domingo, 6 de janeiro de 2013

INICIADOS A: As melhores notícias chegaram de Castelo Branco...

SC Beira-Mar, 4 - GD Tourizense, 1
(3-1, ao intervalo)

A notícia do dia não foi a vitória da equipa de iniciados do Beira-Mar sobre o Tourizense, por todos aguardada e dada como certa, com maior ou menor dificuldade, mas sim os ecos que chegaram no final da partida vindos de Castelo Branco, onde o nosso rival mais directo, a Académica de Coimbra, deixou ficar 2 preciosos pontos que colocaram os auri-negros de novo em lugar de acesso à disputa da fase de apuramento do campeão do campeonato nacional. Nada estando ainda adquirido, Tiago Pereira e o seu grupo voltam a depender apenas de si próprios, partindo para o último jogo da1ª fase com a certeza de que, em caso de vitória, o objectivo será atingido.
Quanto ao jogo de hoje, vencido por claros 4-1, dizer que foi jogado em ritmo lento, sem muita chama, quiçá porque no subconsciente dos atletas auri-negros estaria um adversário que ocupava o último lugar da série D e que, por esse facto, não lhes deveria criar muitas dificuldades. De qualquer modo, a uma equipa que pode vir a participar, juntamente com as melhores do país, na 2ª fase da prova, é sempre de exigir mais, quanto mais não seja pelo respeito que merecem todos os intervenientes na partida. Fica a vitória, os 3 pontos e, sobretudo, a esperança renovada numa desejada qualificação.
Sob uma arbitragem sem problemas do Sr. Hélder Ferreira, juiz da AF Aveiro, Tiago Pereira apresentou no relvado do estádio Mário Duarte:
Henrique (gr); Tiago Amaral, Leo (cap), Rafa e Miguel Morgado; Luca, Pedro Xavier (Xavi, int) e Fábio Marques; Didi (Bernardo, 47'), Tiago Goulart (Evandro, int) e Ricardo Lima (Edu, 54').
Suplentes não utilizados: Paulo Pouseiro (gr), João Ramos e Guga.
Frente a um adversário com bastantes fragilidades, mas que até criou o primeiro lance de perigo da partida (4'), o Beira-Mar foi jogando o quanto baste para acabar por chegar à vantagem, aos 12', num pontapé de ressaca de Luca após a marcação de um pontapé de canto na direita.
Continuando em ritmo de treino, os aveirenses poderiam ter ampliado a vantagem por Didi, aos 14', ao não aproveitar uma bola largada pelo guarda-redes, que já nos tinha parecido mal batido no lance do primeiro golo, e ainda por Lima, aos 23', que falhou clamorosamente à boca da baliza um cruzamento da direita do primeiro jogador referido.
Contudo, na jogada seguinte e sem grandes surpresas, Tiago Goulart, numa arrancada pela direita, entra na área e fuzila para o 2-0, com um remate de grande potência que não deu qualquer hipótese ao indefeso guardião forasteiro.
As facilidades concedidas pelo Tourizense eram tantas que, sem estar a jogar muito bem, a formação de Tiago Pereira ia construindo um resultado folgado. Didi, aos 26', vê um defesa evitar o 3-0 sobre a linha de golo, números esses que seriam atingidos, aos 29', novamente por Luca e também noutro pontapé de ressaca, desferido desta feita com o pé esquerdo, à entrada da área, na sequência de um canto, desta vez no lado esquerdo. Muito perto de as equipas recolherem aos balneários, de uma forma algo surpreendente mas que se traduziu no melhor golo do jogo, o Tourizense reduziu para 3-1 através de um pontapé muito bem colocado, desferido de fora da área.
Se na primeira parte o jogo já não tinha sido muito interessante, com o resultado praticamente feito o segundo tempo tornou-se ainda mais sensaborão. Com um Tourizense muito empenhado mas sem argumentos para contrariar o maior poderio técnico-táctico dos auri-negros, estes foram gerindo a vantagem e o tempo, aqui e ali com alguns lances de maior perigo para as redes do adversário. Didi poderia ter aumentado, aos 47', mas falhou na direcção o seu golpe de cabeça, após cruzamento de Fábio Marques e Xavi, aos 54', rematou às malhas laterais, após jogada e cruzamento da esquerda de Miguel Morgado.
O 4-1 acabaria mesmo por chegar, aos 54', na sequência de uma boa jogada de ataque pela direita, com Ricardo Lima a assistir Fábio Marques, que finalizou em posição frontal, à boca da baliza. O resultado poderia ter atingido contornos mais desnivelados se Xavi, aos 65', na cara do guardião de Touriz, tivesse procurado assistir um colega, tendo optado por um remate contra o corpo do adversário, ou se o remate cruzado do "capitão" Leo, já em período de compensação, desferido sem oposição após passe a rasgar, tivesse levado melhor direcção.
Para a história fica o resultado e a motivação vinda de Castelo Branco, que vai permitir fazer do jogo da última jornada com o Taboeira uma autêntica final.

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