sábado, 16 de janeiro de 2010

ESCOLAS B: Muita chuva e pouco futebol!


SC Beira-Mar, 3 - GD Beira-Vouga, 1
(0-0, ao intervalo)

Num jogo (Beira-Mar-Beira-Vouga) marcado pelas difíceis condições do terreno, tendo a chuva caído impiedosamente ao longo de toda a partida, a vitória acabou por pender justamente para o lado dos auri-negros, que foi a equipa que mostrou argumentos físicos mais adaptados às características que o Campo do Seminário apresentava esta manhã.
Não foi um jogo bem jogado, o terreno ensopado não permitia fazer uma boa circulação de bola e é de louvar o empenho posto em campo pelos jogadores de ambas as equipas.
João Paulo apresentou na 1ª parte:
Álvaro (gr); Rui (cap) e Diogo Silva; João Figueira, Samuel e Miguel Vaz; João Morais.
Também jogaram: Maurício, Gustavo Cardoso, Guilherme e Luís Pita.
O início do jogo foi de equilíbrio e cedo se percebeu das dificuldades que a água da chuva iria colocar aos jovens atletas. Por isso, na parte inicial houve muita luta, tentativas de chegar à baliza para ambos os lados, mas não houve reais situações de perigo. Estas haveriam de chegar numa fase mais adiantada, em que os aveirenses mostraram algum ascendente, ainda assim na sequência de lances de bola parada. Aos 9', um livre marcado por Samuel, na esquerda do ataque da casa, permite um golpe de cabeça de João Morais para defesa do guardião do Beira-Vouga. Passados 2 minutos, desta vez na sequência da marcação de um canto na direita por Miguel Vaz, mais uma vez Morais, de cabeça, atira ao lado, quando estava em boa posição para fazer golo.

O Beira-Vouga, nesta fase, procurava explorar as transições rápidas, aproveitando especialmente a velocidade de um dos seus jogadores e, aos 21', num lance deste tipo, a bola é rematada ao poste da baliza de Álvaro, perdendo-se uma boa oportunidade para os forasteiros. Respondeu o Beira-Mar e, em cima do apito para o descanso, Gustavo Cardoso também envia a bola ao ferro, fazendo a bola bater com estrondo na barra após a marcação de um pontapé livre de meia distância.
Para a 2ª parte, os auri-negros apresentaram-se com:
Mário (gr); Rui e Diogo Silva; Gustavo Cardoso, Maurício e Luís Pita.
Entraram depois: Samuel, João Figueira, Miguel Vaz e Guilherme.
O período complementar começou, praticamente, com uma grande oportunidade para a equipa de Frossos. Aproveitando mais uma vez a arma forte do contra-ataque, apareceu um avançado do Beira-Vouga na cara do guardião Mário, desviando-lhe a bola à sua saída da baliza e acabou por ser um defesa auri-negro a safar quase sobre a linha de golo aquele que seria o tento inaugural da partida.
Se o Beira-Vouga se mostrou forte no contra-golpe, os aveirenses apostaram nas bolas paradas e foi através da marcação de um livre directo que, aos 6', Samuel fez o 1-0, com um remate indefensável de pé esquerdo, ficando na retina a potência com que foi desferido. Foi também de bola parada (canto) que, aos 9', o Beira-Vouga poderia ter empatado, mas a oportunidade gorou-se. Desperdício por desperdício, no minuto seguinte, foi Gustavo Cardoso a falhar, atirando rente ao poste, quando surgiu na frente do guarda-redes azul-e-branco.

O jogo acabaria por ser sentenciado aos 16' e 18' com a obtenção de dois golos de Miguel Vaz, ambos com passes de Morais. No lance do 2-0, o golo surge numa jogada de insistência em que, inicialmente, João Figueira já poderia ter marcado e no 3-0 o nº 20 aveirense também só concretizou à 2ª tentativa, após uma primeira em que a bola ficou presa na água.
O Beira-Vouga obteria o seu tento de honra, merecido, diga-se, aos 19', após uma falha de intercepção da nossa defesa, que isolou o marcador do Beira-Vouga, pela faixa central. Mais rápido do que todos, ultrapassou Mário e atirou para a baliza deserta, estabelecendo o 3-1 definitivo.
Até final, para além da muita entrega que todos revelaram sempre, nota para um lance mais de perigo para as redes do Beira-Vouga. Foi já em cima do fim do jogo, quando Maurício falha o golo à boca da baliza, rematando fraco uma bola cruzada por Gustavo Cardoso, na marcação de um pontapé de canto.
Uma palavra de apreço para todos os intervenientes neste jogo, pelo esforço suplementar que tiveram que empregar para ultrapassar as muitas dificuldades impostas pela chuva, que nunca parou. Foram, todos, uns heróis!

1 comentário:

Anónimo disse...

Um jogo em que todos os jogadores foram uns herois, e os jogadores "menos utilizados" também dão contributos para as vitorias, deveriam jogar todos por igual