(1-0, ao intervalo)
Com as suas posições já bem definidas na tabela classificativa (Beira-Mar em 4º e Taboeira em último) desta série dos primeiros do campeonato distrital de iniciados da 1ª divisão, os dois clubes da cidade de Aveiro defrontaram-se mais uma vez numa época em que, repetidamente, estes dérbis se foram sucedendo. Não estando nada em disputa em termos significativos, o jogo valia pelo prazer de saborear mais uma vitória neste duelo aveirense. Nesse aspeto, foram os aurinegros que mais motivos tiveram para festejar no final, depois de uma vitória, por 2-0, que não sofre contestação, mas que foi conseguida diante de um adversário que, em alguns momentos do jogo, teve a partida equilibrada.
No sintético de São João de Loure, Hugo Gonçalves e Tiago Pereira fizeram jogar:
Henrique (gr); João Gonçalo, Leo (cap), Guga e Miguel Morgado (Portugal, int); Edu (Rafa, int), Pedro Xavier (Didi, 50') e Fábio Marques (Xavi, int); Tiago Goulart, Diogo António (Lucas, 63') e Ricardo Lima.
Suplentes não utilizados: Paulo Pouseiro (gr) e Evandro.
Numa primeira parte que se caracterizou, na sua maior parte do tempo, pelo equilíbrio entre as duas equipas, apenas na parte final da mesma o Beira-Mar começou a ganhar ascendente, tendo-lhe valido, por via disso, chegar à vantagem. Foi ao minuto 28 que, na sequência de um livre lateral, marcado do lado direito, Leo aproveitou um ressalto na área para rematar para o fundo das redes do Taboeira, estabelecendo o 1-0 com que se atingiu o intervalo.
Na segunda parte o Beira-Mar mostrou-se superior e justificou plenamente a vitória alcançada. Depois de Diogo (38') perder uma boa situação para o 2-0, Ricardo Lima (40') ver uma "bomba" sua ser desviada para canto e de Didi (50') proporcionar, com um remate de cabeça, uma boa defesa para canto ao guardião Alberto, foi com naturalidade que o Beira-Mar viria mesmo a dilatar a vantagem. Estavam decorridos 56' e o lance teve origem num livre apontado por Guga, que Tiago Goulart desviou de cabeça à saída do guarda-redes do Taboeira, que abandonou os postes de um modo que lhe foi fatal.
Até final, gestão do tempo e da vantagem por parte dos aurinegros, que viram ainda o excessivo rigor do árbitro da partida ao expulsar Didi a 8 minutos do fim, obrigando a equipa da casa a jogar esse período em desvantagem numérica, mas sem problemas de ordem prática.
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