sábado, 31 de outubro de 2009

INICIADOS B: Desfecho injusto

SC Beira-Mar, 2 - GD Mealhada, 3
(0-1, ao intervalo)
A equipa B de iniciados do SC Beira-Mar foi batida hoje de manhã, no relvado secundário do Estádio Mário Duarte, pelo GD Mealhada, averbando, deste modo, a sua 1ª derrota caseira, num desfecho que se poderá considerar algo injusto para os aveirenses, dada a forma como os auri-negros se bateram ao longo dos 70' de jogo.
João Amaral apresentou a seguinte equipa:
Canha (gr); Luís (cap), Bruno Reis (Vieira, 60'), João Rafael e Filipe; Nuno Abreu (Rafa, int.), Tiago Ramalho e Sérgio (Steven, 55'); Joel, Vítor (Sousa, int.) e Jorge.
Suplentes não utilizados: Leo (gr), Mário e Samuel.
Não entrámos muito bem, mas cedo (cerca dos 10') conseguimos equilibrar o jogo, que ficou muito repartido. Sem que nada o fizesse prever, sofremos o 0-1, ainda que se tenha de dar mérito ao "capitão" bairradino, que fez um grande golo, através de um forte e colocado remate, desferido a cerca de 25 metros da baliza de Canha. Faltavam cerca de 10 minutos para o intervalo, que chegou sem mais nada digno de registo.
A 2ª parte foi diferente, entrámos a dominar e chegámos ao empate através de Sousa, que deu a melhor sequência a uma excelente jogada de Rafa, que entrou na área e cruzou atrasado para a finalização do colega. Eram as substituições operadas ao intervalo que davam os seus resultados.
Apesar do domínio ser nosso e de termos criado, por algumas vezes, situações de perigo junto da baliza adversária, acabou por ser o Mealhada a chegar ao 1-2, na sequência de uma perda de bola, com alguma infelicidade para o nosso jogador, que permitiu ao avançado contrário isolar-se. A nossa equipa sentiu o toque e, volvidos apenas 2 minutos, perante a passividade da nossa defesa, o avançado do Mealhada passa no meio dos centrais, volta a isolar-se e faz o 1-3.
Injustiça, desabafou-se! Mas hoje não era o nosso dia de sorte. A equipa reagiu e, na sequência de um pontapé de canto a nosso favor, João Rafael atira ao poste e, na recarga, Joel acerta na barra. Incrível!
Decorria já o período de compensação, quando Jorge coloca uma bola na área, e Rafa aproveita uma falha do guardião contrário (largou a bola) para reduzir para 2-3. Já não havia tempo para muito mais, ainda que tivesse havido uma última tentativa, na marcação de um livre, com o nosso guarda-redes Canha a subir, também, à área contrária para tentar a sua sorte. Mas nada resultou e o jogo terminou com uma derrota, que não pode fazer desmoralizar o grupo, que teve uma boa atitude na 2ª parte.

ESCOLAS C: A orquestra estava afinada!

GD Eixense, 1 SC Beira-Mar, 7
(0-4, ao intervalo)
Iniciou-se hoje o campeonato distrital de escolas C, destinado a atletas nascidos em 2001 e que este ano se disputa pela primeira vez. A deslocação a Eixo trazia, por isso, alguma expectativa. A nossa equipa foi recebida por uma banda de música (!), num espírito de festa que acabou por se transmitir para dentro do recinto de jogo.
O Paulo Martins fez alinhar de início os seguintes jogadores:
Bruno Santos (gr); Bruno Duarte (cap), Tiago Almeida, Bernardo Queiroz, Tiago Neves, Rui Tiago e Samuel Pedro.
Alinharam ainda na 1ª parte: Tiago Gomes, Filipe André, João Baptista, Pedro António e Alexandre Pinto.
O jogo foi disputado num campo pelado que não se apresentava nas melhores condições, mas que nem assim impediu o melhor começo possível para a nossa equipa. Na verdade, logo na primeira jogada, ainda não se tinha esgotado o minuto inicial, e já o nosso esquerdino Bernardo estava a fazer o 1º golo da partida. Adivinhavam-se algumas facilidades e, na realidade, o jogo começou a disputar-se todo no meio campo do Eixense. No entanto, houve alguns dos nossos jogadores que tiveram dificuldades de adaptação ao tipo de piso que, estando irregular, dificultava imenso o domínio da bola. Durante a 1ª parte assistiu-se a uma enormidade de golos falhados pelos pequenos auri-negros, que só conseguiram facturar por mais 3 vezes, chegando o intervalo com 0-4 no marcador.
A 2ª parte não teve uma história diferente da 1ª, com o Beira-Mar sempre ao ataque, explanando jogadas de bom futebol, boas trocas de bola, sendo a finalização o único capítulo de jogo que não esteve a um nível tão elevado. Em resumo, podemos considerar que realizámos um bom jogo, começando da melhor maneira o campeonato.
O treinador continuou a rodar a equipa, dando a todos igual oportunidade para mostrarem as suas qualidades e reforçando, assim, o espírito de equipa, que é muito importante. Parabéns a todos os atletas, que não se devem esquecer que é muito importante treinar bem para se poder jogar bem.
Os marcadores de serviço no jogo de hoje foram: Bernardo (1), João Baptista (5) e Alexandre (1).

INFANTIS B: Golos para todos os gostos

UD Oliveirense, 0 - SC Beira-Mar, 9
(0-5 ao intervalo)
A equipa de infantis B conseguiu esta manhã, em Oliveira de Azeméis, a 2ª vitória no campeonato, aliando a boa exibição e agradável futebol que já mostrara há oito dias atrás, no jogo com o Mini-Foot, à veia goleadora de hoje.
A história do jogo é, praticamente, a história dos golos marcados, já que o domínio foi total e os oliveirenses quase nunca incomodaram as redes aveirenses.
A equipa apresentou, na 1ª parte:
Pouseiro (GR); Bernardo (cap), Toncha, Gonçalo, Leonardo, Miguel e Didi.
Utilizados ainda: Portugal, André, Marcelo, Gil e João Gonçalo.
0-1: O golo inaugural fica, de certeza, como um dos mais rápidos do campeonato, já que foi obtido aos 17 segundos de jogo e após o pontapé de saída dado pela Oliveirense. Foi Didi o seu autor, através de um remate cruzado realizado dentro da área, com a bola a entrar no canto inferior esquerdo.
0-2 aos 2': Miguel intercepta a bola e remata com grande potência de fora da área. O guarda-redes não teve reacção.
À passagem dos 8', mais uma jogada rápida de combinação entre Miguel e Didi, com este a rematar, sendo o 3º golo evitado sobre a linha fatal por um defesa da casa. Nova oportunidade de golo, aos 15', com um remate de Miguel, a 25 metros da baliza, a bater com estrondo na barra, após uma jogada de combinação em que intervieram Bernardo e Gonçalo, que subiu pelo corredor esquerdo e serviu no meio.
O Beira-Mar continuava a mandar no jogo e, aos 19', obtivemos o 0-3, no seguimento de um cruzamento da esquerda de Toncha para uma conclusão de primeira de Miguel, que rematou forte para o lado direito do guarda-redes contrário.
0-4, aos 21': excelente "tabelinha" entre Didi e Miguel, com este a concluir através de um remate colocado.
Até ao intervalo, houve tempo ainda para mais dois lances dignos de registo para o SC Beira-Mar, que continuava a pressionar muito alto, não dando tréguas ao adversário, que não fez qualquer remate à baliza durante toda a 1ª parte.
Aos 25' Didi ganha a bola a um adversário, dribla mais dois e remata forte, à barra da baliza. Em cima do final do 1º tempo, o 0-5, num livre descaído para a esquerda e que foi batido directamente pelo Bernardo, entrando a bola no ângulo superior direito, sem quaisquer hipóteses de defesa.
Para a 2ª parte a equipa apresentou-se com:
Pouseiro (GR); Bernardo, Portugal, André, Marcelo, Gil e João Gonçalo.
Também jogaram: Miguel, Didi, Leonardo, Toncha e Gonçalo.
A 2ª parte começou com o mesmo figurino de jogo, o Beira-Mar a pressionar o adversário que, como não conseguia sair a jogar, batia bolas para a frente, sem qualquer perigo para a defesa auri-negra.
A primeira grande oportunidade surge aos 3', com Portugal, sozinho, na esquerda, a rematar cruzado. A bola atravessa toda a baliza, aparecendo André, ao segundo poste, a enviar a bola ao ferro. Após um período menos bom, de bola pelo ar, aos 9', surge o 0-6. Gil recebe a bola no meio-campo, faz a tabela com o João Gonçalo, aparecendo na cara do guardião da casa a fazer-lhe um "chapéu" de belo efeito.
0-7, aos 18': Gil, com a bola dominada, passa por um adversário e isola Miguel, na direita (Didi arrastara os defesas consigo para a esquerda), que não perdoa, fazendo quarto golo da conta pessoal. O 0-8 acontece aos 20', por Didi, após driblar três adversários, guarda-redes incluído. O resultado final seria fixado aos 26', num lance que começa em Gil, passa por Gonçalo, na esquerda, que tira um cruzamento ao 2º poste, onde aparece Leonardo a finalizar de cabeça, como mandam as regras. Até final, apesar de mais duas oportunidades perdidas pelos aveirenses (Didi e Marcelo), o 0-9 não se alteraria.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

ASSEMBLEIA GERAL DO SCBM: DIA 30 - 21H00

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do SC Beira-Mar, Dr. Artur Moreira, convoca os sócios para decidirem o futuro do clube. Vamos todos estar presentes neste momento decisivo para a vida do nosso emblema.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Agenda fim-de-semana: Chegou a vez dos mais novos

O próximo fim-de-semana é marcado pelo começo dos campeonatos distritais de escolas, que este ano, para além dos habituais escalões A (sub-11) e B (sub-10), têm a novidade do escalão sub-9 (escolas C), cuja prova se disputa pela 1ª vez. Todas as equipas federadas estarão em acção a partir do próximo sábado, num total de 10 (5 de futebol de 11 e outras tantas de futebol de 7). Com este aumento de actividade na Academia, as opções são maiores e mais variadas. Confira, no quadro abaixo, a agenda completa de jogos:

