Juniores B: Vento foi o maior obstáculo

AD Taboeira, 0 - SC Beira-Mar, 5
(0-0, ao intervalo)

Num jogo completamente controlado pela equipa do Beira-Mar, a formação auri-negra levou naturalmente de vencida o seu vizinho Taboeira, ganhando em Frossos por 5 golos sem resposta, tendo o forte vento que soprou durante os 90 minutos sido o seu principal opositor.
Com efeito, a ventania forte e incessante foi uma grande condicionante daquilo que se passou em campo, causando imensos problemas à prática de um futebol de qualidade. Por isso, principalmente durante os primeiros 45 minutos, assistiu-se a uma partida mal jogada e em que os principais registos foram 2 grandes oportunidades de golo para o Beira-Mar, que tinha o vento pela frente nesta etapa inicial. Aos 16', Diogo Castor isolou-se fez um "chapéu" bem medido ao guardião contrário mas a bola, que seguia na direcção da baliza, foi desviada pela força do vento, que foi um precioso aliado do Taboeira neste período. Aos 28', foi a vez de Carlos ser lançado na direita e progredir para a baliza, tendo rematado na cara do guarda-redes, a quem proporcionou uma boa defesa para canto. O Taboeira não aproveitou o vento a favor e apenas ameaçou a baliza de João Paulo na marcação de um livre frontal, tendo o ex-auri-negro Didi feito a bola rasar o travessão mas com o nosso guarda-redes a controlar.

O segundo tempo teve um início prometedor e Bruno perde, logo aos 50', uma flagrante oportunidade para adiantar a sua equipa no marcador. Na marcação de um livre (sempre as bolas paradas), aos 53', também o Taboeira esteve perto do golo, quando João Paulo largou a bola para a frente, valendo a recarga ao lado.
O Beira-Mar continuava a dominar o jogo e o golo acabou por acontecer, aos 60', através de Diogo Castor, que combinou bem com Chico, isolou-se e desviou do alcance do guarda-redes para o há muito merecido 0-1.
Logo na resposta o nosso adversário quase chegava ao empate, mais uma vez no aproveitamento de um brinde defensivo, valendo agora João Paulo para evitar o pior. Este foi um lance fortuito, no meio de um jogo em que era o Beira-Mar que tomava sempre a iniciativa e, aos 64', Chico teve nos pés mais uma grande oportunidade para tranquilizar a equipa. No entanto, o seu remate, efectuado dentro da área, em posição frontal, após uma boa jogada e cruzamento atrasado e rasteiro de Henrique, saiu ligeiramente ao lado do poste direito.

Até que, aos 75', acontece o lance que precipita todos os acontecimentos e acaba com a resistência adversária. Numa jogada em que Henrique seguia isolado para a baliza, o avançado auri-negro é derrubado na zona da meia-lua e o adversário faltoso vê o merecido cartão vermelho. Na marcação do livre directo, Balacó, com uma superior execução, faz o 0-2. Mais 2 golos de rajada se seguiram, o 0-3 aos 76', por Henrique, num cabeceamento em que o guardião contrário fica mal na fotografia, tendo o mesmo jogador bisado no minuto seguinte, num remate espontâneo, sem preparação, desferido à entrada da área após assistência de Rui.
Mais golos poderiam ter acontecido, com Rui, aos 83', a falhar por muito pouco um chapéu ao guarda-redes, após solicitação na esquerda de Gui. O resultado final seria fechado a 3 minutos do termo com Diogo Castor a bisar na cara do guarda-redes, fixando os números num definitivo, esclarecedor e justo 0-5.
Jogaram pelo SC Beira-Mar:
João Paulo (gr); Carlos (Rui Santana, 67'), Gui Ramos, Manel (Balacó, int) e André Rosa; André Silva (cap), Diogo Carvalho, Bruno Filipe e Diogo Castor; Junior Bangura (Chico, 55') e Henrique.
Suplente não utilizado: Hugo (gr)