quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Agenda do fim-de-semana: Juniores e juvenis jogam também no feriado

Aproveitando o feriado de 1 de Dezembro, a FPF agendou para este dia uma jornada dos campeonatos nacionais de juniores e juvenis, pelo que estes 2 escalões terão compromisso duplo esta semana. Os sub-19 deslocam-se a Paredes, na 5ª feira, e recebem a Académica, no domingo. São dois encontros de elevado grau de dificuldade, o primeiro porque jogado fora de portas contra um adversário que deu mostras do seu valor no jogo da primeira volta, no estádio Mário Duarte (empate a 2 bolas) e o segundo porque, pese embora a vantagem do factor-casa, terá como adversário o vice-lider da série B, já com 12 pontos de vantagem sobre os auri-negros.
Por seu turno, a equipa de Aguinaldo Melo começa por se deslocar a Viseu, para defrontar o Lusitano de Vildemoinhos numa partida que, não se antevendo fácil, nos dá algumas esperanças de um resultado positivo, o mesmo acontecendo depois, no domingo, aquando da recepção ao Feirense, em que a vantagem de jogar no nosso terreno poderá contrariar a valia do adversário.
Na jornada ordinária do fim-de-semana, as equipas de iniciados deparam-se também com jogos de algum modo complicados. No campeonato nacional, pese embora o favoritismo que é dado aos aveirenses, não são de esperar facilidades em Anadia, onde mora um adversário seguramente muito motivado pela robusta vitória alcançada na última jornada em Almeida. Na prova distrital, o jogo é de "gigantes", já que se defrontam, em São João de Loure, os dois primeiros classificados da Zona Sul do campeonato da 1ª divisão, Beira-Mar (2º) e Avanca (1º), que manterão estas mesmas posições qualquer que seja o resultado que se venha a verificar nesta partida.
No futebol de 7, o jogo porventura mais importante da jornada é o que os infantis B (série F) vão disputar ao terreno do Gafanha, com as duas equipas empatadas pontualmente (Beira-Mar com um jogo a menos) no 1º lugar e o Taboeira à espreita. A qualificação para a série dos primeiros pode passar por este jogo. Já no outro encontro deste escalão, os auri-negros, a jogar em casa, não deverão ter quaisquer problemas para levar de vencida o Barroca.
Os infantis A têm jogos com equipas do meio da tabela, apresentando-se, em qualquer deles, como favoritos, ainda que os níveis de concentração tenham de ser elevados para não haver surpresas. Marítimo Murtoense, a jogar em casa, e Azurva, que vem a Aveiro, são adversários sempre à espreita de causar mossa.
No escalão de benjamins A, está reservado mais um Beira-Mar-Gafanha, equipas que se encontram no 1º e 2º lugares da série G do campeonato distrital. Os auri-negros são claramente favoritos (têm 8 pontos de vantagem, já venceram o jogo da 1ª volta na Gafanha e jogam, agora, em casa), mas têm de o demonstrar em campo, pois todos ainda estão lembrados do empate cedido em casa frente ao Eixense e que corresponde, até agora, aos únicos pontos perdidos pela nossa equipa. Na série H, as premissas são as mesmas no que respeita à deslocação ao Bom-Sucesso, onde os auri-negros procurarão manter o registo de vitórias em todos os jogos disputados.
Constituirá o terceiro encontro do fim-de-semana entre equipas do GD Gafanha e do SC Beira-Mar aquele que os benjamins B (série F) disputarão, no domingo, no Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré. Os auri-negros, líderes da classificação, contando por vitórias todos os jogos disputados, apresentam-se como grandes favoritos, mas têm que contar com um adversário na máxima força já que este folga na outra série (H). Nesta, os auri-negros recebem o Vista Alegre, invertendo-se aqui o favoritismo, que vai para a equipa visitante.
Os traquinas A só têm uma equipa a competir nesta jornada, a da série F, da qual são líderes, e os comandados de Sérgio Ferreira não deverão enjeitar a recepção ao Mini Foot para darem mais um passo rumo ao apuramento para a série dos primeiros.
Termina a 1ª volta do torneio de Inverno da AF Aveiro destinado ao escalão de traquinas B, com os nossos sub-8, que repartem o comando da série C com o Valonguense, a deslocarem-se a Estarreja, onde seguramente marcarão golos e, com isso, poderão somar mais 3 pontos que, pelo menos, não os deixe atrasar na classificação relativamente ao seu adversário mais directo.
Confira, agora, todos os jogos agendados para os próximos 3 dias de competição:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

INFANTIS A "B": De volta à liderança... à condição!

NEGE, 1 – SC Beira-Mar “B”, 14
(0-8, ao intervalo)

A nona jornada dos Infantis A - Série H - levou o nosso conjunto até ao reduto do NEGE, para mais uma vitória expressiva, num domingo que começou frio e terminou algo quente com o decorrer da partida.
Alinharam neste encontro: Dani (2), Adriano (4), J. Claro (7), Bruno (12), Kikas (16), Júnior (17), Aleks (19), Fábio (20), Luís Carlos (25) e Gui (30).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Bruno, Dani, Júnior, Fábio, Gui, Aleks e Luís Carlos. Jogaram ainda: Adriano e Kikas.
O jogo começa, desde logo, prometedor e só de um sentido. Com um Beira-Mar dominador e a jogar-se apenas no meio campo adversário, os auri-negros tinham maior posse de bola (como a equipa gosta de privilegiar), mostravam-se fortes na condução da mesma pelos flancos, bem como no aproveitamento das costas do adversário, fazendo ainda muitos remates à baliza. Remates que proporcionaram muitos cantos, perigo para a baliza adversária e os tão desejados golos. Golos esses que foram apontados na primeira parte por: autos-golos do adversário, no seguimento de cantos tensos e bem batidos (3’, 18’), Luís Carlos (10’, 11’, 22’), Aleks (17’), Gui (29’) e Fábio (30’).
Nota positiva para a quantidade de cantos batidos com perigo e para a cabeça dos nossos jogadores e negativa para a fraca taxa de aproveitamento, longe da pretendida. Bons aspectos individuais na hora de remate, mas outros, fáceis e passíveis de golo, não aproveitados. Chegava-se ao intervalo com o placard a marcar 0-8 para o Beira-Mar.
Jogaram, de início, na 2ª parte: Bruno, Dani, Adriano, J. Claro, Júnior, Aleks e Kikas. Jogaram ainda: Fábio, Gui e Luís Carlos.
A segunda metade inicia-se praticamente como a primeira, com uma toada ofensiva de sentido único, para os auri-negros e, na sequência de um canto conquistado, aos 34’, novo auto-golo do adversário, fazendo o 0-9 no placard. No entanto, três minutos volvidos e numa desconcentração do Bruno, que coloca a bola em jogo, com as mãos, fora da área, o NEGE faz o seu tento de honra na transformação do respectivo livre, executado com um remate forte e colocado, aos 37'.
O jogo do adversário, incentivado pelo seu treinador e equipa técnica, bem audível para quem presenciou, era apenas o de destruir e de jogar, literalmente, às pernas dos adversários, na tentativa de lhes ser retirada a bola. Um claro incentivo ao jogo perigoso, onde os conceitos de agressividade se confundem com os da violência, numa clara falta de valores que devem estar sempre presentes nos escalões de formação. O jogo, apesar de tudo, desenrolava-se do mesmo modo, apenas com a equipa do Beira-Mar a querer jogar futebol e com os golos a chegarem naturalmente, apontados por: Kikas (43’), Aleks (44’), J. Claro (47’), Fábio (55’) e Luís Carlos (57’), a fechar o resultado final em 1-14.
O jogo terminava com a vitória indiscutível de quem apenas quis jogar e zelar pelos valores do que é o futebol, e mais uma vez, lamentavelmente a segunda nesta época e nesta série, antes de esgotado o tempo regulamentar, sem serem dados os devidos descontos de tempo que, neste caso, seriam de cerca de 3’, devido a algumas paragens havidas. Destas paragens, especial relevância para uma, que resultou em falta assinalada contra o Beira-Mar, quando deveria ter sido assinalada uma carga clara, dentro da área adversária, dando a equipa de arbitragem a lei da vantagem num lance de grande penalidade. O avolumar do resultado não pode servir de desculpa para não se assinalarem os castigos máximos.
Parabéns ao grupo por mais uma vitória e por estar de novo num lugar que tanto conhece e onde merece estar. Obrigado também a todos os que nos apoiaram, pois fazem parte deste sucesso!

INFANTIS A "A": Acordar, ao intervalo, para os golos!