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Análise prévia da jornada

JUNIORES A: Após as duas derrotas sofridas nos últimos 2 jogos, é importante regressar aos resultados positivos, de modo a que os níveis de confiança sejam rapidamente restabelecidos. Sendo o Beira-Mar (2º lugar, 15 pontos), no plano teórico, superior ao Lusitano de Vildemoínhos (10º lugar, 4 pontos), a equipa de António Luís tem, no jogo que vai disputar a Viseu, no próximo sábado, uma boa oportunidade para deixar para trás esta fase menos boa e retomar o caminho do êxito.
JUNIORES B: Jogo de alto risco o da deslocação a Estarreja, que ocupa o 2º lugar da tabela classificativa. Nas três saídas anteriores, esta equipa, formada maioritariamente por atletas juvenis, sofreu três derrotas. Mas, como em tudo na vida, há sempre uma primeira vez. É difícil, mas não devemos deixar de tentar.
JUVENIS: Após 3 semanas de interregno, que já fez esquecer o tropeção com o Repesenses, eis que regressa o campeonato nacional de juvenis, e logo com um Beira-Mar-Feirense. Tida como uma das escolas, que no distrito de Aveiro, melhor trabalha ao nível da formação, a equipa da Feira não deixará de ser um difícil obstáculo para os comandados de Aguinaldo Melo, mas o factor casa e a vantagem actual na classificação são trunfos a nosso favor.
INICIADOS A: Defrontam-se o 1º e o último da classificação, o Beira-Mar só com vitórias e a AD Estação só com derrotas. O favoritismo está, pois, do lado dos auri-negros, mas os jogos ainda não se ganham sem serem jogados. E, para evitar surpresas, é melhor que respeitemos, desde o início, o adversário de sábado. Só se formos sérios é que poderemos regressar da Covilhã com mais uma vitória, confirmando a vantagem que nos é atribuída e ultrapassando os condicionalismos que o campo "pelado" e as ausências de alguns jogadores, habituais titulares, nos podem causar.
INICIADOS B: Após a derrota em Estarreja, regresso a casa para defrontar o GD Mealhada. Será, seguramente, mais um jogo de elevado grau de dificuldade, até porque a equipa da Bairrada segue no 2º lugar, com mais um ponto que os auri-negros. Pese embora a qualidade dos nossos jogadores, e à semelhança do sucedido no domingo passado em Estarreja, a diferença de idades entre a nossa equipa e outras mais velhas, pode pesar contra nós. De uma coisa estamos seguros, a luta vai ser até ao fim...
INFANTIS A: Deslocação à Murtosa, num jogo da 2ª jornada que opõe duas equipas que saíram vitoriosas dos confrontos da jornada inaugural. Ainda é cedo para se ter feito uma avaliação de todas as equipas, mas é de esperar que Edmundo Ferreira e os seus rapazes regressem da outra banda da ria com os 3 pontos conquistados.
INFANTIS B: Depois da vitória magra sobre o Mini-Foot, conquistada num jogo que, em termos exibicionais, encheu o olho a todos os que o presenciaram, mais uma partida de elevado coeficiente de dificuldade. As deslocações a Oliveira de Azeméis impõem sempre muito respeito, mas a equipa de Ricardo Pinheiro respira confiança e pratica um futebol que faz que sejam os adversários a temer a formação auri-negra.
ESCOLAS A: Aí está o jogo há muito aguardado e a importância advém de ser... o 1º do campeonato. Para além do adversário, que é o GD Gafanha, é também fundamental saber ultrapassar os níveis de ansiedade que uma estreia provoca sempre. Coloquem apenas o prazer de jogar em campo, a entrega habitual dos treinos, que o resto virá por acréscimo.
ESCOLAS B: Também os meninos do João Paulo iniciam o campeonato em casa (campo de treinos do Mário Duarte), contra o GD Eixense, e o que se disse para o jogo dos colegas do escalão imediatamente acima, é rigorosamente válido para este.
ESCOLAS C: Pela 1ª vez a AFA organiza um campeonato distrital de sub-9 (escolas C). Esta equipa de Paulo Martins já tem, no entanto, experiência competitiva, pois participou, no ano passado, no torneio distrital de pré-escolas, tendo vencido a série C. É, portanto, uma equipa de pequenos campeões aquela que se desloca a Eixo, na jornada inaugural do novo campeonato. Boa sorte, miúdos!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

INICIADOS B: A diferença de idades foi decisiva

CD Estarreja, 2 - SC Beira-Mar, 0
(0-0, ao intervalo)
Era um jogo que já se previa de grande dificuldade, aquele que a equipa de João Amaral tinha pela frente, na deslocação que ontem efectuou a Estarreja, para defrontar a equipa local, em jogo a contar para a 5ª jornada do campeonato distrital da 1ª divisão. A vitória sorriu à equipa da casa (2-0), num jogo onde a diferença de idades entre a equipa do Estarreja (apenas 1 atleta de 1º ano) e do Beira-Mar (apenas 1 atleta de 2º ano) foi um factor que se viria a revelar decisivo. Os auri-negros ainda aguentaram o nulo durante toda a 1ª parte e metade da 2ª, mas os dois golos adversários, no último quarto do jogo, acabaram com a resistência aveirense.
A equipa do SC Beira-Mar apresentou-se com:
Canha (GR); Luís (cap), Bruno Reis, Samuel e Bruno Filipe; Nuno Abreu (Yusuf, 52'), Tiago Ramalho e Sérgio; Joel, Sousa (Rui, 49') e Steven (Jorge, int.).
Suplentes não utilizados: Leo (GR), Vieira, Johnny e Robaldo.
O Estarreja entrou melhor no jogo e, por duas vezes, poderia ter chegado ao golo. Na primeira, Canha opôs-se com uma excelente defesa e, na segunda, o remate do avançado eatarrejense, isolado, saiu ao lado. A primeira parte foi de completo domínio do Estarreja, praticamente não existimos em termos atacantes e nunca conseguimos contrariar o poderio físico do adversário. Só na cobrança de um livre conseguimos levar a bola à baliza adversária, mas Samuel chega atrasado ao cruzamento de Sousa e não consegue o cabeceamento.
E foi, curiosamente, na etapa complementar, período durante o qual melhorámos a nossa produção, que acabámos por perder o jogo. A resistência durou até 15 minutos do fim quando, na marcação de um canto (situação de jogo em que demonstrámos sempre muitas dificuldades devido à altura dos adversários), a bola atravessa toda a área e chega a um jogador solto do Estarreja, que não teve dificuldades em fazer o 1-0.
A nossa equipa reagiu de imediato, colocando mais homens na frente para tentar chegar ao empate. Começámos a trocar melhor a bola e fomos chegando mais perto da baliza do Estarreja, ainda que sem grande perigo. Os remates e cantos a nosso favor foram, no entanto, sucedendo-se. Foi contra a corrente do jogo, a 5 minutos do fim, que sofremos o segundo golo, num rápido contra-ataque dos visitados, com o jogador do Estarreja a rematar cruzado e a bater Canha, que foi traído por um desvio da bola num seu colega.
Até final, registo ainda para mais alguns lances que levaram perigo a ambas as balizas. Para o Beira-Mar as situações resultam de dois livres apontados por Jorge. No primeiro o remate directo passa por cima da barra e, no segundo, o cabeceamento de Samuel sai ao lado. Canha teria ainda a oportunidade para fazer a defesa do jogo, negando o 3-0 aos da casa, detendo um potente remate de fora da área.
Perdeu-se o jogo mas o objectivo continua de pé. Com um bocadinho mais de raça, principalmente nos lances de bola parada contra, é de acreditar que, pelo menos, poderíamos ter regressado a Aveiro com um ponto.

domingo, 25 de outubro de 2009

INICIADOS A: A solução veio do "banco"

