Depois das vitórias, ontem, de juvenis e juniores (também dos seniores), pesava sobre a equipa de iniciados a responsabilidade de manter, no jogo de hoje, a invencibilidade das equipas auri-negras e tornar o fim-de-semana dourado. Os números da vitória são esclarecedores, a 1ª parte foi de luxo e com esta terceira goleada, o comando da série C do campeonato nacional saiu reforçado, tendo agora os aveirenses a companhia, apenas, do S. Romão.
O jogo com o CF Repesenses foi disputado no Campo 1º de Maio (no parque do Fontelo), na cidade de Viseu e Alberto Raínho apresentou a seguinte equipa:
Hugo (GR); Ruben Marques (Diogo H. Carvalho ao intervalo), Gui, João Rafael e João António; André Silva, Diogo M. Carvalho (Tiaguinho aos 58') e Rafa (cap); Tiago Gomes (Bruno Filipe aos 52'), Henrique e Ricardo Tavares (Duílio ao intervalo).
Suplentes não utilizados: Canha (GR), Pedro Salgado e Zazu.
O jogo foi resolvido na 1ª parte, período em que os beira-marenses dominaram completamente, com o "tridente" ofensivo (Tiago Gomes, Henrique e Tavares), que se começa a tornar um caso sério para as defesas adversárias, a desconsertar completamente o último reduto viseense e a pôr "os cabelos em pé" a quem tinha de os fazer parar. Junte-se a tudo isto um colectivo que serviu na perfeição as características dos nossos jogadores mais avançados e uma razoável eficácia ofensiva e está dada a receita para o resultado ao intervalo.
O primeiro golo surgiu logo aos 5' de jogo. Tiago Gomes, que teve uma fase inicial de jogo verdadeiramente endiabrada, é servido no corredor direito, dribla o seu opositor e faz um cruzamento/remate, procurando aproveitar o adiantamento do guarda-redes contrário. Este consegue evitar o "chapéu", mas larga a bola para a zona frontal, onde apareceu Henrique, oportuno, a fazer o 0-1. Aos 9', o marcador poderia ter sido dilatado, numa jogada iniciada outra vez na direita, com Tiago Gomes a fazer tudo bem e a servir, com um passe atrasado, Ricardo Tavares, que rematou muito forte, fazendo passar a bola muito perto do ângulo superior esquerdo da baliza do Repesenses. Numa jogada a papel químico, no minuto seguinte e com os mesmos protagonistas, Ricardo Tavares viu, desta vez, o seu remate esbarrar na muralha de pernas contrária. No seguimento do lance, o avançado auri-negro é agarrado na área, mas o árbitro deixou passar a grande penalidade evidente.
O jogo era totalmente dominado e controlado pelo Beira-Mar e o Repesen
ses só conseguia fazer chegar a bola à nossa área através de livres marcados a meio-campo, a castigar pequenas faltas que o Sr. Ricardo Fernandes, da AF Castelo Branco, ia descortinando. E foi num desses lances, aos 13', em que a bola é batida de muito longe, chegando à nossa baliza praticamente sem força, que sofremos um calafrio. Perante a surpresa geral (e até do próprio Hugo), a bola acaba por bater no poste, transformando um lance inofensivo numa ocasião para o empate. Ainda nos estávamos a refazer do susto e já Henrique, aos 14', servido por Diogo M. Carvalho, aparece na cara do guardião e atira, à entrada da área, para o 0-2, dando uma maior justiça ao marcador. Era o melhor período do Beira-Mar e a equipa viseense não tinha argumentos para parar o seu futebol ofensivo. Aos 17' vem o 0-3. Desta feita é João Rafael que surpreende a adiantada defesa repesense e lança, na frente, Tiago Gomes. O irrequieto e habilidoso nº 8 do Beira-Mar fez o resto, incluindo ladear o guarda-redes visitado e atirar para a baliza deserta. Passados apenas dois minutos é a vez de Diogo M. Carvalho aparecer, flectido para o lado esquerdo, na frente do nº1 contrário. A assistência foi de Tiago Gomes, mas o remate forte, em corrida, saiu ao lado. Até ao intervalo, tempo para mais dois golos. O 0-4 surge aos 22', na sequência de um pontapé de canto marcado ao primeiro poste por Tiago Gomes, com Ricardo Tavares a facturar, num excelente cabeceamento. Golo bonito o 0-5, aos 33'. Centro tenso de João António para a entrada da área e fulgurante golpe de cabeça do "capitão" Rafa, que fez entrar a bola no ângulo superior direito da baliza adversária, naquele sítio "onde as corujas dormem".
