(0-1, ao intervalo)
Hugo (gr); Bruno Reis (Lane, 55'), Miguel Campos, Fábio e Filipe Melo; Tiago Ramalho, Bernardo Subtil (Bruno Lopes, 71') e André Silva; Bento Cortesão, Pedro Aparício e Diogo Castor.
Suplentes não utilizados: Diogo Nogueira (gr), Gui Ramos, Ricardo Pinto e Balseiro.
A primeira parte foi mais ou menos o espelho de quase todo o jogo, partida equilibrada, as equipas a equivalerem-se, mas a chegarem poucas vezes com perigo às áreas adversárias. E o resumo foi de uma oportunidade apenas para cada lado, com a diferença da situação auri-negra ter levado a bola ao poste (Diogo Castor, aos 6'), em oposição à eficácia flaviense, que chegou ao 0-1 (Baba Basse, 19'), na única oportunidade para marcar que os transmontanos tiveram ao longo de toda a partida.
O segundo tempo começou por dar continuidade a este jogo pouco interessante, do ponto de vista do espectáculo, a que se estava a assistir, com a agravante da formação de Chaves ter regressado ao terreno de jogo apenas com o intuito de segurar a vantagem, recorrendo a todos os mais baixos expedientes para fazer passar o tempo, o que aumentava ainda mais a monotonia.
Mas, no último quarto-de-hora, fruto também das alterações introduzidas pela equipa técnica do Beira-Mar, os auri-negros ganharam um ascendente claro e passaram a ameaçar mais de perto a baliza contrária. Lane (um juvenil que fez a sua estreia neste escalão), aos 75', deu o primeiro aviso, rematando em posição frontal, da zona da meia-lua, com a bola a sofrer um desvio e a passar muito perto do poste direito. Pedro Aparício, aos 82', também após uma transição rápida, imitou o colega, e rematou à entrada da área, com a bola a passar ligeiramente ao lado. Neste lance, em que o árbitro deu a lei da vantagem, Baba Basse, o autor do golo do Chaves, viu o segundo amarelo por uma falta que deixou Diogo Castor por terra, passando o nosso adversário a jogar os últimos minutos em inferioridade numérica.
A cada minuto que passava aumentava o antijogo contrário e a pressão do Beira-Mar, tendo Diogo Castor desperdiçado a mais flagrante oportunidade de todo o encontro, quando, aos 85', surgiu solto ao segundo poste e finalizou para fora um cruzamento da direita de André Silva.
É altura de falar do árbitro, Sr. Pedro Maia, da AF Porto, que fez tudo o que pôde, o que é raro ver-se nos nossos campos de futebol, para combater o antijogo flaviense. Começou por dar uns mais do que justificados 6 minutos de compensação e, quando estavam esgotados 2, deu ordem de expulsão, por acumulação de amarelos a castigar as sucessivas e gritantes perdas de tempo, ao defesa-direito do Chaves. Foi já a jogar contra 9 unidades que o Beira-Mar chegou ao empate, a um minuto do final da compensação, com Pedro Aparício a não vacilar da marca de grande penalidade, bem assinalada, e a minimizar a injustiça que o placard registava.
Não satisfeitos, após o empate, os flavienses viram ainda mais um jogador ser expulso por protestos, situação que se repetiria com um quarto flaviense, que viu a cartolina vermelha já após o final do jogo. Corajoso neste capítulo, o árbitro portuense, que, tendo estado igualmente bem no capítulo técnico, não pactuou com estes usuais mas condenáveis artifícios que apoucam o futebol, contribuindo para que uma equipa que luta pelos lugares cimeiros recebesse um castigo mais do que justo e que deveria servir-lhes de lição para o futuro. O futebol é para ser jogado com lisura, respeitando-se todos os intervenientes: adversários, árbitros e assistência. FAIR-PLAY, RESPECT, já ouviram falar?
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