domingo, 14 de abril de 2013

JUNIORES A: Pesadelo!

GD Chaves, 6 - SC Beira-Mar, 1
(4-1, ao intervalo)

Depois de uma jornada de sonho que conduziu a nossa equipa de juniores de regresso à 1ª divisão nacional, a viagem deste fim-de-semana a Chaves resultou num verdadeiro pesadelo para os sub-19 auri-negros, batidos de uma forma tão expressiva (6-1) quanto inesperada. Este jogo, que poderia ter sido para o Beira-Mar a continuação de uma época onde já foram atingidos vários objectivos, foi completamente dominado pelos flavienses, que resolveram a questão ainda no primeiro quarto de hora (3-0, aos 13'). Com esta vitória, os transmontanos apearam os aveirenses do 1º lugar da série A e partem para a última jornada com uma vantagem de 1 ponto e em melhor posição para atingir a almejada final do campeonato nacional da 2ª divisão. Os comandados de António Luís continuam na corrida, mas agora dependem de terceiros para conquistar mais este objectivo que poderia ter sido atingido na cidade transmontana.
Numa tarde de muito calor, com arbitragem do juiz da AF Bragança Sr. Rui Homero Sousa, o SC Beira-Mar apresentou:
Samuel (gr); João Rui (Xavi, 16'), Manel, Michael dos Santos e Gonçalo (André Rosa, 56'); Balacó, Bernardo Subtil (André Silva, 73'), Gui Matos e Nanu; Diogo Castor e Pité.
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr) e Marc.
Não se sabe o que o jogo poderia dar, mas a verdade é que, logo aos 5', numa fase ainda de estudo das equipas, um erro dos aveirenses em zona proibida deixou um jogador flaviense com a bola à mercê de fazer um chapéu à saída de Samuel e abrir o marcador. Os nossos jogadores abanaram e, no minuto seguinte, aproveitando o desnorte incompreensível, o Chaves elevava para 2-0, através de Carlos, que finalizou de uma forma fácil após jogada de insistência pela esquerda.
Se as coisas estavam mal, pior ficaram, aos 13', quando o árbitro do encontro entendeu como intencional uma bola na mão de Michael (rematada, diga-se, à queima-roupa) e assinalou uma muito duvidosa grande penalidade. Alioune Fall, da marca dos 11 metros, não tremeu e elevou para 3-0, ainda que Samuel quase tenha defendido o castigo máximo.
Irreconhecível, a nossa equipa mostrava-se perdida em campo e o seu adversário aproveitava para ir construindo mais situações de finalização que poderiam ter dado golo. Alioune, aos 15' e 22', permitiu primeiro a defesa a Samuel na cara deste e, depois, rematou ao lado em posição de vantagem. O 4-0 adivinhava-se e aconteceu mesmo, aos 26', novamente por Alioune, em jogada individual.
O melhor que o Beira-Mar conseguiu fazer foi reduzir para 4-1, aos 29', por Pité, num cabeceamento após canto de Gui. Até final da primeira parte, completamente dominada pelos donos do terreno, mais 2 oportunidades de golo para o Chaves (36' e 39') com Bernardo Subtil pelo meio (37') a dispor também de uma grande ocasião para amenizar os números do marcador.
Na segunda parte o ritmo do Chaves abrandou e depois de uma oportunidade do inevitável Alioune, aos 54', o Beira-Mar começou a aparecer mais, tendo Pité, aos 69', em jogada individual, e Gui Matos, aos 72', num remate à entrada da área, levado imenso perigo à baliza defendida pelo guardião Rui.
Os flavienses, no entanto, voltaram a aparecer no último quarto de hora e, depois de terem desperdiçado golos aos 77' e 81', elevaram mesmo para 5-1, aos 85', num grande remate de fora da área do excelente jogador que é Gabi. Para demonstrar que o dia era mesmo para esquecer, já em período de compensação e no seguimento de mais uma desconcentração na zona recuada, Michael substituiu Samuel entre os postes e colocou as mãos à bola para evitar um golo, originando um penalti claro e consequente expulsão. Do lance resultou o 6-1 definitivo, apontado pelo "carrasco" Alioune.
Com mérito inteiro do Chaves, assacar responsabilidades à arbitragem seria desproporcionado e injusto para os transmontanos, mas o trabalho do juíz de Bragança foi mesmo muito fraquinho.
Rapazes, há momentos assim, todas as grandes equipas já tiveram dias maus. Hoje foi o nosso.

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