segunda-feira, 25 de março de 2013

INICIADOS A: Houve Feirense em demasia

SC Beira-Mar, 0 - CD Feirense, 2
(0-2, ao intervalo)

Diante de um Feirense que se apresentou muito forte no Estádio Mário Duarte durante a manhã de domingo, mormente na primeira parte, a equipa de iniciados do SC Beira-Mar foi impotente para impedir uma derrota por 2 golos sem resposta, resultado que, em boa verdade, para além de não sofrer qualquer contestação, poderia ter assumido contornos mais gravosos para a formação orientada por Tiago Pereira. Em suma, foi um jogo em que houve "muito" Feirense para este Beira-Mar.
Com uma boa arbitragem do Sr. Diogo Santos, da AF Aveiro, os auri-negros apresentaram:
Henrique (gr); Amaral (João Gonçalo, int), Bernardo, Guga e Miguel Morgado; Edu (João Ramos, int), Leo (cap) e Pedro Xavier (Tiago Goulart); Didi (João Portugal, 57'), Xavi (Sérgio, 57') e Ricardo Lima.
Suplentes não utilizados: Marcelo (gr) e Fábio Marques.
Se o primeiro tempo foi de inteiro domínio e uma verdadeira demonstração de força da equipa de Santa Maria da Feira, a verdade é que a primeira grande oportunidade de golo pertenceu ao Beira-Mar, logo aos 2' de jogo, quando Leo isolou Fábio Xavier, que não teve engenho para contornar a saída dos postes do guardião contrário.
Este lance foi a excepção que confirmou a regra de uma partida que levou muitas mais vezes o perigo à baliza de Henrique. A velocidade e a técnica do nº 11 adversário iam causando imensos problemas ao último reduto aveirense, tendo disposto mesmo de 2 grandes oportunidades, aos 4' e 7', para inaugurar o marcador. O seu primeiro remate saiu ligeiramente ao lado do poste e o segundo proporcionou ao guardião aveirense uma defesa de recurso para canto. Na sequência deste, no entanto, os "fogaceiros" viriam mesmo a abrir o activo, através de um remate de ressaca do jogador nº 6, desferido à entrada da área.
O Feirense continuou a mandar no jogo e foi sem surpresas que, aos 14', na transformação de um livre directo em posição frontal, o já referido jogador nº 11 elevou a contagem para 0-2. No minuto seguinte mesmo jogador teve tudo para dilatar o marcador, quando, na sequência de mais uma boa jogada individual, ficou na cara de Henrique, que lhe contrariou os intentos.
Os aveirenses, só numa jogada de contra-ataque conduzida pela direita por Didi, aos 16', levaram o perigo à area contrária, mas o desvio de Lima ao primeiro poste saiu sem a melhor direcção. Até ao intervalo, nota para mais 3 grandes ocasiões para a formação da Feira chegar a novo golo. Aos 18', o nº 9 ladeou Henrique mas atirou para fora; aos 25' é Henrique que oferece o corpo à bola rematada pelo isolado nº 11 e, no minuto seguinte, é a vez do nº 7 falhar quase em cima da linha de golo.
Depois de uma excelente primeira parte do Feirense, que exibiu, talvez, o melhor futebol que vimos esta época neste escalão, o Beira-Mar mostrou-se mais na etapa complementar e chegou mesmo a equilibrar o domínio das operações. Seria, no entanto, do Feirense a primeira grande oportunidade para chegar ao golo. Logo aos 38', o inevitável nº 11 é lançado em profundidade, ganha a posição com a sua velocidade, mas Henrique nega-lhe uma vez mais o golo.
A reacção do Beira-Mar fez-se notar aos 41' e 42', em remates de João Ramos, de fora da área que passou muito perto do poste, e de Didi, à meia-volta, após uma boa recepção, que parou nas mãos do guarda-redes da Feira.
A postura do Feirense era agora mais de contra-ataque e foi em lances deste tipo, aos 51' e 54', que o nº 11 poderia ter dado à sua equipa uma vantagem mais confortável e, porque não dizê-lo, merecida. No primeiro, Henrique ganhou-lhe mais uma vez o duelo e, no segundo, as medidas do "chapéu" não foram as ideais.
E se Guga, aos 62', na sequência da marcação de um canto, cabeceou ao segundo poste para fora e perdeu uma boa oportunidade para lançar a incerteza no resultado final, também o Feirense, aos 69', poderia ter "matado" definitivamente o jogo, valendo Henrique, mais uma vez, para se opor ao jogador nº 17 que lhe surgiu na cara. Já em período de compensação, e no meio de uma série de ressaltos na pequena área do Feirense, após a marcação de um canto, o Beira-Mar dispôs da mais flagrante ocasião que teve em todo o jogo para chegar ao golo, mas o guardião contrário, com valentia e também com alguma felicidade, impediu que as suas redes fossem violadas.
Vitória justa do Feirense, num jogo que poderia ter tido mais golos para ambos os lados, com destaque para a quantidade de ocasiões a que Henrique teve de se opor a adversários isolados.

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