domingo, 20 de novembro de 2011

JUVENIS A: Sentimento de revolta

FC Porto, 2 - SC Beira-Mar, 1
(1-1, ao intervalo)

José Carlos Silva, árbitro da AF Braga, é um nome que ficará na memória de toda equipa sub-17 do SC Beira-Mar que participou ou assistiu ao jogo da 13ª jornada do campeonato nacional de juvenis, ontem de manhã disputado no relvado principal do complexo do Olival, em Vila Nova de Gaia. Graças a uma decisão sua, tomada no derradeiro minuto da partida, os jovens auri-negros viram-se espoliados de 1 ponto, pelo que tanto lutaram e correram ao logo de todo o jogo. Só o senhor do apito descortinou razão para apontar a marca da grande penalidade e oferecer de bandeja, ao cair do pano, a vitória ao poderoso FC Porto, deixando no desespero aqueles que tanto tinham resistido durante 79 minutos.
O FC Porto ganhou e, por si só, este facto não seria motivo de notícia. É melhor equipa, criou ao longo do jogo mais e melhores oportunidades para ter marcado, mas a verdade é que não foi capaz de o fazer. Notícia é o modo como o conseguiu e esse é uma completa mentira. As coisas começaram a complicar-se para os azuis-e-brancos quando Henrique colocou os aveirenses em vantagem, ainda na primeira parte e o melhor que os donos do terreno conseguiram foi empatar antes do descanso, na sequência de um lance de bola parada.
Com o decorrer do tempo, na etapa complementar, cedo se verificou o quão difícil seria resistir, já que as ajudas suplementares começaram a surgir, procurando dar aquele empurrão, sempre necessário, quando as coisas parecem encalhar para o lado do mais forte. O Beira-Mar não foi responsável pelas 4 (pelo menos) flagrantes oportunidades de golo desperdiçadas pelos jogadores do FC Porto e teve bastante mérito no facto de as equipas terem chegado empatadas ao minuto 79. Mas perante a resistência tamanha que os comandados de Aguinaldo Melo estavam a oferecer, só havia um modo de os derrubar: PENA MÁXIMA. No futebol é a grande penalidade o castigo máximo e foi isso que o senhor bracarense inventou no final do jogo para entregar os 3 pontos a quem, de outro modo, não os conseguiria obter.
Perante tamanha injustiça, para além de fazerem mal ao futebol, estes senhores também transmitem valores errados aos jovens atletas, que se podem questionar se vale a pena trabalhar honestamente para singrar na vida. Uma lástima!
Ainda que revoltados, estamos orgulhosos do jogo que fizemos e embora não tenhamos somado pontos, para nós este jogo terminou em 1-1.
PS- O Melo tem as costas largas, mas costas não são braços...

1 comentário:

Rosa Aparício disse...

Os parabéns a toda a equipa pela valentia e sacríficio demonstrados no jogo contra o F.C.P.

Um abraço especial ao Hugo pelo escelente trabalho......

Esta equipa mostrou ser capaz de muito e de nos dar muitas alegrias..é bom que estejamos com ela, SEMPRE!!!