TRAQUINAS A "A": Dar a volta bem por cima

ARC Ribeira Azenha, 1 - SC Beira-Mar "A", 4
(1-1, ao intervalo)

Depois da derrota sofrida na primeira jornada do Campeonato Distrital AFA - TRAQUINAS A - 2ª Fase - Série dos Primeiros, havia uma grande expectativa quanto à forma como a jovem equipa do Beira-Mar, pouco habituada a desaires, iria encarar este jogo. E a resposta não poderia ter sido melhor. A vitória da equipa auri-negra, no reduto do Ribeira da Azenha, foi suada mas inteiramente merecida.
Neste encontro alinharam de início, sob a orientação treinadora Carla Santos, os seguintes atletas: Peu (1) – GR, Duarte (7), Francisco (9), Pedro (42), Tomás (69), Gustavo (72) e Vasco (77) – Cap.
Jogaram ainda: Gonçalo (99) - GR, Rodrigo (10), Afonso Freire (12) e Dinis (22).
O jogo começou da pior maneira para o Beira-Mar. A equipa anfitriã entrou determinada e mandona, perante um Beira-Mar que acusava muito nervosismo, onde a bola parecia queimar, fruto, certamente, da insegurança criada pelo mau resultado da jornada anterior. Para agravar a situação, o Ribeira Azenha colocou-se muito cedo em vantagem. Temia-se o pior.
No entanto, esta nossa equipa está recheada de atletas de grande valia, que além de saberem jogar à bola têm um grande espírito combativo, pelo que, passados estes primeiros minutos de aflição, reagiram e inverteram a situação. Foram para cima do adversário, empurrando-o para o seu meio campo e, através de bonitas triangulações, começaram a criar inúmeras oportunidades de golo, que teimosamente não eram concretizadas. Mas lá diz o ditado popular, “Tantas vezes vai o cântaro à fonte, que um dia deixa lá ficar a asa”. E foi o que veio a acontecer. Pedro entrou pelo flanco direito e serviu de bandeja Gustavo que à boca da baliza, desta vez, não perdoou, fazendo o já merecido empate. Até ao final da primeira parte continuou o futebol ofensivo que infelizmente não se traduzia em golos.
Registava-se assim, no final da primeira parte, o resultado de 1-1.

Na segunda parte, e após algumas alterações tácticas, o Beira-Mar não permitiu grandes veleidades aos jogadores da equipa adversária. A equipa continuou a demonstrar uma defesa segura e solidária. Por outro lado, a técnica e criatividade dos nossos pequenos auri-negros continuava a imperar, criando diversas ocasiões de golo. Pena foi o desperdício, já registado na primeira parte e também no jogo anterior… a maioria das vezes por falta de pontaria, outras pela excelente prestação do guarda-redes adversário. As oportunidades continuavam a multiplicar-se até que, finalmente, apareceram mais golos. Primeiro Pedro, com o seu apurado faro para o golo, depois Tomás com um bonito chapéu, e novamente o pé quente de Pedro a bisar e a dar mais justiça ao resultado.
Apesar de se reconhecer o valor da equipa do Ribeira Azenha, o resultado final traduz inequivocamente a superioridade da equipa do Beira-Mar.
Em resumo: prestação muito positiva, se esquecermos os primeiros 10 minutos e, ainda que existam aspectos a melhorar, parece que estamos no caminho certo. Se o Beira-Mar continuar a jogar assim certamente irá obter outras vitórias num campeonato historicamente muito difícil.
Mais uma vez merecem um grande elogio os familiares dos Traquinas, poucos mas bons, sempre presentes no apoio aos nossos atletas.