SC Beira-Mar 4 - AD São Romão, 0
(2-0, ao intervalo)
A equipa de iniciados do SC Beira-Mar alcançou esta manhã, frente ao São Romão, equipa dos arredores de Seia, a sua 7ª vitória, nos 7 jogos até agora disputados no campeonato nacional. Ainda que os números sejam claros (4-0), o feito não teve correspondência na exibição realizada pelos pupilos de Alberto Raínho, muito longe daquilo que já deram mostras de ser capazes. A vitória é merecida, apesar de tudo, mas o técnico aveirense teve de proceder a uma alteração logo aos 12 minutos de jogo para mudar o rumo dos acontecimentos. Henrique, saído do banco de suplentes, foi efectivamente a figura do jogo (2 golos, 1 assistência), a par de André Silva, o incansável médio defensivo auri-negro que, mais uma vez, voltou a encher o campo. Quando o colectivo não funciona, valham-nos as individualidades para resolver os problemas.
Curiosamente, o melhor período dos aveirenses aconteceu na 2ª parte, quando jogou com 10 unidades, devido à expulsão de Tiago Gomes, mesmo no final do 1º período.
No relvado molhado do Estádio Mário Duarte e sob a arbitragem do árbitro de Coimbra, Sr. Paulo Pinheiro, o SC Beira-Mar apresentou:
Hugo (GR); Ruben Marques, Gui (cap), João Rafael e Filipe; André Silva, Diogo M. Carvalho (Vítor, 61') e Tiaguinho (Pedro Aparício, 52'); Ricardo Tavares (Renato, int.), Duílio (Henrique, 12') e Tiago Gomes.
Suplentes não utilizados: André Fernandes, Diogo H. Carvalho e Zazu.
A 1ª parte foi um pesadelo para quem tem visto a nossa equipa jogar bom futebol. O jogo começou muito morno, o futebol colectivo andava ausente e até, em termos de empenho, alguns jogadores ficavam aquém do minimamente exigível. Da parte do São Romão, começava a notar-se que era uma equipa com alguma escola e alguns bons executantes, ainda que não conseguisse criar muito perigo. Alberto Raínho aguentou este estado de coisas durante 12', ao fim dos quais fez saltar Henrique do banco.
Se o bom futebol continuou ausente a verdade é que, passados apenas 2 minutos, aos 14', o nº 9 auri-negro já estava a facturar. Foi uma das poucas jogadas, no 1º tempo, com princípio, meio e fim. A abertura é feita na direita, Ruben progride alguns metros com a bola controlada e faz um excelente cruzamento ao qual Henrique corresponde, na zona do ponta-de-lança, com uma fulgurante entrada de cabeça, encaminhando a bola para o 1-0, junto ao poste mais distante. Bingo! Na 1ª oportunidade do jogo o Beira-Mar chegava à vantagem, mas pode dizer-se que foi, praticamente, um oásis no deserto de ideias da equipa da casa. Ainda que inconsequentemente, era o São Romão que praticava o futebol mais apoiado, com boas trocas de bola, mas as situações de perigo também não apareciam. O momento de maior alarme para a baliza de Hugo aconteceu aos 22', na sequência de uma boa jogada pela esquerda da equipa serrana, donde partiu um cruzamento que terminou num remate de ressaca, à entrada da grande área, que levou a bola a passar ao lado.
Mas hoje a sorte pareceu estar do nosso lado e, aos 26', brindou-nos com o 2-0. Não queremos, nem devemos, tirar o mérito ao marcador (Ricardo Tavares), mas a verdade é que o golo resulta de um ressalto, com a bola a bater no goleador auri-negro e a encaminhar-se para a baliza deserta. A jogada que lhe deu origem, essa sim, merecia o desfecho. Uma boa combinação (coisa rara), no lado direito, entre Ruben e Henrique, é concluída com um cruzamento daquele que hoje foi a "arma secreta" do mister Raínho, para uma finalização escandalosamente falhada, à boca da baliza, por Tiago Gomes. Segue-se o ressalto e o golo fortuito, já descrito.
Até ao descanso, nota para a única oportunidade de golo que o Beira-Mar teve na 1ª parte e que não concretizou. Foi aos 30' quando Henrique, assistido por Tavares, fica isolado mas é contrariado pelo guarda-redes. Destaque também para a expulsão de Tiago Gomes, aos 34', por ter pontapeado, segundo o entendimento do árbitro, um adversário que disputava com ele, no chão, uma bola presa.
Este factor foi decisivo para o desenrolar dos acontecimentos na 2ª parte, com o Beira-Mar a dar a iniciativa de jogo aos visitantes, procurando surpreendê-los em rápidas transições para o ataque, após a conquista da bola. Estavam decorridos apenas 30 segundos da 2ª parte, quando assistimos a um falhanço indiscritível de um golo, onde o mais difícil (acreditem!) era não marcar. Renato, o protagonista, também não deve saber explicar muito bem. A jogada começa no esquerdino ala do Beira-Mar (entrado ao intervalo, por Tavares), que foge ao seu marcador e faz um cruzamento para Henrique atirar, de primeira, bem dentro da grande área visitante. O guarda-redes nega o golo ao goleador aveirense, com uma soberba defesa, mas a bola segue para a baliza, paralelamente à linha de golo. E é praticamente em cima do risco fatal que Renato, que continuara a acompanhar a jogada, aparece sozinho para empurrar a bola para o fundo das redes. Como é que a bola foi ao poste? São as coisas que só quem anda lá dentro pode explicar.
Tirando esta oportunidade logo no dealbar do período complementar, o jogo desenrolava-se como descrito acima. O São Romão tomava a iniciativa, trocava bem a bola entre os seus jogadores em zonas recuadas, longe da baliza de Hugo, que nunca se viu em situação de verdadeiro apuro (apenas bolas paradas colocavam o jogo dentro da grande-área auri-negra). O Beira-Mar ficava na expectativa e procurava jogar no contra-golpe. Mas não se passava para lá do plano de intenções, nada de importante acontecia, e esta história só se alterou após a entrada de Pedro Aparício. Aos 20', finalmente, algo de novo. Excelente jogada de entendimento entre Aparício e Henrique, com este a assistir o Pedro. O nº20 aveirense penetra na grande área contrária e remata rasteiro. A bola, caprichosamente, bate no poste, mas Henrique aproveita a devolução e fuzila a baliza do São Romão, elevando a contagem para 3-0. Foi o melhor período do Beira-Mar que, aos 24', volta a criar uma situação de perigo, novamente num lance de assistência de Henrique para Pedro Aparício, com este a chegar ligeiramente atrasado à finalização. Também Vítor (o nosso pequeno "Kanito") teve o seu momento, em cima do tempo regulamentar de jogo, com um bom remate de cabeça, concluindo ao lado da baliza mais um cruzamento de Ruben. Decorria o 1º minuto dos 2 de compensação dados pelo árbitro, quando o marcador final foi fixado. Num livre em posição frontal à baliza de São Romão, André (mais uma boa exibição) remata forte, rasteiro, o guarda-redes detém para a frente e, oportuno, vindo de trás, Renato desta vez não perdoou e fez o 4-0.
A vitória é justa porque hoje o Beira-Mar, se não jogou bem, foi pelo menos eficaz e o São Romão, pese embora o seu agradável futebol, nunca criou verdadeiras oportunidades para marcar. Os números parecem-nos, no entanto, um pouco exagerados.
O árbitro de Coimbra esteve tecnicamente bem, mas pareceu-nos que, em termos disciplinares, foi muito rigoroso. Em seu abono, o facto de ter exibido um critério uniforme.

Balanço da jornada: Infantis entram com o pé direito

Fim-de-semana marcado pelo arranque dos campeonatos distritais de infantis. A par destes escalões, competiram ainda juniores e iniciados, já que o campeonato nacional de juvenis continuou parado, regressando no próximo 1 de Novembro.
Consulte o quadro completo de resultados alcançados pelas nossas equipas nas jornadas do fim-de-semana:

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COMENTÁRIO:
A dupla vitória das equipas de infantis (A e B), nos seus jogos de abertura dos respectivos campeonatos distritais, a par do sétimo triunfo, em sete jogos disputados, dos iniciados A, são os aspectos mais positivos a destacar das jornadas disputadas neste fim-de-semana pelas equipas da Academia do SC Beira-Mar. Menos bem andaram os juniores A que, após as cinco vitórias consecutivas, nas 5 primeiras jornadas do campeonato nacional da 2ª divisão, averbaram, no espaço de uma semana, a 2ª derrota na prova.
JUNIORES: Está a atravessar um período difícil a equipa de António Luís. Depois da polémica derrota em Lourosa, há oito dias atrás, a equipa auri-negra voltou a baquear, desta feita em casa, frente ao Espinho. A derrota tangencial por 0-1 aguentou, ainda assim, a turma aveirense no 2º lugar, continuando dentro da luta pelos objectivos definidos. É um excelente factor de motivação para rapidamente se ultrapassar este período menos bom.
A equipa B defrontava, em casa, o Anadia e o encontro saldou-se por um empate a três bolas, tendo os auri-negros apresentado uma equipa de atletas juvenis, aproveitando a paragem deste campeonato.
INICIADOS: Continua a marcha vitoriosa da equipa de iniciados A, na série C do campeonato nacional. Ainda que o jogo deste domingo não tenha sido dos mais conseguidos, a nossa equipa venceu, por claros 4-0, o São Romão e conta por vitórias (7) todos os jogos disputados.
A equipa B tinha uma saída difícil a Estarreja e não conseguiu ultrapassar esse obstáculo (derrota por 2-0), caindo para o 5º lugar da Zona Sul do campeonato distrital da 1ª divisão.
INFANTIS: Arrancaram os campeonatos distritais destes escalões e as nossas equipas entraram com o pé direito. Dupla vitória auri-negra, em jogos difíceis, mas com vencedores incontestados. Começaram primeiro os infantis A, no sábado de manhã, por bater o Alba (4-2), para mais ao final da tarde a equipa de Ricardo Pinheiro alcançar uma vitória saborosa, ainda que curta (1-0), sobre o Mini Foot, um dos candidatos a disputar a 2ª fase na série dos primeiros.

ESCOLAS A: Derrota no último jogo de preparação, mas...temos equipa!

AD Sanjoanense, 4 SC Beira-Mar, 2
(2-0, ao intervalo)
No último jogo de preparação, antes do início do campeonato, já no próximo dia 31, contra o Gafanha, a equipa das Escolas A deslocou-se ontem ao sempre “difícil” campo da Sanjoanense. Foi um jogo que, apesar da derrota, permitiu “ganhar” uma equipa, pois devido à ausência de alguns jogadores com maiores rotinas em determinadas posições, os treinadores Teles tiveram que proceder a “adaptações” que se revelaram muito positivas.
Neste jogo de preparação, alinharam os seguintes 12 jogadores:
Marcelo (GR), Bruno (GR), Daniel, Diogo, J. Claro, Rui, Marco, Tomás, Gui, Pina, Júnior e João Bernardo.
O Beira-Mar entrou em campo com alguns jogadores a “adaptarem-se” às novas posições, tendo conseguido, desde cedo, equilibrar o jogo, apesar de não ter criado mais do que uma verdadeira ocasião de golo em toda a 1ª parte. A Sanjoanense, contudo, foi sempre a equipa mais forte neste período, e fruto desse ascendente, chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com golos aos 14’ e 19’.
O segundo período foi mais emotivo e os nossos miúdos entraram muito melhor e com vontade de dar a volta ao resultado, apesar do rude golpe do 3º golo sofrido, logo aos 3’.
Não se deixando abater, mostraram a raça e vontade colectiva de que são feitas as “verdadeiras” equipas e reduziram o marcador para 3-2, fruto de 2 golos num minuto, de J. Claro - o 1º na sequência dum livre bem executado por J. Bernardo e o 2º de penalty, após derrube sobre Marco.
Os nossos meninos, motivados pela recuperação, partiram com mais intensidade para o ataque, na tentativa do empate, que podia ter acontecido em duas boas ocasiões mas, fruto deste balanceamento atacante, sofremos o 4º golo, aos 17’, em jogada de contra-ataque, após perda de bola, na transposição para os nossos avançados.
Nos últimos 5 minutos, a equipa tentou dar tudo por tudo para recuperar a desvantagem e dispôs de mais 2 novas boas oportunidades, que a serem concretizadas, dariam um resultado final muito mais justo.
Para a semana inicia-se o campeonato. Força Equipa, divirtam-se e sejam felizes!

sábado, 24 de outubro de 2009

INFANTIS B: A justiça chegou no fim!