SC Beira-Mar “A”, 8 – CD Estarreja, 0
(0-0, ao intervalo)

Com apenas um jogo marcado para sábado, a equipa dos nossos Infantis A partia para a 9ª jornada da Série G na frente da classificação e convicta em fazer mais um bom resultado. No entanto, a eficácia e o despertar para os golos apenas chegou na segunda metade do encontro, com a primeira parte a ser  marcada por alguma displicência.
Alinharam neste encontro: Marcelo (1), Adriano (4), J. Claro (7), J. Bernardo (9), Gonçalo (10), J. Peralta (11), Kiko (15), Kikas (16), Valinho (76), Rúben (77) e Azevedo (80).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Valinho, J. Peralta, Adriano, J. Claro, Kiko, Gonçalo e Azevedo. Jogaram ainda: J. Bernardo, Kikas e Rúben.
Como referido, a primeira parte do jogo desenrolou-se a um ritmo algo lento, mas com a equipa auri-negra a dominar por completo o encontro. Apesar de estar a jogar bem, o Beira-Mar não fazia a pressão necessária para roubar a bola ao adversário no seu último terço de terreno e, quando o conseguia fazer, não encontrava a inspiração e a eficácia pretendida para chegar ao golo. Era necessária maior agressividade e mais vontade para desbloquear uma defesa muito fechada no seu meio campo, e a paciência necessária para perceber que, depois do primeiro golo, tudo ficaria mais fácil. Havia pouco aproveitamento dos espaços nas costas do adversário, com nota positiva apenas, aos 26’, para uma recuperação de bola a meio campo de J. Bernardo, que investiu pelo flanco direito, levantou a cabeça e passou atrasado para Kikas, que rematou para a baliza e fez a bola embater no poste, deixando, assim, o mote para a segunda parte.
Por outro lado, nota negativa para o duo de arbitragem, que era algo incoerente na apreciação de lances iguais, ficando o Beira-Mar com razões de queixa, aos 20’ por carga a um jogador auri-negro dentro da área, que daria lugar a uma grande penalidade por assinalar.
Jogaram de início, na 2ª parte: Marcelo, Adriano, J. Claro, Rúben, Kiko, J. Bernardo e Kikas. Jogaram ainda: Gonçalo, J. Peralta e Azevedo.
O intervalo fez bem ao conjunto beiramarista, e a segunda parte traz a transcendência, o acordar da equipa, os golos e a qualidade necessária para mudar o rumo dos acontecimentos. A equipa tornou-se mais agressiva, mais competente e o domínio aveirense tornou-se ainda mais avassalador, culminando em 8 tentos de belo efeito, através de jogadas colectivas (sobressaindo bons apontamentos técnico-individuais) e no aproveitamento das bolas paradas, nomeadamente de cantos. A tarefa ficou, também, ainda mais fácil depois da expulsão de um jogador adversário, aos 46’, segundo o árbitro, por comportamento violento durante o decorrer do encontro. Contaram para o resultado final os golos de: Kikas (32’ e 44’), J. Claro (47’ e 58’), Azevedo (50’), auto-golo do adversário depois de um remate de Gonçalo (51’), J Bernardo (54’) e Gonçalo (60’).
O jogo termina com a vantagem final de 8 golos para o Beira-Mar, mas com a certeza que, com uma primeira parte de melhor aproveitamento, a goleada poderia ter sido ainda maior. Mais um jogo onde, também, os nossos guardiões (Valinho e Marcelo) mostraram segurança e qualidade nos momentos de brilharem.
Parabéns à equipa e a todos os que, mais uma vez, ao Campo de Seminário se deslocaram para nos apoiar.

Balanço da jornada: Iniciados e juvenis obtêm excelentes resultados

Os 15 jogos disputados no último fim-de-semana pelas equipas da Academia de Futebol saldaram-se por um balanço francamente positivo, tendo-se registado 12 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota.
Dos triunfos alcançados, destaque para os escalões de iniciados e juvenis, que tinham compromissos que se poderiam classificar entre o importante e o complicado. No campeonato nacional de iniciados, importante vitória, por 3-0, no clássico regional com a Sanjoanense, que deixou os auri-negros mais sólidos no 2º lugar, com 8 pontos de avanço sobre os seus mais directos perseguidores (Gafanha e Oliveirense) e com um pé na 2ª fase da prova. Os mais novos (sub-14) não param de surpreender, e desta vez foram a Cesar arrancar uma vitória, por 1-2, contra um adversário que os tinha batido, no jogo da 1ª volta, por 2-5. A vice-liderança da Zona Sul do campeonato distrital da 1ª divisão saiu reforçada e apenas matematicamente não se pode ainda afirmar que o apuramento para a série dos primeiros esteja garantido (há 18 pontos ainda em disputa e o avanço para o 6º classificado é "apenas" de 11 pontos).
Dupla vitória também dos juvenis, pela mesma marca (3-0), ainda que em ambos os casos se possa dizer que o resultado foi melhor do que as exibições. No campeonato nacional, a formação de Aguinaldo Melo era favorita na recepção ao Núcleo da Guarda, antepenúltimo classificado da série B, mas só em período de compensação foi possível confirmar uma vitória justa e que abriu um fosso de 6 pontos para o Gondomar, que ocupa a 8ª posição, destinada à disputa do "play-off" de manutenção. A descida directa ficou já a 11 pontos, pelo que se pode começar, a partir de agora, a olhar mais para a parte de cima da classificação. No campeonato distrital da 2ª divisão defrontavam-se, em Aveiro, Beira-Mar e Mourisquense, equipas que repartiam, em igualdade pontual, o 2º lugar da série E e que lutam pelo apuramento para a série dos primeiros. Num jogo também mais complicado do que o resultado poderá ditar, a formação de Zé Maria Almeida, proibida de perder mais pontos, cumpriu com a sua obrigação e isolou-se agora na vice-liderança da prova, lugar que não é certo que dê para atingir os objectivos propostos.
No escalão de juniores os resultados foram menos bons, mas também é verdade que o grau de dificuldade previsto para os encontros agendados era bastante elevado. No campeonato nacional, a recepção ao Padroense colocava em confronto 2 das 4 equipas que seguiam em igualdade pontual no 3º lugar e que são candidatas ao apuramento para a fase de subida. Os auri-negros fizeram uma grande primeira parte, onde conseguiram uma vantagem escassa de um golo, mas, a jogar toda a segunda parte reduzidos a 10 unidades, viram-se obrigados a ceder na parte final e perderam 2 pontos, resultantes do empate (1-1) verificado. No distrital da 1ª divisão havia uma saída ao terreno do líder, Oliveira do Bairro, que puxou dos seus galões para impor uma clara vitória, por 3-0.
No futebol de 7, não fosse o empate (1-1) cedido em casa pelos infantis B (série F), diante do Mourisquense, penúltimo classificado, e poder-se-ia dizer que tudo tinha corrido de acordo com o previsto. Valeram os empates dos outros candidatos (Gafanha e Taboeira) para que os males não tivessem sido maiores e a liderança tivesse sido mantida
As 8 vitórias obtidas nos restantes jogos (excluindo a alcançada pelos traquinas A por falta de comparência do Mourisquense), foram expressivamente claras e traduziram o favoritismo que era atribuído às nossas equipas. Destaque para os benjamins A, que chegam à 8ª jornada do campeonato sem terem ainda conhecido o sabor da derrota (1 empate apenas nos 15 jogos já disputados pelas 2 equipas). No último sábado, Mourisquense (1-9), na série G e Vista Alegre (10-4), na série H, foram mais dois adversários incapazes de contrariar a supremacia auri-negra.
Os infantis A também obtiveram 2 vitórias folgadas e que não oferecem dúvidas sobre a diferença entre as equipas em confronto, vencendo no sábado na recepção ao Estarreja, por 8-0, e goleando o NEGE, no seu terreno, por 1-14, em partida disputada no domingo.
As vitórias dos infantis B na série G, por 4-9, no terreno do Vaguense, dos benjamins B na série F, por 6-2, na recepção ao Valonguense e dos traquinas B, por 9-1, contra o Bom-Sucesso, igualmente no campo do Seminário, completam a série de resultados positivos das nossas equipas.
Consulte agora o quadro completa de resultados:

TRAQUINAS B: Um “poker”, um “hat-trick” e… muito futebol!

