SC Beira-Mar, 5 - ARD Vilamaiorense, 0(0-0, ao intervalo)
Num jogo em que o Beira-Mar era claramente favorito, o desfecho final não ofereceu surpresas a quem hoje de manhã assistiu, no Campo de Treinos do Mário Duarte, ao último encontro do campeonato distrital (série dos primeiros) entre o SC Beira-Mar (4º classificado) e a ARD Vilamaiorense (último classificado).
O jogo teve sentido único mas só na 2ª parte a superioridade auri-negra se viria a materializar em golos. Edmundo Ferreira fez alinhar de início:
Diogo (GR); Bruno, João Gonçalo, Neves, Nuno (cap), Manu e Luís Miguel.
Entraram no decorrer da 1ª parte: Ladeiro e Miguel.
A 1ª parte foi completamente dominada pelos beiramarenses e só a conjugação de uma série de
factores (bolas na trave, nos postes, falta de eficácia, sorte ou azar) justifica o nulo que o marcador registava ao intervalo. Os astros não estiveram, realmente, com os nossos jogadores neste período.
Para a 2ª parte o "sete" eleito foi o seguinte:
Adolfo (GR); Neves, Tiago, Ladeiro, Moitalta, Manu e Miguel.
Também jogaram: Bruno, Nuno, J. Gonçalo e Luís Miguel.
A 2ª parte não poderia ter começado melhor para as cores auri-negras, uma vez que, Moitalta, logo aos 3', adiantou a sua equipa no marcador, fazendo o 1-0 numa boa execução técnica.
O mesmo jogador, que se revelaria mortífero na finalização, aumentou para 2-0 aos 6' do tempo complementar e completaria o seu "hat-trick" no minuto seguinte, em lances em que revelou sentido de oportunidade e instinto "matador". E só não fez um "poker" de golos porque o seu remate, aos 12', saiu por alto, na sequência de um pontapé de canto.
Finalmente a superioridade dos rapazes da Veneza portuguesa era traduzida em golos e adivinhava-se que o marcador não ficaria pelos 3-0. Aos 17' é Nuno que ensaia a sua sorte, rematando forte, de longe, mas a bola sai rente à barra. O mesmo Nuno, aos 18', inicia uma boa jogada pela direita e centra para a grande-área; a bola é aliviada para o meio do terreno e Tiago, do "meio-da-rua", não tem medo de tentar a sorte, remata fortíssimo e a bola só pára no fundo das redes, após ter sofrido um ligeiro desvio. Com 4-0 no marcador a produção atacante viria a decair um pouco e só uma bola parada, aos 21', fez de novo funcionar o marcador. Nuno marca um pontapé de canto e João Gonçalo, de cabeça, desvia para o 5-0 final.
A missão estava cumprida.
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