finalização, noutras, a impedirem a construção de um resultado histórico. Mesmo assim, e apesar da fraca réplica do adversário (o jogo foi de apenas um sentido), construiu-se um resultado volumoso e mostrou-se, a espaços, o perfume do futebol que fez desta equipa do Beira-Mar um justo e merecido campeão distrital.
Alinharam, no jogo da consagração, que teve uma boa arbitragem, os seguintes atletas:
Pouseiro (gr) (Henrique, na 2ª parte); Bernardo (cap) e Leo; Toncha, Gil e Gonçalo; Adriel.
Jogaram ainda: Didi, Terrinca, André e Portugal.
Apesar de todo o favoritismo que à partida era concedido à equipa auri-negra, era preciso confirmá-lo dentro de campo e fazer entrar a bola dentro da baliza adversária, para obter a necessária e desejada vitória, que levaria ao título. Pareceram uma eternidade os 13' que demorou até que isso acontecesse. Foi esse o tempo de resistência da equipa do Oiã, quebrada por um remate de Gil, de fora da área, com a bola a ser ainda desviada na sua trajectória e a trair o guardião visitante, que se revelou o melhor elemento da sua equipa. A obtenção do 1-0 deu origem à primeira explosão de alegria, libertando alguma ansiedade que era evidente, dentro e fora do campo. Não que este desfecho não se adivinhasse, pelas situações já criadas anteriormente (Adriel, aos 5', é isolado por Gil, desvia do guarda-redes, mas um defesa safa sobre a linha de golo; Gonçalo, aos 10', atira às malhas laterais, numa recarga a uma defesa incompleta do guarda-redes, após remate de Gil; Didi, aos 11', ganha a bola à entrada da área, remata em arco e proporciona uma boa estirada ao guardião contrário, que desvia para canto), mas, como diz o povo, "o diabo, às vezes, tece-as", e era necessário esconjurar "os maus-olhados" que pudessem existir.
Logo na jogada seguinte à obtenção do primeiro golo, Didi, isolado, vê o guarda-redes do Oiã, que já dava mostras de grande categoria, negar-lhe o segundo. O tempo passava, o domínio intensificava-se, mas não se materializava em golos. Aos 16', num contra-ataque rápido, Gonçalo e Didi trocam a bola ao primeiro toque, com o 19 aveirense a rematar forte, fazendo a bola rasar o poste. Também as inúmeras bolas paradas conseguidas, ao contrário do que sucedera no jogo anterior, em Albergaria, onde se revelaram decisivas, não estavam a surtir efeito. Aos 21', na sequência da marcação de mais um canto, do lado direito, Gonçalo coloca a bola ao segundo poste, onde surgiu Leonardo, solto, a cabecear de cima para baixo, com muito perigo, mas com o guarda-redes do Oiã, mais uma vez, a negar o golo com uma boa defesa. Até que, aos 23', veio o golo da tranquilidade, numa incursão de Gonçalo pela esquerda, ganhando a linha de fundo e solicitando a entrada de André, no meio da baliza, que se limitou a empurrar para o 2-0. As coisas, assim, até parecem fáceis...
Agora sim, tudo estava bem encaminhado para a conquista do título! E isso viria a ser confirmado com a obtenção de mais dois golos até ao intervalo, aos 25' e 26'. O 3-0 foi obtido por Terrinca, num remate desferido da direita, após uma boa abertura de André e o 4-0 surge na sequência de um pontapé de canto, marcado por Portugal, do lado direito, com Leonardo, muito oportuno, a recargar uma bola que sobrou, mesmo à sua frente.
Para a segunda parte, os pupilos de Ricardo Pinheiro trocaram de equipamento mas mantiveram a atitude. E esta passava por fazer mais golos e brindar a numerosa falange de apoio com uma boa exibição. Gonçalo foi quem mais deu nas vistas no início do segundo tempo, tendo estado em três ocasiões (3', 5' e 7') para aumentar o placard, com todos os seus remates a serem desferidos da esquerda, mas a passarem rente ao poste (os dois primeiros) ou a ir às malhas laterais (o último). E foi já depois do Oiã, aos 8', ter criado, no seguimento de um canto, a primeira e única situação de perigo para a baliza de Henrique, que defendeu as redes auri-negras no período complementar, que Gonçalo, dois minutos volvidos, viria mesmo a marcar e a aumentar para 5-0. O seu remate cruzado foi um autêntico míssil, desferido de fora da área, e só parou no fundo das redes contrárias.
Seguiu-se um festival de golos perdidos por parte do Beira-Mar, com Gil (11' e 16'), Terrinca (12'), Didi (15',18' e 22'), André (17') e Adriel (26') a desfrutarem de situações soberanas para dar outro colorido ao marcador. E foi já no declinar do jogo que o resultado final foi construído, dando ao marcador uma diferença mais consentânea com a evolução da partida e a diferença existente entre os contendores. Aos 26', após uma boa jogada de Adriel pelo lado direito, a bola é endossada no meio, em Gonçalo, que facilmente encostou para o 6-0. Sobre o apito final, já depois de Adriel, aos 27', bem enquadrado com a baliza, após jogada de envolvimento da equipa, ter desperdiçado mais uma ocasião, Gil fechou a contagem, obtendo o 7-0 em remate certeiro, após a execução de um pontapé de canto saído do "laboratório" da equipa de Ricardo Pinheiro, treinador a quem é devido o grande êxito desta equipa.
No final foi a festa, com cânticos, gritos, alegria, cartazes, taça, t-shirts alusivas, convívio, descontracção e tudo o mais o que uma festa merecida envolve, não faltando o tradicional banho de champanhe dos campeões. Aos nossos campeões, o muito obrigado pela excelente época que conseguiram e pela alegria que nos proporcionaram, não só pelo título conquistado, mas pelo excelente futebol que praticaram. Parabéns a todos, atletas, treinadores (em especial ao Ricardo), aos seccionistas João Portugal e António Rodrigues, massagistas, sem esquecer ("last but not least") os pais, inexcedíveis no apoio e acompanhamento dos seus meninos.
Parabéns CAMPEÕES!

7 comentários:

Nuno Jesus disse...

A culpa é do treinador!!! Hehehe

Anónimo disse...

Parabéns ao Beira-Mar.
Bozi

Anónimo disse...

Parabéns Ricardo (e colaboradores) que construíste uma equipa à tua imagem.
Parabéns aos Pais que acreditaram que era possivel e não se pouparam a esforços.(Até suplementares)
Parabéns aos pequenos/GRANDES jogadores que foram fantásticos.
A próxima época é já "amanhã".
Até lá...
J.Paulo

Anónimo disse...

Campeões!
Campeões!
Nos somos campeões!
Beira,Beira,Olê!
Beira,Beira,Olê!
Parabens!

Anónimo disse...

A todos os "putos" em geral, ao André (levezinho) aos craques estarrejenses e ao treinador Ricardo em particular os parabéns.
João e António Meireles

Anónimo disse...

parabens atodo o grupo de trabalho e atletas e acho que com o espirito que existe na academia,todos nós somos um bocadinho campeões.
Parabens a todos

J.A

Anónimo disse...

É sempre assim. Estes treinadores da academia começam por ganhar uns jogos e logo pensam em ser campeões.

E não é que isto se tornou realidade?

Parabéns a todos e obrigado miúdos por serem campeões e fazerem muita gente feliz.
Viva o Beira Mar................

Hei Avante, rapaziada..........Ei...........
DM