SC Beira-Mar, 9 - FC Bom-Sucesso, 1
(4-0, ao intervalo)

Na manhã de domingo, dia 27, pelas 9H30, no Campo do Seminário, os Traquinas B alcançaram mais um justo triunfo na quarta jornada do torneio de inverno, organizado pela A.F. Aveiro.
Frente à equipa vizinha do F. C. Bom-Sucesso, os nossos treinadores Carla Santos e David Laranjeira fizeram alinhar de início os seguintes atletas: João Pedro (2) – GR, Duarte (7), Francisco (9) – Cap., Rodrigo Cardoso (10), Rafa (20), Tomás (69) e Vasco (77).
Jogaram ainda: Miguel Lima (22) - GR, José (5), Afonso Freire (12), Fernandes (14) e Ivan (16).
Talvez por culpa de um horário madrugador, o jogo começou com um Beira-Mar ensonado que só despertou com o primeiro golo, apontado por Rodrigo Cardoso, aos 6 minutos. Mais acordados, os nossos traquinas começaram a trocar a bola e não tardou que Vasco apontasse o segundo do Beira-Mar. Ainda se festejava o golo e já o Francisco marcava o terceiro. Entrou-se então numa toada mais morna e apenas aos 23 minutos, na conversão de uma grande penalidade, Rodrigo Cardoso não falhou e apontou o quarto golo, resultado com que terminou a primeira parte.
Na segunda parte, a nossa equipa entrou a praticar um futebol mais alegre, com jogadas de bonito recorte técnico, e com uma enorme vontade de fazer golos. Assim, logo aos 2 minutos, Francisco bisou nesta partida. Aos 11 minutos o Bom-Sucesso, que durante todo o jogo tentou contrariar o futebol ofensivo da nossa equipa, conseguiu apontar o seu golo na recarga a uma grande penalidade defendida superiormente pelo João Pedro. Não tardou a resposta dos nossos traquinas e, aos 13 minutos, dos pés do Vasco nasceu mais um golo. Três minutos depois Rodrigo Cardoso marcou o seu terceiro golo perfazendo um “hat-trick”. Até ao final da partida Vasco ainda teve tempo para apontar mais dois golos e completar o seu “poker”.

INICIADOS A: Vitória importante contra adversário que a soube valorizar

SC Beira-Mar, 3 - AD Sanjoanense, 0
(1-0, ao intervalo)

Beira-Mar e Sanjoanense, duas equipas candidatas ao apuramento para a 2ª fase do campeonato nacional de iniciados, encontraram-se em São João de Loure, no campo do Agro, casa emprestada da formação auri-negra em virtude de, à mesma hora, se realizar no estádio Mário Duarte um encontro do nacional de juvenis. Assistiu-se a um bom jogo de futebol, com ambas as equipas a procurarem praticar um futebol positivo, tendo a formação auri-negra, com a vitória alcançada (3-0), deixado o seu adversário com muito poucas hipóteses de qualificação.
Começou melhor o Beira-Mar, com boa circulação de bola e desde cedo se instalando no meio terreno visitante, acabando por não constituir surpresa ter pertencido à equipa de João Amaral o primeiro lance de perigo do encontro. Estavam decorridos apenas 4' quando Manú, na direita, ultrapassa o seu opositor e cruza para a zona do primeiro poste, onde surgiu Lane a atirar às malhas laterais.
Depois de Regêncio, na cobrança de um livre, ter testado a sua meia distância, rematando, contudo, por cima da baliza, foi com naturalidade que os de Aveiro chegaram ao golo, aos 10', num lance que teve origem na direita, com Manú a ser desarmado, sobrando a bola para João Neves, que rematou de primeira, de fora da área, fazendo a bola entrar, rasteira, ao poste mais distante. Era o primeiro golo no campeonato do nosso "capitão" e o 1-0 era fruto do maior domínio exercido e do melhor futebol praticado pelos auri-negros até então.
A Sanjoanense reagiu ao golo, mas nunca conseguiu colocar em cheque a baliza defendida por Diogo, e foi o Beira-Mar, apesar da contrariedade que constituiu a substituição forçada, por lesão, de Miguel, aos 13', que continuou a ser mais equipa e a criar lances de maior perigo. Disso foram exemplos remates de longe de Regêncio e de Rui Ladeiro e um lance na sequência da marcação de um pontapé de canto em que todos chegaram atrasados para a emenda.
A segunda parte trouxe maior emoção e maior perigo para as nossas redes, com os forasteiros a iniciarem melhor o período complementar, empurrando a nossa equipa para o seu último reduto. No entanto, a nossa organização defensiva esteve muito bem, não permitindo veleidades no espaço interior da área, obrigando os adversários a tentativas de longe. Foram muitos os remates e Diogo teve mesmo de intervir em duas ocasiões, fazendo outras tantas excelentes defesas para canto (um golpe de rins e uma estirada a um remate cruzado), que seguraram o empate.
Foi Jorge, lançado no jogo nesta segunda parte, que, aos 45', viria a aliviar este aperto sentido pela sua equipa ao conduzir uma bola desde o seu meio campo até á área adversária, tirando depois um cruzamento muito perigoso que a defesa contrária cortou para canto, quando Manú se aprestava para finalizar. E foi na sequência deste canto, diga-se que contra a corrente do jogo, que o Beira-Mar chegou ao 2-0, com Ramon a finalizar de cabeça, dando a melhor sequência ao centro de Rui Ladeiro e estreando-se, igualmente, como marcador neste campeonato.
A partir deste momento o jogo ficou completamente controlado pela equipa de João Amaral, ainda que a Sanjoanense, que foi um digno vencido, nunca tenha baixado os braços e tenha sabido, com isso, dignificar o espectáculo e a vitória auri-negra. O Beira-Mar, no entanto, mostrava-se melhor como equipa, quer através da qualidade da sua posse de bola, quer pelas jogadas de perigo gizadas pelas alas, enquanto que a Sanjoanense apostava num futebol mais directo, procurando tirar vantagem nas segundas bolas.
Apesar do seu jogo agradável, os aveirenses não construíam oportunidades de golo, pelo menos daquelas que mereçam registo, limitando-se a lances que provocam sempre alguma expectativa, dentro e fora do campo, como são as bolas paradas (cantos e livres). Esta situação só se alteraria a 5 minutos do fim, com Jorge em jogada individual pela esquerda, a passar por todos e a oferecer o 3-0 a Manú, que só teve que encostar o cruzamento rasteiro do seu colega.
Estava feito o resultado final, uma vitória justíssima da melhor equipa sobre o terreno, valorizada pela luta posta em campo pela Sanjoanense, que viu devolvida, com "juros", a derrota infligida na primeira volta aos auri-negros. Ficou-se com a certeza de que esta só aconteceu fruto de alguma distracção na altura e que, a jogar sempre assim, como o fizeram agora, com qualidade, organização e atitude, os aveirenses dificilmente serão travados.
Num jogo sem qualquer interferência no resultado por parte do juiz da partida, o Sr. Pedro Oliveira, da AF Aveiro, o que é sempre um bom sinal, a equipa do Beira-Mar apresentou-se com:
Diogo (gr); Miguel (Gi, 13'), Ramon, Nuno Silva e Ricardo Mango; João Neves (cap), Nuno Regêncio e Rui Ladeiro; Manú (João Gonçalves, 66´), Lane (André, 47') e Marcos (Jorge, int).
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Bruno Matos e Rafa.

domingo, 27 de novembro de 2011

JUVENIS A: Auto-golo abriu o caminho da vitória

SC Beira-Mar, 3 - NDS Guarda, 0
(0-0, ao intervalo)

