(0-0, ao intervalo)
Para esta antepenúltima partida da 1ª fase do campeonato nacional da 1ª divisão, os aveirenses apresentaram-se no estádio Mário Duarte com:
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr), Gui Ramos, Ricardo Pinto e André Santos.
A primeira parte fica caracterizada por uma maior iniciativa do Braga, com maior posse de bola mas sem que tivesse criado grandes problemas à boa organização da formação auri-negra, que fez uns primeiros 45 minutos de contenção, quiçá respeitando em demasia o 3º lugar dos jovens arsenalistas. Ocasiões flagrantes de golo não houve e o domínio bracarense traduziu-se na conquista de alguns pontapés de canto e em dois remates perigosos que passaram perto do alvo. O primeiro foi aos 19', depois de uma troca de bola em posição frontal que culminou com um disparo de Bukia a rasar o travessão; o segundo, já muito perto do descanso (44'), um remate enrolado de Mazala, após uma confusão na área, que passou ao lado do poste esquerdo da baliza bem defendida por Hugo.
A segunda parte, sendo completamente diferente, começou praticamente com o golo do Braga, obtido aos 47' por Gil, "carrasco" auri-negro desde os tempos da Sanjoanense, que deu o melhor seguimento à marcação de um canto na direita e, de cabeça, fez o 0-1.
Este golo foi o ponto de partida para uma grande exibição da equipa do Beira-Mar no segundo tempo, começando logo por atingir a igualdade pouco tempo depois, aos 51', com Bento Cortesão a encostar sozinho ao segundo poste um cruzamento da esquerda de Pedro Aparício, após jogada de insistência do "capitão" aveirense.
Embalados pelo golo, os auri-negros foram para cima do seu adversário e, volvidos dois minutos, só não se adiantaram no marcador porque o árbitro da partida fez "vista grossa" a um derrube escandaloso sofrido dentro da área bracarense por Lane, transformando num ridículo cartão amarelo ao avançado beiramarense uma mais que evidente grande penalidade.
A vitória auri-negra voltaria a fugir em mais duas ocasiões, a que corresponderam outras tantas soberanas oportunidades para fazer golo. A maior de todas ocorreu aos 59', no momento em que Pedro Aparício é isolado por um soberbo passe de Diogo Castor, ultrapassa o guardião Tiago Sá, mas opta por um remate para a baliza deserta de ângulo muito difícil, quando tinha dois colegas em posição de finalização fácil. Mais à frente, aos 64', André Silva lança Diogo Castor nas costas da defesa minhota e o "11" auri-negro, aproveitando uma falha de Bi, fica na cara de Tiago Sá, mas remata contra o corpo do guarda-redes bracarense.
Até final, sempre com o Beira-Mar a manter a bola longe da área à guarda de Hugo, não se registaram mais oportunidades para qualquer dos lados, mas fica a imagem de um Beira-Mar sempre na procura da vitória, nunca baixando os braços, inclusivamente no período em que teve de jogar em inferioridade numérica por expulsão, aos 85', de Miguel Campos (duplo amarelo).
O Sr. Humberto Teixeira, árbitro da AF Porto, para além do gravíssimo erro já relatado e que se reporta ao penalti cometido sobre Lane, mostrou, em mais uma mão-cheia de lances, que estava ali para proteger os "grandes", nunca tendo dúvidas em penalizar quando se tratava de faltas e erros do Beira-Mar, mas equivocando-se quando as situações se invertiam. Isenção, precisa-se!
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