domingo, 26 de fevereiro de 2012

JUVENIS B: Goleada tranquila

SC Beira-Mar, 4 - AC Cucujães, 0
(2-0, ao intervalo)

A equipa de juvenis do SC Beira-Mar obteve, na manhã de sábado, mais uma robusta vitória no campeonato distrital da 2ª divisão, vencendo claramente, por 4-0, o Cucujães, formação com quem repartia, em igualdade pontual, o 2º lugar da classificação (série dos primeiros). Com 2 golos em cada parte, os aurinegros controlaram sempre o jogo disputado no difícil relvado secundário do estádio Mário Duarte e justificaram plenamente a vitória, que ainda poderia ter sido mais robusta não fosse um abrandamento verificado logo no início do segundo tempo, quando aquele que viria a ser o resultado final foi consumado.
Zé Maria Almeida apresentou a seguinte equipa:
Canha (gr) (Luís Matos, 65'); Bruno Reis (Yusuf, 49'), Ricardo Pinto, Fábio (cap) e Filipe Melo; Miguel Campos (Rui Santana, 60'), Tiago Ramalho e Pedro Aparício; Rúben Marques, Henrique e Balseiro.
Suplentes não utilizados: Nuno Abreu, Steven, Tiago Marques e Ricardo Esteves.
O Beira-Mar entrou a mandar no jogo de tal modo que, logo desde o início, deu para perceber que só muito dificilmente os aveirenses deixariam de vencer o encontro, face à diferença de qualidade que se constatava entre as duas equipas. Por isso, foi sem surpresas que, aos 8', Henrique tenha inaugurado o marcador, obtendo o 1-0 através de um bom remate cruzado, depois de ganhar a bola reposta em jogo pelo guardião Canha.
Aproveitando a embalagem do golo, no minuto seguinte, Balseiro esteve à beira de ampliar, na sequência de jogada e cruzamento de Rúben, na direita. Aos 12', o guardião forasteiro, que esteve muito bem na partida, com duas defesas por instinto, nega o golo a Fábio e a Tiago Ramalho, que cabecearam sucessivamente na pequena área após canto na esquerda. Foi um momento misto de muito mérito do guarda-redes e de alguma sorte para a sua equipa.
Com a partida completamente controlada e dominando a seu bel-prazer, o Beira-Mar chegaria ao 2-0, aos 21', por via de um magnífico cabeceamento de Balseiro, que deu a melhor sequência a um bom cruzamento da direita de Bruno Reis.
O Cucujães praticamente não existia em termos ofensivos e apenas, aos 24', se registou o primeiro remate, ainda assim desferido de fora da área e sem perigo. Este só surgiria aos 26', e foi preciso um erro na retaguarda aveirense para isolar o jogador nº 6, que só não encurtou distâncias devido a uma valiosa intervenção de Canha, muito seguro a encaixar o remate.
Este foi um lance sem repetição e seria o Beira-Mar a dispor novamente, antes do intervalo, de mais duas boas situações para sentenciar a partida. Aos 28', Henrique e Rúben Marques desperdiçam um lance de 2x1 em que tinham tudo para concretizar em golo a vantagem numérica e, aos 30', após excelente jogada de envolvimento, é Pedro Aparício que surge na cara do guarda-redes do Cucujães, que lhe nega o golo com uma defesa extraordinária de reflexos e segurança.
O início da segunda parte trouxe rapidamente a decisão definitiva do jogo e, se algumas dúvidas houvesse (e não havia), elas foram desfeitas com dois golos mais, obtidos no espaço de um minuto. Já depois de Henrique, logo na primeira jogada da etapa complementar, ter falhado um golo de baliza aberta, a passe da esquerda de Rúben, aos 43', numa jogada muito simples mas terrivelmente eficaz, Balseiro surge, à boca da baliza, a encostar para o 3-0, bisando no jogo a passe da direita do mesmo Henrique, que se redimiu da perdida anterior. No minuto seguinte, é Rúben, através de um canto direto, batido do lado esquerdo, que fixa o resultado em 4-0.
Com um resultado volumoso já construído, o jogo dos aurinegros sofreria um abrandamento e disso se ressentiu também a qualidade do futebol exibido. Foi um período em que o Cucujães, sem mostrar, contudo, muitos argumentos, tentou chegar ao golo de honra, ainda que a única vez em que andou por perto da baliza de Canha (e depois de Luís) tenha sido um lance, aos 63', em que o jogador nº 17 chegou ligeiramente atrasado a um livre da esquerda, batido ao segundo poste.
Até final, registo para três momentos mais em que a vantagem do Beira-Mar poderia ter sido aumentada. Aos 73', após uma boa iniciativa individual, Pedro Aparício rematou da meia-lua, ligeiramente ao lado, e já em cima do final do tempo de compensação dado pelo árbitro, Filipe Melo proporciona a defesa da manhã ao guardião forasteiro que, num voo acrobático, desviou para canto o potente pontapé desferido de fora da área pelo jogador aurinegro. Na sequência da sua marcação, o "capitão" Fábio, de baliza aberta, falha incrivelmente a direção do cabeceamento e a possibilidade de arredondar a conta.
Arbitragem em bom plano.

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