Num jogo em que o resultado não deixa transparecer as dificuldades sentidas, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar somou mais uma importante vitória no campeonato nacional e consolidou a sua posição numa zona da tabela onde pode começar agora a olhar mais para quem segue à frente do que para quem vem atrás. O visitante do estádio Mário Duarte era o Núcleo da Guarda, que, apesar de derrotado por 3-0, vendeu cara a derrota, tendo as portas do triunfo aveirense sido abertas apenas através de um auto-golo, já no decorrer da 2ª parte. A confirmação dos 3 pontos para os auri-negros aconteceria já no decorrer do período de compensação, com a obtenção de mais 2 golos de rajada. O resultado acaba por se mostrar melhor do que a exibição, ainda que não se possa colocar em causa a justiça da vitória dos comandados de Aguinaldo Melo.
O técnico aveirense apresentou a seguinte equipa:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho, Ricardo Pinto, João Rafael e Filipe Melo; Miguel Campos, André Silva (Rúben Marques, 30') e Pedro Aparício; Junior (Bruno Filipe, 60') Ricardo Tavares e Henrique (Steven, 75').
Suplentes não utilizados: Canha (gr), Tiago Ramalho, Rúben Oliveira e Fábio.
O Beira-Mar foi a equipa que melhor entrou na partida, mas pertenceria ao Núcleo o primeiro grande momento do jogo, numa transição rápida que terminou num disparo forte, de fora da área, do seu nº 9, que fez a bola bater com estrondo na barra, com o guardião Hugo completamente batido. Foi um aviso sério para os aveirenses, que o melhor que conseguiram, como resposta, foram dois remates desferidos por Pedro Aparício e Ricardo Tavares, aos 12' e 14', respectivamente, ambos da zona da meia-lua, com o primeiro a rasar o travessão e o segundo a ser desviado por um defesa.
O maior domínio era do Beira-Mar, que tomava, como lhe competia, a iniciativa do jogo, mas o seu futebol, também pouco fluido, esbarrava quase sempre na bem organizada defensiva egitaniense, que mostrava argumentos para, no contra-golpe, incomodar a guarda da baliza dos donos do terreno. Isso mesmo aconteceu, aos 24', num contra-ataque pela esquerda, com um cruzamento a solicitar a entrada de cabeça de um avançado do Núcleo, que proporcionou uma excelente defesa a Hugo, que desviou para o poste. O lance acabaria anulado por posição irregular do jogador que cabeceou em posição frontal, tendo ficado, contudo, mais um alerta para os auri-negros.
Até ao intervalo, registo apenas para um lance de Henrique pelo corredor direito, aos 35', com o atleta aveirense a evitar o seu marcador directo e a decidir-se pelo remate, feito de ângulo já um pouco fechado. O lance perdeu-se, mas os 2 colegas que se encontravam em zona de finalização mais fácil poderiam ter sido melhor opção. O nulo verificado no momento da recolha aos balneários era um resultado perfeitamente adequado àquilo que tinha sido a produção das duas equipas.
O início do segundo tempo continuou a mostrar-nos um Núcleo muito bem organizado e a jogar, a espaços, mais como equipa do que os aveirenses, que começavam a procurar em jogadas individuais aquilo que o colectivo não conseguia resolver. Pedro Aparício era a excepção, e quando a bola chegava aos seus pés o andamento era logo completamente diferente. Aos 50', o pequeno "maestro" aveirense, que envergava a braçadeira de "capitão" desde a saída, por lesão, de André Silva, ainda na etapa inicial, descobriu Ricardo Tavares a penetrar na área e colocou-lhe a bola nos pés. O máximo goleador aveirense ficou na cara do guardião da Guarda e dispôs da melhor ocasião para a sua equipa, negada com uma excelente defesa para canto.
O tempo ia passando e não se afigurava nada fácil para os auri-negros chegarem à vantagem. Foi, pois, providencial a forma como a equipa de Aguinaldo Melo, aos 55', chegou ao golo, numa infelicidade de um jogador do Núcleo que tocou para a sua própria baliza uma bola colocada na zona do 2º poste por Rúben Marques, na marcação de um pontapé de canto na esquerda.
Com mais espaços concedidos a partir do 1-0 pela equipa adversária, o Beira-Mar viria a melhorar bastante a sua produção e a justificar, então sim, a vitória conseguida. Aos 62', após uma boa combinação de ataque, Pedro Aparício dispara à entrada da área, com muito perigo, e faz a bola passar muito perto do poste esquerdo. Pouco depois, aos 64', Henrique ganha na raça e, com o adversário à ilharga, entra na área e dispara a rasar o poste, tendo até dado a sensação de golo.
O segundo golo já se justificava, mas a vantagem tangencial ia-se mantendo e com ela o perigo de, num lance acidental (o Núcleo não criou tanto perigo neste segundo tempo), o adversário poder chegar ao empate. A incerteza manter-se-ia até ao fim, pois foi apenas em período de compensação (40+1' e 40+2') que um "bis" de Ricardo Tavares confirmou o triunfo e tranquilizou os espíritos dos apaniguados aveirenses. O segundo golo foi uma obra de arte, com Pedro Aparício, de "régua e esquadro", a isolar o artilheiro auri-negro, que colocou a bola no fundo das redes com um remate indefensável. O 3-0 resultaria de um lance de insistência em que o nosso jogador revelou todo o seu instinto de "matador" não desistindo nunca do lance e evidenciando um apurado engodo pela baliza.
A arbitragem do Sr. António Carlos Silva, da AF Viseu, situou-se em bom plano.

INFANTIS B "B": Jogo aberto e com emoção

FC Vaguense, 4 - SC Beira-Mar "B", 9
(3-5, ao intervalo)

Entrámos neste jogo a todo o "gás", rapidamente chegámos a uma vantagem de 3-0 e quando tudo indicava que iríamos controlar o jogo e o resultado até final, eis que começámos a cometer demasiados erros e permitimos que o adversário chegasse ao empate (3-3). A partir daqui tivemos que fazer um apelo a uma maior concentração dos nossos atletas, que voltaram a assumir o jogo e a não permitir que o adversário chegasse com perigo junto da nossa baliza. Até ao final, desenvolvemos algumas boas jogadas que permitiram chegar à concretização de vários golos que animaram os nossos atletas.
Lamento final para a tristeza de todos os intervenientes, que são obrigados a jogar num pelado de qualidade nula, quando ao lado se encontra uma magnífica infra-estrutura sintética que acrescentaria muita qualidade ao futebol praticado por todos.  É tratar muito mal os nossos jovens atletas, especialmente os de Vagos, para quem deixamos uma palavra de incentivo e apreço.
Jogaram:
Francisco; Diogo Silva; Miguel; Mateus; Henrique; Xavi; Rafa (cap); Figueira; Rui; Mário; Guilherme e Jorge.
Marcaram: Henrique (3); Rui; Mário; Miguel; Mateus; Figueira e Jorge.

INFANTIS B "A": Empate injusto, merecíamos mais...

SC Beira-Mar "A", 1 - UD Mourisquense, 1
(0-1, ao intervalo)

Para o jogo deste sábado esperávamos algumas dificuldades, no entanto, o jogo acabou por não correr como tinha sido previsto, sendo o resultado um castigo demasiado pesado para aquilo que os nossos atletas fizeram durante todo o jogo.
Começámos o jogo ao ataque e a pressionar o adversário que, da primeira vez que rematou à nossa baliza, fez um bonito golo. Respondemos de imediato e criámos várias situações de concretização, que infelizmente, por azar ou incapacidade da nossa parte, nunca conseguimos transformar em golo, chegando ao intervalo a perder pela diferença mínima.
Sentíamos a injustiça do resultado, e entrámos determinados a virar o marcador; mais empolgados ficámos quando conseguimos o empate e acreditávamos que chegaríamos à vitória, pois o nosso caudal ofensivo assim o fazia prever e porque desde que marcou o seu golo o adversário não mais rematou com perigo à nossa baliza. Infelizmente não conseguiríamos transformar em golo nenhuma das muitas oportunidades criadas, saindo assim altamente penalizados pelo resultado, mas conscientes de tudo ter feito para o inverter.
Há que continuar a trabalhar com seriedade e empenho pois novos e grandes desafios se seguirão...
Jogaram: Álvaro; Samuel; Afonso (cap); Alain; Melo; Vieira; Gustavo; Edu; Gonçalo; Henrique Barbosa; Daniel e Tiago. Marcou: Vieira.

JUVENIS B: Foi de "rajada"!

SC Beira-Mar, 3 - UD Mourisquense, 0
(0-0, ao intervalo)

A equipa de juvenis "B" do Beira-Mar alcançou ontem uma importante vitória sobre o Mourisquense, adversário que repartia com os auri-negros o 2º lugar da série E do campeonato distrital da 2ª divisão. Proibida de perder mais pontos, sobretudo com um adversário directo, a equipa de Zé Maria Almeida sentiu algumas dificuldades para chegar à vitória, que só se começou a desenhar-se a mais de meio da segunda parte, quando, num minuto, os aveirenses apontaram 2 golos de rajada que lhes abriu as portas do triunfo, confirmado com mais um tento obtido já em período de compensação.
No relvado secundário do estádio Mário Duarte, o SC Beira-Mar apresentou-se com a seguinte equipa:
Canha (gr); Yusuf, Fábio (cap), Ricardo Esteves e Filipe Melo André Santos, 76'); Nuno Abreu, Tiago Ramalho, Bruno Reis e Hugo Custódio; Steven e Jorge Rodrigues (Nuno Regêncio, 60').
Suplentes não utilizados: Luís (gr), Tiago Marques, Sérgio e Rui Santana.
As equipas acusaram bastante as responsabilidades da partida e isso reflectiu-se na qualidade da partida, que não foi muito bem jogada, sobretudo na primeira parte, tendo apresentado poucos motivos de interesse. Só aos 17' se verificou a primeira situação de perigo junto de uma das balizas, com Jorge a colocar a bola na área, onde surgiu Steven, depois de alguma hesitação, a ficar na cara do guarda-redes Paulo, mas a desviar ligeiramente ao lado do poste.
O jogo dava mais Beira-Mar, mas o futebol exibido era pouco intenso e jogado aos repelões, traduzindo-se num domínio estéril, que não dava lugar a oportunidades de golo. O Mourisquense limitava-se a defender e fazia-o relativamente bem, também porque nada saía a preceito aos auri-negros. Só aos 34' voltou a haver um abanão no jogo, novamente com Steven na jogada, a ladear o guardião da Mourisca e a atirar para a baliza, onde um defesa forasteiro evita, em cima da linha de golo, a inauguração do marcador.
O início do segundo tempo deu mais do mesmo, futebol pouco interessante, normalmente jogado longe das zonas de perigo. O Mourisquense aproveitou para ameaçar, aos 55', na sequência da marcação de um livre em que o nº 9 aparece na cara do golo mas falha a direcção do cabeceamento. Respondeu o Beira-Mar, aos 57', também de bola parada, com Hugo Custódio a apontar um livre ao segundo poste, onde surgiu Jorge a rematar com muito perigo, sem deixar a bola cair. No minuto seguinte foi a vez de Hugo Custódio ensaiar o remate de fora da área, fazendo-o com muito perigo, já que a bola passou muito perto do poste direito.
O jogo entrava na sua melhor fase e, pouco depois, aos 60', aconteceu a oportunidade mais flagrante de todo o jogo, e para o Beira-Mar. Tiago Ramalho, em iniciativa individual, entra na área e faz um passe atrasado para Bruno Reis, que remata de primeira, fazendo a bola embater no poste mais distante. Respondeu o Mourisquense, aos 62', numa jogada pela direita, com a bola a ser metida no lado contrário, onde surgiu solto o nº 11 a rematar com muito perigo, fazendo a bola percorrer toda a zona frontal à baliza e sair do outro lado.
Com todas estas movimentações, o jogo haveria de resolver-se num ápice, aos 63' e 64', com a obtenção de dois golos que abalaram por completo a muralha defensiva do Mourisquense. O 1-0 resulta de uma solicitação de Hugo Custódio para Tiago Ramalho, que, descaído sobre a esquerda, desviou subtilmente para a baliza. Logo a seguir o 2-0, com Steven a ganhar em velocidade e a rematar na passada, de pé esquerdo, fora do alcance do guardião Paulo.
O Mourisquense caiu por completo e disso se aproveitaram os aveirenses para ir à procura de mais um golo. Bruno Reis, aos 67', esteve muito perto de o conseguir, numa extraordinária jogada individual em que evita 2 adversários e fica na cara de Paulo, que lhe nega os intentos com uma arrojada defesa. Fábio, aos 75', desvia ao primeiro poste, com muito perigo, um cruzamento tenso e rasteiro de Filipe Melo, sobrando a bola para o poste mais distante onde Steven chegou ligeiramente atrasado para a emenda. Era o anúncio do 3-0, que surgiria já no segundo minuto do tempo de compensação, por Steven, após uma boa assistência do iniciado André Santos. Até final, tempo ainda para Hugo Custódio falhar o quarto golo a passe de Steven.
Foi uma vitória mais difícil do que o resultado pode deixar transparecer, mas inteiramente justa, já que, no cômputo geral, a equipa auri-negra, sem realizar uma exibição brilhante, foi melhor em todos os capítulos do jogo.

