sexta-feira, 2 de maio de 2014

JUVENIS A: Nulo justo

SC Beira-Mar, 0 - Académico Viseu FC, 0
(0-0, ao intervalo)

Num típico jogo de final de época, Beira-Mar e Académico de Viseu brindaram-nos com uma desinteressante partida de futebol, acabando por serem penalizados com um nulo no marcador que se ajusta àquilo que as equipas produziram durante os 80 minutos. Quer auri-negros, quer academistas têm já as suas posições praticamente definidas e a manutenção no campeonato nacional de juvenis garantida na próxima época, facto que pode servir de atenuante para o fraco espectáculo que proporcionaram.
A equipa do Beira-Mar foi a que entrou melhor no jogo, criando logo aos 3' a primeira situação para golo. Tiago Goulart trabalhou bem na esquerda e atrasou para um remate de Manu que o guardião do Académico, com uma defesa apertada, desviou para canto.
Este período bom do Beira-Mar duraria apenas 10 minutos, período a partir do qual os viseenses equilibraram, para depois, perante uma atitude de expectativa dos aveirenses, que não pressionavam e deixavam o seu adversário trocar a bola com mais ou menos à vontade, se superiorizarem mesmo.
A resposta ao lance de perigo dos auri-negros chegou aos 14', numa jogada de contra-ataque pela direita que culminou com um cruzamento ao segundo poste, onde o jogador nº 11, de preto vestido, rematou cruzado, com muito perigo, a rasar o poste contrário.
A formação orientada por Zé Maria Almeida ainda voltou a dar um ar da sua graça, aos 17', numa boa combinação entre Nuno Aparício e Marcos, que rematou livre de oposição mas muito torto. Dois minutos volvidos, voltou a ser o nº 11 academista, em evidência no jogo, a levar o pânico ao último reduto da casa, numa jogada pela direita que o levou a ganhar a linha de fundo, de onde tentou servir um colega no meio, valendo o esforço de Rafa a cortar o lance e a impedir a finalização certa do seu adversário.
Esta era já a fase do jogo, que se manteria até ao intervalo, em que o Beira-Mar tinha baixado as linhas, dado a iniciativa ao seu adversário, que passou a ter a posse de bola e a dominar as operações, sem que, contudo, tivesse voltado a criar qualquer outra ocasião até ao descanso. Foi mesmo o Beira-Mar, em cima do tempo de intervalo, que beneficiou de uma soberana ocasião para se adiantar, fruto de um livre indirecto, marcado em cima da linha da pequena área, a punir um atraso de bola ao guarda-redes. O remate de Rafa tinha tudo para ser golo, mas um dos academistas que fazia parte do muro estabelecido, desviou sobre a linha.
A segunda parte foi ainda pior que a primeira e mostrou a incapacidade das duas equipas para chegar ao golo. Nesta etapa complementar, apenas dois lances a merecerem registo. No primeiro, aos 50', Manu foi isolado por uma reposição de bola em jogo por parte de Diogo, mas não teve arte para transformar em golo a melhor ocasião de todo o encontro. Os viseenses responderam aos 54', na sequência da marcação de um pontapé de canto em que estiveram perto de marcar.
Por tudo isto, o resultado acabou por se ajustar, num jogo em que, ainda assim e sobretudo durante a primeira parte, os visitantes mostraram um futebol mais trabalhado face ao jogo directo a que os aveirenses muitas vezes recorreram.
Com uma arbitragem regular do árbitro conimbricense, Sr. Edgar Correia, o SC Beira-Mar apresentou-se no estádio Mário Duarte com:
Diogo (gr); Rafa, Ramon (cap), Guga e João Portugal; Luca, Rui Ladeiro e Nuno Aparício; Manu (Pedro Sequeira, 67'), Marcos (Miguel Morgado, 72') e Tiago Goulart (Didi, aos 55').
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Bernardo, Tiago Amaral e Pedro Xavier.

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