SC Beira-Mar, 1 - Mini Foot Clube, 0
(0-0, ao intervalo)
Foi uma vitória arrancada a ferros, aquela que hoje foi conseguida pela equipa de Ricardo Pinheiro, na jornada inaugural do campeonato distrital de infantis B, contra o Mini Foot, uma das boas equipas da série e, teoricamente, candidato aos primeiros lugares.
No entanto, o resultado tangencial obtido em cima dos 60' regulamentares, com um golo de Bernardo, pode induzir em erro quem não tenha assistido ao jogo, disputado ao final da tarde de hoje, no relvado secundário do Mário Duarte.
O domínio do Beira-Mar foi total e, na verdade, só as falhas na finalização das inúmeras oportunidades de golo criadas, os nervos do 1º jogo oficial, a ansiedade crescente (com o tempo a escoar-se sem que o golo aparecesse) e, finalmente, a portentosa exibição do guarda-redes do Mini-Foot, adiaram até ao fim a consumação da vitória dos da casa e evitaram que o marcador atingisse números mais condizentes com as diferenças apresentadas, hoje, pelas duas equipas.
Perante uma muito boa assistência, que não regateou aplausos aos intervenientes, o SC Beira-Mar apresentou-se, na 1ª parte, com:
Pouseiro (GR); Bernardo (cap) e Leo; Xavi, Gil e Miguel Morgado; Marcelo.
Ainda jogaram: Didi, Gonçalo, Terrinca e Rafa.
O Beira-Mar entrou melhor no jogo, conquistou, de imediato, dois pontapés de canto e, ao longo do tempo, foi intensificando o domínio, praticando um futebol apoiado, assente em permanentes trocas de bola desde a defesa e os lances de perigo sucediam-se com frequência. Começou por dar nas vistas Marcelo que, aos 5' de jogo, numa transição rápida, remata forte, mas por cima da baliza. Aos 8', é Gil que leva muito perigo à baliza contrária, através de um cabeceamento que sai ao lado, dando sequência ao pontapé de canto marcado por Miguel. Aos 12', novamente Marcelo em evidência. O irrequieto jogador intercepta uma bola a meio-campo, isola-se, mas finaliza com um remate ao lado, já com o guarda-redes adversário fora da baliza.
O Beira-Mar dominava, a bola jogava-se sempre mais perto da baliza do Mini-Foot, mas os verde e brancos mostravam, também, ser uma equipa organizada e que sabiam bem ao que vinham. Aos 18', mais uma oportunidade flagrante para os auri-negros inaugurarem o marcador, valendo um defesa do Mini-Foot, que salvou em cima da linha de golo, um remate de Terrinca, já com o guardião batido. Era mais que merecido o golo do Beira-Mar, mas tardava.
O primeiro sinal de perigo do Taboeira é apenas dado aos 20' de jogo, mas a nossa defesa resolveu bem o problema. O futebol de troca de bola constante dos beiramarenses criou, aos 25', mais uma situação de alarme para as redes contrárias, saindo o remate final de Gonçalo à figura do guarda-redes visitante. Até ao intervalo, mais duas ocasiões para marcar. Aos 28', Gonçalo protagoniza uma boa jogada, pela esquerda, tirando um cruzamento a que Didi corresponde com um pontapé acrobático por cima da barra. Em cima do apito final, é o guardião forasteiro, que começava a abrir o livro, a negar, com uma grande defesa, o golo que o remate de longe de Gonçalo procurava. Chegava o intervalo e o empate verificado era muito injusto para os auri-negros e demasiado lisonjeiro para o Mini-Foot.
A 2ª parte começou com a seguinte formação por parte do Beira-Mar:
Pouseiro (GR); Bernardo (cap) e Leo; Terrinca, Gil e Miguel Morgado; Didi.
Jogaram também: Xavi, Marcelo, Gonçalo e Henrique (GR).
A 2ª parte trouxe mais do mesmo, ou seja, o Beira-Mar com o domínio do jogo, numa procura constante do golo, ficando o Mini-Foot na expectativa, deixando correr o relógio, defendendo-se como podia, na esperança de poder surpreender, num contra-golpe, a equipa da casa.
Aos 3' ficou um penalti por marcar. Didi remata e, com o guarda-redes já batido, um defesa visitante salva em cima da linha de golo, levando a mão à bola, quando esta ia a entrar. Apertava o cerco o Beira-Mar e, aos 8', mais uma oportunidade flagrante. Leo traz a bola controlada desde a zona recuada e assiste Didi, que se isola e remata para uma grande defesa de recurso (com a perna) do guardião contrário. O mesmo Didi, aos 12', volta a isolar-se, em situação de contra-ataque, atirando, desta vez, para as mãos do brilhante guardião do Mini-Foot. Morgado (15', remate de pé esquerdo para nova defesa do guarda-redes) e Xavi (18', jogada de insistência com remate ao lado), são mais dois exemplos do muito que a equipa do Beira-Mar labutava para chegar ao golo. O tempo ia passando, a ansiedade crescendo e, aos 24', finalmente, o Mini-Foot conseguiu levar algum perigo à baliza de Henrique, que entrara a substituir Pouseiro, que teve uma tarde descansada. Numa jogada de contra-ataque rápido, pela direita, quando o jogador do Mini-Foot se preparava para finalizar na cara de Henrique, vindo de trás, Marcelo desarma o adversário, atirando a bola pela linha de fundo.
O melhor estava para chegar, numa altura em que Ricardo Pinheiro já tinha adiantado Bernardo, o "bom-gigante" e "capitão" desta equipa, jogando no tudo-por-tudo. Mas antes, aos 28', o Mini-Foot arranjou mais um aliado. Desta vez foi o poste, que devolveu o remate, em posição frontal, de Gil, quando já todos gritavam golo. A pressão intensificava-se e, em cima do tempo regulamentar de jogo, na sequência de um canto, chegou a justiça ao resultado. Foi Bernardo, ao 2º poste, a empurrar para dentro da baliza e a fazer o 1-0 tão ansiado pelos beiramarenses. Mas o suspense ainda não tinha acabado, pois no 2º minuto dos 5(!) de compensação dados pelo árbitro, Henrique ainda vê a barra da sua baliza devolver a bola rematada de longe, na marcação de um livre. Seria uma injustiça de todo o tamanho mas, disso, está o futebol cheio...
Parabéns a toda a equipa pela vitória e, sobretudo, pelo futebol que mostrou e que deixa adivinhar uma época com, pelo menos, bons espectáculos.

JUNIORES A: "Danos colaterais" do jogo de Lourosa?

SC Beira-Mar, 0 - SC Espinho, 1
(0-1, ao intervalo)
Não podia ter sido pior a resposta dada pelos juniores auri-negros, no jogo de hoje, após a polémica derrota de há 8 dias, em Lourosa. Após uma série de 5 vitórias seguidas, os auri-negros averbaram a 2ª derrota na prova, apenas com uma semana de intervalo.
Não sabemos se o jogo de triste memória da semana passada estava ainda na cabeça dos jogadores que entraram em campo, mas o certo é que os auri-negros estiveram irreconhecíveis, sobretudo na 1ª parte. Neste período, a equipa aburguesou-se, mostrou pouca atitude, não conseguiu ligar o jogo, as linhas pareceram sempre distantes e o número de passes errados foi incontável. Na 2ª parte houve uma ligeira reacção, mas o passar do tempo, acentuado com o anti-jogo do SC Espinho, acabou por pesar no desempenho da equipa da casa que, a partir de certa altura, passou a jogar com sofreguidão e o coração começou a falar mais alto do que a cabeça. A derrota penaliza o mau jogo da equipa de António Luís, hoje a ver o jogo da bancada, mas pelo pressing final que fez e pelo anti-jogo enervante dos visitantes, que acabaram com 9 unidades (expulsões aos 36' e 41'), o Beira-Mar merecia ter chegado, pelo menos, ao empate. Mais uma vez, o jogo é decidido num lance polémico, pois a grande penalidade que deu o golo ao Espinho, resulta de uma bola que, na nossa opinião, acidentalmente, sobe à mão de Renato, quando este procurava fazer uma recepção com o pé. Bola na mão é igual a mão na bola?
No Estádio Mário Duarte, o SC Beira-Mar apresentou a seguinte equipa:
Samuel (GR); Berna, Renato, Beato e Bryan; Granja (Francisco Griné, int.), André Vaz (cap) e Filipe Vieira (Igor, int.); Hugo Seixas, Nuno Silva e Nelson (Nilson, 64').
Suplentes não utilizados: Diogo (GR), André Aranha, Ibraihma e Ricardo Melo.
O jogo começou e depressa se verificaram as dificuldades que o Beira-Mar sentia para impor o seu futebol, mostrando-se o Espinho como a equipa mais perigosa em jogo e que praticava melhor futebol. Aos 5' o primeiro sinal de perigo é dado para a baliza de Samuel, com o remate espinhense a aproveitar um desentendimento na defensiva aveirense. Aos 12', uma fuga perigosa pela esquerda de um jogador da equipa da Costa Verde, culmina com um cruzamento a que o nº 7 corresponde com um cabeceamento muito perigoso, ao lado da baliza de Samuel. Aos 15', Samuel faz a defesa da tarde e nega o golo ao nº 10 espinhense, que rematou em muito boa posição para poder chegar ao golo. A verdade é que na sequência do lance, e quando as coisas pareciam controladas, surge o penalty, a castigar a pretensa mão na bola de Renato. Samuel ainda se estirou para o lado da bola, mas não conseguiu evitar o 0-1. Pode dizer-se, em abono da verdade, que se escreveu direito por linhas tortas, já que o Espinho tinha sido a única equipa que poderia ter marcado até então. Verdade também, que Samuel não merecia esta "traição".
Foi o Espinho, ainda, que voltou a estar perto do golo, aos 19', no desenvolvimento de mais um lance perigoso pelo lado direito do seu ataque. A jogada é do nº 7 dos "tigres da Costa Verde" que, aberto na direita, recebe a bola, vai à linha de fundo e dá atrasado, procurando apanhar a equipa do Beira-Mar em contra-pé. Valeu a intervenção de Beato. E foi Beato que, aos 22', no seguimento de um pontapé de canto, dá o primeiro sinal de perigo para a baliza espinhense, arrancando um remate de longe que vai às malhas laterais. Foi o final do período de bom futebol espinhense e o começo de uma fase do jogo em que o Beira-Mar equilibrou a partida, mas continuando a errar muitos passes e não conseguindo criar situações de perigo junto da baliza contrária. Até final da 1ª parte nota para uma situação de perigo em ambas as balizas. O lance começa num livre a favor do Beira-Mar, na direita. Seixas não aproveita a confusão gerada para finalizar, a defesa espinhense alivia e, na sequência do lance, o nº 11 aparece isolado, valendo a saída temerária de Samuel aos pés do avançado espinhense para evitar o pior.
Na 2ª parte o Beira-Mar melhorou um pouco, senão no futebol praticado, pelo menos nalgumas situações de golo criadas. Logo aos 2', Igor, acabado de entrar, é lançado por Seixas e, de ângulo difícil, atira para defesa do guardião contrário. Na sequência do canto conquistado, é Renato que falha, à boca da baliza, um pontapé acrobático. Aos 10', Griné marca um livre na direita, ao qual Seixas corresponde com um cabeceamento rente ao poste. Agora era o Beira-Mar que estava por cima, desde há muito que o Espinho tinha entrado no processo de queima de tempo, prolongando até ao limite as situações de jogo parado. Ainda assim, aos 16', numa jogada de contra-ataque, perdem uma oportunidade flagrante de dilatar a vantagem, finalizando ao lado. Respondeu o Beira-Mar, aos 22', e é Igor que, mais uma vez, perde uma oportunidade flagrante, atirando para as mãos do guarda-redes uma bola rematada em posição frontal, após uma boa jogada da equipa aveirense. Este lance culmina uma fase de jogo aceitável por parte do SC Beira-Mar, a melhor que teve em toda a partida. A partir daqui, fruto da ansiedade que a desvantagem no marcador provocava, do anti-jogo espinhense e da luta contra o cronómetro, a equipa aveirense voltou a cair. E só na parte final da partida e já quando o Espinho estava reduzido a 9 unidades, é que voltou a estar perto do empate. No pressing final, quando já se jogava o 1º minuto de compensação, Nilson tem uma soberba ocasião para fazer o 1-1, mas atira ao lado, em posição frontal, já perto da pequena área.
O árbitro apitaria pouco depois, para gáudio dos espinhenses que, com esta vitória, se aproximaram dos lugares da frente, estando agora apenas a 1 ponto dos auri-negros que, apesar de tudo, mantêm o 2º lugar.