BENJAMINS A "B": Começar mal para acabar bem

SC Beira-Mar "B", 10 - SC Vista Alegre, 4
(5-2, ao intervalo)

A equipa “B” dos Benjamins A do SC Beira-Mar conquistou mais uma vitória tranquila ao derrotar, neste sábado, o Vista Alegre, por 10-4, em jogo da 8ª jornada da fase regular do campeonato distrital da AF Aveiro. O resultado final do encontro traduz a superioridade da equipa aveirense, que só sentiu algumas dificuldades na fase inicial do encontro. Depois de inaugurar o marcador nos instantes iniciais da partida, o Beira-Mar foi surpreendido em dois contra-ataques e ficou em desvantagem no marcador (1-2). Os jovens aveirenses não acusaram os dois golos sofridos e continuaram a pressionar o Vista Alegre, o que lhes permitiu atingir o intervalo com uma vantagem de 3 golos (5-2). No reatamento, a equipa ilhavense ainda assustou ao reduzir para a margem mínima (5-4), mas "foi sol de pouca dura". O Beira-Mar voltou a assumir o comando das operações e os golos foram surgindo com naturalidade. A equipa realizou uma exibição agradável, com uma boa circulação de bola que empurrou o Vista Alegre para o seu meio-campo e resultou na criação de muitos lances de perigo. No capítulo da finalização, merece destaque a eficácia do avançado Samuel, que apontou 6 dos 10 golos da equipa.
O Beira-Mar alinhou de início com: Pedro Alves, Bruno Duarte, Tiago Pinheiro, Simão, Bernardo (cap), Alex e Samuel. Na primeira parte jogaram ainda o Renato, o Gonças, o Filipe André e o Manuel. Na segunda parte, o Beira-Mar apresentou: Lourenço, Bruno Duarte, Renato, Simão, Bernardo (cap), Filipe André e Manuel. Jogaram também o Gonças, o Samuel, o Alex e o Tiago Pinheiro.
Marcadores: Samuel (6), Tiago Pinheiro (2), Alex e Bernardo.
 

JUNIORES A: Contrariedades a mais

SC Beira-Mar, 1 - Padroense FC, 1
(1-0, ao intervalo)

A equipa de juniores do SC Beira-Mar perdeu uma excelente oportunidade para se isolar no 3º lugar da série B do campeonato nacional da 2ª divisão, ao consentir, na tarde de sábado, um empate a uma bola diante do Padroense, formação que procura também um lugar que dê acesso à fase da subida de escalão. Este resultado, tendo em consideração todas as contingências do jogo, acaba por representar uma perda de 2 pontos para os auri-negros e a conquista de 1 ponto para os do Padrão da Légua.
Com efeito, o Beira-Mar realizou uns magníficos 35 minutos na primeira parte, que lhe valiam uma escassa vantagem de um golo ao intervalo, resultado bastante lisonjeiro para a turma visitante e que não recompensava adequadamente o bom futebol praticado pelos pupilos de António Luís. No entanto, as contrariedades a que os aveirenses foram sujeitos, num curto espaço de tempo, condicionaram a sua prestação, acabando por não resistir à pressão exercida na etapa complementar pelo Padroense e ceder o tento do empate a 7 minutos dos 90 regulamentares. Às lesões de Pité e de Marc, com as respectivas substituições forçadas (a do primeiro muito cedo, logo aos 23' da 1ª parte, e a do segundo no início da etapa complementar), somar-se-ia o facto de a nossa equipa ter jogado cerca de 50 minutos em desvantagem numérica (Xavi viu o cartão vermelho, aos 42' da 1ª parte). Numa equipa cujos recursos não abundam, foram contratempos em demasia que impediram o Beira-Mar de alcançar mais 3 pontos, bem merecidos, até porque lhe pertenceram as melhores ocasiões de golo.
Os auri-negros apresentaram-se para este jogo, disputado no estádio Mário Duarte, com:
Samuel (gr), Xavi, Manuel Martins, Mika (cap) e Rui Santos; Balacó, Ricardo Castro, Bruno João e Pité (Manuel Guedes, 23'); Marc (Cassamá, 50') e Ricardo Figueiredo (Francisco, 86').
Suplente não utilizado: Cirineu (gr).
A entrada do Beira-Mar foi muito boa e, logo aos 5', Marc deixa um aviso, quando surge solto na esquerda (magnífica a mudança de flanco), evita um adversário e remata de ângulo apertado para as mãos do guardião contrário. O melhor que o Padroense conseguiu foi provocar um calafrio, aos 8', num livre apontado sobre a esquerda, com a bola a cruzar toda a área aveirense sem que surgisse ninguém para finalizar.
Mas o domínio era auri-negro e o melhor futebol praticado viria a frutificar, aos 16', numa excelente iniciativa de Figueiredo pela direita, ganhando a linha e servindo Marc, no meio, onde fez o trabalho de um verdadeiro ponta-de-lança. Recebeu de costas para a baliza, rodopiou sobre o adversário e rematou cruzado para inaugurar o marcador. Bonito golo o do 1-0, que dava alguma justiça ao marcador.
Já sem o criativo Pité em campo (1ª contrariedade), foi Marc, aos 28', que pôs à prova os reflexos do guarda-redes adversário, que defendeu com os punhos e em dificuldade um forte disparo do goleador aveirense, executado na marcação de um livre directo. Mais perigo para as redes do Padroense, aos 31', com Guedes a antecipar-se ao seu marcador, mas a cabecear sem direcção um cruzamento de Ricardo Figueiredo e aos 34', por Xavi, que também de cabeça, após marcação de um livre, ficou muito perto do golo.
O Padroense encetou a sua reacção nos últimos 10 minutos da etapa inicial, mas sem importunar com perigo a baliza de Samuel. Conseguiu, no entanto, aos 42', ficar em vantagem numérica, com o juiz da partida a punir uma falta de Xavi com cartão vermelho directo (2ª contrariedade), por considerar que o jogador auri-negro agarrou o seu adversário quando este se isolava. Até ao descanso, registo para a lesão de Marc (3ª contrariedade), que obrigaria à substituição do nosso artilheiro logo no início do segundo tempo).
Em vantagem numérica, o Padroense entrou mais forte na etapa complementar, mas o Beira-Mar estava muito bem organizado, defendia-se bem e procurava a velocidade de Cassamá para levar o perigo até ao reduto contrário. Foi mesmo Ricardo Figueiredo, aos 60', num pontapé de ressaca desferido em posição frontal, após livre na direita, que criou a primeira situação de perigo, fazendo a bola passar ligeiramente ao lado do poste direito.
A melhor oportunidade de golo do Padroense em todo o jogo ocorreu pouco depois, aos 63', com o nº 16 a desviar de cabeça, ao primeiro poste, um cruzamento da direita, levando a bola a rasar o poste mais distante. Foi, efectivamente, uma grande perdida, diríamos que única em toda a partida.
À maior posse de bola do Padroense, que se traduzia na conquista de muitos cantos e bolas metidas por alto na área, respondia o Beira-Mar com contra-ataques rápidos, através dos quais poderia ter mesmo "matado" o jogo em duas situações de golo iminente. Aos 65', foi Cassamá, completamente sozinho na cara do guarda-redes e com tempo para tudo, a atirar contra o corpo do seu último adversário. Aos 75', foi Figueiredo, solto na esquerda, a adiantar em demasia a bola e a deixar gorar mais uma oportunidade para chegar ao golo da tranquilidade.
Foi já numa fase em que se começava a acreditar ser possível resistir até ao fim que o Padroense chegou ao 1-1, marcava o cronómetro 83' de jogo. O empate é conseguido através de uma recarga desferida da zona da grande penalidade, depois de dois alívios incompletos da defensiva auri-negra e uma boa defesa de Samuel pelo meio, com a bola a bater ainda no poste antes de entrar.
Até final, nada de importante a registar, as forças de ambos os lados já não davam para mais, tal a intensidade com que esta partida foi disputada, num terreno que se revelou bastante exigente.
A arbitragem do conimbricense Nuno Roque situou-se em bom plano no capítulo técnico, tendo-se revelado muito severo o seu critério disciplinar, com amostragem de cartões em número elevado. Xavi, que estava a realizar um excelente jogo, foi uma vítima desse critério e a sua expulsão foi determinante no desfecho do resultado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Agenda do fim-de-semana: A confirmação dos juniores na viragem do campeonato?

