sábado, 21 de maio de 2011

TRAQUINAS A: Meia distância auri-negra abriu o caminho da vitória

SC Beira-Mar, 5 - UD Oliveirense, 0
(2-0, ao intervalo)

A equipa de traquinas A do SC Beira-Mar alcançou esta manhã, no campo do Seminário, uma vitória robusta sobre a Oliveirense, por 5-0, num jogo que teve nos remates de meia distância dos "atiradores" aveirenses a chave para o sucesso. Com efeito, os 3 primeiros golos foram obtidos através de disparos de fora da área (2 de Aires e 1 de João Francisco), tendo a vitória sido confirmada com um golo de Pedro Marques na transformação de uma grande penalidade, que castigou claro derrube ao irrequieto Diogo. A contagem foi fechada com um auto-golo já no cair do pano do encontro.
Daniel Esteves fez alinhar a seguinte equipa:
João Tiago (gr); João Francisco e Filipe Goes; João Pedro Silva, Aires (cap) e Martim; Pedro Marques.
Jogaram também: Diogo, Sérgio, Ivo, Tiago (gr) e Alexandre.
A fase inicial da partida foi caracterizada por muita luta e entrega dos atletas de ambas as equipas, que repartiram o jogo neste período, em que a única ocasião de golo pertenceu ao Beira-Mar, aos 2', na sequência da marcação de um pontapé de canto em que a bola, rematada por João Pedro, caprichosamente não entrou.
Foi preciso esperar pelo minuto 15 para ver o marcador funcionar, com o 1-0 a ter origem noutro canto favorável aos donos do terreno, marcado na direita por João Francisco, tendo Aires aproveitado uma bola de ressaca, à entrada da área, para disparar para o golo. Aos 19', noutro lance de bola parada, João Francisco, encarregado da marcação de um livre directo em posição frontal, coloca bem o seu remate e eleva para 2-0.
Neste primeiro tempo, João Tiago veria perigar a sua baliza apenas aos 21', quando o nº 16 Edu surge solto na direita e remata às malhas laterais da baliza aveirense. O Beira-Mar saía justamente na frente para o intervalo, resultado de um bom aproveitamento dos lances de bola parada que conquistou em muito maior número do que o seu adversário, que nunca deixou de ripostar e de procurar também o golo.
O jogo ficaria praticamente resolvido no reatamento, aos 30', com a obtenção do 3-0, um "bis" do "capitão" Aires, que fez valer a potência e a colocação do seu remate, feito de longe, para fazer entrar a bola na baliza da Oliveirense.
Seguiu-se um largo período em que não se pode dizer que o bom futebol tenha primado e apenas na parte final do jogo haveria novos motivos para registo. Pedro Marques, aos 46', não vacilou e transformou no 4-0 um indiscutível penalti assinalado pelo árbitro, mas haveria de perdoar mais um golo, aos 49', não aproveitando uma defesa incompleta do guardião contrário, a remate de Martim.
Em cima do tempo regulamentar do jogo, Tiago, que defendia agora a baliza auri-negra, teve ainda tempo para ver a bola embater por duas vezes na sua barra, após marcação de um livre e, na resposta, numa jogada pela direita, ver João Pedro centrar para a área da Oliveirense, onde um defesa adversário, num golpe de cabeça infeliz, introduziu a bola na sua baliza e colocou o resultado final num confortável 5-0.
Sem ter realizado uma exibição de "encher o olho", a equipa de Daniel Esteves obteve uma vitória indiscutível, valendo-se de uma boa eficácia ofensiva e da inspiração nos remates de fora da área dos seus jogadores. A Oliveirense foi um digno vencido e merecia ter obtido o chamado golo de honra.

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