sexta-feira, 2 de maio de 2014

JUNIORES A: Surpresa apenas para quem não assistiu

SC Beira-Mar, 3 - Rio Ave FC, 0
(2-0, ao intervalo)

A equipa de juniores do SC Beira-Mar reagiu muito bem à marcante derrota sofrida na última jornada em Oliveira e de Azeméis e venceu ontem, de forma categórica, o Rio Ave, equipa que liderava a Zona Norte de Manutenção do campeonato nacional da 1ª divisão. A formação orientada por António Luís banalizou os vilacondenses, que foram surpreendidos, no relvado do Estádio Mário Duarte, por 3 golos sem resposta, não havendo discussão sobre a justiça do vencedor. O destino já está traçado, os aveirenses sabem que terão de disputar o campeonato da 2ª divisão na próxima época, mas esta vitória mostrou que o grupo é forte e que sabe ultrapassar bem as adversidades sofridas.
Num jogo fácil de dirigir pelo Sr. José Pedro Laranjeira, da AF Coimbra, o SC Beira-Mar apresentou-se com:
Hugo (gr); João Neves, Miguel Campos, Fábio e Filipe Melo: André Silva e Tiago Ramalho; Bento Cortesão (Lucas, 71'), Pedro Aparício (Bernardo Subtil, 80') e Bruno Lopes (Lane, 84'); Diogo Castor.
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr), Bruno Reis e Gui Ramos.
Num jogo em que ambas as equipas jogavam praticamente para a dignificação dos emblemas que ostentam e que teve um início equilibrado, foram os vilacondenses os primeiros a criarem perigo, aos 5', através do seu jogador nº 9, que se isolou na sequência de um ressalto, entrou na área, mas viu o guardião Hugo negar-lhe superiormente o golo. A resposta dos aveirenses surgiria pouco depois, aos 9', e, com maior eficácia, Diogo Castor consegue isolar-se, ultrapassar o guarda-redes, e atirar para a baliza deserta, fazendo o 1-0 que adiantava a sua equipa no marcador.
Após a vantagem aveirense, o Rio Ave ganhou algum ascendente e o empate esteve por perto, primeiro aos 18', com Hugo a ser novamente protagonista e a negar novamente o golo, desta feita ao jogador nº 11, que recebeu um bom passe da direita. Mais tarde, aos 24', foi outra vez o avançado nº 9 a dispor de mais uma ocasião para chegar à igualdade, valendo aos aveirenses a sua inoperância, bem ilustrada pelo remate torto efectuado na cara de Hugo.
O Beira-Mar responderia apenas aos 26', num lance em que Pedro Aparício serviu Diogo Castor no corredor direito, de onde partiu um cruzamento tenso e bem medido, ao qual Bruno Filipe chegou ligeiramente atrasado para finalizar de cabeça. Foi o aviso para o que chegaria no minuto seguinte, uma grande penalidade assinalada prontamente pelo juiz da partida a castigar derrube a Diogo Castor. Pedro Aparício, encarregado, da marcação do castigo máximo, ainda permitiu a defesa ao guardião contrário, mas, na recarga, emendou para o já surpreendente 2-0.
Até ao intervalo, destaque para a boa organização defensiva evidenciada pela equipa do Beira-Mar, que não mais deixou o seu adversário criar qualquer situação de perigo.
No segundo tempo, esperava-se, naturalmente, uma reacção mais forte do Rio Ave, que produziu duas alterações ao intervalo, mas foram os aveirenses, aos 55', a elevar para 3-0, num cabeceamento primoroso de Pedro Aparício, que, ao segundo poste, finalizou da melhor maneira um excelente cruzamento da esquerda de Bruno Lopes.
A partir daqui o Beira-Mar entregou definitivamente a iniciativa do jogo ao Rio Ave, que foi incapaz de romper a bem estruturada organização aveirense. Destaque apenas para dois lances, o primeiro aos 74' (defesa de Hugo com os pés) e o outro aos 87' (desvio de Hugo para canto a cabeceamento do perigoso jogador nº 6), em que o nosso adversário poderia ter reduzido.
Nada a dizer para esta vitória da equipa teoricamente menos forte e, a haver surpresa, foi apenas para quem não assistiu ao jogo.

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