Na próxima jornada, tem lugar o início da 2ª volta do campeonato nacional de juniores da 2ª divisão e, neste momento de viragem do calendário da prova, espera-se que a nossa equipa confirme, na recepção ao Padroense, o bom momento que vem vivendo e que a faz estar sem perder há 5 jogos consecutivos. O jogo assume particular importância porque se defrontam 2 das 4 equipas que estão igualadas na 3ª posição da série B, com o mesmo número de pontos, e quem vencer, para além dos 3 pontos em disputa, contabilizará ainda uma elevada dose de moral para os jogos que vêm a seguir.
Também os juvenis jogam em casa, frente ao Núcleo da Guarda, após o polémico jogo no terreno do poderoso FC Porto que perderam de uma forma injusta e já por todos conhecida. Mas há derrotas que nos dão ainda mais força, e achamos que esta foi uma delas, pelo que, frente aos egitanienses, os pupilos de Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira quererão "vingar" a injustiça do passado domingo. Assim actuem com a mesma determinação com que o fizeram frente aos azuis-e-brancos.
Nos iniciados há jogo "grande", um clássico Beira-Mar-Sanjoanense, que será disputado em "casa" emprestada, no sintético de São João de Loure. A equipa de São João da Madeira impôs aos auri-negros, na primeira volta, a primeira derrota na prova, umas das 2 que a formação de João Amaral averbou até ao momento, pelo que esta será uma boa ocasião para acertar contas e devolver ao adversário o mesmo resultado, até porque os 8 pontos que o Beira-Mar exibe de vantagem na tabela classificativa, à 13ª jornada, lhe conferem algum favoritismo.
Os compromissos das equipas "B", nos campeonatos distritais, são todos de grande grau de dificuldade, ainda que de importâncias distintas. Os juvenis não têm margem de erro face aos objectivos que perseguem, pelo que só a vitória interessa na recepção ao Mourisquense, com quem repartem, em igualdade pontual, o 2ª lugar da série E do distrital da 2ª divisão. Os iniciados também têm em discussão o 2º lugar na Zona Sul do distrital da 1ª divisão, que lhes pertence, mas o Cesarense, anfitrião dos auri-negros, segue a 3 pontos de distância e, em caso de vitória caseira, haveria troca de posições. Na memória de todo o grupo ainda está a injusta derrota (2-5) que sofreram na 1ª volta, pelo que a vontade de corrigir esse resultado será mais um factor de motivação para encarar esta difícil deslocação. No distrital de juniores da 1ª divisão os extremos tocam-se, com o líder Oliveira do Bairro a receber a equipa auri-negra, que segue no último lugar da Zona Sul, pelo que serão de esperar imensas dificuldades para os aveirenses, que procurarão, sempre, provocar uma pequena surpresa.
No futebol de 7, como curiosidade, há a registar um triplo embate entre equipas do Beira-Mar e do Mourisquense, com os auri-negros a apresentarem-se como favoritos nos jogos de infantis B e benjamins A, e a equipa da Mourisca a ter alguma teórica vantagem nos traquinas A.
Nos infantis A, em que agora o Beira-Mar só depende apenas de si próprio na série G, da qual é líder isolado, a equipa orientada pelos irmãos Teles recebe o Estarreja no jogo mais importante deste escalão, para o qual parte como claro favorito, não se esperando também qualquer surpresa na deslocação ao terreno do NEGE, no outro jogo da série H.
Nos infantis B, para além do confronto já referido com o Mourisquense, que terá lugar no Seminário e onde só a vitória interessa, no jogo da série G os auri-negros deslocam-se ao terreno do Vaguense, último classificado, e espera-se aí idêntico resultado.
Líderes em ambas as séries (G e H), os benjamins A vão à Mourisca e recebem o Vista Alegre, jogos que dão início à 2ª volta do campeonato distrital e em que qualquer resultado diferente de uma vitória para os aveirenses constituiria surpresa.
Nos benjamins B, apenas a equipa da série F estará em competição, precisamente contra o 2º classificado, o Valonguense, a quem já venceu tangencialmente no jogo da 1ª volta, disputado na Arrancada do Vouga. Uma vitória da formação orientada por Luís Malta aumentaria de 5 para 8 pontos a vantagem auri-negra e deixaria o apuramento para a série dos primeiros praticamente garantido.
Também nos traquinas A uma só equipa estará em acção, a da série G, que soma por derrotas todos os 5 jogos disputados, sendo a recepção ao Mourisquense uma oportunidade para arrecadar os primeiros pontos, tarefa que não se adivinha, no entanto, muito fácil.
Com 15 jogos agendados e com o factor casa a ser predominante (apenas 5 partidas serão jogadas fora de portas), confira agora o quadro completo da jornada do fim-de-semana:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

INFANTIS A "B": Do céu à terra!

SC Beira-Mar “B”, 2 – AD Taboeira “B”, 4
(2-0, ao intervalo)

À semelhança do jogo da manha, a recepção ao Taboeira, na 8ª jornada do campeonato distrital de infantis A, marcava também o inicio da 2ª volta da Série H. Um jogo que conheceu duas partes bem distintas, onde o açúcar e o sal foram como que os ingredientes deste encontro. Aquilo que começou bem e parecia continuar a correr melhor, teve um desfecho negativo, com incidências de jogo que tolhem o futebol e fazem dele um desporto muito incaracterístico e surpreendente até ao apito final.
Alinharam neste encontro: Marcelo (1), Adriano (4), Arsénio (6), J. Claro (7), J. Bernardo (9), Kiko (15), Júnior (17), Luís Carlos (25), Valinho (76), Rúben (77) e Azevedo (80).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Marcelo, Arsénio, Adriano, J. Claro, J. Bernardo, Júnior e Azevedo. Jogaram ainda: Kiko, Luís Carlos e Rúben.
Assim como no jogo da manhã, o encontro começou bem para os auri-negros, com um golo madrugador, logo aos 2’, após uma boa troca de bola e um grande remate de Arsénio, que, confiante, solta um pontapé forte de fora da área, ligeiramente sobre a direita, fazendo a bola embater na trave antes de entrar. Estava feito o 1-0 na partida, início prometedor e que dava confiança à equipa. Apenas 4’ passaram, quando a equipa do Beira-Mar ganha um canto no lado direito. Bernardo bate o canto, a bola sobrevoa toda a defesa e encontra a cabeça de Arsénio, que bisa na partida, fazendo então o 2-0. A equipa estava confiante, a pressionar muito alto e a encostar o adversário ao seu último reduto, obrigando-os a jogar mal e a aliviar muitas bolas da sua defesa. A intensidade de jogo da nossa equipa era muito elevada, recuperando a bola muito rapidamente. Destaque para um perigoso remate de Azevedo, aos 15’, após boa recuperação de bola. O Beira-Mar jogava bem e tratava bem a bola, quando a tinha, trabalhando bons processos atacantes e conquistando, assim, muitos cantos e alguns remates perigosos, que o guarda-redes adversário ia salvando como podia. No entanto, sem a eficácia pretendida, tudo isso não dava maior expressividade ao resultado o que viria a pagar-se caro no final. O Taboeira, de quando em vez, criava algum perigo, mas Marcelo, atento, ia respondendo à altura, bem como toda a defesa auri-negra, que ganhou quase todas as bolas. O jogo ia para intervalo com um Beira-Mar muito dominador e a ganhar por duas bolas a zero, resultado curto para o que se passou nos primeiros 30 minutos.
Jogaram, de início, na 2ª parte: Valinho, Arsénio, Adriano, Rúben, Júnior, Kiko e Azevedo. Jogaram ainda: Luís Carlos, J. Claro e J. Bernardo.
O jogo regressa do intervalo com os nossos jogadores focados em dar continuidade ao bom futebol praticado na primeira metade. Só que, aos 33’,e após um ressalto de bola em espaço proibido, um jogador adversário, sobre a direita, solta um remate rasteiro e Valinho tem a infelicidade de a deixar escapar por entre o corpo, não conseguindo evitar que esta entrasse mesmo para a baliza. O Taboeira fazia então o 1-2 no jogo. Golo este que foi muito consentido pela equipa, que se deixou enervar pela infelicidade, mas que, no entanto, continuou a pressionar muito alto o adversário e a tentar chegar a uma vantagem mais confortável. A segunda metade revelava-se mais intensa e com maior nervosismo e, aos 47’, nova infelicidade para o Beira-Mar. Após um canto batido, a bola vai embater no pé de Azevedo, que se preparava para a aliviar, acabando por fazê-la entrar, involuntariamente, na baliza. Um auto-golo que dava o empate e que trazia muita injustiça ao marcador, que marcava agora 2-2. O adversário nada fez para justificar este resultado, muito menos o que viria a seguir. Aos 52’, é a vez de Luís Carlos falhar um golo, que daria o alento necessário para encarar o resto do jogo com maior tranquilidade. Aos 55’, terceira infelicidade na partida, com o mesmo Luís Carlos a provocar penalti, por aparente mão na bola, que não foi sequer prontamente marcada, mas sim estranhamente reflectida. O Taboeira aproveitava da melhor forma e, na sequência da grande penalidade, adianta-se no marcador (2-3). Até ao final do encontro e devido à impotência face a tantas incidências adversas num só jogo, a equipa do Beira-Mar sofre ainda mais um golo, ficando o resultado final em 2-4 para os forasteiros.
Foi um jogo, tal como já referido, de duas partes distintas, mas que em nada belisca a entrega dos nossos atletas bem como a sua atitude sempre guerreira em direccionar o rumos dos acontecimentos para outro desfecho. O grupo averba, assim, a primeira derrota no campeonato, mas também fica a certeza de que é com os erros e os maus momentos que a união do grupo sobressai e faz deste colectivo um grupo de vencedores, porque, quando perdem, perdem todos e quando se ganha, ganhamos todos! A vitória nem sempre sorri aos melhores…
Parabéns a todos os que nos acompanharam durante todo o dia. Vocês também são a força do nosso sucesso.

