(0-1, ao intervalo)
Estes foram, em resumo, os 2 lances dignos de algum registo nos primeiros 45 minutos, jogados sem grandes primores técnicos e quase sempre longe das balizas.
O Beira-Mar tinha de arriscar tudo no segundo tempo, mas com isso passou a expor-se aos contra-ataques dos forasteiros, que podiam ter ampliado logo aos 48', quando o jogador nº 7 se isola e remata para fora.
Agora com a iniciativa assumida do jogo, a grande oportunidade para o Beira-Mar chegar ao empate surgiu aos 57', mas a bola, rematada primeiro por Gui e depois por Pité, não entrou por milagre, sendo salva em cima da linha de golo, com Castor a não ser também feliz numa terceira recarga.
Este lance poderia ter devolvido a esperança aos aveirenses, mas em vez disso demonstrou que a sorte também não estava com eles. Porfiava o Beira-Mar, mas apenas aos 81' o golo voltou a estar iminente, com Xavi a cruzar para Manel desperdiçar à boca da baliza. No minuto seguinte seria Diogo Castor, solto na área, a cabecear por cima um lançamento por alto de Balacó.
O Beira-Mar há muito que merecia o empate, mas seria o Merelinense, já muito perto do fim (89') que elevaria para 0-2, na marcação de um penalti inacreditável (mais um remate à queima-roupa que leva a bola à mão do jogador), que ditou ainda a expulsão de Nanu pelo árbitro da AF Aveiro Sr. Bruno Costa.
Estava traçado o destino e nada mais havia a fazer, senão lembrar a estes mesmos atletas o que de positivo já fizeram. Uma época não pode ser estragada por 2 jogos menos conseguidos.
Naquele que foi o último jogo no campeonato nacional da 2ª divisão (viva a 1ª na próxima época!), o SC Beira-Mar apresentou:
Samuel (gr), Xavi, João Rui (Henrique, 74'), Manel e Gonçalo (André Silva, 61'); Balacó (cap), Nanu, Gui Matos e Diogo Castor; Pité e Marc.
Suplentes não utilizados: Hugo (gr), André Rosa e Bernardo Subtil.
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