JUNIORES B: Chuva de golos termina em empate

SC Beira-Mar, 3 - Anadia FC, 3
(1-0, ao intervalo)
Mais uma vez, foi uma equipa formada completamente por atletas juvenis que hoje de manhã se apresentou no campo de treinos do Estádio Mário Duarte, para defrontar o Anadia, em jogo que fazia parte da 6ª jornada do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão da AFA. Estiveram frente-a-frente duas equipas em que contrastava o poder físico dos bairradinos com a juventude dos auri-negros. Este factor, aliado à excelente exibição, sobretudo na 2ª parte, de Ricardo Batista, o organizador de jogo e motor da equipa visitante, foram determinantes no desfecho final. O Beira-Mar pareceu ter o jogo na mão (esteve a ganhar por 2-0, já na 2ª parte), mas o Anadia conseguiu a reviravolta no marcador, só anulada por um golo de Tito. Ficam na retina as três soberanas oportunidades de golo perdidas pelo Beira-Mar já na parte final do encontro, que poderiam ter feito pender o fiel da balança para o lado auri-negro.
O SC Beira-Mar apresentou:
Cirineu (GR); Francisco Dias (Sérgio Chipelo, 55'), Rui Santos, Lobo, e Wilson Rubio; Mika (cap), Ricardo Castro e Pité (Tito, 70'); Marc, Paulo Sousa (Pedro, 62') e Cassamá.
Suplentes não utilizados: Wilson Campos, Leandro, Iuri e Balacó.
Após uma fase inicial em que mais parecia o prolongamento do aquecimento, o Beira-Mar foi a equipa que, até aos 25' de jogo, se apresentou melhor e criou mais perigo. Mika, aos 5', num pontapé de ressaca após a marcação de um canto, atira de fora da área, ao lado. Aos 17', uma abertura magistral de Pité, solicitando Cassamá na esquerda, isola o avançado auri-negro, que atirou fraco e perdeu excelente ocasião de inaugurar o marcador. Estas ameaças eram o prenúncio do golo, que acabaria por surgir aos 19', na sequência da marcação de um livre, na direita . Pité atrasa para Paulo Sousa, o remate deste sai enrolado e faz a bola chegar a Cassamá que, à boca da baliza, atira para o 1-0. O Anadia só a partir de mais de metade da 1ª parte é que equilibra as operações e dá o seu primeiro sinal de perigo, aos 24', lançando um rápido contra-ataque ,após um canto contra, pela direita, com o avançado da Bairrada a ganhar em corrida, mas a atirar fraco para as mãos de Cirineu. A 1ª parte não terminaria sem que mais duas situações de aflição acontecessem junto às redes aveirenses, ambas protagonizadas pelo já citado Ricardo Batista. Aos 43', uma perda de bola na zona central permite a progressão ao nº10 dos "azuis-e-brancos", que termina numa tentativa de "chapéu" falhada. Aos 45', um remate perigoso passa ao lado, não muito longe do poste.
O Anadia entrou na 2ª parte à procura do empate, mas foi o Beira-Mar, num lance algo fortuito, que chegou ao 2-0. Estavam decorridos 8' do tempo complementar e o golo resulta de um lance infeliz de um defesa do Anadia, que introduz a bola na sua própria baliza, quando procurava atrasar, de cabeça, uma bola cruzada da direita por Francisco Dias.
Parecia que tudo estava bem encaminhado para a 3ª vitória caseira da equipa B de juniores, mas o Anadia nunca baixou os braços e também foi bafejado por alguma sorte no lance do 1º golo. Mas antes disso, aos 12', já um cabeceamento perigoso ao lado da baliza de Cirineu, após a marcação de um livre, tinha dado o sinal de alarme. O 2-1 surgiria aos 14' e resulta de um remate de fora da área, que sofre uma ligeira mudança de trajectória e passa por cima do guardião aveirense, que é traído pelo desvio. O Beira-Mar ainda reagiu e, aos 15', um cruzamento de Cassamá, na esquerda, deixa Pité na cara do guarda-redes, que contraria as intenções do esquerdino jogador aveirense. E seria numa fase em que os auri-negros pareciam dar mostras de começar a jogar melhor que o Anadia chegou ao empate. O árbitro assinala uma falta (duvidosa, no mínimo) em posição frontal à baliza do Beira-Mar e Ricardo Batista, sempre ele, numa execução primorosa, faz o 2-2. Animados pelo empate, os bairradinos carregam no acelerador e, sempre sob a batuta do maestro Ricardo, haveriam de consumar a "cambalhota" no marcador. Iam decorridos 26' do 2º tempo, quando o nº10 do Anadia, mais uma vez, pega na bola, escapa-se pela direita e, de ângulo já muito apertado, remata para a defesa de Cirineu desviar a bola para o poste e sair pela linha de fundo. Na marcação do canto, na confusão, um dos defesas centrais do Anadia aproveita e atira para o 2-3. Mas a equipa que fisicamente se apresentava menos forte, conseguiria ainda forças para não sair pela 1ª vez derrotada em jogos caseiros. Foi um lance em tudo semelhante ao terceiro golo do Anadia. Tito aproveita a confusão na área bairradina, gerada após a marcação de um canto do lado direito e remata no coração da área, fazendo o 3-3 final. Estavam decorridos 33' e faltava, pois, ainda muito tempo para o final do jogo e para que qualquer uma das equipas tentasse desfazer a igualdade. E são as três grandes oportunidades de golo perdidas pelos beiramarenses na fase terminal do jogo que ficam mais na retina e que deixam algum amargo de boca nas hostes da casa. Sérgio, aos 39' (falha na boca da baliza um passe de morte de Pedro) e Pedro, aos 41' (lance semelhante ao anterior, com papéis invertidos) e aos 45' ("chapéu" falhado) estiveram à beira de dar outro desfecho ao resultado que, no entanto, por tudo o que aconteceu ao longo dos 90 minutos, tem de se aceitar como justo.
A arbitragem, na nossa opinião, falhou na marcação do livre que deu o 2º golo ao Anadia. No resto, sem reparos.