INFANTIS A "A": Vitória suada

AD Taboeira “A”, 1 – SC Beira-Mar “A”, 2
(0-1, ao intervalo)
 A oitava jornada do campeonato distrital de infantis A marcava não só o início da 2ª volta da prova como também um novo regresso à casa do rival Taboeira, adversário sempre difícil e onde só um resultado interessa, a vitória. Vitória essa que foi alcançada com crer, raça e muito suor.
Alinharam neste encontro: Dani (2), Brandão (5), Rui Jorge (8), Gonçalo (10), Peralta (11), Bruno (12), Kikas (16), Aleks (19), Fábio (20), Gui (30) e Ricardo (99).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Ricardo, Dani, Peralta, Brandão, Gonçalo, Rui Jorge e Fábio. Jogaram ainda: Gui, Kikas e Aleks.
O jogo era de nervos, mas a equipa auri-negra, no entanto, a entrou bem na partida, conquistando logo um golo. Sobre a esquerda, de pronto, Gonçalo bate bem o canto para o 2º poste e Brandão, de cabeça, melhor que todos, envia a bola para o fundo das redes e faz o 0-1 com o relógio a marcar apenas 2 minutos de jogo. Entravam forte no jogo os nossos rapazes.
O jogo decorria, como era esperado, com muita disputa a meio campo pela posse da bola. Apesar da equipa auri-negra estar por cima e ir controlando o jogo, a equipa fazia um futebol menos vistoso e sem tanta posse como tem vindo a ser habitual. O Taboeira, por sua vez, ia a espaços conquistando alguns lances de bola parada que se revelavam perigosos. A defesa do Beira-Mar, algo lenta, tinha Peralta como o elemento mais esclarecido, contribuindo com alguns cortes importantes para afastar o perigo. A primeira parte caminhava assim para o fim, com a vantagem mínima de 1 golo para o Beira-Mar, fruto da grande luta a meio campo, mas com a nossa equipa a cometer alguns erros defensivos, estranhamente recuada aquando das movimentações atacantes da equipa. A acusar algum nervosismo e a praticar um futebol de “deixa-andar”, sem fazer muita pressão sobre o adversário. Depois da antecipação às jogadas adversárias, a equipa saía a jogar para o individual, perdendo assim muitas bolas. Valia o mau aproveitamento do adversário face aos nossos erros.
Jogaram, de início, na 2ª parte: Bruno, Brandão, Peralta, Gonçalo, Rui Jorge, Gui e Aleks. Jogaram ainda: Fábio, Dani e Kikas.
Na segunda metade do encontro pedia-se uma atitude mais agressiva para se construir um resultado mais consolidado, fazendo com que a exibição da equipa subisse para níveis de menor nervosismo e maior clarividência. No entanto, isso continuava a não se verificar e, aos 38’, o Taboeira deixou o aviso com um remate perigoso, ao qual Bruno respondeu bem com uma boa defesa para canto. Na sequência do mesmo, Bruno, com uma defesa incompleta, solta a bola para a frente e, devido a alguma passividade, a bola não é devidamente aliviada e um jogador adversário aproveita para fazer o empate. O jogo voltava à estaca zero com o 1-1 no marcador. O jogo continuava como até aqui mas com algumas melhorias no processo atacante e, aos 54’, Aleks, após jogada individual sobre a esquerda, tira um adversário do caminho, dá em esforço para o meio da área, a bola passa por alguns jogadores e Brandão, que fazia o movimento de acompanhamento, sem oposição, faz o 1-2 para o Beira-Mar, bisando na partida e encerrando assim o placard.
Até ao final do encontro, nota para a expulsão de Brandão por palavras dirigidas ao árbitro. O nº 5 auri-negro, com este acto, esteve no melhor e no pior da partida. Tempo ainda, também, para um livre perigoso, à entrada da área, para o Taboeira, já ao cair do pano, com Bruno muito bem a segurar a vitória.
Uma vitória suada, mas sempre saborosa, que podia, no entanto, ter sido posta em causa, bem como outros objectivos, por atitudes que não devem fazer mais parte do nosso comportamento enquanto equipa, grupo de amigos e escola de formação. Parabéns a todos os atletas e a todos os que nos acompanharam em mais uma vitória, sempre importante!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TRAQUINAS B: Resultado justo

UD Mourisquense, 2 - SC Beira-Mar, 4
(0-1, ao intervalo)

Na sempre difícil deslocação ao Estádio Castro Azevedo, em Mourisca do Vouga, onde a equipa da casa já não se recordava de perder, os nossos traquinas alcançaram mais um merecido triunfo.
Neste encontro alinharam de início, sob a orientação dos nossos treinadores Carla Santos e David Laranjeira, os seguintes atletas: João Pedro (2) – GR, Duarte (7) – Cap., Francisco (9), Rodrigo Cardoso (10), Rafa (20), Tomás (69) e Vasco (77).
Jogaram ainda: Miguel Lima (22) - GR, Fernandes (14), Mané (15) Rodrigo Idanha (24) e Bernardo (37).
Apito inicial do árbitro e o Beira-Mar lançou-se imediatamente ao ataque, criando algumas oportunidades que foram sendo desperdiçadas, até que, ao minuto 10, Tomás respondeu a um cruzamento marcando mais um golo para a sua conta pessoal. Até ao final do primeiro tempo fomos assistindo a mais do mesmo, com iniciativa atacante do Beira-Mar, que continuava a falhar algumas boas ocasiões para dilatar o marcador. A pressão alta exercida pela nossa equipa evitava que o Mourisquense se aproximasse da nossa baliza. A vantagem mínima que se registava ao intervalo pecava por escassa.
Na segunda parte, com o apoio incessante de uma extraordinária claque de familiares e amigos, a nossa equipa entrou decidida a resolver o jogo e, logo aos 3 minutos, Francisco, outro dos nossos marcadores de serviço, apontou o segundo golo. Continuou o Beira-Mar a trocar a bola e a construir belas jogadas, demonstrando um bom entrosamento entre os diversos jogadores e setores. Ao minuto 20 num rápido contra-ataque o Beira-mar elevou o resultado para 0-3, através de Rodrigo Cardoso. No entanto, pouco tempo depois o Mourisquense, num dos poucos ataques realizados, reduziu a desvantagem. Ao minuto 26, depois de uma série de remates à baliza adversária, que teimosamente não queriam entrar, Fernandes conseguiu marcar, dando maior justiça ao resultado. Ainda houve tempo para em cima do último minuto o Mourisquense voltar a marcar, ficando estabelecido o resultado final de 2-4 favorável ao Beira-Mar.

