sábado, 19 de setembro de 2009

JUNIORES: Vitória com sofrimento desnecessário

FC Infesta, 3 - SC Beira-Mar, 4 (0-1 ao intervalo)
A equipa de juniores do FC Beira-Mar tinha hoje, à 2ª jornada do campeonato nacional da 2ª divisão, uma deslocação com alto grau de dificuldade a S. Mamede de Infesta. Era um jogo que punha em confronto duas equipas despromovidas na última época e que tinham averbado uma vitória, pelos mesmos números, na jornada inaugural. Adivinhava-se, pois, um jogo equilibrado, já que as duas equipas terão, em princípio, objectivos idênticos.
No relvado do Estádio Moreira Marques, em S. Mamede de Infesta, o técnico António Luís fez alinhar:
Ricardo (GR), Berna, Renato, Abreu e Bryan; André Vaz (cap), Filipe e Nuno Silva; Nelson (Francisco Griné aos 77'), Mathieu (Ibrahima aos 65') e Hugo Seixas (André Aranha aos 89').
Suplentes não utilizados: Cirineu (GR) e Lucas.
A primeira parte mostrou um Beira-Mar com ligeiro ascendente, com mais e melhores oportunidades de golo, mostrando um futebol mais articulado, em contra-ponto com o futebol mais directo, mas quase sempre inconsequente, do FC Infesta. Era pois absolutamente normal e inteiramente justa a vantagem de 0-1 com que os auri-negros chegaram ao intervalo, resultado do golo apontado por André Vaz.
Após o descanso, o Infesta regressou com vontade de virar o resultado e, em resultado disso, chegaram mesmo ao empate. No entanto, esta dinâmica de vitória foi imediatamente abalada por Hugo Seixas, que, logo a seguir ao empate, apontou o 1-2 e deu de novo a vantagem aos aveirenses.
Assistiu-se, então, a uma fase do jogo que se revelou bem profícua para as nossas cores. Com o Infesta a ter de correr atrás do prejuízo o SC Beira-Mar aproveitou para, em jogadas de contra-golpe, fazer o 1-3, por Mathieu e o 1-4, por Nelson. Com cerca de um quarto de hora para jogar parecia que tínhamos atirado o adversário ao "tapete". E, realmente, o futebol praticado pelo Infesta não dava mostras de ser capaz de inverter o rumo dos acontecimentos, mas, nestas coisas do futebol, enquanto a bola mexer nada está decidido.
Já que o opositor não era capaz, nós tratámos de dar uma ajuda e, na sequência de um desentendimento entre Ricardo e Filipe, o Infesta aproveita para fazer o 2-4. O golo mexeu com ambas as equipas, moralizando os visitados e enervando os nossos. Para agravar este estado de coisas, logo a seguir, num remate de fora da área, o Infesta põe a diferença nos mínimos e faz o 3-4. Quem diria, uma perspectiva de goleada transformada num resultado de aflição. E foram de aflição os cerca de 10 minutos finais, o tempo que faltava jogar, quando o Infesta chegou ao terceiro golo.
A vitória foi inteiramente merecida, mas o sofrimento era desnecessário...

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