segunda-feira, 16 de abril de 2012

JUNIORES B: Goleada em ritmo de treino

SC Beira-Mar, 6 - CD Furadouro, 1
(2-0, ao intervalo)

Sem ter de se aplicar a fundo e efetuando uma exibição longe de ser brilhante, a equipa de juniores do SC Beira-Mar que disputa o campeonato distrital da 1ª divisão goleou, no passado sábado, a frágil formação do Furadouro, que ocupa o último posto da série dos últimos da referida prova. Destaque para os 4 golos de Henrique, que contribuíram, em grande parte, para os expressivos 6-1 finais.
A turma aurinegra apresentou-se com:
José Victor (gr); Diogo H. Carvalho, Gui (João Rafael, 61'), Pedro Salgado e Bruno Filipe; Paulo Pires, João Pereira, Pedro Aparício (cap) e João Ferreira (Rúben Oliveira, 61'); Junior e Henrique.
Suplente não utilizado: Hugo (gr).
A primeira parte foi de ataque porfiado da equipa do Beira-Mar, que apenas precisou de 8' para se colocar na frente do marcador. Henrique, com um remate rasteiro, desferido de fora da área e contando com alguma colaboração do guardião do Furadouro, deu início à sua manhã de goleador inspirado e abriu as portas à vitória da sua equipa.
Jogando a um ritmo lento, mas sempre com o sentido da baliza visitante, os aveirenses, por Pedro Aparício, desperdiçaram, aos 20', soberana ocasião para ampliar a vantagem, mas o remate do "capitão" aurinegro, desferido da marca do penalti e após uma boa combinação de ataque, saiu ao lado. Mas o 2-0 surgiria mesmo, aos 39', numa fase em que a qualidade do futebol tinha decaído, com Henrique a bisar através de um remate cruzado, desferido dentro da área, após combinação com Pedro Aparício. Da parte dos forasteiros, destaque para o primeiro pontapé de canto, que conquistaram em cima do apito para o intervalo.
A segunda parte começou de forma inesperada, com o Furadouro a fazer, em 6 minutos, mais do que aquilo que conseguira durante todo o primeiro tempo. Logo aos 46', numa transição em superioridade numérica (4x1), os visitantes falham em cima da boca da baliza, de uma maneira inacreditável, um golo "feito". Para além do demérito do finalizador, valeu a intervenção de Pedro Aparício, em cima do risco de baliza, a evitar a redução da vantagem da sua equipa. E, aos 51', na sequência da marcação de um livre na direita, aparece solto na área um jogador contrário a cabecear à barra, com toda a defensiva aveirense a assistir.
Quem não marca, sofre, e foi o que aconteceu, aos 63', pelo inevitável Henrique, a fazer o seu "hat-trick" num remate desferido na cara do guardião contrário, depois de se ter isolado por um passe de Pedro Aparício.
O Furadouro, no entanto, estava mais ativo nesta segunda parte e, por 3 vezes (20', 21'  e 22') o golo esteve iminente nas redes à guarda de José Victor. Por mérito deste ou por inoperância dos avançados, as redes da casa foram-se mantendo invioladas.
E foi mesmo o Beira-Mar, já depois de Diogo H. Carvalho ter visto o seu cabeceamento, executado ao segundo poste após cruzamento de Pedro Aparício, não resultar em golo por intervenção de um defesa contrário, que voltaria a marcar, estavam decorridos 75' de jogo. Na sequência da marcação de um canto curto, Pedro Salgado antecipa-se ao guarda-redes e, de cabeça, eleva para 4-0.
Com todo o merecimento, pelas oportunidades que já tinha criado até então, dois minutos volvidos, o Furadouro marcaria o seu tento de honra, com o jogador nº 23, que já tivera uma ocasião para o fazer, a aproveitar uma bola metida no espaço para se isolar e atirar fora do alcance de José Victor, reduzindo, assim, para 4-1.
Até final, tempo ainda para dar à vitória contornos de goleada das antigas e para colocar a nu as fragilidades da equipa visitante. Pedro Aparício, aos 80', e mais uma vez com a colaboração do guardião adversário, fez o 5-1 com um remate rasteiro, desferido de fora da área e a dois minutos do final do tempo regulamentar, Henrique, que falhara imediatamente antes um golo de baliza aberta, redime-se desse lance e assina o 6-1 através de um "chapéu" ao guarda-redes.
Este "poker" do goleador aveirense foi uma boa maneira de encerrar uma partida disputada sempre a um ritmo morno e que poucas dúvidas ofereceu quanto ao seu vencedor.

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