SC Beira-Mar, 2 - GD Milheiroense, 3
(1-0, ao intervalo)
A equipa do SC Beira-Mar, a jogar no bem tratado relvado do Estádio da Gândara, na Oliveirinha, entrou muito bem no jogo, com boa circulação de bola e assumindo, desde o inicio, as despesas do jogo. Foi, pois, com naturalidade que, à passagem do minuto 4, chegou ao golo, numa boa combinação ofensiva, que terminou com um remate rasteiro de João Miguel, colocado e sem hipóteses de defesa para o guardião visitante.
Sempre bem organizados e sem permitir um único remate ao adversário fomos para o intervalo com a vantagem magra de 1-0.
No segundo tempo entrámos novamente bem no jogo e, logo no inicio, poderíamos ter ampliado a vantagem, num lance de Aurélio pela direita, que, com pouco ângulo, rematou para defesa do guarda-redes de Milheirós de Poiares, quando tinha Jorge liberto no centro da área, para encostar para golo. Aos 6’, Aurélio redimiu-se e, mais uma vez pela direita, passou o seu marcador directo, mas, desta vez cruzou bem, com conta peso e medida, para Jorge, de cabeça, fazer o 2-0.
Tudo se encaminhava para a vitória, até porque estava mais perto o 3-0 do que a redução do marcador por parte do Milheiroense, que não chegava perto da nossa baliza. Até que um lance de infelicidade mudou completamente o jogo. Aos 10’, Canha, fora da área, obrigado jogar com os pés, perde a bola para o avançado forasteiro, que caminha para a baliza deserta e reduz facilmente para 2-1.
A equipa, inexplicavelmente, sentiu o golo e, volvidos 2 minutos, um mau cabeceamento de Abreu a meio-campo, colocou a bola para trás, isolando o avançado da equipa visitante, que picou a bola por cima de Canha fazendo o 2-2. Era mau demais. A equipa endireitou um pouco e começámos a querer reagir, mas faltava lucidez e, agora sim, com naturalidade, o Milheiroense chega mesmo ao golo da vitória, a 12 minutos do fim, no único lance que construíram com pés e cabeça, concluindo uma boa jogada de ataque com um remate, descaído para a esquerda, bem colocado, sem hipóteses de defesa para o guardião Canha. Até ao apito final, nada mais houve de importante a assinalar.
Derrota muito injusta da nossa equipa, que, psicologicamente, sentiu o erro do colega, caiu e não soube voltar a erguer-se. Fica este facto para reflexão, de modo a que, no futuro, saibamos lidar melhor com as adversidades com que um jogo de futebol, muitas vezes, nos confronta.
A equipa de João Amaral apresentou-se com:
Canha (Diogo Nogueira, 60’); Zazu, Fábio, Samuel (Bruno Reis, int) e Filipe; Nuno Abreu,Tiago Ramalho e Sérgio (Tiaguinho, int); Sousa (Aurélio, int), João Miguel (Steven, 55’) e Jorge.
Suplentes não utilizados: Mário e Luís.
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