INFANTIS A: Era importante começar a ganhar

SC Beira-Mar, 4 - SC Alba, 2
(3-1, ao intervalo)
A equipa de infantis A do SC Beira-Mar estreou-se com uma vitória sobre o Alba, no arranque do campeonato distrital da AFA. Foi um resultado importante para a equipa de Edmundo Ferreira, já que é sempre bom começar com uma vitória. A partida jogou-se com alguma lentidão, com uma melhor 1ª parte do Beira-Mar e uma boa resposta do Alba na 2ª, mas é de crer que, com o avançar do campeonato, o conjunto venha a melhorar. A vitória auri-negra foi justa e merecem destaque os dois golões de Bruno (remates de fora da área) e as defesas do guarda-redes Diogo que, numa fase crucial do jogo, negou, por duas vezes na mesma jogada, o golo do empate ao Alba, quando o marcador assinalava 3-2.
No relvado secundário do Estádio Mário Duarte, o SC Beira-Mar entrou, na 1ª parte, com:
Diogo (GR, cap.); Regêncio e Tiago; Bruno, Rafa e Ladeiro; Aurélio.
Jogaram também: Mano e Miguel.
O Alba entrou algo receoso no jogo e o Beira-Mar cedo tomou conta das operações, ainda que o futebol praticado pecasse por alguma lentidão e o domínio se verificasse longe da zona de finalização. O primeiro sinal de perigo acontece aos 7', após a marcação de um canto, à maneira curta, com um cabeceamento de Tiago ao lado.
Cerca do quarto de hora de jogo, o Alba começa a equilibrar o confronto e davam nas vistas o seu nº10 (muito bom tecnicamente e que era o organizador do jogo) e o nº 8, que aliava um bom porte físico ao remate fácil e forte do seu pé esquerdo. Como consequência, aos 16', numa perda de bola a meio-campo, o Alba desenvolve uma boa jogada, aparecendo o nº 7 de Albergaria, isolado frente a Diogo, a inaugurar o marcador. Era injusto, mas premiava a eficácia adversária.
Reagiu bem o Beira-Mar e, passados dois minutos apenas, Aurélio faz o 1-1, com um bom remate de pé esquerdo (a bola ainda bate no poste mais distante), no seguimento de um lançamento de linha lateral.
Seguiu-se a melhor fase de jogo dos auri-negros, materializada em mais dois golos e duas flagrantes oportunidades perdidas. Os golos são para ficar no álbum de recordações de Bruno já que foram dois portentos de execução. Aos 21', o 2-1, na sequência de uma boa troca de bola com Aurélio, na esquerda, com o nº20 a decidir-se por um remate forte, em arco, de fora da área, sem hipóteses para o guardião contrário. O 3-1 acontece aos 26', numa transição rápida do ataque aveirense, com a bola a chegar a Bruno, novamente na esquerda, e de novo, com o pé direito e de fora da área, remata, agora mais em jeito, fazendo um "chapéu" com as medidas certas ao indefeso guarda-redes do Alba. Antes, aos 27', já Aurélio tinha perdido oportunidade flagrante, quando, em situação que se haveria de repetir aos 29', falha o golo isolado, na cara do guarda-redes.
O Beira-Mar regressou do balneário com a seguinte equipa inicial:
Diogo (GR, cap.); Marco Dias e Mano; Miguel, Rafa e Bruno; Luís Miguel.
Jogaram ainda: João Gonçalo, Tiago, Ladeiro, Regêncio e Aurélio.
A 2ª parte inicia-se com um jogo mais repartido pelos 2 meios-campos e situações de apuro em ambas as balizas. O Beira-Mar cria perigo, aos 3', numa boa jogada de Luís Miguel e Bruno, que o guarda-redes do Alba neutraliza. Na resposta, os visitantes criam uma situação também perigosa, com um remate de fora da área, do nº10, à barra da baliza de Diogo. Aos 6', é Mano que, em boa posição, perde uma oportunidade para ampliar o marcador, mas o seu remate saiu fraco.
Até que, aos 13', numa jogada de contra-ataque, pela esquerda do ataque do Alba, o jogador que conduzia a bola fez um cruzamento/remate à baliza de Diogo, acabando a bola, disputado por dois antagonistas, na boca da baliza, por anichar-se nas redes locais. Com o 3-2 no marcador, a incerteza no desfecho final aumentou e, ainda que esta 2ª parte tivesse mostrado um jogo equilibrado, sentia-se que o Alba poderia chegar ao empate. Pelo valor da sua equipa e pelos sortilégios de que um jogo de futebol é fértil. E assim poderia ter acontecido, aos 19', na sequência de um pontapé de canto, com um cabeceamento muito perigoso a passar ao lado da baliza de Diogo. Reagiu o Beira-Mar e, em dois lances separados por apenas um minuto, poderia ter sentenciado o jogo. Aos 23', é a muita parcimónia mostrada, quer por Luís Miguel, quer por Ladeiro , que faz perder a oportunidade. Aos 24', após uma boa jogada de Ladeiro, é o guardião do Alba que nega, com uma extraordinária defesa, o golo a Miguel.
Caminhava-se para o final do jogo e os forasteiros faziam um último esforço no sentido de chegar ao empate. E ele só não aconteceu porque Diogo, aos 27', disse presente e negou, por duas vezes na mesma jogada, com arrojadas e felinas defesas, o 3-3. E foi contra a corrente desta fase do jogo, que Aurélio fechou a contagem e fez o 4-2.
Entrámos com o pé direito, num jogo bem arbitrado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Selecção sub-15 AFA: 10 atletas do SC Beira-Mar na 3ª convocatória

Foi ontem divulgada a convocatória da selecção distrital sub-15 (iniciados) da Associação de Futebol de Aveiro, com vista à realização do 3º treino de preparação da equipa que participará no torneio inter-associações.
Dos 25 atletas escolhidos, 10 são pertencentes aos quadros da equipa de iniciados do SC Beira-Mar, que volta a ser a equipa mais representada nesta convocatória. Destaque para a estreia nestas andanças de Tiaguinho, que se junta, pela primeira vez, aos nove colegas já anteriormente chamados, sendo o contingente auri-negro formado por:
Guarda-redes: Hugo
Defesas: Ruben Marques, João Rafael e Pedro Salgado
Médios: André Silva, Rafa e Tiaguinho
Avançados: Tiago Gomes, Henrique e Ricardo Tavares
O treino realizar-se-à na próxima 2ª feira, dia 26 de Outubro, pelas 19h45 no relvado sintético do SC Bustelo (concelho de Oliveira de Azeméis).

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Horário de Inverno: Domingo, os relógios atrasam 1 hora

É já na madrugada do próximo dia 25 de Outubro, domingo, que entra em vigor o denominado horário de Inverno, devendo os relógios ser atrasados 60 minutos, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa.
Em Portugal Continental, e também na Região Autónoma da Madeira, quando os relógios marcarem 02h00 (tempo legal), os ponteiros deverão ser atrasados 1 hora, passando a marcar 01h00. Nos Açores a mudança ocorrerá à 01h00 de tempo legal, passando os ponteiros a marcar, nessa altura, 00h00.
O horário de Inverno vigorará até ao dia 28 de Março de 2010.
Do ponto de vista dos jogos a disputar no domingo (iniciados A e B), é importante que não se esqueçam de acertar os relógios, ainda que, o pior que pudesse acontecer, era chegarem 1 hora antes do horário marcado...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Agenda fim-de-semana: Arranca o futebol de 7 (infantis)

O próximo fim-de-semana traz um aliciante novo para os acompanhantes das equipas da formação, com o tão aguardado arranque dos campeonatos distritais de futebol de 7. As primeiras equipas a entrar em competição, no futebol dos mais pequenos, são as dos infantis, ficando as escolas na expectativa durante mais uma semana. O Estádio Mário Duarte (relvado principal e secundário) vai conhecer um desusado corropio de jogos, durante os próximos sábado e domingo (5 partidas, ao todo). É que, para além de juniores e iniciados, também os infantis (A e B) utilizarão o nosso "velhinho" estádio (campo de treinos), uma vez que, contrariamente ao anunciado, estes jogos não poderão disputar-se no renovado Campo do Seminário, devido a atrasos nos acabamentos dos balneários. Um bom motivo para se deslocar à Academia, já que haverá encontros para todos os gostos.
Segue o quadro, com a agenda completa:

Clique por favor na imagem para ampliar e ver com mais nitidez. Obrigado.
Análise prévia da jornada
JUNIORES A: Após a perda de invencibilidade verificada no polémico jogo de sábado passado, em Lourosa, a equipa de António Luís tem vindo a digerir, ao longo da semana, as injustiças de que foi vítima e vai procurar, no próximo jogo em casa com o Sporting de Espinho, o regresso às vitórias. Jogo difícil, mas com favoritismo auri-negro, reforçado com a motivação extra de querer ultrapassar rapidamente os efeitos da primeira derrota na prova.
JUNIORES B: Se a estatística tivesse um peso importante nos prognósticos, diríamos que o Beira-Mar-Anadia, da próxima jornada do campeonato distrital de juniores, seria um jogo para os aveirenses ganharem. É que, na série de cinco jogos até agora disputados, tem-se verificado uma alternância derrota/vitória, sendo que perdemos fora e ganhamos em casa. Como vamos jogar em Aveiro...
INICIADOS A: A equipa de Alberto Raínho, depois da saborosa vitória sobre o Taboeira, no Mário Duarte, volta a jogar em casa, defrontando o S. Romão, em jogo da 7ª jornada. Pese embora a carreira interessante que está a fazer a equipa dos arredores de Seia, que subiu ao "nacional" esta época, o Beira-Mar tem uma boa oportunidade de alcançar a sua 7ª vitória na prova. Mas, atenção, os jogos só se ganham no fim...
INICIADOS B: Deslocação a Estarreja, campo tradicionalmente difícil, esperando-se, por isso, muitas dificuldades. Este campeonato já mostrou que há um grande equilíbrio entre as equipas participantes, pelo que qualquer resultado é possível de acontecer com igual taxa de probabilidades.
INFANTIS A: É a primeira equipa de futebol de 7 a entrar oficialmente em acção, na época 2009/2010. A equipa de Edmundo Ferreira vai ter como adversário, nesta estreia, o SC Alba e espera-se uma entrada com o pé direito.
INFANTIS B: Esta equipa de infantis parte, para o campeonato distrital deste ano, com uma esperança muito grande numa boa performance, alicerçada que está nos bons resultados que alcançou durante a pré-época. Na estreia, vai encontrar o Mini-Foot, que normalmente apresenta boas equipas de formação. Estamos convencidos que, se os jogadores de Ricardo Pinheiro conseguirem controlar a ansiedade que um primeiro jogo sempre trás, os três pontos ficarão do lado das cores auri-negras.

Assembleia geral adia, de novo, a solução directiva

Ainda não foi desta que saiu fumo branco para uma solução directiva que ponha cobro ao vazio em que vive o nosso SC Beira-Mar. Quando tudo indicava que estaria encontrada uma solução para a constituição de uma nova comissão administrativa, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral informou os cerca de 80 sócios presentes na reunião magna de ontem à noite que "problemas de última hora" tinham colocado "um grão de areia na engrenagem" e adiado a saída para a actual crise. O Dr. Artur Moreira adiantou ainda que, face a este contra-tempo, será necessário "limar algumas arestas" para ultrapassar o obstáculo surgido, pelo que, face à ausência de soluções imediatas, convocou nova assembleia geral para o próximo dia 30 de Outubro. O ponto único da ordem de trabalhos será a discussão do futuro do SC Beira-Mar.
Os destinos do clube continuam, pois, entregues ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, tendo o Dr. Artur Moreira deixado a certeza de que vai procurar ultimar a solução que esteve quase à vista, ficando, deste modo, no ar, uma réstea de esperança a que todos os beiramarenses se devem agarrar.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

JUNIORES A: Direito à indignação!

