SC Beira-Mar, 4 - CD Arrifanense, 0
(2-0, ao intervalo)
A equipa de iniciados do SC Beira-Mar manteve a sua invencibilidade na 2ª volta da 2ª fase do campeonato distrital da 1ª divisão, ao bater, no passado sábado, a equipa do Arrifanense, por quatro golos sem resposta. Decorridas que estão 4 jornadas após a viragem do campeonato, a formação agora orientada por João Amaral soma 2 vitórias e 2 empates, mantendo uma consistência de resultados e exibições que perspectivam bons desenlaces futuros.
A vitória na recepção à equipa da Arrifana foi clara e inteiramente justa, assentando numa primeira parte de domínio completo do jogo, onde os dois golos de vantagem alcançada eram uma margem escassa face à supremacia evidenciada pelos auri-negros. O primeiro quarto de hora do período complementar continuou na mesma linha dos primeiros 35 minutos e só a partir daí se começou a ver alguma reacção (ainda que tímida e inconsequente) da turma visitante. Ainda assim, seria o Beira-Mar, no cair do pano, que confirmaria uma vitória que nunca esteve em causa e que traduz bem a diferença de valores entre estas duas equipas.
Sob uma arbitragem bem conduzida, os aveirenses apresentaram-se com:
João Pedro (gr); Nuno Aparício (Rui Santana, int), Bruno Reis, Nuno Silva e Ricardo Mango; João Neves (cap), Nuno Regêncio (Rafa, 52') e André (Rui Ladeiro, int); Manú, João Gonçalves (Gi, int) e Marcos Franco (Lâne, 55').
Suplentes não utilizados: Diogo (gr) e Luís Miguel.
Só existiu uma equipa sobre o terreno de jogo durante a primeira parte e essa foi a do Beira-Mar, que tomou a iniciativa da partida e a controlou a seu bel-prazer. Logo aos 4', num lance de "laboratório", pela primeira vez utilizado por esta equipa no campeonato distrital, o Beira-Mar colocou-se em vantagem. Bonito golo, com André a marcar o pontapé de canto e Nuno Regêncio, com uma execução exemplar, a colocar a bola fora do alcance do guardião visitante.
Esta vantagem madrugadora foi um bom tónico para os aveirenses, que partiram para uma exibição muito bem conseguida, onde só a eficácia na finalização teve o seu ponto menos forte, tantas foram as oportunidades de golo desperdiçadas. Aos 6', Manú, lançado em velocidade por Nuno Silva, isola-se, mas remata fraco. Aos 11', foi Marcos a isolar-se, após uma boa jogada de combinação pelo flanco esquerdo, mas o seu remate cruzado apenas tira tinta ao poste mais distante. O festival de golos perdidos continuou, aos 15', em mais uma bonita jogada de ataque do Beira-Mar, sendo, desta feita, André o protagonista, ao isolar-se também, mas a imitar os seus colegas, rematando contra o corpo do guarda-redes da Arrifana. A perdida mais incrível surgiria, aos 21', numa boa jogada de Marcos, pela esquerda, com o cruzamento do extremo aveirense para a boca da baliza a não ser aproveitado, inexplicavelmente, nem por João Gonçalves, nem por Manú, que não conseguiram fazer o mais fácil e, certamente, ainda procurarão razões para o golo falhado.
Finalmente, aos 26', surgiu o já merecido e tardio 2-0. E que grande golo! Foi André, em jogada individual, que tirou dois adversários do seu caminho e rematou rasteiro, de fora da área, fora do alcance do guarda-redes contrário.
Em cima do apito para o intervalo, João Pedro fez "prova de vida" e agarrou, com segurança, uma bola que chegou pela primeira vez à sua baliza na marcação de um livre junto à linha limite da grande área da casa.
Era escassa a vantagem do Beira-Mar ao intervalo, mas a segunda parte não poderia ter começado melhor para os aveirenses, com Ricardo Mango, aos 37', a elevar para 3-0, numa boa transição do ataque auri-negro, em que o lateral esquerdo da equipa da casa se decidiu por um pontapé de fora da área, que resultou em mais um excelente golo, tendo a bola roçado a barra antes de entrar.
O Beira-Mar continuou a exibir-se ao nível do que havia feito na etapa inicial e, aos 42', protagoniza mais uma perdida escandalosa, com Manú primeiro e Gi, depois, a falharem, só com o guarda-redes pela frente, um golo anunciado, na sequência de um cruzamento de Rui Santana.
A partir do quarto de hora desta segunda parte, o futebol do Beira-Mar perdeu algum fulgor e permitiu ao Arrifanense respirar um pouco mais, dispondo mesmo, a equipa visitante, da sua melhor oportunidade de golo em todo o encontro, quando estavam decorridos 52' de jogo, com a bola a ser cabeceada primeiramente à barra, para depois, na recarga, miraculosamente não entrar. Com o jogo a decair de qualidade, os visitantes disporiam ainda de nova ocasião, aos 68', na sequência de um erro defensivo, que deixou o jogador nº 9 do Arrifanense em boa posição para rematar à baliza, o que fez, tendo, no entanto, a bola errado por muito pouco o alvo desejado.
E foi já em período de compensação dado pelo árbitro que o Beira-Mar selou uma vitória com contornos de goleada, tendo Lâne, de cabeça, na sequência de um livre apontado por Rafa, fechado a contagem e colocado o marcador num merecido, justo e definitivo 4-0.
Temos equipa!
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