Para o derradeiro jogo antes da fase da prova que já todos aguardam (sorteio na próxima 6ª feira), António Luís procedeu a algumas alterações e apresentou no Complexo Desportivo do Vigor da Mocidade os seguintes elementos:
Hugo (gr); João Rui (Nanu, 68'), Gui Ramos, Michael dos Santos e André Rosa; Balacó (cap), Nazmi (Marc, int), Gui Matos (Bruno Filipe, 76') e Pité; Diogo Castor e Ricardo Tavares.
Suplentes não utilizados: Samuel (gr), Gonçalo, Manuel Martins e Henrique.
Num dia marcado pelo mau tempo, a entrada do Beira-Mar foi de autêntico vendaval, colocando-se desde cedo em vantagem com dois golos de rajada, obtidos aos 3' e 4'. Em jogadas em tudo semelhantes, com passes a rasgar na esquerda, Gui Matos, primeiro, e Diogo Castor, depois, aproveitaram bem o espaço para progredir, entrar na área e rematar para o golo, tendo o 0-2 contado ainda com a colaboração de um defesa da casa, que acabou por confirmar a entrada da bola para lá da linha fatal.
Com o 1-2, o jogo ficou aberto e este início fulgurante prometia mais golos. Aos 20', na sequência de um livre lateral, o perigo rondou a baliza de Hugo, que viu a bola passar toda a zona da baliza sem que ninguém a desviasse. Mas as grandes oportunidades de golo perdidas neste primeiro tempo pertenceriam aos aveirenses, que aos 23' e 26' poderiam ter chegado a uma vantagem mais tranquila e quiçá decisiva para a vitória no jogo. Na sequência de uma bela jogada de envolvimento do ataque auri-negro, talvez a melhor do encontro do ponto de vista colectivo e de futebol ao primeiro toque, Gui Matos falha de baliza aberta, chegando um pouco atrasado e pegando, por isso, mal numa bola assistida da direita por Diogo Castor. De seguida, seria Ricardo Tavares a ficar bem enquadrado com a baliza e a rematar para uma boa estirada do guardião da casa, que defendeu em esforço, sobrando a bola para Diogo Castor que, com a baliza vazia, recargou ao lado. A estes lances respondeu a equipa da casa com um remate, aos 28', que o vento ajudou a levar muito perigo à baliza aveirense, com Hugo a desviar oportunamente para a barra.
Seguiu-se um período de maior assédio do Vigor, com o Beira-Mar a começar a denotar, no último quarto de hora, alguma dificuldade para sair a jogar e levar o perigo à baliza contrária. Ainda assim, voltou a pertencer ao Beira-Mar a derradeira e flagrante oportunidade de golo antes do descanso, depois de Ricardo Tavares ter isolado Diogo Castor e este, na cara do guarda-redes, ter permitido o desvio para canto.
No segundo tempo, e após um golo anulado à nossa equipa logo no minuto inaugural, o Beira-Mar continuou a não se encontrar e, desse modo, permitia ao Vigor acreditar na possibilidade de voltar a roubar pontos ao líder da prova. E isso haveria por se confirmar quando, aos 64', na sequência de um livre frontal e após uma boa jogada pela direita com passe atrasado, a equipa da casa chega ao 2-2.
Com um futebol desgarrado e com as individualidades a tentarem resolver o que o colectivo não conseguia, o Beira-Mar ainda tentou chegar à vitória, mas este não era o dia dos jovens auri-negros. O goleador Marc, num lance de combinação com Castor, aos 70', faz tudo bem, fica na cara do guardião do Vigor, mas permite-lhe a defesa. Até final, nota apenas para uma outra possibilidade de golo, com Gui Ramos, aos 78', na sequência de um pontapé de canto, a falhar o desvio de baliza aberta.
A arbitragem do juiz conimbricense, Sr. Edgar Correia, revelou alguma dualidade de critérios, tendendo sempre para a equipa da casa, mas não foi por esse motivo que os beiramarenses deixaram fugir 2 pontos nos arredores de Coimbra.
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