segunda-feira, 6 de junho de 2011

INICIADOS B: Eficácia visitante fez toda a diferença

SC Beira-Mar, 2 - FC Arouca, 3
(0-2, ao intervalo)

O jogo dos iniciados “B” do SC Beira-Mar, que receberam o FC Arouca no último fim-de-semana, veio confirmar a análise prévia feita, tendo resultado numa partida equilibrada, que acabou por pender para a equipa mais eficaz na hora do remate.
O SC Beira alinhou de inicio com: Diogo (Gr) (João Pedro, int); Yusuf (Gi, int), Bruno Reis, Nuno Silva, Mango; Nuno Regêncio, Rui Ladeiro e André; Marcos Costela, Lâne e Manú (João Gonçalves, int).
O jogo iniciou com algumas jogadas de ataque organizado por ambas as equipas, mas sem perigo para qualquer uma das balizas, sendo bastante disputado a meio campo, onde os jogadores do Arouca tinham por vezes ligeira vantagem pela sua estampa física. Não ficando indiferentes, como habitualmente, o jogo de ataque do SC Beira-Mar passou muito pelas linhas, onde foram ganhas várias bolas de cruzamento pelo Marcos e pelo Lâne.
Antes do golo inaugural, apontado pelo Arouca, houve duas oportunidades perdidas pelo Marcos, que ganhou bem a linha, entrou na área, mas o remate não saiu da maneira mais desejada. Com isto, o Arouca, numa jogada de contra-ataque, com uma bola rápida por cima da defesa, isolou o extremo esquerdo, que fez facilmente o golo numa situação de um para um com o Diogo. A equipa não foi abaixo, manteve a pressão sobre o adversário, tendo criado outros lances de perigo, nomeadamente pelo Nuno Regêncio, num remate de fora da área e numa iniciativa individual do central Nuno Silva, que conseguiu progredir com a bola desde a defesa até ao ataque, onde arranjou espaço para tabelar com André Santos e ficar isolado frente ao guarda-redes, mas mais uma vez demorou a sair o remate, deixando o defesa central adversário interceptar para canto. Logo a seguir, com a equipa balanceada no ataque, a nossa equipa sofre o segundo golo, nos mesmos moldes do primeiro, contra ataque rápido pela esquerda, onde o extremo esquerdo foge de novo à marcação do Yusuf e finaliza com êxito. Já pairavam no ar os “fantasmas” do jogo da 1ªvolta, onde a equipa tinha sofrido uma pesada derrota. Mesmo com o jogo equilibrado a meio campo e com oportunidades de golo para a equipa auri-negra, era o Arouca que revelava eficácia, dois remates, dois golos, havendo pouco mais a assinalar. Com poucos minutos para jogar na 1ª parte, ainda houve tempo para alguns remates por parte do Beira-Mar, aproveitando algumas faltas perto da área do Arouca.
O SC Beira-Mar teve, na segunda parte, a melhor entrada possível, pois logo aos 39’ já se festejava o golo aveirense, num lance rápido, com a bola a ser metida no Marcos, que facilmente passou pela defesa contrária e fez entrar a bola na baliza adversária. Com a motivação dada pelo 1-2, cada vez se notava mais a vontade de reverter o resultado. O Arouca limitava-se a tirar a bola da defesa, optando por um futebol directo que, no entanto, por várias vezes causou algum perigo, já que os seus jogadores da frente eram possantes e rápidos. Num desses lances poderia ter ocorrido uma situação fatal para a nossa equipa, quando João Pedro, num lançamento feito antes do meio campo, sai da baliza e joga a bola com as mãos fora da área, valendo a benevolência da árbitra da partida, que lhe poupou o cartão vermelho e mostrou-lhe apenas o amarelo. Este erro da juíza da partida permitiu, porém, a disputa de um jogo mais equilibrado, com ambas as equipas na procura do golo. O Beira-Mar poderia ter chegado à igualdade, por Nuno Regêncio, numa situação habitual de marcação de um pontapé de canto. Este lance, que poderia ter mudado o rumo do jogo, não resultou e, na sequência de um livre junto à linha, que favoreceu o Arouca, a equipa forasteira coloca os seus atletas mais altos na área e acaba por chegar ao 1-3, colocando novamente a desvantagem aveirense em dois golos de diferença. Apesar do calor que se fazia sentir e do esforço já notório evidenciado pelos nossos jogadores, ainda houve tempo para chegar à diferença mínima, tendo a jogada do 2-3 nascido de uma tabela a meio campo, com Rui Santana a fazer uma bela abertura, isolando João Gonçalves, que não desperdiçou a oportunidade para reduzir. Após este golo e com o tempo a escoar-se, o jogo teve um só sentido, com os auri-negros a tentarem chegar ao empate, o que acabou por não se verificar, já que o apito final surgiu poucos minutos depois.

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