domingo, 15 de janeiro de 2012

JUVENIS A: Resultado enganador

SC Beira-Mar 2, Boavista, 4
(1-3, ao intervalo)

A equipa de juvenis do SC Beira-Mar, depois da manutenção garantida na passada jornada, perdeu hoje, no estádio Mário Duarte, por 2-4, diante do Boavista, vice-líder da série B do campeonato nacional da categoria. A derrota é tremendamente injusta para os auri-negros, que viram um adversário matreiro e maduro aproveitar todas as oportunidades de golo que criou mais algumas falhas que lhe foram facultadas. Caricaturando, poderíamos dizer que o Boavista ganhou o jogo, fazendo 4 golos em 3 oportunidades que teve!!!
Aguinaldo Melo e Edmundo Ferreira apresentaram a seguinte equipa:
Hugo (gr); Diogo H. Carvalho, Ricardo Pinto, João Rafael (Ricardo Mango, int) e Bruno Filipe; André Silva (cap), Miguel Campos e Pedro Aparício; Marcos Franco (Jorge Rodrigues, 52'), Ricardo Tavares e Henrique (Manú, 72').
Suplentes não utilizados: José Vítor (gr) e Ruben Oliveira.
A eficácia boavisteira, que viria a estar na base da sua vitória algo imerecida e demasiado penalizadora para os jovens aveirenses, revelou-se logo aos 6' de jogo, quando, na primeira situação de perigo da partida, os visitantes chegam ao 0-1. A jogada é pela direita, em velocidade, o cruzamento atrasado provoca um ressalto para a entrada da área, surgindo o nº 9, Rúben Alves, a fuzilar para o golo.
O Beira-Mar reagiu muito bem a esta desvantagem e Marcos Franco, aos 10', deixa o primeiro aviso, num remate de fora da área, após uma boa jogada de envolvimento, que o guarda-redes defende com dificuldade para canto. Sempre na procura do empate, aos 16', os donos do terreno dispõem de uma soberana oportunidade para o fazer, com Henrique, nas costas da defesa, a receber um passe longo da direita, a dominar e a dar para o meio, onde surgiu Ricardo Tavares na cara do guardião "axadrezado", que lhe nega o golo com uma defesa milagrosa com o pé, perante o desespero dos locais que já comemoravam a igualdade.
Sem quebrar, aos 24', nova situação de perigo para o Beira-Mar, com o cruzamento da esquerda a ser finalizado por Pedro Aparício, que vê o seu remate ser desviado por um defesa, passando a bola rente ao travessão. Na sequência do respetivo canto, Henrique torna a ficar muito perto do tento do empate. "Tantas vezes o cântaro vai à fonte...", que o golo haveria mesmo de acontecer. Aos 30', na sequência de um livre apontado na direita, o cruzamento de Diogo Carvalho encontra novamente Henrique solto no lado contrário, com o goleador aveirense, desta vez, a dominar e a fuzilar para o já mais do que merecido 1-1.
No entanto, passados 3 minutos, balde de água fria para os beiramarenses, com novo golo de Ruben Alves, que não deu tempo para que o empate tivesse sido saboreado e apontou o 1-2 numa jogada em que começou por ser feliz num ressalto mas acabou numa bela execução em arco, de pé esquerdo, ao poste mais distante. E como um mal nunca vem só, no minuto seguinte, 1-3, num remate inofensivo de Ruben Alves, de fora da área, que passou entre as pernas do infeliz Hugo.
O intervalo chegava com um resultado tremendamente injusto, que contou com uma eficácia fora do comum por parte do Boavista e com alguma infelicidade nossa.
A segunda parte voltou a mostrar uma equipa do Beira-Mar inconformada com o resultado e esse inconformismo resultaria no 2-3, obtido por Jorge Rodrigues, aos 61', numa excelente jogada de combinação entre Ricardo Tavares e o nosso atleta sub-15 (participaram 4 iniciados nesta partida), que resultou num magnífico golo, onde a velocidade e a execução técnica do marcador estiveram em evidência.
A história do jogo poderia ter sido escrita de outra maneira se o Sr. Nuno Roque, árbitro da AF Coimbra, que até estava a fazer um bom trabalho, tivesse assinalado, aos 65', uma grande penalidade a favor do Beira-Mar, por falta clara sobre Ricardo Tavares, abalroado pelas costas quando disputava no ar uma bola na grande área do Boavista. Mesmo assim, o goleador de Oliveira de Azeméis, aos 73', ainda viu o guardião da formação do Bessa negar-lhe o empate, defendendo em voo para canto, um remate colocado, desferido na marcação de um livre direto.
Com a equipa auri-negra balanceada na procura da igualdade, em cima do tempo regulamentar, o Boavista confere ainda mais injustiça ao marcador, apontando o 2-4 através do jogador nº 18 Cardoso, que se isolou, ganhando em velocidade à nossa defesa e desviando do alcance de Hugo.
Já se sabe, é assim o futebol...

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