SC Beira-Mar, 1 - FC Paços Ferreira, 0
(0-0, ao intervalo)
À 4º jornada, a equipa de juniores do SC Beira-Mar estreou-se a vencer no campeonato nacional da 1ª divisão, batendo esta tarde, por um tangencial 1-0, a até agora invicta formação do Paços de Ferreira. Foi um triunfo muito sofrido, arrancado no limite das forças de todos os jogadores auri-negros e perante um adversário que evidenciou ser forte. Os 3 pontos amealhados valem ouro, numa prova em que é muito difícil vencer e em que vai ser necessário, como hoje, deixar tudo em campo.
No primeiro tempo, apesar de ambas as equipas terem desfrutado de excelentes ocasiões para inaugurar o marcador, foram os "castores "que se mostraram mais afoitos, exerceram maior domínio e, em quantidade de oportunidades de golo, estiveram melhor do que os auri-negros. No espaço de um minuto (5' e 6'), o golo rondou a baliza de Hugo, sempre com o endiabrado extremo, nº 3 pacense, no "olho do furacão". Valeu o guardião aveirense no primeiro lance e o poste da sua baliza no segundo. Mais à frente (13' e 15'), foi o estratega da equipa (nº 10) a ameaçar a baliza da casa. Mais uma vez Hugo, ajudado por Gui, evitou o pior para a sua equipa no primeiro destes lances, tendo o jogador pacense errado a pontaria na finalização de uma jogada individual que protagonizou a seguir.
Era um período de ascendente forasteiro, que apenas foi quebrado aos 22', numa jogada de contra-ataque pela direita, com Diogo Castor a cruzar para a entrada de Diogo Palma, que falhou a emenda à boca da baliza. Foi a primeira grande situação de golo para o Beira-Mar, que, aos 35', dispôs, talvez, da mais flagrante oportunidade para marcar. Diogo Castor voltou a estar muito activo na direita, de onde cruzou milimetricamente para a entrada de rompante do "capitão" Pedro Aparício, que cabeceou rente ao poste, quando procurava, na cara do guardião contrário, colocar a bola fora do seu alcance.
Até ao intervalo, nota para mais dois lances de perigo, ambos na grande-área auri-negra, com os pacenses a voltarem a estar perto do golo. Aos 37', no seguimento de uma jogada pela direita, Hugo não consegue segurar o cruzamento, mas os jogadores da "Capital do Móvel" foram bastante cerimoniosos na hora da recarga. No minuto seguinte, é um passe a rasgar que coloca o nº 9 na cara de Hugo, que, valentemente, lhe negou os intentos, defendendo para canto.
A segunda parte iniciou-se a um ritmo muito elevado, mostrando um jogo aberto, movimentado e com as duas equipas interessadas na vitória. Foi novamente o Paços de Ferreira que esteve, primeiro, perto de inaugurar o marcador, numa jogada individual, aos 58', do recém-entrado nº 17 a que só Hugo pôs cobro, e, pouco depois, aos 65', num remate cruzado do nº 18 que saiu muito perto do poste.
A partir daqui o Beira-Mar respondeu com um período de jogo em que mostrou alguma supremacia e o golo aveirense esteve também iminente. Aos 67', no seguimento de uma jogada iniciada no flanco direito, a bola sobrou para André Silva, que, livre de marcação e em posição frontal dentro da área, rematou torto. No minuto seguinte, foi Lucas que não deu a melhor direcção a um cabeceamento executado ao segundo poste após livre lateral de Diogo Castor.
A melhor fase de jogo dos donos do terreno viria a ser premiada com a obtenção do 1-0, estavam decorridos 72'. A jogada é de combinação pela esquerda, com Pedro Aparício a ligar com André Silva, que cruzou rasteiro para uma finalização certeira de Lucas, que entrou decidido pela zona central.
O Paços de Ferreira reagiu à desvantagem, mas tudo parecia correr de feição para a nossa equipa, quando os pacenses ficaram reduzidos a 10 unidades, aos 78'. Até porque, no minuto seguinte, Lucas esteve muito próximo de bisar, mas deixou-se antecipar no momento de cabecear na boca do golo um excelente cruzamento da esquerda de Henrique.
Com o cansaço a fazer-se sentir e com Miguel Campos a ver também segundo cartão amarelo, aos 86', e a deixar as equipas numericamente equilibradas, os instantes finais foram de verdadeiro sufoco para os aveirenses. Valeu Hugo, que evitou o golo contrário em cima dos 90' regulamentares, com uma grande estirada que desviou para canto a bola rematada ainda de longe. Já em período de compensação, foi novamente o guarda-redes da casa a negar o golo ao nº 9 do Paços, que lhe surgiu na cara. Pedro Aparício, após combinação com Henrique, poderia, pouco depois, ter ampliado a vantagem, mas uma vitória por números mais dilatadas não seria de modo nenhum adequado.
Num jogo que teve uma arbitragem equilibrada do Sr. Pedro Vilaça, da AF Porto, o SC Beira-Mar apresentou, numa tarde de muito calor no estádio Mário Duarte, os seguintes elementos:
Hugo (gr); Bruno Reis, Gui, Miguel Campos e Filipe Melo; André Silva, Bernardo Subtil (Lucas, 61') e Pedro Aparício; Diogo Castor, Diogo Palma (Henrique, 70') e Bento Cortesão (Tiago Ramalho, int).
Suplentes não utilizados: João Pedro (gr), Fábio Maio, André Rosa e Diogo Carvalho.
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