Lusitânia Lourosa, 2 - SC Beira-Mar, 1
(0-1 ao intervalo)
Este "post" deveria falar de futebol, dos verdadeiros protagonistas do jogo (os jogadores), das estratégias escolhidas pelos treinadores para abordarem a partida e do relato das jogadas que trazem a emoção e agitam os corações dos adeptos. Mas a verdade é que hoje, não falo das defesas do Ricardo, dos cortes imperiais de cabeça do Facris, dos "carrinhos" do Bryan, das recuperações de bola do Vaz, dos dribles do Hugo Seixas, dos spints e cruzamentos do Nelson, dos golos do Mathieu, das diagonais do "Bolaxa", nem das habilidades de todos os outros atletas que compõem o plantel júnior do SC Beira-Mar. Tão pouco se o 4x3x3 era a táctica mais adequada para este jogo ou se o "losango" não teria sido preferível.
Aqui há uns anos, a propósito de uma grande manifestação de protesto, contra uma medida impopular do governo de então, o Presidente da República colocou-se ao lado dos manifestantes, dizendo que eles tinham "o direito à indignação". Pois é aquilo que agora, a propósito do sucedido no passado sábado em Lourosa, nós também pedimos.
O palco era o campo do Lourosa, quem deveria ter saído em cena eram as equipas de juniores do Lourosa e do SC Beira-Mar, mas foi um senhor Luís Miguel Rodrigues Guimarães, o árbitro da AFA, designado pela FPF para dirigir este jogo da 6ª jornada do campeonato nacional da 2ª divisão, o verdadeiro protagonista do espectáculo.
Já dizia a minha avó, "não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu". Passo a explicar: verifica-se, muitas vezes (demasiadas), que os árbitros exageram no poder absoluto que lhes é conferido e vêem, no decorrer do tempo de um jogo, a oportunidade para se afirmarem e para terem o seu "momento de glória". No fundo, para terem aquilo que lhes falta no seu dia-a-dia, na sua vida corrente. E quanto mais débil for a sua formação (e nem falo em formação académica, mas sim formação moral, cívica, de cidadania), pior.
O que é que se passou em Lourosa? Desde o início do jogo que o Sr Luís Guimarães procurou encostar a equipa do Beira-Mar à sua baliza, marcando faltas sucessivas (mais de 50), não permitindo o mínimo contacto físico, ainda que legal. Com isto não deixava avançar os aveirenses no terreno e permitia ao Lourosa estar constantemente a despejar bolas na nossa área. Foi um milagre termos chegado ao intervalo a ganhar (0-1), com um golo do Renato. Na 2ª parte, cerca dos 10' de jogo, o Lourosa empata, num lance de fora de jogo escandaloso. Na sequência do golo, o guarda-redes Ricardo é expulso. Esta decisão haveria de ser aplicada, mais tarde, também ao Facris (duplo amarelo inexplicável). Ficámos a jogar com 9, mas o filme (de terror) ainda não tinha acabado. Com 5 minutos para lá dos 90, o nosso guarda-redes Cirineu, que entrara aquando da expulsão do Ricardo, é abalroado (literalmente) por um jogador da casa, o homem do apito nada assinala e o lance segue para o 2-1 final. Acresce ainda que foram expulsos, também, o jogador Mathieu, quando se encontrava em aquecimento, mais o treinador e o massagista. Foi um fartar, vilanagem!
O grupo está revoltado, viram frustrados os esforços de toda uma semana de trabalho por um senhor que quis mostrar quem mandava, que era ele o dono do jogo. Senhores da FPF, da AFA, digam a estes senhores que apliquem apenas as leis do jogo (são poucas e simples) e que usem, depois, a do bom-senso, em vez daquela que para eles é a 1ª, a da arrogância, do "quero, posso e mando", do "ou te calas ou vais para a rua". Que deixem, em suma, de ser protagonistas.
Quanto a nós, pessoal, perdemos apenas três pontos, a procissão ainda vai no adro e não podemos perder a cabeça, nem desmoralizar, quando se nos deparam estas injustiças. Temos de estar unidos, de ser fortes, de saber enfrentar estas contrariedades. Ninguém nos vai derrubar. E é com golos que temos de dar a resposta. As armas são desiguais e já sabemos que, com protestos no campo de jogo, ficamos sempre a perder. Não vamos protestar em campo, vamos fazer golos.
Lavremos, aqui, o nosso direito à indignação...
Por respeito aos jogadores, deixamos a constituição da equipa neste jogo de má memória:
Ricardo Barros (GR); Ibraihma, Facris (cap), Renato e Berna; André Vaz, Francisco Griné (Cirineu, 57') e Filipe Vieira; Igor (Nelson, 66'), Hugo Seixas (Nilson, 74') e Nuno Silva.
Suplentes não utilizados: Granja, Mathieu, André Aranha e Bryan.

Pré-escolas: Festa, convívio e muito futebol no renovado Campo do Seminário

Foi uma manhã desportiva de grande sucesso a que ocorreu ontem, domingo, em Aveiro, numa jornada de futebol que reuniu mais de 70 atletas dos escalões de pré-competição e marcou, de forma simbólica, a inauguração do renovado Campo do Seminário, agora com um "verdinho" tapete sintético. Houve muita alegria, amizade, sã confraternização e, naturalmente, muito futebol, com golos e respectivos festejos.
Convidadas para a festa foram as equipas amigas do GD Eixense, AD Oiã e FC Bom Sucesso, a quem muito agradecemos a presença e que, juntamente com o SC Beira-Mar, mostraram a todos os presentes (e foram muitos) as suas habilidades para a prática deste jogo mágico, que é o futebol.
Realizaram-se vários jogos, entre equipas dos dois escalões presentes (2002 e 2003/2005) e, sendo os resultados o menos importante, eles foram registados e aqui vão:
Pré-escolas 2002
1º jogo: SC Beira-Mar, 4 - GD Eixense, 0
2º jogo: SC Beira-Mar, 0 - GD Eixense, 3
Pré-escolas 2003/2005
SC Beira-Mar, 3 - AD Oiã, 2
GD Eixense, 3 - FC Bom Sucesso, 1
SC Beira-Mar, 2 - FC Bom Sucesso, 1
AD Oiã, 0 - GD Eixense, 3
SC Beira-Mar, 1 - GD Eixense, 4
FC Bom Sucesso, 3 - AD Oiã, 2
A partir desta semana, o sintético do campo do Seminário passará a ser utilizado, de um modo sistemático, para os treinos das equipas de futebol de 7 (infantis e escolas A e B), podendo, pontualmente, ser utilizado por outros escalões.
O calendário de treinos previsto é o seguinte:
Infantis A: 2ª feira (20h00-21h00) - 4ª feira (19h45-21h00) - 5ª feira (20h00-21h00)
Infantis B: 2ª feira (20h00-21h00) - 4ª feira (18h30-20h00) - 5ª feira (20h00-21h00)
Escolas A: 2ª feira (19h00-20h00) - 3ª feira (19h45-21h00) - 5ª feira (19h00-20h00)
Escolas B: 2ª feira (19h00-20h00) - 3ª feira (19h00-20h15) - 5ª feira (19h00-20h00)
Entretanto, devido ao atraso verificado nos acabamentos dos balneários, os atletas continuarão, para já, a utilizar os vestiários do Mário Duarte. Também os jogos de infantis, da jornada inaugural do campeonato distrital, previstos para o próximo sábado, dia 24 de Outubro, serão realizados no Campo de treinos do Estádio Mário Duarte e não no Seminário.

Balanço da jornada: Derrotas dos juniores, vitórias dos iniciados

Foi de sentimentos antagónicos o desfecho dos jogos disputados, este fim-de-semana, pelos 2 escalões que estiveram em actividade. Alegria para as 2 vitórias das equipas de iniciados (A e B) e tristeza pelas derrotas das equipas de juniores (A e B). Confira o quadro completo dos resultados das equipas de futebol da Academia que estiveram em acção:

Clique por favor na imagem para ampliar e ver com mais nitidez. Obrigado.

COMENTÁRIO:
Com o campeonato nacional de juvenis parado para trabalhos da selecção nacional sub-17 e com o início dos campeonatos de futebol de 7 agendados só para o próximo fim-de-semana, apenas juniores e iniciados competiram nesta última jornada. Sortes bem distintas para as equipas auri-negras, com derrotas dos mais velhos e vitórias dos mais novos. Destaque para a quebra de invencibilidade dos juniores A, que perderam em Lourosa, por 2-1, num jogo com muita polémica e para a vitória, no "derby" aveirense, da equipa A de iniciados sobre o Taboeira, cimentando, deste modo, a liderança da série C do campeonato nacional.
JUNIORES: Derrotas das duas equipas de sub-19 nesta jornada: no campeonato nacional da 2ª divisão foi o primeiro desaire na prova e teve como consequência a perda da liderança, ainda que em igualdade pontual com o Paços de Ferreira. O jogo de Lourosa previa-se complicado, mas as peripécias da partida (expulsões, lances polémicos) fizeram o resto. A equipa B também perdeu (4-1) na deslocação a Oliveira de Azeméis, onde defrontou uma equipa que se mostrou superior e que comanda, invicta, o campeonato distrital da 1ª divisão.
INICIADOS: Ao contrário dos juniores, as equipas de iniciados tiveram um fim-de-semana 100% vitorioso. E as tarefas até não se afiguravam muito fáceis. A equipa A, com o estatuto de comandante da sua série, defrontava, no sempre aguardado "derby" da cidade de Aveiro, o 2º classificado da prova, o vizinho Taboeira. A vitória, por dois golos sem resposta, deixou agora os auri-negros com uma vantagem mais confortável (3 pontos) sobre o seu perseguidor, que passou a ser o Académico de Viseu. Também a equipa B tinha tarefa complicada, ainda que o jogo com o Oliveira do Bairro se disputasse em Aveiro. A vitória por 2-1 foi inteiramente justa e fez saltar a equipa de João Amaral do 5º para o 2º lugar do campeonato distrital da 1ª divisão (Zona Sul).

domingo, 18 de outubro de 2009

INICIADOS A: Defesas goleadores decidiram o "derby"

