(0-0, ao intervalo)
Hugo (gr); Bruno Reis (Fábio, 75'), Miguel Campos, Ricardo Pinto e Filipe Melo; Tiago Ramalho, André Silva (Lane, 8'), Bernardo Subtil e Pedro Aparício; Diogo Castor e Bento Cortesão (Lucas, 63').
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr) e Bruno Filipe.
O primeiro tempo foi de domínio transmontano, que ameaçou logo aos 4' com um remate sem preparação de Bruno Ribeiro, defendido com muita dificuldade mas brilhantemente pelo guardião Hugo. Paulatinamente, os flavienses foram-se instalando no meio-campo dos auri-negros, que se viram privados, logo aos 8', de André Silva e denotavam imensa dificuldade em construir jogo. Daffe, por duas vezes (12' e 16'), voltou a estar perto de dar vantagem à sua equipa, primeiro num remate à meia-volta, e depois num "chapéu" falhado na cara de Hugo.
Sempre com o Chaves na mó de cima, o perigo só voltou a rondar as balizas ao minuto 44, quando J. Pedro aproveita uma falha no último reduto aveirense para rematar em boa posição à figura do seguro Hugo.
Em cima do apito para o intervalo, dando o mote para aquilo que seria o paradigma desta partida, a equipa que aparentemente se mostrava inofensiva dispôs da maior ocasião para inaugurar o marcador. Foi na sequência de um canto contra que o Beira-Mar desenvolveu uma transição muito rápida, com Diogo Castor a isolar Pedro Aparício, tendo o "capitão" aveirense feito o mais difícil (chegar primeiro à bola e ladear o guarda-redes) e falhado o que parecia mais fácil ( o seu remate para a baliza deserta saiu sem direcção).
Na segunda parte o cariz do jogo não se alterou e Bruno Ribeiro, logo aos 48', numa boa iniciativa individual, fez uma diagonal da esquerda para o meio e rematou forte, proporcionando a Hugo uma boa defesa por instinto. Aos 64', na ressaca de uma boa dividida entre Daffe eo guardião auri-negro Hugo, Andrezinho dispôs de uma boa oportunidade para visar a baliza com êxito, negado por mais uma brilhante intervenção do número "1" aveirense. A tudo isto o Beira-Mar só conseguiu responder, aos 70', numa iniciativa de Pedro Aparício pela direita que terminou num remate já em desespero e que saiu ao lado.
O melhor, do ponto de vista dos auri-negros, estava reservado para os últimos 10 minutos do jogo, começando por um lance, aos 81', em que aconteceu o incrível! Lane, completamente só, na pequena área, com a baliza escancarada, a cerca de 2 metros da linha de golo, consegue fazer passar a bola por cima da barra! Só visto, foi um dos falhanços mais inacreditáveis a que já assistimos ao vivo. Verdade que só acontece a quem anda lá dentro, mas sentiu-se neste lance que se poderia ter perdido uma ocasião de oiro para chegar à vitória. Persistiram os auri-negros e, aos 87', o senhor Renato Gonçalves, árbitro da AF Guarda, que rubricou excelente trabalho, concedeu uma grande penalidade por mão na bola do infeliz Mika e Diogo Castor, mais uma vez, não enjeitou esta soberana ocasião para dar a vitória à sua equipa. Vitória que poderia ter sido ampliada, pouco depois, já em período de compensação, quando Lucas, também sem o guarda-redes na baliza, remata fraco e permite a Mika emendar sobre a linha de golo. Diga-se, em abono da verdade, que seria um castigo demasiado pesado para o Chaves e que os transmontanos não mereceriam.
Fica a vitória, os 3 pontos alcançados e o moral conquistado para enfrentar a luta que se antevê, semana após semana, muito difícil. Endereçamos os parabéns a toda a equipa e, ao André Silva, um dos nossos "capitães" de equipa, desejamos uma rápida e completa recuperação da sua arreliadora lesão.
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