sábado, 1 de setembro de 2012

JUNIORES A: A vitória foi boa, a exibição assim-assim...

GD Oliveira Frades, 0 - SC Beira-Mar, 2
(0-1, ao intervalo)

Com um golo em cada uma das partes, os juniores aurinegros arrancaram hoje da melhor forma, com uma vitória em Oliveira de Frades, por 0-2, no campeonato nacional da 2ª divisão, prova para que partem com algumas, legítimas, aspirações.
E se o resultado não sofre reparos e o regresso a Aveiro foi feito com os 3 pontos desejados, já a exibição, mormente no primeiro tempo, ficou aquém daquilo que era esperado e que é exigível a um candidato à qualificação para a 2ª fase. Ainda assim, e como resultado da manifesta superioridade evidenciada na etapa complementar pelos aveirenses, a vitória da formação orientada por António Luís é inteiramente justa e poderia ter sido mesmo mais dilatada.
No Parque Desportivo de Oliveira de Frades, sob a arbitragem não isenta de erros (prejudicando sobretudo a nossa equipa) do juiz da AF Viseu, Sr. Bruno Pereira, o SC Beira-Mar, com uma verdadeira razia de lesões e ausências que afectaram a convocatória, apresentou-se com:
Samuel (gr); Nanu, Xavi, Manuel Martins e Bruno Filipe; Balacó (cap), Pedro Aparício (Diogo H. Carvalho, 84'), Gui Matos e Pité; Diogo Castor (Henrique, 68') e Ricardo Tavares (Bernardo Subtil, int).
Suplentes não utilizados: Hugo (gr) e Gui Ramos.
O Beira-Mar entrou mal no jogo e quase era surpreendido na sua fase inicial por um Oliveira de Frades que criou mesmo a primeira situação de perigo e que, perante a inoperância aveirense, começou a acreditar e a jogar no campo todo. A equipa aurinegra estava irreconhecível, errava passes sucessivos, tinha muita dificuldade em fazer circulação de bola e mostrava-se incapaz de romper a organização contrária. E se, aos 23', Ricardo Tavares criou bastante perigo através de um remate em arco que foi providencialmente desviado para canto pela cabeça de um defesa, a mais escandalosa perdida pertenceria aos da casa, quando, aos 26', o nº 9 do Oliveira de Frades, na cara de Samuel, atirou rente ao poste.
Apenas no último quarto de hora o Beira-Mar passou a dar sinais de alguma melhoria, logo traduzida em oportunidades de golo protagonizadas por Ricardo Tavares (32' e 40') e Gui Matos (também no minuto 40') e que foram o prenúncio para o 0-1, obtido por Pedro Aparício, aos 41', após jogada de Gui Matos pela esquerda.
As equipas regressariam pouco depois aos balneários e, num balanço muito sumário, o que se poderia dizer então é que o resultado era melhor que a exibição.
A segunda parte foi completamente dominada pelo Beira-Mar, que não se livrou, no entanto, aos 68', de um novo susto, já depois de Diogo Castor, em duas ocasiões, ter perdido em velocidade a vantagem que tinha ganho para se isolar e ampliar o marcador.
Com a quebra física dos "azuis" da casa, o jogo continuou de sentido único e foi com naturalidade que as situações de golo foram surgindo para o Beira-Mar (Pedro Aparício, aos 71' e 78' perde a oportunidade de bisar), não surpreendendo o 0-2 alcançado por Pité, aos 81', com um fulgurante remate de cabeça, desferido à boca da baliza, após cruzamento da direita de Nanu.
Os 3 primeiros pontos estavam alcançados, a partida não foi, por essa via, em falso, mas fica o alerta para a necessidade de melhorar e não errar tanto diante de adversários que venham a mostrar um maior aproveitamento.

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