SC Beira-Mar, 2 - AD Taboeira, 0
(1-0 ao intervalo)
Os jogos de futebol entre equipas de formação do SC Beira-Mar e da AD Taboeira são sempre aguardados com muita expectativa pelos adeptos de ambas as equipas, já que são um garante de muita emoção, muito empenho e, por vezes, porque estão em presença duas boas escolas, bons espectáculos. O jogo de iniciados de hoje, no Estádio Mário Duarte, não fugiu à regra, até porque se defrontavam o 1º e 2º classificados da série C do campeonato nacional.
O Beira-Mar venceu e a vitória é inteiramente justa, já que os auri-negros, à excepção dos primeiros 5' de jogo, dominaram completamente a partida, praticaram melhor futebol, foram mais rematadores e criaram mais situações de perigo. O Taboeira mostrou ser uma equipa bem estruturada, que defende muito bem (os nossos golos foram na sequência de bolas paradas), mas que hoje nunca mostrou, em termos ofensivos, estar ao mesmo nível dos beiramarenses. Com esta vitória, a equipa de Alberto Raínho consolida o 1º lugar da sua série, garantido, agora, com 3 pontos de avanço sobre o Académico de Viseu. Destaque para os defesas centrais da casa, que substituíram os avançados na tarefa da marcação de golos.
Nesta manhã de Outono quente, as equipas alinharam:
SC Beira-Mar: Hugo (GR); Ruben Marques, Pedro Salgado, João Rafael, e João António; André Silva (cap), Diogo M. Carvalho e Tiaguinho (Pedro Aparício, 61'); Tiago Gomes, Duílio (Joel, int.) e Henrique (Renato, 59').
Suplentes não utilizados: André Fernandes (GR), Diogo H. Carvalho, Bruno Filipe e Gui.
AD Taboeira: Zé Valera (GR); Luís (Ruela, 59'), Varela, Miguel e Joel Oliveira; Hugo (Alexandre, int.), Guimarães, Diogo e Coutinho (cap) (Batista, 70'); João (Rui Pedro, int.) e Tiago Ressureição.
Suplentes não utilizados: João Paulo (GR), Gabriel e Bernardo.
Foi o Taboeira que, curiosamente, entrou melhor no jogo e criou a primeira situação de perigo, logo aos 2', na marcação de um livre no enfiamento da grande área, sobre o lado direito. O remate saiu forte e o desvio que sofreu quase surpreendeu Hugo, que agarrou à segunda. Os dias antes deste jogo tinham sido de alguma apreensão para os jogadores da casa, que comentavam com alguma preocupação e ansiedade as ausências (certas) por lesão do "capitão" Rafa e do goleador Tavares, que têm sido, neste campeonato, duas peças fulcrais no "xadrez" de Alberto Raínho. Fosse por isso, ou por outro motivo, os auri-negros demoraram um pouco a assentar o seu jogo. O primeiro sinal de presença foi dado por João António (grande exibição, miúdo, à atenção do responsável técnico da AFA), com um pontapé estupendo, de longe, que levou muito perigo à baliza de Zé Valera. Estava dado o mote, a partir deste lance a bola começou a ser trocada colectivamente, o futebol começou a fluir, ainda que contasse com a oposição de uma bem organizada defesa do Taboeira. Por isso, muitas vezes, a maneira de tentar o golo foi feita através de pontapés de longa distância. Foi assim que aconteceu aos 15' (Duílio), 20' (Ruben) e 22' (Tiaguinho), com este último a embater estrondosamente na barra (merecia melhor sorte). Este ascendente trouxe o golo inaugural, aos 27', na sequência de um lance de bola parada. Tiago Gomes, na esquerda, faz a cobrança de um livre, colocando a bola ao 2º poste, onde apareceu João Rafael, de cabeça, a fazer o 1-0. Era merecida esta vantagem já que, à excepção dos minutos iniciais, o Taboeira não mais tinha incomodado Hugo. E poder-se-ia ter chegado ao intervalo com uma vantagem mais confortável se, aos 30', Henrique e Duílio não tivessem chegado atrasados a um cruzamento largo, da direita, de Ruben, após mais uma boa jogada de envolvimento da equipa da casa.
Na 2ª parte o Beira-Mar entrou por cima, no seguimento daquilo que vinha fazendo na 1ª. Logo aos 2', Diogo Carvalho remata forte, de longe, para uma defesa segura de Zé Valera. A equipa do Taboeira defendia-se bem e os remates de longe eram a solução mais utilizada pelos da casa para fazer perigar as balizas adversárias. Aos 9', ainda há um momento de alguma emoção junto da baliza de Hugo, quando este deixa bater a bola à sua frente, vinda de um pontapé em balão, e é obrigado a aplicar-se para desviar a bola de Tiago Ressureição.
Aos 10', Tiago Gomes consegue, finalmente, entrar com a bola dominada dentro da pequena área adversária, valendo-se da sua boa técnica individual. O extremo aveirense fura, autenticamente, pelo buraco da agulha, tentando o golo de ângulo muito fechado. Zé Valera não lho permitiu e segurou o remate. Mas o 2-0 viria logo a seguir. Novamente de bola parada e outra vez com um central a marcar. O canto é marcado na direita, à maneira curta e Joel, que fez a sua estreia pela equipa A, coloca a bola na área. Esta sobra para Pedro Salgado, que "enche" o pé e atira para o fundo das redes.Com uma margem mais confortável no marcador e sem que o Taboeira desse mostras de poder reagir à desvantagem, os auri-negros continuaram na procura de mais golos. Aos 16', isso poderia ter acontecido, numa boa jogada de entendimento entre Tiaguinho e Ruben, com o lateral-direito a tirar um cruzamento a que Henrique corresponde com um remate perigoso, mas ao lado.
Foi preciso um lance de alguma polémica para que os visitantes criassem algum perigo para a baliza de Hugo. Numa reposição de bola em jogo pelo guarda-redes beiramarense, o árbitro auxiliar dá indicação à sua chefe de equipa que o guardião auri-negro o tinha feito fora dos limites da grande-área (!). Livre directo, em posição frontal, em cima da linha limite da área de rigor. O remate partiu traiçoeiro, mas Hugo desviou a bola para canto, naquela que foi a sua intervenção mais difícil no jogo.
Até final, destaque para dois lances finalizados por André Silva, que hoje capitaneou a equipa (22', remate de longe; 24', cabeceamento à boca das redes) e que criaram muito perigo para a baliza de Zé Valera.
A arbitragem, não estando isenta de erros, acabou por passar com nota positiva, num jogo onde é de realçar a correcção demonstrada por todos os jogadores, que lutaram sempre de uma forma determinada, mas leal.

JUNIORES B: 1ª parte ditou derrota

UD Oliveirense, 4 - SC Beira-Mar, 1
(3-0 ao intervalo)
Em jornada do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão, o Beira-Mar perdeu ontem, na deslocação a Oliveira de Azeméis, num jogo que teve um vencedor justo e que demonstrou, a quem não sabia, as razões da liderança na prova por parte dos oliveirenses. É a 3ª derrota fora de portas da equipa B de juniores aveirense, que apenas tem pontuado nos jogos em casa e que, nesta partida, era completamente composta por atletas juvenis, alguns de 1º ano. O resultado ficou praticamente decidido no final dos primeiros 45', já que o 3-0 no marcador e a diferença patenteada pelas duas equipas na 1ª parte, deixava, para o período complementar, uma missão praticamente impossível para a equipa auri-negra, ontem orientada por Aguinaldo Melo.
No campo nº 1 do C.F.F. Ápio Assunção, os aveirenses apresentaram-se com:
Diogo Lopes (GR); Leandro (Francisco Dias, int.), Lobo, Rui Santos e Nito; Mika (cap), Wilson Campos e Tito (Ricardo Castro, int.); Danny (Tiago Azevedo, 72'), Paulo Sousa e Cassamá.
Suplentes não utilizados: Marc, Balacó e Pité.
O jogo começou praticamente com o 1º golo da equipa de Oliveira de Azeméis, logo aos 2'. Um atraso despropositado de Danny, desde o meio-campo, em balão, para a nossa grande área, não mereceu, da parte dos homens mais atrasados, o tratamento devido e, perante tamanha falta de decisão, o remate adversário partiu e fez o 1-0.
Foi o ponto de partida para uma fase de jogo de domínio completo da Oliveirense, que praticou melhor futebol, mostrou maior vontade de ganhar, ser melhor equipa e criou perigo permanente para a baliza de Diogo. Com alguma naturalidade, pois, a equipa adversária chegou ao 2-0, aos 8'. Já o poderia ter feito 2 minutos antes, numa oportunidade flagrante, após a marcação de um canto. O 2º golo resulta de uma excelente jogada pela direita do extremo oliveirense, que deixa dois adversários pelo caminho e serve, atrasado, o colega, vindo de trás. O remate partiu cruzado, sem hipóteses para o guardião de Aveiro.
O Beira-Mar ainda deu mostras de querer equilibrar o jogo, mas nunca mostrou argumentos para incomodar, verdadeiramente, as redes contrárias. Eram os da casa que mandavam, começava a dar nas vistas o nº 7, Figueiredo, autêntico patrão da turma oliveirense, jogava e fazia jogar.
Aos 24', 3-0. Livre apontado na esquerda do ataque da Oliveirense, a defesa beiramarense fica parada e, perante tamanha permissividade, aparece o cabeceamento, à vontade, no 2º poste da baliza do indefeso Diogo. Aos 41', num lance a papel químico, a Oliveirense poderia, de novo, ter marcado.
Chegava o intervalo sem que o Beira-Mar tivesse criado uma oportunidade de golo e, pior do que isso, deixando uma imagem de muita passividade e individualismo.
A 2ª parte começou mais morna por parte dos de Oliveira de Azeméis (calor e resultado podem ser atenuantes), mas, ainda assim, com sinal mais caseiro. O Beira-Mar, é certo, também melhorou, a entrada de Ricardo Castro permitiu que este pautasse melhor o jogo a meio-campo e as jogadas começassem a ter princípio, meio e fim. Ainda assim, só de bola parada conseguimos chegar à baliza contrária e criar, aos 17', a primeira oportunidade de golo da partida. No seguimento de um pontapé de canto, Lobo recupera a bola e cruza ao poste mais distante, fazendo-a bater no ferro. Foi uma fase de jogo em que o Beira-Mar espevitou, muito pela acção central de Castro e das tentativas de Paulo Sousa na frente (remate fraco, aos 20', após boa jogada na esquerda e cabeceamento, aos 22', para defesa do guarda-redes contrário, no seguimento de um cruzamento de Francisco, na direita). O jogo ficou aberto e, nalguns momentos, completamente partido, disso se aproveitando a Oliveirense para criar perigo, aos 26', em que, por duas vezes, na mesma jogada, teve oportunidade de ampliar o marcador. Valeu a intervenção decidida de Diogo, perante o adversário isolado. Não ampliou a Oliveirense, mas reduziu o Beira-Mar. Estavam decorridos 31' da 2ª parte, quando Cassamá aproveita uma bola cruzada da direita, amortecida ainda pelo Paulinho, para fuzilar à vontade e fazer o 3-1.
Mas foi o "canto do cisne" auri-negro. Até final, não mais criámos perigo, sendo a Oliveirense a equipa que voltou a estar mais perto do golo. Depois de oportunidades aos 34', 35' e 40', a equipa da casa fixou o resultado final em 4-1, aos 41', através de um golpe de cabeça, no seguimento de um pontapé de canto marcado ao 1º poste.
Nada a dizer, vitória justa daquela que mostrou, neste jogo, ser a melhor equipa.
A arbitragem teve uma tarde descansada, num jogo que foi fácil de dirigir.