domingo, 30 de maio de 2010

INFANTIS B: Vitória importante em Oliveira de Azeméis!

UD Oliveirense, 1 - SC Beira-Mar, 3
(1-1, ao intervalo)

Num jogo de importância extrema para as aspirações da equipa do Beira-Mar, os auri-negros deslocaram-se, na manhã de sábado, ao difícil reduto da Oliveirense e a equipa de Ricardo Pinheiro, após dois jogos consecutivos sem vencer, regressou às vitórias e ao caminho da reconquista do primeiro lugar entretanto perdido.
O técnico aveirense apresentou:
Pouseiro (gr); Bernardo (cap) e Leonardo; Toncha, Gil e Gonçalo; André.
Entraram durante a 1ª parte: Rafa, Miguel, Fábio, Adriel e Terrinca.
Numa partida onde os aveirenses estavam “proibidos” de claudicar, o jogo não poderia ter começado da pior maneira, uma vez que, logo aos 2’, a Oliveirense se adiantou no marcador. O lance do 1-0 começa numa falta sofrida por Gil, a meio do nosso meio-campo, não assinalada pelo árbitro, que proporciona um ataque em superioridade numérica à equipa da casa, que chega ao golo numa recarga, após um corte da nossa defesa, bem aproveitado para desferirem um remate cruzado, no centro da nossa área, que só parou nas malhas da baliza de Pouseiro.
Foi tal a injustiça sentida, que os nervos se apoderaram dos nossos atletas, que não conseguiram, durante os primeiros dez minutos, explanar o seu futebol. Ultrapassada esta fase difícil, a equipa do Beira-Mar passou a ser superior ao seu adversário, com mais posse de bola, que proporcionou algumas oportunidades de golo. Como corolário deste ascendente, o Beira-Mar chegaria ao empate, aos 15’, na sequência da marcação de um pontapé de canto, muito bem executado, com Leonardo a cabecear forte e colocado, fazendo a bola entrar ao ângulo superior esquerdo e estabelecendo o 1-1.
Sucederam-se, depois, várias outras jogadas de perigo e as oportunidades de golo para o Beira-Mar surgiam com alguma facilidade. Nesta altura esteve em foco o Adriel, que foi um autêntico quebra-cabeças para os seus adversários. Até ao intervalo só deu Beira-Mar, mas sem resultados práticos.
O Beira-Mar iniciou a 2ª parte com:
Pouseiro (gr); Bernardo e Leonardo; Toncha, Rafa e Gonçalo; Adriel.
Jogaram também neste período: Terrinca, Miguel, Fábio, André e Gil.
Uma vez que só a vitória interessava à equipa de Ricardo Pinheiro, os aveirenses mantiveram, no início da 2ª parte, a mesma toada ofensiva com que haviam terminado a etapa inicial. Contudo, esta estratégia de ataque, implicava alguns riscos, bem aproveitados pela Oliveirense para desferir os seus contra-golpes, criando, em algumas ocasiões, muito perigo para a baliza de Pouseiro, que esteve sempre intransponível.
Aos 8’, Adriel, em iniciativa individual, passa por um adversário e tenta o “chapéu” ao guarda-redes, que faz uma defesa soberba, negando aquele que seria um grande golo para o atacante aveirense. A meio do segundo tempo, o técnico aveirense, produz uma alteração táctica, passando a jogar com dois avançados e defendendo homem-a-homem, cá atrás. Cerca dos 20’, o Beira-Mar chega, por fim, à vantagem, resultado da intensificação da pressão exercida. Foi num livre directo, frontal à baliza, que Gil chega ao 1-2, um golo com uma execução de fino recorte técnico, fazendo passar a bola por cima da barreira e indo entrar ao canto superior esquerdo da baliza da Oliveirense. O guarda-redes nem se mexeu!
Galvanizados pelo golo, os jogadores do Beira-Mar soltaram-se mais e continuaram a produzir futebol que poderia ter dado outro resultado. A equipa da casa não conseguia sair a jogar, devido à pressão alta do Fábio e do André. Optaram, então, pelo futebol directo, aparecendo em cena o Bernardo e o Leonardo, que ganhavam tudo nas alturas. Gil, aos 25’, novamente de bola parada, noutro livre frontal à baliza, volta a estar perto do golo, mas o remate forte sai a rasar a barra. Aos 28’ é André que se isola e, na cara do guarda-redes, remata cruzado, mas ao lado. Já quando o árbitro da partida se preparava para apitar para o final do encontro, Gil volta a marcar, numa iniciativa individual em que, depois de ganhar a bola no meio-campo, passa por dois adversários e faz passar a bola sob o corpo do guardião contrário, estabelecendo o 1-3 final, quando todos pensavam que ia cruzar.
Não gostámos do trabalho do árbitro, que apitou quase sempre contra o Beira-Mar, tendo mesmo, durante o primeiro tempo, dirigido ameaças à sua equipa técnica, sem que esta lhe tivesse dado motivos para tal atitude.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabens miudos, faltam 3 finais.