terça-feira, 31 de janeiro de 2012

INFANTIS A "A": Desconcentração ao primeiro golo

CD Paços Brandão, 3 - SC Beira-Mar "A", 1
(0-0, ao intervalo)

Após um interregno de duas semanas, entre a 1ª e a 2ª fase, os infantis A rumaram este sábado passado até ao reduto do Paços de Brandão, para dar início à Série dos Primeiros. Esperavam-se maiores dificuldades face ao realizado até aqui, maior grau de competitividade e a desconcentração instalou-se na equipa do Beira-Mar, que até jogou melhor, mas foi incapaz de inverter um resultado negativo.
Alinharam neste encontro: Marcelo (1), Brandão (5), Arsénio (6), J. Claro (7), J. Bernardo (8), Kiko (15), Kikas (16), Júnior (17), Luís Carlos (25), Valinho (76), Rúben (77) e Azevedo (80).
Jogaram, de início, na 1ª parte: Marcelo, Arsénio, Brandão, J. Claro, J. Bernardo, Júnior e Azevedo. Jogaram ainda: Luís Carlos, Kiko, Kikas e Rúben.
A equipa auri-negra até entrou bem na partida, concentrada e convicta de alcançar um bom resultado. Com três minutos de jogo decorridos, o Beira-Mar já tinha criado duas jogadas de perigo, fazendo sobressair a sua agressividade e a mostrando desde cedo que queria ganhar. Os nossos infantis faziam um jogo de muita posse de bola, no entanto em zonas muito recuadas do terreno, entre os centrais, sem progressão e sem criar ruturas de movimentos. Denotava-se alguma insegurança dos nossos atletas, talvez pelo facto de se estar agora numa fase mais competitiva da prova. Os primeiros 30 minutos terminavam empatados, resumindo-se a muita posse de bola dos auri-negros, mas com pouca objetividade e sem um fio condutor que levasse a bola até à baliza do adversário.
Jogaram, de início, na 2ª parte: Valinho, Arsénio, Rúben, J. Claro, Kiko, Kikas e Luís Carlos. Jogaram ainda: Júnior, Brandão, J. Bernardo e Azevedo.
Pedia-se, então, para a segunda metade, um jogo mais paciente, dando continuidade à troca e posse de bola, mas subindo no terreno para criar os desequilíbrios na defesa contrária, apostando para isso mais nas jogadas de um para um e ainda mais qualidade na hora do remate, para fazer entrar as bolas na baliza. Pedia-se maior clareza de processos. Dadas as premissas para o 2º tempo, os nossos atletas até entram, novamente, bem em jogo e J. Claro, aos 34’, após boa jogada individual, é travado em falta à entrada da área adversária, resultando assim um livre perigoso. Kikas apronta-se para bater o livre e, com um disparo potente e sem hipóteses de defesa, atira para o 0-1 na partida, deixando os auri-negros no comando do jogo. Minutos mais tarde, em boa jogada coletiva, J. Claro isola-se e é derrubado à entrada da área, com o jogo a seguir sem qualquer interrupção. O jogo aveirense decaía e com isso chegava também o empate para os da casa, aos 43’, após uma perda de bola no nosso meio-campo. A bola sobra para o adversário e, sem que muita pressão lhe fosse feita, este repõe a igualdade no marcador deixando-o em 1-1. Cinco minutos volvidos (48’), e em muito devido ao ruído das bancadas, do qual os jovens destas idades ainda não se conseguem alhear, nova desatenção auri-negra a resultar noutra perda de bola fatal. A jogada é pela esquerda, com um cruzamento para o 2º poste, onde um adversário dá o melhor seguimento, fazendo o 2-1. O Beira-Mar corria agora atrás do prejuízo. Por esta altura, o duo de arbitragem deixava-se levar, também, pelo ruído de fora e, nalguns casos, interpretava mal a leitura de alguns lances. O Beira-Mar acusava uma maior pressão da equipa do Paços de Brandão que, com dois jogadores sempre abertos na frente, causava sempre muitas dificuldades. Até ao final, a equipa aveirense não conseguir mudar o rumo dos acontecimentos e, aos 56’, viu mesmo a desvantagem ser aumentada através de uma grande penalidade, após falta de Brandão na nossa área. O jogo terminava com 3-1 final para os da casa, onde sobressai um maior domínio de jogo auri-negro, mas muito pouco clarividente, com a equipa do Paços de Brandão a aproveitar os nossos erros defensivos e a mostrar quem nem só quem domina o jogo por completo vence a partida! Esperam-se novas partidas e tempo suficiente para trazer os bons resultados e as alegrias a que o coletivo já nos habituou.
Agradecimento aos pais que se deslocaram até Paços de Brandão para nos apoiar, e nota de lamento para o sucedido nas bancadas, que em muito afetou o discernimento dos atletas.

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