ses só conseguia fazer chegar a bola à nossa área através de livres marcados a meio-campo, a castigar pequenas faltas que o Sr. Ricardo Fernandes, da AF Castelo Branco, ia descortinando. E foi num desses lances, aos 13', em que a bola é batida de muito longe, chegando à nossa baliza praticamente sem força, que sofremos um calafrio. Perante a surpresa geral (e até do próprio Hugo), a bola acaba por bater no poste, transformando um lance inofensivo numa ocasião para o empate. Ainda nos estávamos a refazer do susto e já Henrique, aos 14', servido por Diogo M. Carvalho, aparece na cara do guardião e atira, à entrada da área, para o 0-2, dando uma maior justiça ao marcador. Era o melhor período do Beira-Mar e a equipa viseense não tinha argumentos para parar o seu futebol ofensivo. Aos 17' vem o 0-3. Desta feita é João Rafael que surpreende a adiantada defesa repesense e lança, na frente, Tiago Gomes. O irrequieto e habilidoso nº 8 do Beira-Mar fez o resto, incluindo ladear o guarda-redes visitado e atirar para a baliza deserta. Passados apenas dois minutos é a vez de Diogo M. Carvalho aparecer, flectido para o lado esquerdo, na frente do nº1 contrário. A assistência foi de Tiago Gomes, mas o remate forte, em corrida, saiu ao lado. Até ao intervalo, tempo para mais dois golos. O 0-4 surge aos 22', na sequência de um pontapé de canto marcado ao primeiro poste por Tiago Gomes, com Ricardo Tavares a facturar, num excelente cabeceamento. Golo bonito o 0-5, aos 33'. Centro tenso de João António para a entrada da área e fulgurante golpe de cabeça do "capitão" Rafa, que fez entrar a bola no ângulo superior direito da baliza adversária, naquele sítio "onde as corujas dormem".A segunda parte foi completamente diferente e trouxe um Beira-Mar muito menos fulgurante, mais acomodado e um Repesenses mais atrevido e em busca do seu golo de honra. Pegando numa conhecida campanha publicitária e reformulando a pergunta, eu questiono: "Será que esta equipa do Beira-Mar podia jogar sem Tiago Gomes, Henrique e Ricardo Tavares como trio avançado?" Eu reformulo também a resposta e digo: "Podia, mas não era a mesma coisa"! E foi, de facto, diferente.
E a verdade é que, logo no primeiro minuto da 2ª parte, parecia que íamos assistir a mais do mesmo. Henrique é isolado por Rafa e, na cara do guarda-redes, atira para fora, rente ao poste.
Mas a partir daqui (exceptuando, curiosamente, um lance já em período de compensação, com o mesmo protagonista) não mais o Beira-Mar incomodou o longilíneo guardião viseense. O Repesenses passou a acre
ditar que era possível fazer mais, ganhou alguns pontapés de canto (coisa não vista na 1ª parte) e, num deles, criou a sua primeira ocasião para golo, aos 8'. A segunda surgiu aos 22', com o avançado do Repesenses a atirar contra Hugo, dentro da pequena área, já sem oposição, e foi o prenúncio para o golo dos viseenses, obtido no minuto seguinte. A jogada começa na direita do ataque contrário, no seu nº11 (o melhor jogador do ponto de vista técnico), que após deixar para trás o seu opositor, serve atrasado um colega, que executa um remate não muito forte, mas que Hugo não conseguiu deter.
ditar que era possível fazer mais, ganhou alguns pontapés de canto (coisa não vista na 1ª parte) e, num deles, criou a sua primeira ocasião para golo, aos 8'. A segunda surgiu aos 22', com o avançado do Repesenses a atirar contra Hugo, dentro da pequena área, já sem oposição, e foi o prenúncio para o golo dos viseenses, obtido no minuto seguinte. A jogada começa na direita do ataque contrário, no seu nº11 (o melhor jogador do ponto de vista técnico), que após deixar para trás o seu opositor, serve atrasado um colega, que executa um remate não muito forte, mas que Hugo não conseguiu deter.E foi preciso Rafa ver João António aparecer solto na esquerda, para que o esquerdino jogador aveirense ultrapassasse a linha de meio-campo e se decidisse por um remate de 35/40 metros, que surpreendeu o adiantado guardião adversário e deu o 1-6 para o Beira-Mar. Foi um golo do "outro mundo", cujo mérito vai não só para o seu executante (logicamente), mas também para o treinador Raínho, que tendo conhecimento da forma de jogar do guarda-redes do FC Repesenses, instruiu e treinou os seus jogadores para este tipo de finalização.
A arbitragem, não tendo influência no resultado, não foi isenta de erros (penalti já referido e decisões ambíguas na marcação de faltas).
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