domingo, 25 de novembro de 2012

INICIADOS A: Aproveitamento inicial na base do êxito

SC Beira-Mar, 4 - SC Covilhã, 1
(4-1, ao intervalo)

A equipa de iniciados do SC Beira-Mar continuou a defesa do seu 2º lugar da série D do campeonato nacional, batendo esta manhã o SC Covilhã, por expressivos 4-1, no estádio Mário Duarte. O resultado foi construído na primeira parte, período durante o qual os aurinegros revelaram uma grande eficácia, ao contrário da etapa complementar, pautada pelo desperdício de boas oportunidades. No cômputo geral, foi uma vitória justa da formação comandada por Tiago Pereira, que teve pela frente um adversário que deu sempre boa réplica, valorizando, deste modo, o triunfo aveirense.
Com uma boa arbitragem do Sr. Rui Oliveira, juiz da AF Porto, num relvado que as condições meteorológicas pioram de dia para dia, o SC Beira-Mar apresentou:
Henrique (gr) (Bozi, int); Tiago Amaral, Leo (cap), Guga e João Portugal; Edu, Pedro Xavier (Diogo António, int) e João Pedro (Fábio Marques, int); Ricardo Lima, Tiago Goulart (Evandro, 53') e Xavi (Didi, int).
Suplente não utilizado: Sérgio.
Depois de no período de aquecimento, o SC Beira-Mar se ter visto privado do concurso de Miguel Morgado, suturado à face no hospital enquanto decorria o primeiro tempo, os aurinegros tiveram um início de jogo feliz e, aos 7', já venciam por 2-0. O golo inaugural surgiu logo aos 3', num bom remate em "raquete" de Tiago Goulart que não deu qualquer hipótese de defesa ao guardião serrano. O mesmo jogador, pouco depois, ao ser derrubado dentro da área por um adversário, conquistaria para a sua equipa uma grande penalidade, que Ricardo Lima transformaria exemplarmente.
O SC Covilhã, que jogava o jogo pelo jogo e dava um réplica muito interessante, criaria o seu primeiro lance de perigo na transformação de um livre lateral, sobre a direita, com a bola a passar em frente à baliza defendida por Henrique e a sair junto ao poste contrário.
Contudo, a eficácia aurinegra era a nota dominante desta primeira parte e, aos 19', revelando mais uma vez o seu sentido de oportunidade nas bolas paradas, Guga aproveitaria uma bola largada pelo guardião contrário, após a marcação de um pontapé de canto, para chegar ao 3-0.
Tudo corria bem aos aveirenses, mas o Covilhã, também de bola parada e através do seu jogador mais influente, reduziria para 3-1, através de um livre directo ainda longe da linha limite da grande área, mas que o possante e igualmente forte tecnicamente nº 15 serrano, com um potente e colocado remate, transformou num bonito golo, com a bola a bater ainda na barra antes de se anichar nas redes confiadas neste jogo ao jovem guardião Henrique.
Estavam decorridos 25' de jogo e, até ao intervalo, nota para um lance em que Xavi é isolado com um passe em profundidade, rematando contra o guarda-redes e estragando, desta forma, a estatística da eficácia finalizadora da sua equipa. Melhor esteve Ricardo Lima que, em cima do apito para o descanso, num lance semelhante, rematou desviado do guarda-redes e colocou o resultado no 4-1 com que as equipas recolheriam às cabinas.
A segunda parte, apesar das muitas alterações produzidas e do futebol praticado não ter sido de muita qualidade (o terreno de jogo assim determinava), deu mais Beira-Mar, quer em termos de domínio territorial, quer de posse de bola, mas a verdade é que, se quase tudo tinha sido aproveitado no primeiro tempo, nos segundos 35 minutos os aveirenses estiveram muito perdulários. Aos 44', Fábio Marques, muito cerimonioso na hora do remate, perde um lance em que tinha tudo para elevar a contagem e Didi, aos 51', em jogada individual pela esquerda, flecte para o meio e remata à figura do guardião forasteiro.
Os "leões da serra", que nunca desistiram de jogar, também tiveram a sua oportunidade, aos 54', quando Portugal safa entre os postes uma bola que tinha sobrado no seguimento de um lançamento longo para a área, com o guardião Bozi, entrado ao intervalo, fora do lance. Até final (58', 63' e 68'), mais 3 grandes ocasiões para os comandados de Tiago Pereira terem ampliado a vantagem e dado ao marcador contornos de uma maior goleada. Primeiro foi Lima a arrancar um pontapé do meio da rua que levou a bola a embater na barra, depois foi Didi a ver o remate ser desviado por um defesa, após jogada de Evandro pela direita e, finalmente, é Edu que, em remate de ressaca após livre de Lima, proporciona mais uma defesa apertada para canto ao guardião do Covilhã.
Se houve alguma felicidade no modo como o resultado foi sendo construído ao longo da primeira parte, com um aproveitamento quase total das oportunidades de golo, a expressão do resultado foi amplamente justificada pelas oportunidades criadas na etapa complementar. No global, o Beira-Mar foi sempre melhor do que o seu abnegado adversário e justificou plenamente os 3 pontos conquistados na luta pela qualificação para a 2ª fase.

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