domingo, 15 de setembro de 2013

JUNIORES A: Jogou-se mal em Chaves

GD Chaves, 2 - SC Beira-Mar, 1
(1-0, ao intervalo)

Num jogo de fraca qualidade, a equipa de juniores do SC Beira-Mar perdeu este sábado em Chaves, por 2-1, diante de um adversário que também pouco fez para merecer os 3 pontos. Fica a ideia que foi igualmente perdida uma excelente oportunidade para que os auri-negros amealhassem pontos frente a um opositor que não mostrou ser superior e que lutará certamente pelos mesmos objectivos dos aveirenses.
A partida começou a ser jogada de uma forma atabalhoada, com ambas as equipas a mostrarem pouca qualidade de jogo e a espelharem bem aquilo que seria o espectáculo a proporcionar. Os poucos motivos de interesse só seriam quebrados aos 24', quando Diogo Castor aproveita uma falha defensiva de um defesa flaviense, fica isolado mas remata torto na cara do guarda-redes, perdendo uma soberana ocasião para inaugurar o marcador.
Não aproveitou o Beira-Mar, fê-lo o Chaves, à passagem da meia-hora de jogo, quando a defensiva aveirense permitiu que um cruzamento da direita fosse finalizado pelo jogador nº 17 na cara de Hugo, que ainda defendeu um primeiro cabeceamento mas não evitou que a recarga com o pé, pelo mesmo jogador, ditasse o 1-0.
Até ao intervalo, nota para uma boa defesa de Hugo, que evitou o segundo golo dos transmontanos, aos 42', defendendo com segurança um cabeceamento perigoso efectuado após a marcação de um canto do lado direito.
O segundo tempo mostrou quase sempre o Beira-Mar na procura do empate, ainda que a maior parte das vezes de uma forma inconsequente, e um Chaves que dava mostras de estar satisfeito com o resultado, demorando até à exaustão a reposição da bola em jogo. Foi com este cenário de jogo que, aos 55', o Chaves, num lançamento longo que deixou o seu jogador nº 11 na cara de Hugo, quase chegava ao segundo golo, que, diga-se, nada tinha feito para merecer.
As tentativas aveirenses, frustradas na maioria das vezes, só aos 74' estiveram perto de dar resultado, mas André Silva falhou a finalização e a igualdade quando surgiu solto ao segundo poste a acorrer a um cruzamento do lado esquerdo de Henrique.
Foi a melhor situação que o Beira-Mar teve na segunda parte, mas foi o Chaves que chegou ao 2-0, aos 84', depois de ter ameaçado aos 76', quando Hugo negou o golo ao atleta nº 99 da casa, que surgiu também solto ao segundo poste. O golo da tranquilidade transmontana surgiu de uma iniciativa do seu jogador nº 9, que saiu com a bola controlada da esquerda para o meio, de onde desferiu o remate certeiro, ainda de fora da área, que bateu Hugo, tornado infrutífera a estirada do guardião auri-negro.
Parecia que tudo estava decidido, mas Diogo Castor, na jogada seguinte e também em jogada individual, ainda deu esperança à sua equipa quando o seu remate forte e colocado, desferido de fora da área, reduziu para 2-1. Até final, o Beira-Mar sufocou a equipa da casa na procura da igualdade, que seria o resultado que melhor se adequava ao mau jogo proporcionado por ambos, mas o tempo já era escasso e a clareza de ideias também.
Para este jogo de Chaves, que teve uma boa arbitragem, o técnico António Luís fez alinhar:
Hugo (gr); Bruno Reis (Bento Cortesão, 82'), Miguel Campos, Fábio Maio e Filipe Melo; Tiago Ramalho, André Silva, Lucas (Henrique, 61') e Pedro Aparício (cap); Alexandre (Diogo Palma, int) e Diogo Castor.
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr), André Rosa, Ricardo Pinto e Bernardo Subtil.

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