Balanço da jornada: Contra o FC Porto, juvenis só não resistiram às más decisões da arbitragem

Não é muito comum dar destaque a uma derrota, mas os sub-17 auri-negros, que disputam o campeonato nacional, bem o merecem, pelo que tiveram de sofrer no final polémico do jogo que disputaram no Olival contra o "gigante" FC Porto. Só no derradeiro minuto do encontro os comandados de Aguinaldo Melo se viram atirados para o fosso da derrota, através de um penalty "fantasma" que transformou um suado empate, que seria um justo prémio para o empenho e combatividade dos nossos atletas, numa vitória (2-1) azul-e-branca que tem o selo da mentira e da vergonha.
No campeonato nacional de juniores da 2ª divisão, a nossa equipa confirmou o bom momento que atravessa e goleou (5-0) na recepção ao Lourosa, exibindo agora uma série de 5 jogos consecutivos sem conhecer a derrota (4 vitórias e 1 empate). Esta sequência de resultados positivos coloca já a formação orientada por António Luis e Flávio Almeida com o mesmo número de pontos do 3º classificado da série B, o que vale por dizer que os auri-negros estão na luta directa pelo apuramento para a fase de subida. Em sentido contrário, no campeonato distrital de juniores da 1ª divisão, os auri-negros viram-se goleados em casa pelo Anadia (1-5) e permaneceram no último lugar da Zona Sul.
Dupla vitória no escalão de iniciados, com a equipa do nacional a regressar às vitórias na sua deslocação à Guarda, onde ganhou claramente por 0-3, cimentando a 2ª posição da série C (tem 6 pontos de vantagem sobre o 3º posicionado), onde se começam a clarificar as contas da passagem à 2ª fase da prova (Taboeira e Beira-Mar assumem-se como os principais favoritos). Por sua vez, os iniciados B (sub-14) ascenderam ao 2º lugar, isolados, da Zona Sul do campeonato distrital da 1ª divisão, fruto de mais uma vitória (2-0 sobre a Oliveirense) onde evidenciaram, sobretudo no segundo tempo, a coesão de um grupo desfeito no final da temporada passada e que teve de se construir de novo. O apuramento para a série dos primeiros ficou mais perto, o que é um feito notável, se tivermos em consideração que, nas 11 jornadas já disputadas, apenas competiram atletas de 1º ano.
Fechando o balanço das equipas de futebol de 11, os juvenis B voltam a não depender de si próprios para se apurarem para a série dos primeiros, na 2ª fase do campeonato distrital da 2ª divisão, depois de cederem um empate (2-2) no terreno do Valonguense. Os auri-negros estiveram com uma boa vantagem (0-2, ao intervalo), mas foram surpreendidos no segundo tempo e agora, para além de não terem praticamente nenhuma margem de erro, necessitam de resultados favoráveis de terceiros para alcançar os objectivos propostos.
No futebol de 7, a jornada começou da melhor maneira, na manhã de sábado, com os infantis A (série G) a vencerem em terreno alheio a formação do Taboeira (1-2) e a deixarem a questão do apuramento reduzida a um duelo com o Avanca. No entanto, da parte da tarde as coisas passar-se-iam de forma distinta, e os nossos rivais "vingaram" a derrota da manhã e vieram ao campo do Seminário impor-se aos auri-negros, por 2-4, apeando a equipa dos irmãos Teles do 1º lugar da série H, onde agora são lideres e têm toda a vantagem. Pouco depois, seriam os infantis B a complicar também as contas da série G, sendo surpreendidos na recepção ao Fermentelos, com a equipa da pateira a impor-se por claros 2-5. A equipa de João Paulo foi também apeada da liderança, onde agora se instalou o seu adversário do jogo de sábado.
Uma nota de relevo para a excelente vitória (2-4) dos traquinas B no terreno do Mourisquense, que era o anterior líder da série C do torneio distrital da AFA. Com este resultado, os auri-negros repartem agora o 1º lugar da prova com o mesmo número de pontos do Valonguense. Também os benjamins B, na série G, estiveram em destaque, ao alcançarem a sua primeira vitória na recepção ao Águeda (6-3), aproveitando a folga da equipa "A" para se apresentar com um grupo misto e que se revelou bastante mais forte.
Nos restantes encontros confirmaram-se os resultados favoráveis às equipas tidas como mais fortes, não se registando, neste capítulo, qualquer surpresa. Ainda assim, os benjamins A não deixaram de apanhar um susto, acabando por vencer o Mini Foot, último classificado da série G, por 6-3, mas apenas na parte final do jogo. Nos traquinas A, vitória natural dos auri-negros na série F, onde fizeram valer o seu estatuto de lideres para se imporem, por 4-2, na recepção Estarreja. Normal foi também a derrota da nossa equipa na série G, batida por 7-1 na deslocação à Gafanha.
Segue o quadro completo dos resultados verificados na jornada, num balanço que contou com 8 vitórias, 1 empate e 5 derrotas:

JUNIORES B: Segundo tempo deitou tudo a perder

SC Beira-Mar, 1 - Anadia FC, 5
(1-1, ao intervalo)

Num jogo que teve uma primeira parte praticamente sem oportunidades e em que os golos obtidos (um para cada lado) resultaram de lances de bola parada, o empate registado ao intervalo desfez-se na etapa complementar, período em que os bairradinos se mostraram superiores e aproveitaram bem as fraquezas auri-negras, sobretudo após sofrer o segundo golo, para golearem por expressivos 1-5.
A partida, que fazia parte da 11ª jornada do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão, foi disputada no relvado secundário do estádio Mário Duarte e os auri-negros apresentaram-se com:
Luís (gr); Bruno Reis (Francisco, 52'), Ricardo Esteves, Tiago Ramalho (cap) e Bruno Filipe; Nuno Abreu (Rúben Oliveira, int), Paulo Pires e João Ferreira; Duílio, Tiago Marques e Tiago Azevedo.
Suplente não utilizado: Canha (gr).
O Beira-Mar entrou melhor no jogo e Ferreira chegou mesmo a colocar a bola directamente no fundo das redes, aos 6', na marcação de um livre, mas a juíza da partida anulou o lance porque tinha dado indicação de livre indirecto. Aos 8', Duílio trabalha bem no limite da grande área, dispara de pé esquerdo com muito perigo, fazendo passar a bola ligeiramente por cima do travessão.
Após esta melhor entrada dos auri-negros, o Anadia equilibrou a contenda e foi já nesta fase que o Beira-Mar se adiantou no marcador, com Tiago Azevedo a aproveitar bem uma bola de ressaca, após um canto na esquerda, para rematar com êxito, à entrada da área, estabelecendo o 1-0.
Com uns primeiros 45 minutos sem grandes lances de registo, só mesmo de bola parada poderia haver golo e foi deste modo que o Anadia, aos 32', chegou à igualdade, com o 1-1 a resultar também da marcação de um pontapé de canto.
O segundo tempo foi completamente dominado pelo Anadia, que nem precisou de fazer um grande jogo para ter construído um resultado dilatado, limitando-se a aproveitar as fragilidades dos aveirenses, que claudicaram bastante. Logo aos 48' o Anadia poderia ter-se adiantado no marcador numa jogada pela direita em que a bola cruza toda a área sem que tivesse aparecido alguém para o toque final. O Beira-Mar jogava na velocidade de Tiago Azevedo, que, aos 62', até poderia ter ficado em posição privilegiada para fazer golo, mas falhou a recepção e o lance gorou-se.
Foi o ponto de viragem do jogo, já que, no minuto seguinte, e ainda na ressaca de um pontapé de canto, o Anadia chegou ao 1-2, através de um remate desferido sobre a esquerda, perto do limite da grande área.
A partir daqui o Beira-Mar quebrou significativamente e apareceu em destaque José Pedro, nº 9 do Anadia, ameaçando o golo, aos 66', com um remate por cima, para passar aos actos, aos 68' (1-3 num remate à meia volta) e aos 72' (1-4 numa entrada fulgurante de cabeça, após uma transição rápida pela direita). O mesmo jogador, aos 74', falharia na cara do guarda-redes Luís (mérito também para o guardião auri-negro) mais um golo para a sua equipa, no que foi imitado por Nogueira (nº 8), no minuto seguinte, que viu novamente o guarda-redes do Beira-Mar desviar para canto o remate feito em posição isolada.
Mas o 1-5 acabou mesmo por acontecer, aos 83', com o mesmo Nogueira a aproveitar o espaço concedido por uma equipa auri-negra completamente partida para se isolar e desviar para o fundo da baliza. E seria ainda Luís, aos 87', a evitar mais um golo para a equipa do "trevo", cotando-se como o elemento mais em destaque da nossa equipa.
Vitória justa do Anadia, sobretudo por aquilo que se verificou no segundo tempo, já que, ao intervalo, o empate verificado traduzia fielmente o que se passara em campo.