domingo, 18 de novembro de 2012

JUVENIS A: Jogo teve vencedor justo

SC Beira-Mar, 0 - A Académica C, 2
(0-1, ao intervalo)

Num jogo que poderia ter sido um passo decisivo rumo à qualificação para a 2º fase do campeonato nacional, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar deixou que a Académica, ao vir vencer ao estádio Mário Duarte por 0-2, relançasse a sua candidatura e deixasse a formação de Aguinaldo Melo, que se mantém na vice-liderança da série C, sem qualquer margem de erro a partir de agora.
A vitória dos estudantes é inteiramente justa, pois foi a equipa que, à excepção dos primeiros 10 minutos da partida, controlou melhor o jogo, mostrou maior sentido colectivo, praticou melhor futebol e dispôs de mais e melhores situações para marcar, diante de um Beira-Mar que realizou uma exibição muito pobre, usando e abusando de um futebol directo, sempre condenado ao fracasso.
Num relvado que se apresenta num estado que, para além de desgastante, impossibilita a prática de bom futebol, sob uma boa arbitragem do Sr. António Resende, árbitro da AF Aveiro, a equipa do SC Beira-Mar apresentou:
Canha (gr); Bruno Reis, Fábio, Ricardo Pinto e Ricardo Mango (Marcos Franco, int); Miguel Campos, Lucas, Tiago Ramalho (cap) (André Santos, 57') e Bruno Ribeiro (Steven, int); Balseiro e Miguel Oliveira.
Suplentes não utilizados: Dani (gr), Nuno Abreu, Ricardo Esteves e Sousa.
A primeira parte foi pouco pródiga em ocasiões de golo, com ambas as defesas a superiorizarem-se aos seus opositores, anulando toda e qualquer tentativa de chegar com perigo junto das balizas. A excepção foi um lance, ainda na parte inicial da partida, aos 8', quando Balseiro, num centro-remate da direita, obriga o guardião estudantil a uma defesa incompleta, não aproveitada por Miguel Oliveira, pouco lesto a fazer a recarga.
Da parte da Académica, que começou a ser mais incisiva a partir dos 10 minutos de jogo, o perigo chegava à baliza de Canha através de bolas paradas, sobretudo na sequência dos muitos cantos conquistados. O aviso chegou aos 13' e o golo aos 28', ainda assim como resultado de uma bola largada por Canha (o guardião aveirense queixou-de de ter sofrido uma carga) bem aproveitada pelos "estudantes para se adiantarem no marcador e chegar ao 0-1, resultado com que as equipas foram para intervalo.
O segundo tempo viria a confirmar a superioridade da equipa da Académica, ainda que, numa fase inicial, os conimbricenses continuassem apenas a incomodar Canha de bola parada, de que foram exemplos os lances perigosos que tiveram origem em 2 livres (46' e 55').
As alterações produzidas na formação aurinegra nada modificaram no modo de jogar da equipa do Beira-Mar, que, aos 60', viu a Académica desferir o golpe de "morte" com a obenção do 0-2, num remate forte e colocado, desferido de fora da área, que Canha não conseguiu suster apesar da boa estirada.
O jogo abriu mais a partir de então, mas disso melhor se aproveitou a equipa forasteira, que teve no ex-aurinegro Jorge Silva, aos 68', uma soberana ocasião para chegar ao terceiro golo, falhado de uma forma incrível, com a baliza completamente escancarada.
Para se ter uma ideia da fraca produção atacante dos aveirenses, o primeiro canto a favor seria apenas conquistado aos 74' e a melhor oportunidade para chegar ao golo a 2 minutos do final do tempo regulamentar. Foi protagonista Miguel Oliveira, que, servido por Marcos, aparece solto na esquerda, rematando já de ângulo muito apertado na cara do guardião contrário, que lhe negou o golo.
O árbitro deu 7 minutos de tempo de compensação, mas este período apenas serviu para confirmar a justiça da vitória da Briosa, que dispôs de mais 3 flagrantes oportunidades de golo, 2 delas falhadas de forma surpreendente em lances sucessivos e a última, quase em cima de derradeiro apito, a levar a bola a embater no poste.

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