domingo, 2 de outubro de 2011

JUVENIS A: 2 pontos a voar...

SC Beira-Mar, 1 - AD Sanjoanense, 1
(1-0, ao intervalo)

A equipa de juvenis do SC Beira-Mar perdeu esta manhã magnífico ensejo para sair da zona perigosa da classificação da série B do campeonato nacional de juvenis, não indo além de um empate (1-1) frente à formação da Sanjoanense depois de ter estado largo tempo na frente do marcador. É o terceiro jogo, nos últimos 4, que a equipa de Aguinaldo Melo não consegue segurar a vantagem, tendo acabado sempre por permitir a recuperação do adversário.
Num jogo em que a pior das 3 equipas foi sem dúvida a de arbitragem, com o árbitro da AF Coimbra, Sr. João Pedro Martins, a efectuar um péssimo trabalho, com razões de queixa para os dois lados, o Beira-Mar chegou muito justamente a vencer, por 1-0, ao intervalo, fruto de uns primeiros 40' em que os auri-negros foram claramente superiores ao seu adversário. Nos instantes iniciais a AD Sanjoanense até deu ideia de ter entrado melhor, mas depois do primeiro lance de perigo criado para os da casa (remate de ressaca, aos 4', de Pedro Aparício, após livre na esquerda de Ricardo Tavares), os aveirenses melhoraram a sua produção e chegaram mesmo ao golo, aos 19', num lance em que os papéis se inverteram. Pedro Aparício cobrou o livre na esquerda e Ricardo Tavares, ao segundo poste, livre de marcação, fez o 1-0 com um magnífico golpe de cabeça.
Após a vantagem, os comandados de Aguinaldo Melo melhoraram ainda o seu futebol, tendo Pedro Aparício, aos 22', feito a bola passar muito perto do poste num remate  de fora da área. A equipa da Sanjoanense não criou uma única oportunidade de golo durante a etapa inicial e seria novamente Ricardo Tavares, aos 36', a protagonizar mais um lance de grande perigo para as redes do guardião Cláudio, numa jogada pela direita em que depois de se desfazer do seu opositor, se preparava para servir dois colegas soltos na zona de finalização, tendo valido um corte providencial para canto.
A entrada dos auri-negros no segundo tempo foi fortíssima e poderia, na sua parte inicial, ter "matado" definitivamente o jogo. Aos 42', na sequência de um livre de Pedro Aparício, o golo esteve muito perto, mas seria, no minuto seguinte, que Ricardo Tavares dispôs da mais flagrante oportunidade de todo o encontro, depois de uma jogada de insistência de André, que ganhou na antecipação e, frente ao guarda-redes, com o ângulo de remate tapado, serviu o seu colega na zona frontal, de onde o disparo saiu com a direcção desafinada. Só dava Beira-Mar  e, aos 46', excelente jogada de Filipe Melo pela esquerda, com um centro atrasado para o remate de Pedro Aparício à figura de Cláudio. O quarto de hora de domínio aveirense englobaria ainda um lance, aos 52', em que Diogo H. Carvalho, na sequência de um canto, falha o remate e a oportunidade de marcar.
A Sanjoanense começou a reagir e viria a criar, aos 55', o seu lance de maior perigo em toda a partida, com Hugo a evitar o empate com uma bela estirada, desviando para canto um cabeceamento, feito na área, que levava o selo de golo. O Beira-Mar, em contra ataque, poderia ter criado nova situação de muito perigo, aos 60', mas Ricardo Tavares falhou o passe que deixaria Diogo M. Carvalho completamente isolado.
Até que, aos 67', aconteceu o lance cuja importância foi decisiva no desfecho do encontro. Num exceso de  rigor e numa mostra de gritante falta de critério disciplinar (depois de alguma permissividade inicial o juiz conimbricense passou a "amarelar" por tudo e por nada), o "capitão" auri-negro André é admoestado pela segunda vez (falta a meio campo) e vê o correspondente cartão vermelho. "Orfãos" da sua referência na zona central do terreno, os aveirenses, que viram o nº 8 de São João da Madeira, logo na marcação do livre que originou a expulsão, criar muito perigo, viriam a consentir o empate, aos 74', na sequência de um canto na direita, apontado pelo ex-auri-negro João António.
Até final, nota apenas para mais protagonismo do árbitro, que, em jeito de compensação, aos 77', expulsaria directamente um jogador da Sanjoanense, em lance que, na nossa opinião, também o não justificava.
Em suma, o empate teve sabor a pouco e foram claramente dois pontos perdidos, relegando para segundo plano o ponto conquistado, que foi mais castigo do que prémio.
Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira apresentaram:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho, Gui, Ricardo Pinto e Filipe Melo; Miguel Campos, André Silva (cap), Diogo M. Carvalho (Steven, 63') e Pedro Aparício; Ricardo Tavares e Henrique.
Suplentes não utilizados: Canha (gr); Sousa, Ricardo Esteves, Rúben Oliveira, Renato e Tiago Ramalho.

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