quarta-feira, 4 de abril de 2012

TRAQUINAS B "B": Se contra sete já era difícil...

SC Beira-Mar "B", 3 - UD Bustos, 5
(2-1, ao intervalo)

Contra oito foi impossível!
No dia 31 de março realizou-se, no Estádio Mário Duarte, o 6.º jogo do Torneio da Primavera, organizado pela AF Aveiro. Esperava-se um jogo equilibrado dado que a equipa de Bustos, conforme já tínhamos observado no jogo da primeira volta, é constituída por alguns bons atletas.
Neste encontro alinharam de início, sob a orientação dos treinadores Carla Santos e David Laranjeira, os seguintes atletas: João Pedro (2), Rodrigo Cardoso (10), Afonso Freire (12), Rafa (20), Zé Oliveira (26), Tomás (69) e Vasco (77).
Jogaram ainda: Gonçalo Vinhas (3), Duarte (7), Francisco (9) e Bernardo (37).
Apito inicial do “árbitro”, que veio a tornar-se a figura principal do encontro e, conforme esperado, as equipas a encaixarem-se, criando alguns, poucos, lances perigosos junto das duas balizas. O Beira-Mar, neste período, demonstrou pontaria mais afinada e Afonso Freire e Tomás marcaram para as cores aurinegras. Começa então a atuação desastrosa do “árbitro”, que marca uma grande penalidade favorável ao Bustos por pretensa mão de um defensor do Beira-Mar. Mas como diz o dito popular “Deus escreveu direito por linhas tortas”, não tendo o Bustos concretizado este lance. Mesmo no final da primeira parte, que nunca mais acabava, o Bustos conseguiu reduzir a vantagem.
Na segunda metade o equilíbrio continuou a ser a nota dominante, com golos para ambos os lados. Assim o Bustos voltou a marcar por duas vezes a que o Beira-Mar, através de Tomás, respondeu com novo golo. Registava-se um empate a três bolas quando surgiu o lance que marca definitivamente o encontro. O “árbitro” anula um golo limpíssimo ao Beira-Mar, novamente apontado por Tomás. Ninguém entendeu. Já festejava o Beira-Mar, e já se dirigiam para o grande círculo os atletas do Bustos, quando o “árbitro” decidiu marcar uma falta que só ele viu.
A partir deste episódio foi notório o desalento dos nossos traquinas que sentiram a injustiça e não mais foram os mesmos atá ao final do encontro. O Bustos ainda marcou por mais duas vezes vencendo a partida.
No final era visível a revolta contra a “arbitragem” da maioria das pessoas que se deslocaram ao Estádio para assistir ao jogo. Os pequenos traquinas denotavam igualmente um sentimento misto de revolta e tristeza. Não havia necessidade… até porque o Bustos tem uma excelente equipa.

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