segunda-feira, 4 de maio de 2009

JUNIORES B: Vitória em Cucujães

CAMPEONATO DISTRITAL DE JUNIORES
2ª DIVISÃO AFA – SÉRIE PRIMEIROS – 12ª JORNADA
AC CUCUJÃES, 1 - SC BEIRA-MAR, 3

Campo de Treinos AC Cucujães
SCBM – Tr. António Luís; Director António Mendes; Massagista Rui Nogueira
Utilizados – Cirineu; Diego, Facris e Luís (Ibrahima 60’); Beato, Rita, Daniel (Graça 45’), Seixas e Praia, Nuno e Mathieu (Nilson 45’).

O SCBM deslocou-se ao terreno do AC Cucujães com o claro objectivo de somar mais três pontos na luta pelo título de Campeão Distrital da 2ª Divisão de Juniores.
Dois adversários pela frente!
Para além da oposição do onze do AC Cucujães, motivado por jogar no seu reduto contra os aveirenses, o SCBM encontrou pela frente um segundo adversário de peso … o campo de jogo! Um recinto com uma largura de pouco mais de dois passos da linha da grande área até à lateral e com um comprimento pouco maior que um campo de futebol de sete, com um piso de terra batida muito irregular. Estas condições tornaram os duelos individuais e o jogo corpo a corpo uma constante, exigindo aos atletas auri-negros grande simplicidade de processos e uma rápida leitura e tomada de decisões.
O adversário alcança vantagem …
Não obstante a superioridade individual e colectiva aveirense, foram os visitados que primeiro chegaram ao golo, na sequência de uma das raras situações conseguidas ao longo de todo o jogo em que um local ficou “na cara” de Cirineu e não desperdiçou.
Igualdade reposta de imediato …
O AC Cucujães colocava grande agressividade na disputa dos lances (muitas vezes ultrapassando os limites do razoável!) e quando tinha a bola limitava-se a pontapear na frente tentando surpreender o adversário. Por seu lado, os beiramarenses tentavam impor o seu jogo, procurando circular a bola com segurança e simplicidade, na tentativa de conseguirem dar largura e profundidade ao jogo atacante. Não surpreendeu a igualdade alcançada, quase de imediato, na sequência de um pontapé de canto, com Beato a dar o toque vitorioso.
Segunda metade de um só sentido …
No reatamento, os aveirenses tomaram o controlo do jogo e sem surpresa chegaram ao segundo golo por Facris, na sequência de novo pontapé de canto. O jogo tinha agora um só sentido, e sempre que os auri-negros imprimiam um pouco mais de velocidade e faziam circular a bola conquistavam o espaço necessário para se acercarem com perigo da baliza adversária. Depois de várias situações onde o golo espreitou, Nuno com um remate rasteiro e bem colocado desnivelou o marcador sentenciando o jogo. Até final o SCBM podia ter alcançado mais alguns golos mas a pouca inspiração na altura da finalização impediu o avolumar do placar.
Carácter e estabilidade emocional …
O resultado final espelha a superioridade aveirense, pecando por escasso face à diferença de potencial, individual e colectivo, entre as duas equipas.
Merece realce a postura dos jogadores aveirenses, que nunca perderam a serenidade e estabilidade emocional, apesar do jogo muito agressivo e com (demasiado) recurso à falta por parte dos opositores.

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