O centro do terreno, onde se desenrolou a maior parte do jogo, foi muito combativo e contou com a inspiração e técnica de Diogo Costa, o patrão do meio campo. Ricardo Dias, Miguel Condesso e Ricardo Salústio, numa incansável tarefa de suster as ofensivas adversárias e lançarem acutilantes ataques, foram autênticos obreiros e cumpriram a hercúlea missão com rigor, tenacidade e muito brio.
Na frente de ataque, os irreverentes suspeitos do costume - Gonçalo Bourgeois, Rui Pedro Henriques e Diogo Custódio, provocaram, certamente, muitos calafrios no adversário. Foram extasiantes, sensacionais e emocionantes os inúmeros duelos com a defesa adversária. Foram também bastantes as oportunidades criadas que, muitas vezes sem pudor, os opositores infelizmente anularam.
A baliza beiramarense esteve sempre bem cuidada, pois teve um Simão Nogueira atento e destemido, que transmitiu a segurança necessária aos colegas, e demonstrou o porquê de ser a equipa menos batida da Série.
Assistiu-se a uma boa partida de futebol em Oliveirinha e, no que concerne ao colectivo beiramarense, está a acompanhar o clima e a chegar à primavera, pois trabalhou como uma verdadeira equipa e em uníssono na prossecução dos objetivos.
Os Benjamins A do Beira-Mar encontram-se na segunda posição, a um ponto do lugar cimeiro, tendo, no entanto, menos um jogo.
Na próxima jornada o Beira-Mar defronta o Taboeira na Academia, num dérbi que deixa antever um bom espectáculo. Atendendo aos actores, também será certamente um excelente jogo, com emoção, correção e fair play… e que o melhor seja o Beira-Mar!
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