terça-feira, 22 de novembro de 2011

INFANTIS A "B": Do céu à terra!

SC Beira-Mar “B”, 2 – AD Taboeira “B”, 4
(2-0, ao intervalo)

À semelhança do jogo da manha, a recepção ao Taboeira, na 8ª jornada do campeonato distrital de infantis A, marcava também o inicio da 2ª volta da Série H. Um jogo que conheceu duas partes bem distintas, onde o açúcar e o sal foram como que os ingredientes deste encontro. Aquilo que começou bem e parecia continuar a correr melhor, teve um desfecho negativo, com incidências de jogo que tolhem o futebol e fazem dele um desporto muito incaracterístico e surpreendente até ao apito final.
Alinharam neste encontro: Marcelo (1), Adriano (4), Arsénio (6), J. Claro (7), J. Bernardo (9), Kiko (15), Júnior (17), Luís Carlos (25), Valinho (76), Rúben (77) e Azevedo (80).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Marcelo, Arsénio, Adriano, J. Claro, J. Bernardo, Júnior e Azevedo. Jogaram ainda: Kiko, Luís Carlos e Rúben.
Assim como no jogo da manhã, o encontro começou bem para os auri-negros, com um golo madrugador, logo aos 2’, após uma boa troca de bola e um grande remate de Arsénio, que, confiante, solta um pontapé forte de fora da área, ligeiramente sobre a direita, fazendo a bola embater na trave antes de entrar. Estava feito o 1-0 na partida, início prometedor e que dava confiança à equipa. Apenas 4’ passaram, quando a equipa do Beira-Mar ganha um canto no lado direito. Bernardo bate o canto, a bola sobrevoa toda a defesa e encontra a cabeça de Arsénio, que bisa na partida, fazendo então o 2-0. A equipa estava confiante, a pressionar muito alto e a encostar o adversário ao seu último reduto, obrigando-os a jogar mal e a aliviar muitas bolas da sua defesa. A intensidade de jogo da nossa equipa era muito elevada, recuperando a bola muito rapidamente. Destaque para um perigoso remate de Azevedo, aos 15’, após boa recuperação de bola. O Beira-Mar jogava bem e tratava bem a bola, quando a tinha, trabalhando bons processos atacantes e conquistando, assim, muitos cantos e alguns remates perigosos, que o guarda-redes adversário ia salvando como podia. No entanto, sem a eficácia pretendida, tudo isso não dava maior expressividade ao resultado o que viria a pagar-se caro no final. O Taboeira, de quando em vez, criava algum perigo, mas Marcelo, atento, ia respondendo à altura, bem como toda a defesa auri-negra, que ganhou quase todas as bolas. O jogo ia para intervalo com um Beira-Mar muito dominador e a ganhar por duas bolas a zero, resultado curto para o que se passou nos primeiros 30 minutos.
Jogaram, de início, na 2ª parte: Valinho, Arsénio, Adriano, Rúben, Júnior, Kiko e Azevedo. Jogaram ainda: Luís Carlos, J. Claro e J. Bernardo.
O jogo regressa do intervalo com os nossos jogadores focados em dar continuidade ao bom futebol praticado na primeira metade. Só que, aos 33’,e após um ressalto de bola em espaço proibido, um jogador adversário, sobre a direita, solta um remate rasteiro e Valinho tem a infelicidade de a deixar escapar por entre o corpo, não conseguindo evitar que esta entrasse mesmo para a baliza. O Taboeira fazia então o 1-2 no jogo. Golo este que foi muito consentido pela equipa, que se deixou enervar pela infelicidade, mas que, no entanto, continuou a pressionar muito alto o adversário e a tentar chegar a uma vantagem mais confortável. A segunda metade revelava-se mais intensa e com maior nervosismo e, aos 47’, nova infelicidade para o Beira-Mar. Após um canto batido, a bola vai embater no pé de Azevedo, que se preparava para a aliviar, acabando por fazê-la entrar, involuntariamente, na baliza. Um auto-golo que dava o empate e que trazia muita injustiça ao marcador, que marcava agora 2-2. O adversário nada fez para justificar este resultado, muito menos o que viria a seguir. Aos 52’, é a vez de Luís Carlos falhar um golo, que daria o alento necessário para encarar o resto do jogo com maior tranquilidade. Aos 55’, terceira infelicidade na partida, com o mesmo Luís Carlos a provocar penalti, por aparente mão na bola, que não foi sequer prontamente marcada, mas sim estranhamente reflectida. O Taboeira aproveitava da melhor forma e, na sequência da grande penalidade, adianta-se no marcador (2-3). Até ao final do encontro e devido à impotência face a tantas incidências adversas num só jogo, a equipa do Beira-Mar sofre ainda mais um golo, ficando o resultado final em 2-4 para os forasteiros.
Foi um jogo, tal como já referido, de duas partes distintas, mas que em nada belisca a entrega dos nossos atletas bem como a sua atitude sempre guerreira em direccionar o rumos dos acontecimentos para outro desfecho. O grupo averba, assim, a primeira derrota no campeonato, mas também fica a certeza de que é com os erros e os maus momentos que a união do grupo sobressai e faz deste colectivo um grupo de vencedores, porque, quando perdem, perdem todos e quando se ganha, ganhamos todos! A vitória nem sempre sorri aos melhores…
Parabéns a todos os que nos acompanharam durante todo o dia. Vocês também são a força do nosso sucesso.

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