sábado, 22 de dezembro de 2012

JUVENIS A: Uma chuva de golos!

SC Beira-Mar, 7 - Eléctrico FC (Ponte de Sôr), 3
(4-0, ao intervalo)

Naquela que foi a sua última partida oficial do ano de 2012, a equipa de juvenis do SC Beira-Mar goleou o Eléctrico de Ponte de Sôr, por 7-3, mantendo-se na corrida à qualificação para o apuramento do campeão na 2ª fase do campeonato nacional de juvenis.
O jogo foi resolvido numa primeira parte bem conseguida pelos comandados de Aguinaldo Melo, perante um adversário claramente inferior mas que aproveitou o relaxamento aurinegro com o avolumar do resultado para, na etapa complementar, cometer a proeza de obter 3 golos em pleno Mário Duarte.
O SC Beira-Mar apresentou-se, num relvado difícil mas ainda assim capaz de deixar jogar, com:
Luís (gr); Bruno Reis, Fábio (cap), Ricardo Pinto e Ricardo Mango; Miguel Campos (Nuno Abreu, int), Lucas (Steven, 58'), Tiago Ramalho e Hugo Custódio (Lane, 58'); Balseiro e Bruno Ribeiro.
Suplentes não utilizados: Canha (gr).
Os aveirenses entraram no jogo dispostos a cedo resolver o desfecho a seu favor e Balseiro, logo aos 3', na ressaca de um pontapé de canto, desfere violento remate de fora da área que proporcionou ao guardião alentejano uma excelente estirada e defesa pela linha de fundo. Aos 7', no seguimento de uma boa jogada pela direita que culminou com um cruzamento ao segundo poste, foi Tiago Ramalho a aparecer a finalizar com um remate à barra.
Este ataque continuado dos aurinegros acabaria, naturalmente, por se traduzir em vantagem no marcador, estavam decorridos 11' de jogo. Em mais uma boa jogada pela direita, Bruno Reis penetrou na área e rematou cruzado, permitindo ao guarda-redes um desvio insuficiente para evitar que Bruno Ribeiro surgisse do lado contrário a finalizar, de ângulo bastante apertado, para o já merecido 1-0.
O Eléctrico ainda esboçou uma reacção no minuto seguinte, com um remate que levou algum perigo à baliza hoje defendida por Luís, mas na resposta Bruno Ribeiro pôs cobro às veleidades forasteiras e elevou para 2-0, com um excelente remate após uma transição rápida.
Seguiu-se o 3-0, aos 21', obtido por Hugo Custódio após jogada de Mango pela esquerda e, aos 24', Bruno Ribeiro, na cara do guardião contrário, após jogada de contra-ataque, rematou a roçar o poste, perdendo uma soberana ocasião para dilatar o marcador e a sua conta pessoal.
Se dúvidas ainda houvesse quanto ao vencedor, Balseiro desfê-las, aos 37', chegando ao 4-0 numa jogada de combinação pela direita com Bruno Reis, que terminou com um mortífero remate desferido de ângulo já algo apertado. As equipas não recolheriam aos balneários sem que Luís fizesse a defesa da manhã, desviando um perigoso com uma soberba defesa para canto.
Na segunda parte, quiçá adormecidos à sombra do resultado, os aurinegros entraram com menor intensidade, menor rigor, e disso se aproveitou a turma alentejana, que se revelou muito rematadora nos primeiros minutos. Daí que, aos 43', 44' e 55', o Eléctrico, fruto de remates que levaram algum perigo às redes de Luís, pudesse ter encurtado distâncias.
Sem deslumbrar e escapando incólume a esta fase inicial, o Beira-Mar, num contra-ataque rápido, com Balseiro bem aberto na direita a receber e a cruzar rasteiro para Bruno Ribeiro encostar à boca da baliza deserta, chegaria ao 5-0, entrando no caminho das goleadas "gordas". Tudo assim o indicava quando, aos 62', depois de um primeiro remate de Mango à barra, na sequência de um livre de Ribeiro, a bola sobrou para Balseiro, que aproveitou para bisar e colocar o marcador em 6-0.
No entanto, os visitantes não baixaram os braços e, no minuto seguinte, aproveitando uma bola perdida na área após a marcação de um livre, reduziram para 6-1. Pensou-se que este seria o seu tento de honra mas, com o jogo partido e muita falta de rigor táctico, pouco depois, aos 66' e numa boa jogada de contra-ataque, o Eléctrico estava a marcar de novo.
Este 6-2 poderia ter sido desfeito, aos 68', numa grande oportunidade criada por Bruno Reis, a cujo cruzamento, que passou em frente da baliza desguarnecida, não chegaram nem Lane, nem Steven. Mas  o 7-2 aconteceria mesmo, aos 69', por Lane após boa jogada de Balseiro pela direita, tendo ainda o Eléctrico, aos 74', na marcação de uma grande penalidade desnecessariamente cometida por Luís, fixado o resultado final num pouco usual 7-3.
A arbitragem cometeu alguns erros na avaliação do fora-de-jogo, tendo mesmo anulado mal um golo a Ramalho (15'), mas com a diferença verificada no marcador esses erros acabaram por não ter grande significado.

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