(0-2, ao intervalo)
Num jogo de grande importância para a manutenção da liderança do campeonato distrital de juniores da 1ª divisão, a equipa do Estarreja deslocava-se ao estádio Mário Duarte para um teste de fogo diante de uma formação auri-negra que, terminada a brilhante campanha no campeonato nacional, está agora mais focada na preparação da próxima época. Depois de uma melhor primeira parte, onde chegaram a uma vantagem de 2 golos, os estarrejenses permitiram a recuperação dos aveirenses no segundo tempo, mas acabaram por chegar ao desejado triunfo que os mantém na corrida, a par do Mealhada, pelo título de campeão distrital.Sob uma boa arbitragem do Sr. Fernando Martins, o Beira-Mar apresentou:
Hugo (gr); Chico, Miguel Campos, Gui Ramos e André Rosa (Balseiro, int); André Silva (cap), Bernardo Subtil, Tiago Ramalho (Lucas, 67') e Diogo Castor; Henrique (Filipe Melo, 59') e Bruno Filipe.Suplentes não utilizados: Canha (gr), Ricardo Pinto, Carlos e Junior Bangura.
Apesar da melhor entrada no jogo do Estarreja, foi a equipa do Beira-Mar que dispôs da primeira grande oportunidade de golo, aos 14', quando Chico, lançado pela direita, se isola, mas opta por um remate ainda de longe que sai à figura do guardião André.
Os visitantes, contudo, mostraram-se quase sempre mais como equipa, ainda que, em termos de ocasiões de golo, estas tenham sido escassas. A excepção foi mesmo um lance, aos 31', em que o "capitão" Nito, que realizou um excelente jogo, depois de fazer uma diagonal da esquerda para dentro, rematou da zona da meia-lua ao poste.
O Beira-Mar ainda respondeu, aos 33', mas Henrique, solto na área, falhou a recepção na sequência de um cruzamento de Bruno e perdeu uma boa oportunidade para adiantar a sua equipa no marcador. Foi o Estarreja, com alguma justiça, aliás, que chegaria ao 0-1, após um lance iniciado e concluído por Nito, que serviu um colega na esquerda e acorreu à devolução para a entrada da área, de onde desferiu um pontapé colocado, que levou a bola a embater na barra , a vir ao solo e a subir novamente para o ferro transversal. O auxiliar, no entanto, deu de imediato indicação de golo e a sua decisão foi corroborada pelo juiz da partida.
Pouco depois, o Sr. Fernando Martins voltou a não ter dúvidas perante um claro derrube dentro da área auri-negra e concedeu uma grande penalidade ao Estarreja, que aproveitou para elevar para 0-2 e regressar aos balneários com uma aparente margem de conforto no marcador.
Com as alterações produzidas ao intervalo, a equipa do Beira-Mar melhorou no segundo tempo e o entrado Balseiro, depois de ter falhado na cara do guarda-redes, aos 58', viria mesmo a reduzir para 1-2, aos 63', após uma boa jogada e assistência da esquerda de Diogo Castor.
Claramente por cima do adversário neste período do jogo, os aveirenses empatariam aos 71', na sequência de uma boa jogada de ataque pela direita, onde a dinâmica da equipa permitiu uma entrada solta de Chico, que cruzou atrasado para a marca de penalti, de onde Diogo Castor fuzilou para o 2-2 da esperança.
Esta, porém, foi curta, já que, 2 minutos volvidos e quando se esperava mais a reviravolta completa no marcador, o Estarreja marcaria em contra-ataque, surgindo o nº 9 isolado diante de Hugo, que ladeou e atirou para as redes desertas consumando o 2-3 final.
Até final, hipótese para o quarto golo do Estarreja, aos 82', na sequência da marcação de um pontapé de canto e para 2 situações para o Beira-Mar chegar à igualdade, aos 86' e 87', ambas por Filipe Melo, que tinha também entrado em jogo. Na primeira, o esquerdino jogador aveirense chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento rasteiro de Castor e, na segunda, o desperdício acontece na marcação de um pontapé de canto, que apanhou o jogador auri-negro completamente solto ao segundo poste.
Bom jogo de futebol, com uma melhor primeira parte do Estarreja e com uma boa resposta no segundo tempo do Beira-Mar. Aceita-se o resultado mas o empate seria talvez o resultado que melhor se ajustaria àquilo que ambas as equipas produziram.
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